IVAS Flashcards
1
Q
Bronquiolite Viral Aguda
Etiologia, quadro clínico
A
Epidemiologia
- Mais comum em menores de 2 anos, pico entre 2 a 5 meses
Etiopatogenia
- Virus Sincial Respiratório (principal)
- Influenza, rinovirus, parainfluenza, adenovirus,etc
- Transmissão por gotículas ou objetos
Quadro Clínico
- Início: quadro gripal: tosse, coriza,febre, congestão nasal
- Evolução: taquipnéia, desconforto respiratório-batimento de asa de nariz, tiragem subcostal, diafragmática e de fúrcula
- Exame físico: sibilos inspiratórios ou bifásicos,
- Com ou sem estertores crepitantes e roncos associados
- Prolongamento do tempo expiratório
2
Q
Bronquiolite Viral Aguda
Diagnóstico e diagnóstico diferencial
A
DIAGNÓSTICO
- Clínico
- Hemograma: leucocitose
- Gasometria: hipoxemia e hipercapnia
- Raio-X(acima): hiperinsuflação pulmonar (retificação de arcos costais e diafragma, maior número de espaços intervertebrais visualizados)
- Há piora do quadro entre terceiro e quinto dia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
- Asma: diagnostico dificil, geralmente feito retroativamente
- Bronquiolite obliterante: doença obstrutiva crônica dos bronquiolos que surge da fibrose deles após insulto agudo. Causada por adenovírus
- Consiste em reincidivas de sibilância e dispnéia
- Coqueluque, pneumonia viral,DRGE,Pneumocistose
3
Q
Bronquiolite Viral Aguda
Tratamento e critérios de internação
A
Internar se:
- Menor que 3 meses, mal estado geral
- Recusa alimentar, anúria, desidratação
- Desconforto respiratório,< 92%
- Apnéia, prematuridade
- Problemas sociais
TRATAMENTO
- Autolimitada
- Casos leves pode ser tratamento domiciliar, fazer lavagem nasal com soro fisiológico 0,9%, alertar sobre sinais de alarme.
Tratamento hospitalar:
- Precaução de contato, cabeceira a 30 graus
- O2>92%, preferir dieta oral, aspirar VA superior
NÃO É INDICADO:
- Solução salina hipertÔnica, corticoide, broncodilatores e antibioticos sem infecção
ALTA:
- O2>94%, alimentação VO, ausência de sinais de gravidade
PROFILAXIA:
- Palivizumabe (anticorpo monoclonal contra VSR), apenas para grupos de risco (prematuros, baixo peso, desnutridos, não amamentando, aglomeração)
4
Q
Coqueluque
- Agente
- Quadro Clínico
- Dianóstico
- Tratamento
A
Agente: Bordetella Pertussis (Gram-), transmitido via respiratória
Quadro Clínico
- Fase catarral: tosse seca noturna que torna-se diurna, pode haver rouquidão,febre é rara
- Fase paroxística após 10-14 dias, crises de tosse forte (>5), seguida de estridor rápido a inspiração profunda
- Acessos sufocantes (com ou sem cianose) podem ser mais comuns que o estridor em lactentes
Diagnóstico
- Cultura de nasofaringe
- PCR
Tratamento
- Na fase catarral: Eritromicina ou Azitromicina, ou Sulfa+Trimetoprima (se alergia a Macrolídeos)
- Hospitalização com isolamento respiratório