Pneumologia Flashcards

1
Q

Padrão obstrutivo na espirometria

A

VEF1/CVF <0,7

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Q

Padrão restritivo na espirometria

A

VEF1/CVF normal, devido queda proporcional dos 2 parâmetros

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3
Q

Na asma, tendo a espirometria inicial com VEF1/CVF <0,7, como interpretar a prova broncodilatadora?

A

Padrão reversível:

1-Aumento >12% + 200ml VEF1

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4
Q

Na asma, tendo a espirometria inicial com VEF1/CVF <0,7, como interpretar o teste provocativo?

A

Teste provocativo c/ metocolina evidenciando hiperreatividade por redução de 20% no VEF1

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5
Q

ABCD no controle da asma
0 = controlado
1-2 = parcial
3-4 = não controlado

A

Limitação das Atividades físicas?
Broncodilatador de resgate >2x/semana?
Sintomas na Calada da noite, causando despertar?
Sintomas Diurnos de >2x/semana?

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6
Q

Tratamento de manutenção da asma

checar antes de mudar o step

A

Verificar aderência ao trataento
Cessar tabagismo + vacina do influenza
Atividade física + cuidar da umidade e mofo

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7
Q

Queixas do paciente que o classificam no passo 1 ou de alívio para o controle da asma

A

Sintomas <2x/mês

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8
Q

Queixas do paciente que o classificam no passo 2 para o controle da asma

A

Sintomas >=2x/mês, mas não diários

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9
Q

Queixas do paciente que o classificam no passo 3 para o controle da asma

A

Sintomas quase diários

Acordou c/ asma >=1x/semana

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10
Q

Queixas do paciente que o classificam no passo 4 para o controle da asma

A

Sintomas quase diários
Acordou c/ asma >=1x/semana
Diminuição da função pulmonar

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11
Q

Queixas do paciente que o classificam no passo 5 para o controle da asma

A

Asma descontrolado, indicando 5-7 dias de corticoide oral

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12
Q

Conduta terapêutica no passo 1 no paciente >=12 anos com asma

A

Corticoide inalatório + B2-longa

Usar SOS

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13
Q

Conduta terapêutica no passo 2 no paciente >=12 anos com asma

A

Corticoide inalatório em baixa dose

ex: budesonida 200-400mcg/dia

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14
Q

Conduta terapêutica no passo 3 no paciente >=12 anos com asma

A

Corticoide inalatório em baixa dose + B2-longa

ex: budesonida 200-400mcg/dia

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15
Q

Conduta terapêutica no passo 4 no paciente >=12 anos com asma

A

Corticoide inalatório em média dose + B2-longa

ex: budesonida 400-800mcg/dia

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16
Q

Conduta terapêutica no passo 5 no paciente >=12 anos com asma

A

Corticoide inalatório em alta dose + B2-longa
ex: budesonida >800mcg/dia
Encaminhar para o especialista

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17
Q

Conduta terapêutica no passo 1 ou alívio no paciente 6-11 anos com asma

A

Corticoide inalatório em baixa dose c/ ou s/ B2-curta
ex: budesonida 100-200mcg/dia
Usar SOS

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18
Q

Conduta terapêutica no passo 2 no paciente 6-11 anos com asma

A

Corticoide inalatório em baixa dose

ex: budesonida 100-200mcg/dia

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19
Q

Conduta terapêutica no passo 3 no paciente 6-11 anos com asma

A

Corticoide inalatório em média dose
ex: budesonida 200-400mcg/dia

                     ou

Corticoide inalatório em baixa dose + B2-longa

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20
Q

Conduta terapêutica no passo 4 no paciente 6-11 anos com asma

A

Corticoide inalatório em média dose + B2-longa
ex: budesonida 200-400mcg/dia

Encaminhar ao especialista

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21
Q

Conduta terapêutica no passo 5 no paciente 6-11 anos com asma

A

Passo 4 c/ ou s/ anti-IgE

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22
Q

Conduta terapêutica no passo 1 no paciente <=5 anos com asma

A

B2-curta

Usar SOS

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23
Q

Conduta terapêutica no passo 2 no paciente <=5 anos com asma

A

Corticoide inalatório em baixa dose

ex: budesonida NBZ 500mcg/dia

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24
Q

Conduta terapêutica no passo 3 no paciente <=5 anos com asma

A

Corticoide inalatório em baixa dose 2x/dia

ex: budesonida NBZ 500mcg/dia

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25
Q

Conduta terapêutica no passo 4 no paciente <=5 anos com asma

A

Encaminhar ao especialista

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26
Q

Conduta na asma controlada por 3 meses

A

Tentar diminuir o passo

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27
Q

Conduta na crise asmática leve a moderada

Fala frases, ausência esforço respiratório e PFE>50%

A
B2-curta 20/20min por 1 hora
Prednisona VO
  1-adulto: 1mg/kg (50mg)
  2-criança: 1-2mg/kg (40mg)
O2terapia
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28
Q

Conduta na crise asmática grave

Fala palavras, agitação e PFE<50%

A
=leve a moderada
                     \+
Ipratrópio
Trocar corticoide VO por IV
Considerar sulfato de Mg IV e corticoide inalatório alta dose
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29
Q

Conduta na crise asmática muito grave

Sonolento, confuso e tórax silencioso

A

=grave + UTI + IOT

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30
Q

Conduta na alta de paciente c/ crise asmática

A

Iniciar tratamento de manutenção ou aumentar o passo
Orientar medidas comportamentais e ambientais
Prescrever corticoide VO 5-7 dias
Agendar nova consulta em 2-7 dias
Esclarecer dúvidas

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31
Q

Padrão de acometimento alveolar na DPOC

A

Centroacinar

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32
Q

Padrão de acometimento alveolar na deficiência de alfa-antitripsina

A

Panacinar

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33
Q

Propedêutica na DPOC c/ espirometria pós-broncodilatadora

A

VEF1/CVF <0,7 e s/ melhora pós-broncodilatador

Se VEF1/CVF 0,6-0,8 = repetir exame em outro dia

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34
Q

Classificação da DPOC segundo GOLD pela espirometria

A

GOLD 1 - VEF1>= 80%
GOLD 2 - VEF1>= 50%
GOLD 3 - VEF1>= 30%
GOLD 4 - VEF1< 30%

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35
Q

Classificação ABCD da DPOC

A
A = poucos sintomas e baixo risco de exacerbação
B = muitos sintomas e baixo risco de exacerbação
C= poucos sintomas e alto risco de exacerbação
D = muitos sintomas e alto risco de exacerbação
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36
Q

O que define um paciente exacerbador na DPOC?

A

> =2 exacerbações por ano ou >=1 internação no ano

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37
Q

Medidas gerais no tratamento da DPOC

A

Cessar tabagismo
Vacinar influenza e pneumococo
Atividade física
Reabilitação pulmonar se B, C ou D

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38
Q

Tratamento de manutenção no paciente grau A c/ DPOC

A

Qualquer broncodilatador

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39
Q

Tratamento de manutenção no paciente grau B c/ DPOC

A

Broncodilatador de longa duração

ex1: LAMA - tiotrópio
ex2: LABA

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40
Q

Tratamento de manutenção no paciente grau C c/ DPOC

A

Tiotrópio

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41
Q

Tratamento de manutenção no paciente grau D c/ DPOC

A

Tiotrópio
ou
CAT>20: tiotrópio + B2-longa

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42
Q

Tratamento de manutenção no paciente grau D e eosinofilia >=300 c/ DPOC
(indica asma associada)

A

B2-longa + corticoide inalatório

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43
Q

3 medidas que diminuem a mortalidade na DPOC

A

Cessar tabagistmo
O2terapia domiciliar
Cirurgia de pneumorredução/transplante de pulmão

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44
Q

Indicações de O2terapia domiciliar na DPOC

A
PaO2 <=55 ou SatO2 <=88% em repouso (hipoxemia)
                                ou
PaO2 56-59 + Ht >55% (policetemia)
                                ou
Cor pulmonale
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45
Q

Critérios clínicos para indicar ATB na DPOC exacerbada

A

Secreção mais purulenta
+
Piora da dispneia e/ou aumento do volume do escarro

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46
Q

ATB indicado na DPOC c/ indicação de IOT ou VNI na DPOC exacerbada

A

Amoxicilina + clavulanato
ou
Macrolídeo por 5-7 dias

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47
Q

Tratamento da DPOC exacerbada

A

B2-curta inalatório c/ ar comprimido
Corticoide 5-7 dias
O2terapia c/ alvo 88-92%

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48
Q

Indicações de VNI na DPOC exacerbada

A

pH <=7,35 c/ ou s/ Pco2 >=45;
Refratário;
Dispneia grave

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49
Q

Tríade de Virchow

A

Estase sanguínea
Lesão endotelial
Hipercoagulabilidade

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50
Q

QC TEP maciço

A

Hipotensão
Cor pulmonale
Aumento de BNP e troponina

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51
Q

ECG no TEP

A
Taquicardia sinual
Padrão S1Q3T3
  1-Onda S - em DI
  2-Onda Q em DIII
  3-Onda T - em DIII
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52
Q

Descrição do sinal de Westermark no Rx de tórax de TEP

A

Oligoemia localizada

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53
Q

Descrição da corcova de Hampton no Rx de tórax de TEP

A

Hipotransparência triangular periférica c/ base voltada p/ pleura

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54
Q

Escore de Wells no TEP

Provável >4

A

Clínica TVP - 3 pontos
S/ diagnóstico diferencial mais provável - 3 pontos
FC >100 - 1,5 ponto
Episódio prévio TVP/TEP - 1,5 ponto
Imobilização ou cirurgia recente - 1,5 ponto
Hemoptise - 1 ponto
CA - 1 ponto

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55
Q

Conduta propedêutica na suspeita improvável de TEP

A

Solicitar D-dímero
1-<500 = exclui TEP
2->500 = solicitar angioTC

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56
Q

Conduta na suspeita provável de TEP

A

Solicitar angioTC + iniciar tratamento

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57
Q

Tratamento farmacológico de TEP

A

Heparina + Warfarin 5mg por 3 meses
(suspender heparina c/ 2 INR entre 2-3)
ou
Rivoroxabana 15mg 2x/dia por 3 meses

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58
Q

Tratamento no TEP maciço

A

Trombolisar até 14º dia de sintoma

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59
Q

Tratamento no TEP c/ contraindicação à anticoagulação ou falha terapêutica

A

Filtro de VCI

Embolectomia

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60
Q

Conduta no nódulo pulmonar c/ calcificação benigna ou estável por 2 anos

A

Interromper investigação

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61
Q

Conduta no nódulo pulmonar suspeito <8mm

A

TC seriado 3/9/24 mês

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62
Q

Conduta no nódulo pulmonar suspeito >8mm

A

Biópsia ou ressecção por fibrobroncoscopia

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63
Q

Conduta no nódulo pulmonar suspeito >8mm c/ médio risco para CA

A

PET-Scan
1-positivo = biópsia
2- negativo = TC seriada

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64
Q

Indicações para rastreio de CA de pulmão com TC de baixa dosagem anual

A

Idade 55-80 anos
Carga tabágica >=20 anos.maço
Fumante ou ex-fumante há <15 anos

65
Q

Padrão de acometimento do adenocarcinoma de pulmão

“aderramecarcinoma”

A

Mulher jovem não fumante

Periférico, causando derrame pleural

66
Q

QC de crescimento tumoral no CA de pulmão

A

Tosse
Hemoptise
Dispneia
Dor torácica

67
Q

QC de crescimento tumoral c/ Sd de Pancoast

A

Tumor apical em sulco superiro
Erosão de 1º-2º arcos costais
Dor em ombro e face ulnar do braço
Sd de Horner

68
Q

QC de crescimento tumoral c/ Sd de VCS

A

Típico de oat cell
Cefaleia e turgência jugular
Edema de face e MMSS
Presença de circulação colateral

69
Q

Sd paraneoplásica típica do carcinoma epidermoide

“ePTHermoide”

A

HiperCa por peptídeo PTH-like

70
Q

Sd paraneoplásica típica do adenocarcinoma

A

Osteoartropatia pulmonar hipertrófica

71
Q

Sd paraneoplásica típica do oat-cell

A

Sd Cushing por ACTH ectópico
SIADH (hipoNa)
Sd Eaton-Lambert (Sd miastênica)

72
Q

Tratamento do CA de pulmão não pequenas células

A

Cirurgia + qT adjuvante se TU >4cm

73
Q

Tratamento do CA de pulmão pequenas células

A

Limitado: qT + rT

Avançado: paliação - qT c/ ou s/ rT

74
Q

S. pneumoniae: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Diplococo Gram +

Germe típico

75
Q

Complicações comuns associadas ao S. pneumoniae

A

Derrame pleural

Pneumonia redonda “pseudotumoral”

76
Q

M. pneumoniae: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Ausência de parede celular

Germe atípico

77
Q

Complicações comuns associadas ao M. pneumoniae

A
Miringite bolhosa
Anemia hemolítica
Sd Stevens-Johnson
Raynaud
Guillain-Barré
Aumenta IgM
78
Q

Diagnóstico de pneumonia por influenza

A

Swab nasofaríngeo + RT-PCR

79
Q

Condições que indicam alto risco de SDRA e que necessitam de intervenção c/ osetalmivir/zanamivir

A
Idade <2 ou >=60
Imunocomprometido
Comorbidades (exceto HAS)
Indígena
IMC>=40
Gestante e puérpera até 2 semanas
80
Q

H. influenzae: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Cocobacilo Gram -

Germe típico

81
Q

H. influenzae é relacionado comumente com qual doença?

A

DPOC

82
Q

Klebsiella: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Bacilo Gram -

Germe típico

83
Q

Complicações comuns associadas a Klebsiella

A

Pneumonia do lobo pesado

Associada a etilistas e DM tipo 2

84
Q

Legionella: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Bacilo Gram -

Germe atípico

85
Q

QC que ajuda a identificar pnemonia atípica por Legionella

A

Dor abdominal
Diarreia
HipoNa

86
Q

Diagnóstico de pneumonia atípica por Legionella

A

Pesquisa de antígeno urinário

87
Q

S. aureus: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Coco Gram + em cachos

Germe típico

88
Q

S. aureus pode gerar QC grave principalmente em quais situações?

A

Usuário de drogas IV
Fibrose cística
Bronquiectasias

89
Q

Complicações relacionadas a pneumonia típica por S. aureus

A

Pneumatocele
Derrame pleural
Pneumonia necrosante (<2cm)

90
Q

Pseudomonas: morfologia e causa que tipo de pneumonia?

A

Bacilo Gram +

Germe típico

91
Q

É sabido que devemos procurar o agente etiológico de uma pneumonia quando esta é refratária ao tratamento, grave ou o paciente está internado em UTI. Sendo assim, quais são os métodos de pesquisa?

A

Escarro c/ exame direto e cultura
Hemocultura
Antígeno urinário (Pneumococo, Legionella)
Testes moleculares

92
Q

Qual a relacão da procalcitonina c/ pneumonia?

A

Valores altos de procalcitonina se relacionam c/ pneumonia de etiologia bacteriana

93
Q

Critério do CURB-65

A
Confusão mental
Ureia >=43-50
Respiração >=30irpm
Blood pressure: PAS<90 ou PAD<=60
Idade >=65 anos
94
Q

Interpretação do resultado do CURB-65

A

0-1 tratamento ambulatorial
2 considerar internação
>=3 internação
4-5 UTI

95
Q

Tratamento ambulatorial de paciente c/ pneumonia adquirida na comunidade

A

B-lactâmico ou macrolídeo ou doxiciclina

ex:
Amoxicilina c/ ou s/ clavulanato por 7 dias
Azitromicina por 3-5 dias
Claritromicina por 7 dias

96
Q

Tratamento de paciente c/ pneumonia adquirida na comunidade c/ comorbidades, histórico de uso de ATB 30-90 dias antes e/ou QC grave

A

B-lactâmico + macrolídeo

97
Q

Tratamento de paciente c/ pneumonia adquirida na comunidade c/ histórico de alergia a B-lactâmico e macrolídeo

A

Moxifloxacino

Levofloxacino

98
Q

Tratamento de paciente c/ pneumonia adquirida na comunidade que será internado

A

B-lactâmico + macrolídeo
ou
quinolona

Corticoide se grave ou muito inflamado

ex:
Ampicilina + sulbactam
Cefalosporina de 3ªgeração

99
Q

FR para pneumonia por anaeróbios

A

Dentes em mau estado e condições que propiciem macroaspiração

100
Q

O estado de inclinação da cabeceira do paciente no momento da internação pode nos guiar para presumir qual lobo pulmonar foi acometido. Qual é essa relação?

A

Cabeceira 0º = parte posterior do lobo superior

Cabeceira elevada = parte superior do lobo inferior

101
Q

Tratamento clínico de pneumonia por anaeróbio

A

Clindamicina ou amoxicilina c/ clavulanato

102
Q

Indicações de tratamento cirúrgico de pneumonia por anaeróbio

A

Ausência de melhora por 7-10 dias
ou
Lesão >6-8cm

103
Q

Qual o volume do líquido no Rx de tórax que indica se uma toracocentese será segura em um derrame pleural?

A

Perfil c/ altura >5cm

Decúbito lateral c/ altura >1cm

104
Q

Análise da toracocentese que indica derrame parapneumônico complicado ou purulento?

A

Exsudato c/:
Bacteria +
Glicose <40-60
LDH>1000

105
Q

Critérios de Light que indicam a presença de derrame pleural c/ exsudato

A

Rel. proteína pleural/sérica >0,5
DHL líquido pleural/sérico >0,6
DHL pleural >2/3 do LSN do soro

106
Q

Conduta na pneumonia c/ derrame parapneumônico simples

A

Manter ATB

107
Q

Conduta inicial na pneumonia c/ derrame parapneumônico complicada/empiema

A

Manter ATB + drenagem

108
Q

Conduta na pneumonia c/ derrame parapneumônico complicada/empiema que não responde ao ATB+drenagem

A
Reavaliar ATB e manter dreno
                ou
Realizar tPA c/ ou s/ DNAse intrapleural
                ou
Utilizar novo dreno
                ou
Pleuroscopia + lise de aderências
109
Q

Definição de pneumonia adquirida no hospital

A

Surge >=48 horas de internação

110
Q

Definição de pneumonia associada a ventilação mecânica

A

Surge >48-72 horas após intubação

111
Q

Duração do tratamento de pneumonia associada a ventilação mecânica

A

7 dias

112
Q

Tratamento de pneumonia adquirida no hospital baixo risco para Gram- MDR, ou MRSA ou baixa mortalidade

A

Cefepime; ou
Piperacilina-tazobactam; ou
Imi/meropenem

113
Q

Tratamento de pneumonia adquirida no hospital c/ risco para Gram- MDR
(Amostra +, fibrose cística ou bronquiectasia)

A
= baixo risco
                \+
Aminoglicosídeo; ou
Cipro/levofloxacino;ou
Aztreonam
114
Q

Tratamento de pneumonia adquirida no hospital c/ risco para MSRA

A

= baixo risco
+
Vancomicina; ou
Linezolida

115
Q

Tratamento de pneumonia adquirida no hospital c/ risco de alta mortalidade
(choque séptico, VM ou ATB IV nos últimos 90 dias)

A

Escolher um de cada grupo!

Ex: Meropenem + vancomicina + gentamicina
Cefepime + vancomicina + levofloxacino

116
Q

Propedêutica no Rx tórax c/ suspeita de abscesso pulmonar

A

Confirmar c/ TC de tórax

117
Q

Condições para drenar abscesso pulmonar

A

Não drenar, pois ele já está sendo drenado pela expectoração

118
Q

Tratamento clínico de abscesso pulmonar

A

Ataque: clindamicina 600mg IV 8/8 horas
Manutenção: clindamicina 300mg VO 3-4 semanas

Até defervescência em 4-6 semanas

119
Q

Quando pensarei em realizar uma lobectomia para um abscesso pulmonar?

A

Abscesso >6cm
Empiema pleural associado
Suspeita de CA
Ausência de melhora radiológica em 3 meses

120
Q

Porções do pulmão mais afetadas pela TB

A

Porções apical e posterior do lobo superior

Porção superior do lobo inferior

121
Q

3 opções de diagnósticos laboratoriais do escarro de TB

A

Teste rápido molecular
Baciloscopia BAAR em 2 amostras
Cultura p/ casos duvidosos

122
Q

Vantagem do teste rápido molecular no diagnóstico de TB

A

Ele também indica resistência a rifampicina

123
Q

Alternativa para o exame de escarro em crianças <10 anos c/ TB?

A

Lavado gástrico

124
Q

Tipo de TB extrapulmonar mais comum de PVHIV?

A

TB ganglionar

125
Q

Tipo de TB extrapulmonar mais comum no Brasil?

A

TB pleural

126
Q

Características do líquido pleural da TB pleural

A
Exsudato
Pouca glicose
Linfomonocitário
Ausência de eosinófilos e células mesoteliais
ADA>40U
127
Q

Diagnóstico de TB pleural

A

Biópsia pleural

128
Q

Componente do SNC classicamente acometimento pela TB meníngea

A

Base do crânio—>pares cranianos

129
Q

Características do liquor da TB meníngea

A

Alta proteína
Pouca glicose
Linfomonocitário

130
Q

Esquema básico do tratamento diretamente observado de TB

A

Esquema RIPE por 6 meses

2 meses RIPE + 4 meses RI

131
Q

Esquema de tratamento diretamente observado de TB complicada c/ meningite ou osteoartrite

A

RIPE por 12 meses + corticoide por 1-3 meses

2 meses RIPE + 10 meses RI

132
Q

Esquema de tratamento diretamente observado de TB c/ falência de tratamento ou multirresistente

A

Esquema CLEPT por 18 meses
Descalonar conforme cultura

Capriomicina, Levofloxacino, Etambutol, Pirazinamida e Terizidona

133
Q

Conduta no acompanhamento do tratamento de TB

A

Baciloscopia mensal
ou
Baciloscopia no 2/4/6º mês

134
Q

Critérios de falha terapêutica na TB

A

BAAR + ao final do tratamento
BAAR 2+/3+ até o 4º mês
BAAR que volta a ser + e se mantém por 2 meses

135
Q

Entre Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida, qual é o mais hepatotóxico?

A

Hepatotoxicidade: R < I < P

136
Q

3 efeitos adversos que caem em prova da rifampicina

“rifampiscina”

A

Sd gripal
Alergia (NIA, asma)
Suor laranja

137
Q

Efeito adverso típico de prova da isoniazida

A

Neuropatia periférica por depleção de B6

138
Q

Efeito adverso típico de prova da pirazinamida

A

Hiperuricemia

Pode precipitar crise de gota

139
Q

Efeito adverso típico de etambutol, o qual justifica sua contraindicação em crianças <10 anos

A

Neurite óptica

“queixa de visão vermelha”

140
Q

2 efeitos adversos recentemente descobertos do levofloxacino

A

Lesão aórtica

Ruptura tendínea

141
Q

Conduta no tratamento RIPE por 6 meses de TB em que se torna necessário trocar o R ou P?

A

Substituir por levofloxacino

Sempre que R for retirado, o tratamento aumenta para 12 meses

142
Q

Conduta no tratamento RIPE por 6 meses de TB em que se torna necessário trocar P?

A

Aumentar o tratamento para 9 meses

143
Q

Quando devo suspender o esquema RIPE para tratamento de TB por suspeita de lesão hepática?

A

Icterícia
AST/ALT >3xLSN + sintomas
AST/ALT >5xLSN

144
Q

Conduta na REIndtrodução dos esquema RIPE na melhora de lesão hepática no tratamento de TB?

A

c/ intevalo de 3-7 dias entre drogas:
1º-RE
2º- I
3º- P

145
Q

Conduta no tratamento de TB em que a lesão hepática não melhorou ou há história de cirrose hepática?

A

Esquema CEL por 12 meses

146
Q

Esquema de tratamento da gestante c/ TB

A

RIPE por 6 meses + piridoxina (B6) 50mg/dia

147
Q

Esquema de tratamento de PVHIV c/ TB

A

RIPE por 6 meses
+
TARV após 2 semanas do início da RIPE

148
Q

Interpretação da prova tuberculínica na infecção latente por TB

A

<5mm: não reator

> =5mm: infecção latente

149
Q

O que fazer com os pacientes com prova tuberculínica não reativa?

A

Repetir o teste em 8 semanas
Se viragem = infecção latente

Viragem: aumento >=10mm

150
Q

Tratamento de escolha da infecção latente por TB

A

Isoniazida 270 doses 9-12 meses

151
Q

Tratamento alternativo da infecção latente por TB

A

Se <10 anos, >50 anos ou intolerância à I

Rifampicina 120 doses 4-6 meses

152
Q

Doença apelidada de “TB rural”

A

Paracoccidioidomicose

153
Q

QC e Rx de tórax típico da forma crônica (>30 anos) da Paracoccidioidomicose

A

Lesões vegetantes cutâneo-mucosas/orofaringe
+
Infiltrado pulmonar em forma de asa de morcego

154
Q

Achado típico de Paracoccidioidomicose na biópsia

A

Lesão em roda de leme

155
Q

Tratamento de Paracoccidioidomicose

A

1ª linha: itraconazol
Alternativa: SMX/TMP
Grave: anfotericina B

156
Q

Qual é a doença respiratória que é associada a carvernas, guano de morcego e galinheiros?

A

Histoplasmose pelo Histoplasma capsulatum

157
Q

Achados típicos do Rx de tórax da Histoplasmose

A

Infiltrado pulmonar igual à TB

158
Q

2 exemplos de fibrose em região superior dos pulmões por pneumonias intersticiais difusas

A

Silicose

Sarcoidose

159
Q

1 exemplo de fibrose em região inferior dos pulmões por pneumonias intersticiais difusas

A

Fibrose pulmonar idiopática