Neuroped Flashcards
Distúrbios Paroxísticos Não Epiléticos
Crise da Perda de Folêgo
Definição e manejo
Um dos Disturbios Paroxisticos Fisiológicos de causa hipoxica-isquêmica, o outro sendo a síncope
Inicia entre 6-12 meses e ocorre até 3-4 anos
- Ocorre quando a criança é exposta a uma situação de contrariedade, medo, susto ou trauma leve. Ela chora e no fim da respiração é incapaz de relaxar, gerando apneia e cianose
Existe a forma pálida(súbita-após estímulo desagradável,como trauma) e a forma cianótica(mais comum-fator desencadeante emocional), predominando apenas um tipo
- Casos graves evoluem para hipotonia, opistotono, perda de consciência e até movimentos clônicos, que pode ser confundido com uma crise epilética
- Na investigação, pesquisar anemia e alterações cardiacas, principalmente se histórico familiar de sincope e morte súbita
Tratamento se baseia em orientações para crise e suplementação de ferro, se indicado
- Autolimitado geralmente
- Usar Piracetam e Escopolamina em casos de crises tonico-clônicas
- Em casos graves pálidos, usar Atropina e Escopolamina
Pediatria
Cefaléia
Forma mais comum?
Migrânea sem aura
Pediatria
Migrânea
Faixa etária e sexo mais afetados
Faixa etária:
11-15 anos
Depois dos 10 anos:
Mulher
Antes dos 10 anos:
Ambos
Pediatria
Migranea
Epidemiologia
- Forte componente hereditário
- Mais prevalente em garotas (a partir de 10 anos)
Pediatria
Enxaqueca/Migranea
Quadro Clínico
QUADRO CLÍNICO
- Cefaleia recorrente com intervalos variáveis
- Moderada a forte intensidade
- Bilateral
- Sintomas gastrointestinais: náuseas e vômitos
- Foto e fonofobia
- Desencadeada estresse, alimentos (chocolate,corante, queijo, nitrito, glutamato monossódico)
AURA (vem antes da cefaléia)
- Manifestações neurológicas transitórias: hemianopsia, parestesia, ataxia
- Moscas volantes, escotomas
Pediatria
Enxaqueca/Migranea
Diagnóstico
Clínico, sem necessidade de exame de imagem
Exceto se sinais de alarme para pensarmos em cefaléia secundária