CLASSIFICAÇÕES EM CENTRO CIRÚRGICO Flashcards

1
Q

O que é Período perioperatório?

A

Engloba todos os períodos: pré-operatório, transoperatório e pós-operatório.

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Q

O que é o Período cirúrgico: Pré-operatório?

A
  • Mediato: desde o momento que o paciente recebe a notícia de que será submetido ao tratamento cirúrgico até as 24h que antecedem a cirurgia. Por exemplo, a cirurgia barrica tem um pré-operatório bem extenso, uma vez que são feitos muitos exames.
  • Imediato: 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
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2
Q

O que é o Período cirúrgico: Transoperatório?

A
  • Transoperatório: desde o momento em que o paciente é recebido no CC até sua
    saída da Sala de Operações (SO).
  • Intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico-cirúrgico;
    compreendido no período transoperatório.
    – Então, a indução anestésica e a cirurgia provavelmente dita estão entrelaçadas.
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3
Q

O que é o Período cirúrgico: Pós-operatório?

A

Imediato: primeiras 24 horas após o procedimento anestésico cirúrgico,
incluindo o tempo de permanência na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA);
comumente designado pela sigla POI.
* Mediato: após as 24 horas iniciais; comumente descrito como primeiro, segundo,
terceiro etc. dias de pós-operatório (1º PO, 2º PO, 3º PO etc.).
* Tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até cerca de um ano após o procedimento anestésico cirúrgico.

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4
Q

Qual a Classificação de cirurgias segundo momento operatório?

A

CIRURGIAS DE EMERGÊNCIA
CIRURGIA DE URGÊNCIA
CIRURGIA ELETIVA
CIRURGIA ELETIVA OPTATIVA

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5
Q

O que é uma CIRURGIA DE URGÊNCIA?

A
  • Necessitam de intervenção mediata, podendo aguardar algumas horas, nas quais
    o paciente é mantido sob avaliação e observação clínica e laboratorial. Por exemplo: cirurgias de abdome agudo inflamatório e exérese de tumores.
    – Não é bom trabalhar com prazo, mas com classificação de risco, tendo em vista
    que um caso de urgência pode evoluir rapidamente para a emergência.
    – Apendicite é um caso de urgência.
    Obs.: cirurgias de U/E podem ser internas e/ou externas (em hospitais de porta aberta)
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5
Q

O que é uma CIRURGIAS DE EMERGÊNCIA:?

A
  • São aquelas que, em virtude da gravidade do quadro clínico do paciente, exigem
    intervenção imediata. Por exemplo: hemorragias, perfuração de vísceras por
    trauma, ferimento por arma branca ou arma de fogo.
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6
Q

O que é uma CIRURGIA ELETIVA OPTATIVA?

A
  • A cirurgia é feita por solicitação do paciente, como nos casos de cirurgias plásticas
    com fins estéticos
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6
Q

O que é uma CIRURGIA ELETIVA?

A
  • Compreendem os procedimentos cirúrgicos que, mesmo sendo indicados para
    tratar a condição clínica do paciente, podem ser realizados em data pré-agendada.
    Por exemplo: cirurgias de varizes de membros inferiores e de adenoide.
    – Tem que saber até quando pode aguardar, como no caso de um paciente pré-diabético, isto é, o paciente tem que ter constante diagnóstico.
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7
Q

Quais são é a Classificação de cirurgias segundo finalidade da cirurgia?

A

Cirurgias paliativas
Cirurgias radicais
Cirurgias plásticas
Cirurgias diagnósticas

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7
Q

O que são Cirurgias paliativas?

A

Cirurgias paliativas
* Melhorar as condições clínicas do paciente; qualidade de vida; aliviar a dor.

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8
Q

O que são Cirurgias radicais?

A

Cirurgias radicais
* Retirada parcial ou total de um órgão ou segmento corporal. Ex.: apendicectomia.

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9
Q

O que são Cirurgias plásticas?

A

Cirurgias plásticas
* Finalidade estética ou corretiva. Ex.: blefaroplastia e rinoplastia.

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10
Q

O que são Cirurgias diagnósticas?

A

Cirurgias diagnósticas
* Laparoscopias e biópsias, extração de fragmentos de tecidos para exame microscópico com fins diagnósticos

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11
Q

Quais são as Classificação de cirurgias segundo risco cardiológico?

A

Cirurgias de pequeno porte
Cirurgias de médio porte
Cirurgias de grande porte

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12
Q

O que são Cirurgias de médio porte?

A

Cirurgias de médio porte
* Probabilidade mediana de perda de fluidos e sangue.
* Exemplo: prostatectomia, histerectomia, correções de fraturas.

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13
Q

Qual á a Classificação de cirurgias segundo duração da cirurgia?

A

Porte I
Porte II
Porte III
Porte Iv

13
Q

O que são Cirurgias de pequeno porte?

A

Cirurgias de pequeno porte
* Probabilidade reduzida de perda de fluidos e sangue.
* Exemplo: cirurgias oftálmicas e otorrinolaringológicas.

14
Q

O que são Cirurgias de grande porte?

A

Cirurgias de grande porte
* Probabilidade de perda sanguínea e de fluidos.
* Exemplo: correção de aneurismas, cirurgias cardíacas e transplantes.

15
Q

O que são as cirurgias Porte II?

A

Porte II
* Em média, de 2 a 4h.
* Histerectomia, colecistectomia convencional, prostatectomia radical.

15
Q

O que são as cirurgias Porte I?

A

Porte I
* Até 2h.
* Hemorroidectomia, amigdalectomia, curetagem uterina.

16
Q

O que são as cirurgias Porte III?

A

Porte III
* De 4 a 6h.
* Revascularização do miocárdio, colocação de prótese total de quadril, craniotomia.

17
Q

O que são as Classificação de cirurgias segundo potencial de contaminação?

A

Cirurgias limpas
Cirurgias potencialmente contaminadas
Cirurgias contaminadas
Cirurgias infectadas

17
Q

O que são as cirurgias Porte IV?

A

Porte IV
* Mais de 6h.
* Transplantes, aneurismectomia.

18
Q

O que são as Cirurgias potencialmente contaminadas?

A

Cirurgias potencialmente contaminadas
* São realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, ou, ainda, quando ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou geniturinário, sem contaminação significativa.
* Exemplo: histerectomia abdominal, colecistectomia, gastrectomia, prostatectomia.

19
Q

O que sãs a Cirurgias limpas?

A

Cirurgias limpas
* São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na
ausência de processo infeccioso e inflamatório local; cirurgias eletivas atraumáticas;
cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório e urinário.
* Exemplo: cirurgias cardíacas, neurocirurgias, vasculares, artroplastia de quadril.

20
Q

Qual a CLASSIFICAÇÃO DE CIRURGIAS SEGUNDO TEMPO CIRÚRGICO?

A
  • Diérese: primeira etapa do procedimento cirúrgico, que consiste na incisão de abertura. Nessa etapa, então, faz-se a secção tecidual, propicia-se o campo operatório e libera-se estruturas anatômicas;
  • Hemostasia: em decorrência da diérese(primeira etapa; incisão), ocorre sangramento, deve-se, então, na hemostasia, prevenir, deter ou coibir o extravasamento sanguíneo no período intraoperatório, de modo a manter limpo o campo operatório e evitar a formação de coleções sanguíneas e de coágulos que favoreçam a infecção;
  • Exérese: é a fase da cirurgia propriamente dita, que dependerá do caso cirúrgico,
    podendo ser retirada de tumor, amputação etc.;
  • Síntese: aproximação das bordas dos tecidos seccionados ou ressecados (sutura).
    Obs.: Um dos fatores que aumenta o risco de infecções na ferida operatória é, justamente, cirurgia com grande extravasamento sanguíneo, pois o sangramento favorece a entrada de microrganismos na corrente sanguínea. Por isso a hemostasia deve ser muito bem feita antes de a abordagem cirúrgica ser iniciada
20
Q

O que são as Cirurgias infectadas?

A

Cirurgias infectadas
* São realizadas em qualquer tecido ou órgão, na presença de processo infeccioso
com supuração local, tecido necrótico ou corpo estranho.
* Exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou pus, desbridamento de escaras,
amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção.
– Anvisa 2017.

20
Q

Como ocorre a morte celular?

A

A morte celular pode ocorrer por:
* Apoptose: morte celular em que se consegue aproveitar a célula que está morrendo para alimentar as outras células, o que não tem uma repercussão tecidual, isto é, o tecido vai continuar saudável, mesmo com as células morrendo.
* Necrose: a célula sofre lise, que é a quebra de todo o conteúdo, o qual se espalha
por todo o tecido em volta, causando uma reação inflamatória.

20
Q

O que são as Cirurgias contaminadas?

A

Cirurgias contaminadas
* São realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos ou em tecidos
colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou
impossível. Entram nesta categoria também as cirurgias em que ocorreram falhas
na técnica operatória, na antissepsia e/ ou na degermação.
* Exemplo: colectomias, cirurgias dentárias, amigdalectomia, apendicectomia.

21
Q

Qual a importância da CLASSIFICAÇÕES DE CIRURGIA SEGUNDO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO?

A

É importante conhecer diferentes descrições e classificações para os mesmos tipos
de procedimentos, pois as descrições apresentadas em concursos podem variar, sendo condizentes com algumas literaturas e divergentes de outras. Por exemplo: a definição de “cirurgias limpas” é citada com frequência em questões de concursos; algumas literaturas trazem a anotação sobre o tempo de abertura do ferimento, outras não.
Cirurgias limpas: são feridas produzidas em ambiente cirúrgico, desde que não
tenham sido abertos sistemas digestório ou geniturinário.
Exemplo: cirurgias cardíacas, neurocirurgias, vasculares, artroplastia de quadril.
Cirurgias limpas contaminadas: lesão inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento, sem contaminação significativa.
Exemplo: histerectomia abdominal, colecistectomia, gastrectomia, prostatectomia.
Cirurgias contaminadas: são consideradas contaminadas também as feridas em que já se passaram 6h do ato que produziu a ferida (trauma e atendimento).
Exemplo: colectomias, cirurgias dentárias, amigdalectomia, apendicectomia.
Cirurgias infectadas: presença de agente infeccioso no local e lesão com evidência de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos, podendo haver secreção purulenta.
Exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou pus, desbridamento de escaras, amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção
Obs.: A classificação pode gerar dúvidas em alguns casos, como em relação a pacientes diabéticos, por exemplo. Um paciente com quadro de pé diabético, normalmente, está com lesões inflamadas, porém, se esse paciente é encaminhado para amputação,
essas lesões já estarão em estado de infecção, e não apenas inflamação. Nesse
caso, como há risco de sepse, já considera-se uma cirurgia infectada.

22
Q

O que é Diérese cirúrgica?

A
  • Diérese: primeira etapa do procedimento cirúrgico, que consiste na incisão de abertura. Nessa etapa, então, faz-se a secção tecidual, propicia-se o campo operatório e libera-se estruturas anatômicas;
22
Q

O que é Hemostasia cirúrgica?

A
  • Hemostasia: em decorrência da diérese(primeira etapa; incisão), ocorre sangramento, deve-se, então, na hemostasia, prevenir, deter ou coibir o extravasamento sanguíneo no período intraoperatório, de modo a manter limpo o campo operatório e evitar a formação de coleções sanguíneas e de coágulos que favoreçam a infecção;
23
Q

O que é Exérese cirúrgica?

A
  • Exérese: é a fase da cirurgia propriamente dita, que dependerá do caso cirúrgico,
    podendo ser retirada de tumor, amputação etc.;
24
Q

O que é Síntese cirúrgica?

A
  • Síntese: aproximação das bordas dos tecidos seccionados ou ressecados (sutura).
25
Q

Quais os MODOS DE FAZER EM CADA TEMPO CIRÚRGICO?

A
  • Diérese: secção; punção; dilatação; serração.
  • Hemostasia: natural ou espontânea; temporária cruenta (executada no campo
    operatório) ou incruenta (distante do campo); pinçamento, garroteamento, tamponamento compressivo, ação farmacológica, parada circulatória com hipotermia ou oclusão endovascular; definitiva.
  • Exérese: varia de acordo com o tipo de cirurgia.
  • Síntese: sutura manual (fios cirúrgicos); sutura mecânica (grampos metálicos).
    Obs.: O preparo da mesa de instrumentais deve ser realizado obedecendo a uma sequência lógica, ou seja, obedecendo aos tempos cirúrgicos. (Diérese, hemostasia, exérese e síntese)
26
Q

Qual a CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS OPERATÓRIAS SEGUNDO INTENÇÃO DO FECHAMENTO?

A

Nem sempre há necessidade de sutura no procedimento de fechamento de um ferimento. Por exemplo, em casos de lesão por pressão (LPP), o fechamento da ferida ocorre por aproximação das bordas da ferida e maturação natural do tecido do local, não ocorrendo sutura (imagem 2ª intenção). Além disso, em casos de ferimentos rábicos, a ferida não deve ser fechada de imediato, é necessário que seja realizado primeiro o procedimento padrão conforme a tabela do atendimento antirrábico, ocorrendo, então, previamente à sutura, o cálculo da quantidade de soro antirrábico necessária, a utilização desse soro na ferida e no paciente e um tempo de ação do soro no organismo do paciente.
Definem-se então as intenções de fechamento, sendo essas 1ª, 2ª e 3ª intenção, para que possa ser feito o registro correto do processo de fechamento de cada ferida e da abordagem necessária em cada caso.

27
Q

O que é fechamento de ferida em primeira intenção?

A
  • Bordas aproximadas por sutura
28
Q

O que é fechamento de ferida em terceira intenção?

A
  • Aproximação das bordas após um tempo abertas
28
Q

O que é fechamento de ferida em segunda intenção?

A
  • Bordas separadas e cicatrização espontânea
28
Q

Qual o DIMENSIONAMENTO DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO?

A

RESOLUÇÃO COFEN n. 543/2017 – Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
O referencial mínimo considera: classificação da cirurgia; horas de assistência
segundo o porte cirúrgico; tempo de limpeza das salas; tempo de espera das cirurgias.
Horas de enfermagem, por cirurgia no período eletivo:
* Porte I – 1,4 horas de enfermagem;
* Porte II – 2,9 horas de enfermagem;
* Porte III – 4,9 horas de enfermagem;
* Porte IV – 8,4 horas de enfermagem.
Para cirurgias de urgência/emergência, e outras demandas do bloco cirúrgico (transporte do paciente, arsenal/farmácia, RPA entre outros), utilizar o Espelho Semanal Padrão.
Tempo de limpeza, por cirurgia (importante para a organização da sala de cirurgia):
* Cirurgias eletivas – 0,5 horas;
* Cirurgias de urgência e emergência – 0,6 horas.
Tempo de espera, por cirurgia:0,2 horas por cirurgia.
Obs.: Alguns hospitais possuem equipes de montagem e desmontagem de sala para reduzir o intervalo entre cirurgias. Isso pode ser útil tanto em hospitais públicos, onde a demanda é grande e o intervalo menor entre cirurgias pode agilizar o atendimento à fila de espera, quanto em hospitais particulares, em que esse processo propiciará mais lucro e produtividade.
Proporção profissional/categoria, nas 24 horas:
* Enfermeiro: 1 enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas); enfermeiro
exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de urgência/emergência de acordo com o
grau de complexidade e porte cirúrgico;
* Técnico/auxiliar de enfermagem (circulante): 1 profissional técnico/auxiliar de
enfermagem para cada sala (de acordo com o porte cirúrgico);
* Técnico/auxiliar de enfermagem (instrumentador): 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para cada sala (de acordo com o porte cirúrgico).