Pneumonia E Gripe (VER VACINAS) Flashcards
▪︎ IVAS Ped
Etiologia
▪︎ Maioria dos casos de origem viral e entre 1 mês a 5 anos
▪︎ S.Pneumomiae, H. Inluenzae e S.Aureus são as principais causas de internação e óbito por pneumonia em crianças em países em desenvolvimento.
▪︎ Mais frequentes no outono e inverno.
▪︎ Em adolescentes, o S. Pneumoniae é o mais frequente.
▪︎ IVAS
O que é pneumonia recorrente?
▪︎ Pneumonia infantil
Quadro clínico
▪︎ Taquipnéia (achado mais comum)
▪︎ Sintomas de VA superior (coriza, espirros, tosse)
▪︎ Evolução para quadro febril, tosse produtiva e piora da respiração
▪︎Dor abdominal e sintomas gastrointestinais devido a comprometimento de lobos pulmonares inferiores
▪︎ Comprometimento estado geral:
- Hipoatividade e sonolência
- Recusa alimentar
▪︎ Sibilos, roncos difusos e estertoração localizada.
IVAS
Taquipnéia por idade
▪︎ Lembrando que a febre altera sinais vitais da criança, logo, SEMPRE, oferecer antitérmicos e reavalia-la quando afebril.
IVAS
Ausculta pulmonar
▪︎ Sibilância,associada a quadros virais ou a germes atípicos, como Mycoplasma e Chlamydia.
▪︎ Roncos difusos ou redução do múrmurio vesicular, mas comum em crianças pequenas
▪︎ Estertoração localizada.
Pneumonia e síndromes gripais
Exames complementares
▪︎ Diagnóstico clínico (alguns casos demandam exames de imagem, como Raio-X)
▪︎ Raio X (apenas em internação infantil ou piora do quadro clínico):
- PA e lateral: consolidação alveolar, padrão intersticial, pneumatocele, derrame pleural e abscesso.
- Sugestivo de pneumonia viral: infiltrado difuso bilateral e hiperinsuflação pulmonar.
▪︎ Não há necessidade de repetir exame para controle de cura em pacientes sem complicações.
▪︎ Fazer toracooncetese com cultura de líquido em derrame pleural, de preferência antes da introdução do antibiótico.
▪︎Pneumonia infantil
Exames laboratoriais, alterações
▪︎ Exames laboratoriais são muito inespecíficos e desnecessários
■ Hemograma:
▪︎ Viral:
-Leucócitos normais/discretamente aumentados, predominando linfócitos.
▪︎ Bacteriana:
- Leucocitose a custa de neutrofilos e desvio a esquerda (max: 40.000)
- Eosinofilia:>300 é sugestiva de Chlamydia trachomatis
Pneumonia infantil
Tratamento ambulatorial
▪︎ Pode ser tratada ambulatoriamente desde que haja garantia de atendimento médico dentro das primeiras 48-72 hrs e se não apresentarem fatores de risco.
▪︎ Pneumococo é o agente principal após 5 anos até em derrame pleural.
▪︎ Germes atípicos (C. Trachomatis em lactentes, Clamídia Pneumoniae e M. Pneumoniae nos maiores) são prevalentes em Menores de 6m ou maiores que 5 anos logo, fazer Macrolídeo
Pneumonia e síndromes gripais
Fatores de risco para internação
Principais:
- Hipoxemia / queda de saturação
- Idade < 2 meses
- Falha no tratamento
- Desidratação ou incapacidade de manter hidratação oral
- Tiragens, batimento de asa nasal (desc. resp)
- Abscesso e empiema (complicações da pneumonia)
▪︎ Falha no tratamento trata-se da ausência de melhora clínica após 48-72 hrs do ATB.
▪︎ Em caso de melhora nesse período, continuar Seguimento ambulatoriamente
Pneumonia e síndromes gripais
Fluxograma tratamento 2m-5 anos
▪︎ Nessa faixa etária, maioria pode ser tratada ambulatoriamente.
▪︎Pneumonia e síndromes gripais
Tratamento menor que 2 meses
▪︎ Sempre internar
▪︎Pneumonia
Tratamento posologias e duração
▪︎ Afebril ambulatorial: 5-7 dias
▪︎ Afebril hospitalar: 10 dias ou 5 dias (se macrolídeo).
Derrame pleural/parapneumônico
Quadro clínico
▪︎ Complicação mais comum das pneumonias infantis.
▪︎ Causado por S. Pneumoniae e S. Aureus
▪︎ Quando secundário a pneumonia, é chamado de derrame parapneumônico.
▪︎ Empiema pleural: bactéria ou pus no derrame pleural.
Quadro Clínico
- Permanência de febre por 48-72 hrs além do início dos antibióticos (resposta lenta ao ATB)
- Dispneia com taquipnéia em decubito dorsal que melhora em 45°
- Dor torácica inspiratória e abdominal associada a febre alta e calafrios, escoliose no lado afetado
- Redução do múrmurio vesicular.
- Macicez á percussão do torax e posição antálgica.
Diagnóstico:
- Raio-X de tórax em decubito lateral (incidencia de Hjelm-Laurell), não diferencia DP de EP
- TC de torax com contraste é mais sensível que radiografia
Tratamento:
- Penicilina cristalina ou ampicilina endovenosa, se não satisfatório, trocar
EM CASO DE SUSPEITA (PIORA DO QUADRO) FAZER RX TORAX,
Derrame pleural
toraconcetese, diagnóstico
▪︎ Recomendável realizar antes da antibióticoterapia.
■Tipos:
▪︎Transudato: liquido semelhante ao plasma, decorrente de processos de descontrole hidrostáticos
Ex: IC,cirrose,síndrome nefrótica
▪︎Exsudato: liquido rico em proteínas e células inflamatorias, decorrentes de aumento da permeabilidade vascular.
Ex: infecção(pneumonia), câncer,trauma, doenças inflamatorias (artrite reumatoide)
■ Aspecto:
▪︎ Citrino: transudato ou tuberculose
▪︎ Sanguinolento: etiologia maligna
▪︎ Purulenta: exsudato
▪︎ Odor fétido: anaeróbico
■ Critérios de Light (caracterização do exsudato):
▪︎ Necessário pelo menos um dos três:
- Proteína pleural/proteína plasmática > 0,5;
- DHL pleural/DHL plasmática > 0,6;
- DHL pleural > 2/3 do limite superior de normalidade do
plasma.
■ Se derrame menor que 1cm será absorvido espontaneamente
■ Drenar apenas se volumosos ou se comprometerem ventilação
▪︎ Gripe
Indicação de Osetalmivir (Tamiflu)
Indicação de Osetalmivir (iniciar em até 48 hrs do quadro):
▪︎ Síndrome respiratória aguda grave
▪︎ Fatores de risco:
- < 5anos e > 60 anos
- Gestantes
- Puérperas
- Síndrome de Down
- Imunossupressão (prednisona, HIV)
- Portador de doença crônica