Pneumologia Flashcards
Padrão obstrutivo na espirometria
VEF1/CVF <0,7
Padrão restritivo na espirometria
VEF1/CVF normal, devido queda proporcional dos 2 parâmetros
Na asma, tendo a espirometria inicial com VEF1/CVF <0,7, como interpretar a prova broncodilatadora?
Padrão reversível:
1-Aumento >12% + 200ml VEF1
Na asma, tendo a espirometria inicial com VEF1/CVF <0,7, como interpretar o teste provocativo?
Teste provocativo c/ metocolina evidenciando hiperreatividade por redução de 20% no VEF1
ABCD no controle da asma
0 = controlado
1-2 = parcial
3-4 = não controlado
Limitação das Atividades físicas?
Broncodilatador de resgate >2x/semana?
Sintomas na Calada da noite, causando despertar?
Sintomas Diurnos de >2x/semana?
Tratamento de manutenção da asma
checar antes de mudar o step
Verificar aderência ao trataento
Cessar tabagismo + vacina do influenza
Atividade física + cuidar da umidade e mofo
Queixas do paciente que o classificam no passo 1 ou de alívio para o controle da asma
Sintomas <2x/mês
Queixas do paciente que o classificam no passo 2 para o controle da asma
Sintomas >=2x/mês, mas não diários
Queixas do paciente que o classificam no passo 3 para o controle da asma
Sintomas quase diários
Acordou c/ asma >=1x/semana
Queixas do paciente que o classificam no passo 4 para o controle da asma
Sintomas quase diários
Acordou c/ asma >=1x/semana
Diminuição da função pulmonar
Queixas do paciente que o classificam no passo 5 para o controle da asma
Asma descontrolado, indicando 5-7 dias de corticoide oral
Conduta terapêutica no passo 1 no paciente >=12 anos com asma
Corticoide inalatório + B2-longa
Usar SOS
Conduta terapêutica no passo 2 no paciente >=12 anos com asma
Corticoide inalatório em baixa dose
ex: budesonida 200-400mcg/dia
Conduta terapêutica no passo 3 no paciente >=12 anos com asma
Corticoide inalatório em baixa dose + B2-longa
ex: budesonida 200-400mcg/dia
Conduta terapêutica no passo 4 no paciente >=12 anos com asma
Corticoide inalatório em média dose + B2-longa
ex: budesonida 400-800mcg/dia
Conduta terapêutica no passo 5 no paciente >=12 anos com asma
Corticoide inalatório em alta dose + B2-longa
ex: budesonida >800mcg/dia
Encaminhar para o especialista
Conduta terapêutica no passo 1 ou alívio no paciente 6-11 anos com asma
Corticoide inalatório em baixa dose c/ ou s/ B2-curta
ex: budesonida 100-200mcg/dia
Usar SOS
Conduta terapêutica no passo 2 no paciente 6-11 anos com asma
Corticoide inalatório em baixa dose
ex: budesonida 100-200mcg/dia
Conduta terapêutica no passo 3 no paciente 6-11 anos com asma
Corticoide inalatório em média dose
ex: budesonida 200-400mcg/dia
ou
Corticoide inalatório em baixa dose + B2-longa
Conduta terapêutica no passo 4 no paciente 6-11 anos com asma
Corticoide inalatório em média dose + B2-longa
ex: budesonida 200-400mcg/dia
Encaminhar ao especialista
Conduta terapêutica no passo 5 no paciente 6-11 anos com asma
Passo 4 c/ ou s/ anti-IgE
Conduta terapêutica no passo 1 no paciente <=5 anos com asma
B2-curta
Usar SOS
Conduta terapêutica no passo 2 no paciente <=5 anos com asma
Corticoide inalatório em baixa dose
ex: budesonida NBZ 500mcg/dia
Conduta terapêutica no passo 3 no paciente <=5 anos com asma
Corticoide inalatório em baixa dose 2x/dia
ex: budesonida NBZ 500mcg/dia
Conduta terapêutica no passo 4 no paciente <=5 anos com asma
Encaminhar ao especialista
Conduta na asma controlada por 3 meses
Tentar diminuir o passo
Conduta na crise asmática leve a moderada
Fala frases, ausência esforço respiratório e PFE>50%
B2-curta 20/20min por 1 hora Prednisona VO 1-adulto: 1mg/kg (50mg) 2-criança: 1-2mg/kg (40mg) O2terapia
Conduta na crise asmática grave
Fala palavras, agitação e PFE<50%
=leve a moderada \+ Ipratrópio Trocar corticoide VO por IV Considerar sulfato de Mg IV e corticoide inalatório alta dose
Conduta na crise asmática muito grave
Sonolento, confuso e tórax silencioso
=grave + UTI + IOT
Conduta na alta de paciente c/ crise asmática
Iniciar tratamento de manutenção ou aumentar o passo
Orientar medidas comportamentais e ambientais
Prescrever corticoide VO 5-7 dias
Agendar nova consulta em 2-7 dias
Esclarecer dúvidas
Padrão de acometimento alveolar na DPOC
Centroacinar
Padrão de acometimento alveolar na deficiência de alfa-antitripsina
Panacinar
Propedêutica na DPOC c/ espirometria pós-broncodilatadora
VEF1/CVF <0,7 e s/ melhora pós-broncodilatador
Se VEF1/CVF 0,6-0,8 = repetir exame em outro dia
Classificação da DPOC segundo GOLD pela espirometria
GOLD 1 - VEF1>= 80%
GOLD 2 - VEF1>= 50%
GOLD 3 - VEF1>= 30%
GOLD 4 - VEF1< 30%
Classificação ABCD da DPOC
A = poucos sintomas e baixo risco de exacerbação B = muitos sintomas e baixo risco de exacerbação
C= poucos sintomas e alto risco de exacerbação D = muitos sintomas e alto risco de exacerbação
O que define um paciente exacerbador na DPOC?
> =2 exacerbações por ano ou >=1 internação no ano
Medidas gerais no tratamento da DPOC
Cessar tabagismo
Vacinar influenza e pneumococo
Atividade física
Reabilitação pulmonar se B, C ou D
Tratamento de manutenção no paciente grau A c/ DPOC
Qualquer broncodilatador
Tratamento de manutenção no paciente grau B c/ DPOC
Broncodilatador de longa duração
ex1: LAMA - tiotrópio
ex2: LABA
Tratamento de manutenção no paciente grau C c/ DPOC
Tiotrópio
Tratamento de manutenção no paciente grau D c/ DPOC
Tiotrópio
ou
CAT>20: tiotrópio + B2-longa
Tratamento de manutenção no paciente grau D e eosinofilia >=300 c/ DPOC
(indica asma associada)
B2-longa + corticoide inalatório
3 medidas que diminuem a mortalidade na DPOC
Cessar tabagistmo
O2terapia domiciliar
Cirurgia de pneumorredução/transplante de pulmão
Indicações de O2terapia domiciliar na DPOC
PaO2 <=55 ou SatO2 <=88% em repouso (hipoxemia) ou PaO2 56-59 + Ht >55% (policetemia) ou Cor pulmonale
Critérios clínicos para indicar ATB na DPOC exacerbada
Secreção mais purulenta
+
Piora da dispneia e/ou aumento do volume do escarro
ATB indicado na DPOC c/ indicação de IOT ou VNI na DPOC exacerbada
Amoxicilina + clavulanato
ou
Macrolídeo por 5-7 dias
Tratamento da DPOC exacerbada
B2-curta inalatório c/ ar comprimido
Corticoide 5-7 dias
O2terapia c/ alvo 88-92%
Indicações de VNI na DPOC exacerbada
pH <=7,35 c/ ou s/ Pco2 >=45;
Refratário;
Dispneia grave
Tríade de Virchow
Estase sanguínea
Lesão endotelial
Hipercoagulabilidade
QC TEP maciço
Hipotensão
Cor pulmonale
Aumento de BNP e troponina
ECG no TEP
Taquicardia sinual Padrão S1Q3T3 1-Onda S - em DI 2-Onda Q em DIII 3-Onda T - em DIII
Descrição do sinal de Westermark no Rx de tórax de TEP
Oligoemia localizada
Descrição da corcova de Hampton no Rx de tórax de TEP
Hipotransparência triangular periférica c/ base voltada p/ pleura
Escore de Wells no TEP
Provável >4
Clínica TVP - 3 pontos
S/ diagnóstico diferencial mais provável - 3 pontos
FC >100 - 1,5 ponto
Episódio prévio TVP/TEP - 1,5 ponto
Imobilização ou cirurgia recente - 1,5 ponto
Hemoptise - 1 ponto
CA - 1 ponto
Conduta propedêutica na suspeita improvável de TEP
Solicitar D-dímero
1-<500 = exclui TEP
2->500 = solicitar angioTC
Conduta na suspeita provável de TEP
Solicitar angioTC + iniciar tratamento
Tratamento farmacológico de TEP
Heparina + Warfarin 5mg por 3 meses
(suspender heparina c/ 2 INR entre 2-3)
ou
Rivoroxabana 15mg 2x/dia por 3 meses
Tratamento no TEP maciço
Trombolisar até 14º dia de sintoma
Tratamento no TEP c/ contraindicação à anticoagulação ou falha terapêutica
Filtro de VCI
Embolectomia
Conduta no nódulo pulmonar c/ calcificação benigna ou estável por 2 anos
Interromper investigação
Conduta no nódulo pulmonar suspeito <8mm
TC seriado 3/9/24 mês
Conduta no nódulo pulmonar suspeito >8mm
Biópsia ou ressecção por fibrobroncoscopia
Conduta no nódulo pulmonar suspeito >8mm c/ médio risco para CA
PET-Scan
1-positivo = biópsia
2- negativo = TC seriada