Infectologia Flashcards

1
Q

Definição de AIDS

A

Infecção HIV + CD4<200 cél/mm3

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2
Q

Doenças fúngicas que caracterizam AIDS

A

Candidíase em esôfago ou via aérea

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3
Q

Tipo de TB que caracteriza AIDS

A

TB extrapulmonar

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4
Q

Doenças virais que caracterizam AIDS

A

Citomegavolirose (exceto em fígado, baço e linfonodo)

Vírus JC—>LEMP

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5
Q

CA que caracterizam AIDS

A

CA cervical invasivo
Kaposi HHV8
Linfoma ñ Hodgkin

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6
Q

Parasitoses que caracterizam AIDS

A

Neurotoxoplasmose

Doenças de Chagas aguda

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7
Q

Diagnóstico de HIV em criança <=18 meses e fator limitador

A

2 resultados + de carga viral HIV-RNA

Se pedir por anticorpos, pode haver fator de confusão com Ac materno

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8
Q

Propedêutica laboratorial no diagnóstico de HIV em paciente >18 meses

A

1- Imunoensaio ou teste rápido
(Positivam 4 semanas após infecção)

Tradicional: 2 imunoensaios + = dosar HIV-RNA

Situações especiais: 2 teste rápidos + = dosar HIV-RNA

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9
Q

Interpretação dos resultados laboratoriais no diagnóstico de HIV

A

IE ou TR - = amostra não reagente
IE ou TR -, mas suspeito = repetir em 30 dias
Testes discordantes = Western-Blot ou Imunoblot

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10
Q

Testes c/ maior sensibilidade p/ o diagnóstico de HIV

A

Imunoensaio
Teste rápido
ELISA

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11
Q

Testes c/ maior especificidade p/ o diagnóstico de HIV

A

Carga viral
Western Blot
Imunoblot (p. ouro)
Imunofluorescência indireta

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12
Q

Objetivo do tratamento de PVHIV c/ antirretrovirais

A

Carga viral indetectável em 6 meses

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13
Q

Esquema geral de antirretrovirais p/ PVHIV

A

TDF + 3TC + DTG

Tenofovir + lamivugina + dolutegravir

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14
Q

Esquema de antirretrovirais p/ PVHIV c/ TB

A

TDF + 3TC + EFV

Tenofovir + lamivugina + efavirenz

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15
Q

Esquema de antirretrovirais p/ PVHIV grávida

A

TDF + 3TC + RAL

Tenofovir + lamivugina + raltegravir

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16
Q

2 efeitos adversos do tenofovir imporantes p/ prova

A

Nefrotoxicidade

Osteoporose

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17
Q

1 efeito adverso do dolutegravir importante p/ prova

A

Cefaleia

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18
Q

2 efeitos adversos do efavirenz importantes p/ prova

A

Efeitos neuropsiquiátricos (sonhos vívidos)

Rash cutâneo

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19
Q

Avaliação p/ iniciar profilaxia pós-exposição p/ pessoa em risco de adquirir HIV

A

Até 72 horas do acidente
Avaliar:
1-Exposto + ou fonte - = não fazer
2-Exposto - ou fonte +/desconhecida = profilaxia 28d

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20
Q

Esquema de antirretrovirais em caso de profilaxia pós-exposição em que há intolerância ao DTG

A

TDF+3TC+ATV/r
(tenofovir + lamivudina + atazanavir/ritonavir)

Testagem no momento, 30 e 90 dias após exposição

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21
Q

Indicações para profilaxia pré-exposição p/ HIV

A

Homens que fazem sexo c/ homens
Transexuais
Profissionais do sexo
Casais sorodiscordantes

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22
Q

Esquema p/ profilaxia pré-exposição p/ HIV

A

TDF + FTC
(tenofovir + entricitabina)

Mínimo 7 dias anal e 20 dias vaginal

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23
Q

QC pneumocistose por Pneumocystis jirovecii

A

CD4<200, candidíase
Tosse seca
Dispneia arrastada aos esforços
Ausculta normal

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24
Q

Rx tórax típico de pneumocistose por Pneumocystis jirovecii

A

Infiltrado bilateral no hilo e bases pulmonares

Pneumatoceles

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25
Q

O que não é encontrano no Rx tórax típico de pneumocistose por Pneumocystis jirovecii

A

Derrame pleural

Adenopatia hilar

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26
Q

Diagnóstico de pneumocistose por Pneumocystis jirovecii

A

Escarro c/ coloração Gracott/prata metenamina
+ sensível: lavado broncoalveolar c/ coloração GIensa
LDH >500
Gasometria c/ hipóxia + alcalose respiratória

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27
Q

Tratamento de pneumocistose por Pneumocystis jirovecii

A

SMX + TMP por 21 dias
leve= VO
grave= IV

Se PaO2 <=70: corticoide

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28
Q

Critérios p/ profilaxia primária de pneumocistose por Pneumocystis jirovecii c/ SMX + TMP

A

CD4 <200; ou
Candidíase oral; ou
Febre >2 semanas

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29
Q

QC neurocriptococose por Cryptococcus neoformans

A

Subaguda, febre e cefaleia
Paralísia NC VI
Raros sinais meníngeos

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30
Q

Características da punção lombar por neurocriptococose por Cryptococcus neoformans

A

Aumento P liquórica
Aumento células mononucleares
Aumento de proteínas + diminui glicose

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31
Q

Diagnóstico de neurocriptococose por Cryptococcus neoformans

A

Punção liquórica pelos métodos:
1-Tinta Nanquim
2-Cultura
3-Antígeno criptocócico

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32
Q

Tratamento de neurocriptococose por Cryptococcus neoformans

A

Anfotericina B

Punção de alívio retirando 20-30ml/d se P>25cmH2O

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33
Q

1ª e 2ª lesão focal neurológicas mais comuns na AIDS

A

1ª= neurotoxoplasmose

2ª= linfoma primário do SNC

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34
Q

QC neurotoxoplasmose

A

Sinal focal (hemiparesia)
Convulsão
Cefaleia

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35
Q

TC crânio típico da neurotoxoplasmose

A

Múltiplas lesões hipodensas em gânglios da base
Realce anelar c/ contraste
Edema perilesional

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36
Q

Tratamento da neurotoxoplasmose

A

Sulfadiazina + Pirimetamina + ác folínico por 6 semanas

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37
Q

Critérios de profilaxia primária c/ SMX + TMP por neurotoxoplasmose

A

CD4 <100 + IgG positiva p/ toxoplasmose

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38
Q

QC linfoma primário do SNC

A

QC = neurotoxoplasmose

Entretanto, ausência de melhora clínica após 14 dias de tratamento

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39
Q

Diagnóstico de linfoma primário do SNC

A

CD4 <50
PCR + p/ EBV no líquor
RM c/ lesão única
Biópsia

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40
Q

Tratamento de linfoma primário do SNC

A

Radioterapia paliativa

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41
Q

QC da leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) pelo vírus JC

A

Múltiplos déficits focais ao longo do tempo

Parecem múltiplos AVEs!

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42
Q

Diagnóstico da leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) pelo vírus JC

A

Lesões apresentando hiperintensidade T2 no RM

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43
Q

Tratamento da leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP) pelo vírus JC

A

TARV

Entretanto, a lesão instalada não regride

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44
Q

Exemplo de doença causada pelo HIV c/ lesão difusa no SNC

A

Encefalopatia pelo HIV ou complexo demencial da AIDS

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45
Q

Tríade do complexo demencial da AIDS

A

Cognitiva
Comportamental
Motora

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46
Q

Tratamento do complexo demencial da AIDS

A

TARV

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47
Q

Padrão de lesão na esofagite por CMV em paciente infectado pelo HIV

A

Úlcera serpiginosa

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48
Q

Padrão de lesão na esofagite por candidíase em paciente infectado pelo HIV

A

Lesão c/ secreção esbranquiçada

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49
Q

Padrão de lesão na esofagite por HSV em paciente infectado pelo HIV

A

Múltiplas úlceras circinadas c/ bordas elevadas

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50
Q

Descrição da bacterioscopia do Meningococo

A

Diplococo Gram -

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51
Q

Descrição da bacterioscopia do Pneumococo

A

Diplococo Gram +

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52
Q

Descrição da bacterioscopia do Haemophilus

A

Bacilo Gram -

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53
Q

Descrição da bacterioscopia da Listeria

A

Bacilo Gram +

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54
Q

Germes mais comuns, na faixa etária neonatal, que causam meningite

A

Streptococcus agalactiae
E coli
Listeria

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55
Q

Tratamento dos germes mais comuns, na faixa etária neonatal, que causam meningite

A

Ceftriaxone + ampicilina

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56
Q

Germes mais comuns, na faixa etária de 4 semanas a 3 meses de vida, que causam meningite

A
Streptococcus agalactiae
E coli
Listeria
Meningococo
Pneumococo
Haemophilus
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57
Q

Tratamento dos germes mais comuns, na faixa etária de 4 semanas a 3 meses de vida, que causam meningite

A

Ceftriaxone + ampicilina

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58
Q

Germes mais comuns, na faixa etária de 3 meses a 55 anos de vida, que causam meningite

A

Meningococo
Pneumococo
Haemophilus

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59
Q

Tratamento dos germes mais comuns, na faixa etária de 3 meses a 55 anos de vida, que causam meningite

A

Ceftriaxone

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60
Q

Germes mais comuns, na faixa etária >=55 anos anos de vida, em grávidas ou em imunocomprometidos, que causam meningite

A

Meningococo
Pneumococo
Haemophilus
Listeria

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61
Q

Tratamento dos germes mais comuns, na faixa etária neonatal, que causam meningite

A

Ceftriaxone + ampicilina

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62
Q

Germes mais comuns, após neurocirurgia por infecção de shunts, que causam meningite

A

S aureus
S epidermidis
Pseudomonas
Listeria

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63
Q

Tratamento dos germes mais comuns, na faixa etária neonatal, que causam meningite

A

Cefepime + vancomicina + ampicilina

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64
Q

3 diagnósticos diferenciais para convulsão em vigência de meningite

A

Abscesso no SNC
Meningoencefalite
Crise febril

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65
Q

Em vigência de meningite, a averiguação de petéquias aumenta a probabilidade de qual germe?

A

Meningococo

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66
Q

Entre meningite, menongococcemia e meningite + meningococcemia, qual das 3 opções possui pior prognóstico?

A

Meningococcemia apenas, pois há predomínio de sepse

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67
Q

Sd de Waterouse-Friderichsen

A

Destruição hemorrágicas das suprarrenais, causando dor abdominal e choque refratário

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68
Q

Qual ATB cobre Pseudomonas na meningite?

A

Cefepime

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69
Q

Qual ATB cobre Listeria na meningite?

A

Ampicilina

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70
Q

Qual ATB cobre anaeróbios na meningite?

A

Metronidazol

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71
Q

Indícios de abscesso por Pneumococo na meningite e sua conduta propedêutica

A

Cefaleia e febre persistentes, a despeito do líquor normal

Solicitar neuroimagem

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72
Q

Critérios para solicitar TC de crânio antes de realizar punção liquórica

A
Convulsão
Papiledema
Déficit focal
Imunocomprometidos
Diminuição grave de nível de consciência
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73
Q

1 critério para realizar repunção na meningite

A

Ausência de melhora em 48-72 horas

74
Q

Achados liquóricos na meningite que sugere etiologia bacteriana

A

Aumento de polimorfonuclares + glicose baixa

75
Q

Achados liquóricos na meningite que sugere etiologia caxumba ou começo de bacteriana

A

Aumento de polimorfonuclares + glicose normal

76
Q

Achados liquóricos na meningite que sugere etiologia fúngica ou TB

A

Aumento de linfomononucleares + glicose baixa

77
Q

Achados liquóricos na meningite que sugere etiologia viral por enterovírus (Coxsackie e Echovírus)

A

Aumento de linfomononucleares + glicose normal

78
Q

Achados na TC de crânio da na meningite que sugerem etiologia herpética e tratamento

A

Lesão temporal grave e aciclovir

79
Q

Devo notificar meningite?

A

Sim, pois é doença de notificação compulsória

80
Q

Quem deve receber profilaxia para meningite por Meningococo?

A

1-todos os contatos próximos

2-profissionais de saúde se realizarem procedimentos invasivos s/ EPI

81
Q

Profilaxia p/ meningite por Meningococo

A

1-Precaução de gotículas por 24 horas
2-Vacinação de bloqueio se surto ou epidemia
3-Rifampicina 600mg 12/12h por 2 dias

82
Q

2 opções para profilaxia p/ meningite por Meningococo quando Rifampicina não é viável

A

Ceftriaxone 250mg IM dose única

Ciprofloxacino 500-750mg VO dose única

83
Q

Quem deve receber profilaxia para meningite por Haemophilus?

A

1-Contatos domiciliares se houver criança <=4 anos, além do caso índice, ñ vacinada/incompleto
2-Escola/creche se >= 2 casos em 60 dias

84
Q

Profilaxia p/ meningite por Haemophilus

A

1-Precaução de gotículas por 24 horas
2-Vacinação de bloqueio se surto ou epidemia
3-Rifampicina 600mg 1x/dia por 4 dias

85
Q

FR p/ endocardite aguda por S. aureus

A

Usuário de drogas IV

Grandes vegetações—>embolização

86
Q

FR p/ endocardite subaguda por S. viridans

A

Manipulação bucal

87
Q

FR p/ endocardite subaguda por Enterococcus

A

Manipulação TGU

88
Q

FR p/ endocardite subaguda por Streptococcus bovis/gallolyticus e conduta na sua indentificação

A

Tumor de cólon e colonoscopia

89
Q

Qual valva preferida da endocardite bacteriana dos usuário de drogas IV?

A

Valva tricúspide

90
Q

Critérios maiores da Duke University p/ diagnóstico definitivo de endocardite bacteriana

A

1-Hemocultura c/ germes típicos em 2 amostras e/ou hemocultura ou sorologia + p/ Coxiella burnetti

2-Evidência de lesão endocárdica ecográfica c/:
vegetação, abscesso, deiscência de prótese e/ou nova regurgitação valvar

91
Q

Critérios menores da Duke University p/ diagnóstico definitivo de endocardite bacteriana

A
1-febre
2-predisposição ou drogas IV
3-Fenômenos vasculares
4-Fenômenos imunológicos
5-evidências microbiológicas
92
Q

Descrição dos fenômenos vasculares dos critério menores da Duke University p/ diagnóstico definitivo de endocardite bacteriana

A
Embolia arterial
Infartos pulmonares sépticos
Aneurismas micóticos
Hemorragias conjuntivais
Manchas de Janeway
93
Q

Definição de manchas de Janeway

A

Petéquias/ pápulas eritemato-violáceas palmoplantares

94
Q

Descrição dos fenômenos imunológicos dos critério menores da Duke University p/ diagnóstico definitivo de endocardite bacteriana

A

Glomerulonefrite
Nódulos de Osler
Manchas de Roth
Fator reumatoide +

95
Q

Definição de nódulos de Osler

A

Nódulações dolorosas em pontas dos dedos

96
Q

Definição de manchas de Roth

A

Áreas hemorrágicas na fundoscopia

97
Q

Quando optar por realizar ecocardiografia transesofágico ao transtorácico na endocardite bacteriana?

A

Endocardite infecciosa prévia
Prótese valvar
Janela ruim: obesidade, VM, deformidade torácica

98
Q

Quando suspeitar de abscesso paravalvar na vigência de endocardite bacteriana?

A

Surgimento de bloqueio de ramo

99
Q

Tratamento de endocardite bacteriana aguda c/ valva nativa

A

Vancomicina +- cefazolina por 4-6 semanas
ou
Oxacilina + gentamicina +-ampicilina por 4-6 semanas

100
Q

Tratamento de endocardite bacteriana aguda em usuários de drogas IV c/ valva nativa

A

Vancomicina +- piperacilina-tazobactam por 4-6 semanas

101
Q

Tratamento de endocardite bacteriana aguda em paciente c/ valva artificial por mais de 1 ano

A

Semelhante ao paciente c/ valva nativa, exceto duração >=6 semanas

102
Q

Tratamento de endocardite bacteriana aguda em paciente c/ valva artificial por menos de 1 ano

A
Vancomicina >=6 semanas
                 \+ 
Gentamicina por 2 semanas
                 \+ 
Rifampicina VO após 3º dia
103
Q

Profilaxia no paciente de alto risco p/ endocardite bacteriana
(ex: válvula artificial, EI prévia, doenças cardíacas congênitas + procedimentos dentários)

A

Amoxicilina 2g VO 30-60 minutos antes do procedimento

104
Q

Profilaxia no paciente de alto risco p/ endocardite bacteriana c/ contraindicação à amoxicilina

A

Clindamicina 600mg VO, IM ou IV
Azitro/claritromicina 500mg
Cefalexina 2g

105
Q

Atenção na história natural da dengue (Flavivírus-RNA) em relação a febre, exantema e sinais de alarme

A

A febre melhora entre o 3º-4º dia, quando tendem a surgir as petéquias e, caso ocorram, os sinais de alarme

106
Q

Dengue c/ sinais de alarme

A
1-Aumento do Ht
2-Hipotensão postural/lipotimia
3-Derrames cavitários
4-Dor abdominal contínua ou a palpação
5-Vômitos persistentes
6-Hepatomegalia >2cm
7-Letargia ou irritabilidade
8-Plaquetopenia c/ sangramento de mucosas
107
Q

Dengue grave

A
1-Hipotensão ou PA convergente
2-Pulso fino e rápido
3-TEC>2s e/ou extremidades frias
4-Encefalite
5-Miocardite
6-Hepatite
7-Hemorragia TGI ou SNC
108
Q

Diagnóstico de dengue no período de viremia

até 5º dia

A

Isolamento viral

Antígeno NS1 (melhor até 3º dia)

109
Q

Diagnóstico de dengue após soroconversão

>=6º dia

A

ELISA IgM, pode ficar + até 3 meses

110
Q

Prova do laço

A

1-cálcular média entre PAS e PAD
2-Inflar o manguito no valor obtido por:
5 min no adulto
3 min na criança
3- Desenhar quadrado 2,5x2,5cm no local c/ maior concentração de petéquias
4-+ se nº: >=20 no adulto e >=10 na criança

111
Q

Tratamento de suporte na dengue grupo A

A

Ambulatorial
60ml/kg/dia VO: 1/3 salina + 2/3 líquidos até 48h afebril
Reavaliar em 48h ou imediatamente se sinais de alarme

112
Q

Tratamento de suporte na dengue grupo B

Sangramento, prova do laço +, risco social ou gestante

A
Observação
Hidratação = grupo A
Hemograma
   Ht normal = grupo A
   Ht aumentado = grupo C
113
Q

Tratamento de suporte na dengue grupo C

Sinais de alarme

A

Internar em enfermaria
Hidratação IV
Ataque: 20ml/kg IV em 2h até 3x
Manutenção: 25ml/kg IV em 6 horas

Não melhorou? = grupo D

114
Q

Tratamento de suporte na dengue grupo D

Choque hipovolêmico

A
Internar em UTI
Hidratação IV
   Ataque: 20ml/kg IV em 20 min até 3x
Melhorou? = grupo C
Não melhorou? = albumina/noradrenalina
115
Q

Conduta na Chikungunya aguda (3-10 dias) pelo Alphavírus

A

Repouso + analgesia

Refratário à analgesia? =opioide

116
Q

Conduta na Chikungunya subaguda (até 3 meses, c/ retorno dos sintomas articulares) pelo Alphavírus

A

Repouso + analgesia + AINEs/corticoide

117
Q

Conduta na Chikungunya aguda (>3 meses e/ou deformidade articulare) pelo Alphavírus

A

Hidroxicloroquina/metotrexate + fisioterapia

118
Q

Agente etiológico, forma de ciclo mais prevalente e mosquito reservatório do tal na febre amarela

A

Flavivírus
Ciclo silvestre
Haemagogus

119
Q

Sinal característico da febre amarela, febre tifoide e brucelose e sua descrição

A

Sinal de Faget: pulso periférico relativamente lento, apesar da febre alta

120
Q

Tríade da febre amarela grave

A

Sd hepatorrenal:
1-Icterícia por Bd e AST>ALT
2-Hematêmese
3-Oligúria

121
Q

Diagnóstico laboratorial da febre amarela

A

Até 5º dia: isolamento viral

>=6º dia: ELISA IgM

122
Q

QC leptospirose leve/anictérica

A

Febre
Sufusão conjuntival
Dor nas panturrilhas

123
Q

Tríade da leptospirose ictero-hemorrágica/doença de Weil

A

Sd pulmão-rim:
1-Hemorragia alveolar
2-LRA por lesão em TCP c/ hipoK
3-Icterícia rubínica

124
Q

Diagnóstico de leptospirose

A

Aumento CPK
Plaquetopenia
Teste de microaglutinação (p. ouro)

125
Q

Diagnóstico de malária

A

Escolha: gota espessa

Região ñ endêmica: teste rápido

126
Q

Tratamento de malária por P. Vivax (+ comum)

A

Cloroquina + primaquina

c.i primaquina: gestação e icterícia

127
Q

Tratamento de malária por P. falciparum (+grave)

A

ñ grave = artemeter + lumefantrina

128
Q

Tratamento de malária grave por qualquer espécie

A

Artesunato + clindamicina

129
Q

QC calazar

A

Maioria assintomático
Baixa resposta celular = febre arrastada, hepatoesplenomegalia e pancitopenia
Alta resposta humoral = aumento de globulina policlonal

130
Q

Exame que evidencia baixa resposta da imunidade celular

A

Teste de Montenegro negativo

131
Q

Diagnóstico parasitológico de calazar

A

Aspirado de MO (preferencial)

Punção esplênica (mais específico e maior risco hemorragia)

132
Q

Diagnóstico sorológico de calazar

A

Teste rápido
Imunofluorescência indireta (p. ouro)
rk39 p/ medir atividade da doença

133
Q

Tratamento de calazar

A

Antimonial pentavalente

Grave, grávida, imunocomprometidos = anfotericina B lipossomal

134
Q

Tratamento de amebíase

A

Metronidazol
Tinidazol
Secnidazol
Nitazoxanida

135
Q

Tratamento de giardíase

A

Metronidazol
Tinidazol
Secnidazol

Alternativa: albendazol

136
Q

Equívoco comum no tratamento de amebíase

A

Tratar ameba comensal
ex: Entamoeba coli, Iodomoeba bitchlii,
Endolimax nana

Utilizar albendazol (não funciona)

137
Q

Protozoários causam eosinofilia?

A

Não

138
Q

Tratamento de vermes nematelmintos

A

Mebendazol
Tiabendazol
Albendazol

139
Q

Tratamento de vermes platelmintos

A

Praziquantel

140
Q

QC Sd Loeffler

A

Tosse seca
Infiltrado pulmonar migratório
Eosinofilia

141
Q

Causas de Sd de Loeffler

“menumônico SANTA”

A
Strongyloides stercoralis
Ancylostoma duodenale
Necator americanus
Toxocara canis
Ascaris lumbricoides
142
Q

QC toxocaríase/larva migrans visceral

A
Após brincar na areia:
   Sd de Loeffler
   Hepatomegalia
   Febre
   GRANDE eosinofilia
143
Q

Conduta na suboclusão intestinal por ascaridíase

A

1-SNG + hidratação
2-Piperazina + óleo mineral
3-Após eliminação: albendazol

144
Q

Tratamento alternativo de ascaridíase

A

Levamisol

Palmoato de pirantel

145
Q

Diagnóstico de estrongiloidíase

A

EPF Baermann-Moraes

146
Q

Tratamento de estrongiloidíase

A

Ivermectina
Cambendazol
Tiabendazol

147
Q

QC enterobíase/oxiuríase

A

Prurido anal c/ piora noturna
Corrimento vaginal na infância
Não causa eosinofilia

148
Q

Diagnóstico de enterobíase/oxiuríase

A

Fita gomada por Graham

149
Q

Tratamento de enterobíase/oxiuríase

A

…bendazol
Pirvínio
Pirantel

150
Q

QC tricuríase

A

Prolapso retal

151
Q

QC esquistossomose

A

Dermatite cercariana
Febre de Katayama
1-Febre c/ eosinofilia
2-Hepatoesplenomegalia + adenomegalia

152
Q

Locais de deposição de ovos no corpo humano na esquistossomose

A

Lúmen retal
Parede do reto
Sistema porta

153
Q

Diagnóstico de esquistossomose

A

Aguda: sorologia
EPF após 40 dias apresentando ovos espiculados
Biópsia retal (+sensível)

154
Q

Tratamento de esquistossomose

A

Praziquantel

Oximiniquine

155
Q

Diagnóstico de teníase

A

EPF c/ tamisação (proglótides do verme)

156
Q

Tratamento de teníase

A

Praziquantel
Mebendazol
Albendazol

157
Q

QC neurocisticercose

A

Convulsões
HIC
Sinais neurológicos focais

158
Q

Padrão de RM de crânio da neurocisticercose

A

Cisto c/ Scoolex morre, criando áreas de microcalcificações

159
Q

Tratamento de neurocisticercose

A

Praziquantel ou albendazol + corticoide

160
Q

4 exemplos de ATBs que cobrem S. aureus

A

Oxacilina
Vancomicina
Linezolida
Teicoplanina

161
Q

Agente etiológico da febre tifoide/febre entérica

A

Salmonela entérica sorotipo Typhi

162
Q

QC das semanas 1-2 da febre tifoide/febre entérica

A

Febre c/ ou s/ sinal de Faget
Dor abdominal
Roséolas
Torpor

163
Q

QC das semanas 3-4 da febre tifoide/febre entérica

A

Melhora clínica seguida de complicações

164
Q

Qual é a complicação da febre tifoide/febre entérica mais comum e mais letal, respectivamente?

A

Hemorragia digestiva

Perfuração ileal

165
Q

FR p/ infestação crônica da febre tifoide/febre entérica

A

Mulher adulta c/ doença biliar

Infecção da bexiga por S. haematobium

166
Q

Diagnóstico da febre tifoide/febre entérica

A

Hemocultura 50-70%
Coprocultura 30-40%
Mielocultura (+ sensível; menos utilizada)

167
Q

Tratamento agudo da febre tifoide/febre entérica

A

Cefalosporina 3ª geração 10-14 dias

Ciprofloxacino 7-10 dias

Clorafenicol 14-21 dias

168
Q

Tratamento crônico da febre tifoide/febre entérica

A

Ciprofloxacino 4 semanas

Colecistectomia

169
Q

Cuidado no tratamento agudo de casos graves da febre tifoide/febre entérica

A

Adicionar dexametasona 2-3 dias ao ATB

170
Q

Medida profilática p/ febre tifoide/febre entérica

A

Vacinação p/ viajantes c/ destino à áreas endêmicas

171
Q

ATBs relacionados com a colite pseudomembranosa

A

Clindamicina
Cefalosporna
Quinolona

172
Q

Diagnóstico de colite pseudomembranosa

A

Pesquisa de toxina nas fezes

Colonoscopia

173
Q

Tratamento de colite pseudomembranosa

A

Vancomicina VO 10-14 dias;
Fidoxomicina 10 dias;
Metronidazol

Recorrência >=3x: transplante de microbiota fecal

174
Q

Tratamento de colite pseudomembranosa fulminante

A

Vancomicina VO + metronidazol IV

175
Q

Indicações de genotipagem de HIV pré-tratamento

A
Se CV >1000 cópias:
 1-Gestante
 2-Coinfeccção HIV + TB 
 3-Infecção por parceiro com uso pregresso ou atual de TARV
 4-Crianças até 12 anos
176
Q

ndicações de genotipagem de HIV em tratamento

A

Falha virológica

Uso regular de TARV por 6 meses, mantendo CV >1000 cópias com intervalo de 4 semanas

177
Q

Profilaxia da pneumocistose em RN com exposição vertical

A

Iniciar após 4 semanas de AZT e interromper após 4ª CV indetectável

Se RN infectado, manter até 1 ano de vida

178
Q

Infecções definidoras de AIDS comuns c/ CD4 <200

A

Sarcoma de Kaposi
Pneumocistose
Esofagite por Candidíase
Meningite criptocócica

179
Q

Infecções definidoras de AIDS comuns c/ CD4 <100

A

Neurotoxoplasmose
Infecções por CMV
LEMP

180
Q

Complicação típica da doença de Lyme

A

BAV