Hemato-oncologia Flashcards
Reticulócitos>2% na anemia hiperproliferativa
Hemólise e sangramento agudo
Causas de anemia microcítica hipocrômica
Anemia ferropriva, de doença crônica, sideroblástica e talassemia
Sinais da sd de carência nutricional na anemia no exame físico
Glossite e queilite angular
Sinais de carência de Fe
Perversão do apetite, coiloniquia e disfagia de Plummer-Vinson
Laboratório da anemia ferropriva
Diminui: Fe sérico, ferritina, TIBC e saturação de transferrina
Aumenta: transferrina, RDW e plaquetas
Causas mais comuns de anemia ferropriva em crianças
Prematuridade, desmame e ansilostomiase
Causas de anemia ferropriva em adultos
Gravidez, hipermenorreia, má absorção e hemorragia crônica
Reposição de ferro na anemia ferropriva
Adultos:120~200mg/d Fe elementar
Crianças:3-5mg/kg/d
Por mais de 06 meses ou ferritina >15-50ng/ml
Resposta a reposição de Fe na anemia ferropriva
Pico de reticulócito em 7-10d
Causas de anemia de doença crônica
Infecção, inflamação e neoplasia
Laboratório anemia de doença crônica
Aumenta: ferritina
Diminui: todo restante
Principais causas de deficiência de B9
Alcoolismo, gestante, hemólise crônica e metotrexate
Principais causas de deficiência de B12
Veganismo, gastrectomia, anemia perniciosa, pancreatite crônica, doença ileal e parasita
Quadro clínico da deficiência de B12
Sd anêmica+deficit neurológico local
Alteração patognomônica da anemia megaloblástica
Neutrófilos segmentados
Alterações laboratoriais da anemia megaloblástica
Aumenta: LDH, Bi
Diminui: neutrófilos e pancitopenia
Deficiência de vit B12 x B9
Deficiência de B12 cursa com aumento de ác metilmalônico
Tratamento da anemia megaloblástica
Reposição de vit B12 ou B9 1-5mg/d
Causa de anemia sideroblástica
Deficiência de protoporfirina
Causas de anemia sideroblástica
Genética, alcoolismo, chumbo e
Laboratório anemia sideroblástica
Aumenta: Fe sérico, ferritina e sat. transferrina com risco para hemocromatose
Achados no mielograma e hematoscopia na anemia sideroblástica
Sideroblastos em anel e corpúsculos de Pappenheimer
Definição de distúrbios na hemostasia primária
Problema na quantidade ou qualidade da plaqueta
Fases da hemostasia primária
Adesão, ativação e agregação
Exame para avaliar hemostasia primária
Plaquetas e tempo de sangramento
Causas de distúrbios na hemostasia primária por quantidade de plaquetas
PTI idiopática/por heparinas e PTT
Quadro clínico PTI idiopática
Plaquetopenia e mais nada após fator desencadeante
Tratamento PTI idiopática
Observação
Prednisona e/ou Ig IV e/ou trombopoietina e/ou esplenectomia
Transfundir plaquetas se grave
Regra dos 4T para PTI por heparinas
Trombocitopenia>10.000
Tempo de plaquetopenia após 5-10d
Trombose
Outra causa
Tratamento de PTI por heparinas
Suspender heparina
Inibidor de trombina e/ou inibidor do fator Xa
Fisiopatologia da PTT
Diminuição do ADAMST13
Aumento FvWb
O que não fazer na PTT
Transfundir plaquetas
Pêntade da PTT
Febre Plaquetopenia Anemia hemolítica microangiopática com esquizócitos Azotemia leve Rebaixamento
Tratamento da PTT
Plasmaférese, corticoide e/ou rituximab
Causas de distúrbios na hemostasia primária por qualidade de plaquetas
Sd Glanzmann, Bernard-Soulier e doença de vWb
Sd Glanzmann
Deficiência de IIb/IIIa
Sd Bernard-Soulier
Deficiência de Ib
Doença de vWb tipo 1
80%
Diminuição leve do fator de vWb com exames normais
Doença de vWb tipo 2
15%
Diminuição isolada na qualidade das plaquetas
Aumenta: TS
Doença de vWb tipo 03
5%
Diminuição grave da função plaquetária
Aumenta TS
Diminui fator VIIIa - Hemofilia A símile
Tratamento doença de VWb leve ou prevenção
Demospressina (DDAVP)
Tratamento formas graves de doença de vWb
Criopreciptado e fator VIII
Exames na via intrínseca
Aumenta TTPa
INR normal
Fatores da via intrínseca
VIII, IX e XI
Causas de alterações da via intrínseca
Hemofilia A, B e C ou Ac contra fator
HNF
Exames na via extrísenca
Aumenta INR
TTPa normal
Fator da via extrínseca
VII
Causas de alterações na via extrínseca
Cumarínicos, hepatopatia, colestase e diminuição fator VII
Por que colestase pode causar coagulopatia hemorrágica?
Diminui absorção vit K
Como diferenciar hemorragia por insuficiência hepática de colestase?
Adm vit K IM por 03d
Exames na via comum
Aumenta INR e TTPa
Fatores da via comum
V, II, X e I
Causas de alterações na via comum
CIVD
Exames na CIVD
Diminui: plaquetas e fibrinogênio
Aumenta: TAP, TTPa, TT, PDF e D-dímero
Resumo de CIVD
Hemólise
Consumo de plaquetas e fatores de coagulação
Microtrombos de fibrina
Fibrinólise
Distúrbio de hemostasia secundária com INR e TPPa normais
Deficiência de fator XIII
Componentes do plasma fresco congelado
Todos os fatores
Componentes do criopreciptado
Fibriogênio, fator VIII, fator XIII e FvWb
Componentes do complexo protrombínico
Fator II, VII, IX e X
O que fazer se a coagulopatia ñ melhorar com plasma fresco?
Suspeitar de hemofilia adquirida
Adm complexo protrombínico
Antídoto da heparina
Protamina
1mg de protamina antagoniza quantas unidades de heparina
100U de HNF
1mg de HBPM
Clínica anemia hemolítica
Sd anêmica, esplenomegalia, icterícia leve e cálculo biliar pigmentado
Laboratório anemia hemolítica
Anemia normocrômica e microcítica com reticulocitose
Aumenta: LDH e Bi
Diminui: haptoglobina
Complicações agudas da anemia hemolítica
Crise aplásica, megaloblástica, LRA por hemólise aguda e sequestro esplênico
Etiologia e resultado da crise aplásica
Parvovírus B19 causa anemia e reticulocitopenia
Crise megaloblástica
Deficiência de B9 por hiperplasia medular compensatória
QC e causas de hemólise aguda grave
Anemia+LRA
Causas: G6PD e Loxocelles
Se hemoglobinúria: NTA com LRA oligúrica
QC de sequestro esplênico
Anemia + esplenomegalia + reticulocitose por doença falciforme
Exames na anemia hemolítica autoimune
Coombs direto +
Microrsferócitos
Diagnóstico esferocitose hereditária
Sugestivo: hemólise, hipercromia e Coombs -
Definitivo: teste de fragilidade osmótica
Tratamento de esferocitose hereditária
Esplenectomia se repercussão clínica após 5-6a idade
Clínica de deficiência de G6PD
Anemia hemolítica após superoxidação
Ex: infecção
Diagnóstico de deficiência de G6PD
Corpúsculo de Heinz
Bite cells
Medida de atividade G6PD
Tríade Hbnúria paroxístics noturna
Hemólise
Pancitopenia
Trombose abdominal
Diagnóstico Hbnúria paroxística norturna
Citometria de fluxo com diminuição CD 55/59
Clínica da Talassemia B minor
Assintomático
Laboratório talassemia B minor
Anemia hipo micro leve
RDW e cinética Fe normais
Tratamento talassemia B minor
Aconselhamento genético
Clínica talassemia B major
Anemia grave, hepatoesplenomegalia
Hemocromatose
Baixa estarura
Alteração óssea
Alterações ósseas na talassemia B major
Descolamento de placa óssea
Fáscie de Cooley
Hemácia na doença falciforme
Drepanócito
Idade do início da clínica da anemia falciforme
Após 06m devido predomínio de HbF
Sd mão-pé na doença falciforme
Dor com dactilote e Rx normal
Crise óssea na doença falciforme e seu tratamento
Dor sem dactilite em óssos longos com Rx normal
Hidratação venosa vigorosa, analgesia com opioide e rastreio de infecção
Sequestro esplênico na doença falciforme
Esplenomegalia+anemia até 05a com fibrose progressiva do baco
=esplenectomia
Justificativa para criança>5a com esplenomegalia e doença falciforme
Persistência HbF
Sd torácica aguda na doença falciforme e seu tratamento
Infiltrado pulmonar novo com IrespA que evolui para SDRA em 36-48h
Analgesia, ceftriaxone, claritromicina e transfusão de concentrado de hemácias
Etiologia do AVE na doença falciforme conforme idade
Hemorrágico em idoso
Isquêmico em crianças
Disfunções ósseas crônicas na doença falciforme
Osteonecrose
Osteomielite
Artrite séptica
Disfunção crônica renal na doença falciforme
Necrose de papila
GEFS
CA de medula renal
Tratamento crônico na doença falciforme
B9, vacinação
Penicilina VO até 05 anos
Hidroxiureia para aumentar HbF
Principal célula causadora de linfoma
Linfócito B
Quadro clínico de linfoma
Linfonodomegalia ñ dolorosa
Sintomas B:
Febre, sudorese noturna
Perda de peso>10% em 06m
Diagnóstico diferencial de linfoma
TB
HIV
Outros CA
Tende a ser linfoma de Hodgkin quando:
Mediastinal Dor ao ingerir álcool Prurido Eosinofilia Febre irregular (Pel-Ebstein)
Tende a ser linfoma ñ Hodgkin
Epitroclear ou extranodal
Sintomas B
Prurido discreto
Febre contínua
Diagnóstico de linfoma
Biópsia excisional de linfonodos>2cm
Indicação de biópsia excisional de linfonodos no linfoma
> 02cm
Supraclavicular ou escalênico
Duração>4-6m
Progressivo e aderido
Estadiamento para doença localizada no linfoma
I-1 cadeia ou estrutura linfoide
II->=2 cadeia no mesmo lado do diafragma
Estadiamento para doença avançada no linfoma
III-ambos os lados do diafragma
IV-acometimento extranodal distante
Ex:fígado, medula óssea
Tratamento do linfoma conforme estadiamento
EI-II: qT+radioterapia
EII-IV: qT
Recidivas:transplante de medula
Tipos de linfócito B sugestivo de linfoma de Hodgkin
Célula de Reed-Sternberg
Subtipos de linfoma de Hodkin clássico
CD15 e CD20
LH subtipo esclerótico nodular é mais comum em qual sexo?
Feminino
LH subtipo celularidade mista é relacionado a quais vírus
HIV e EBV
Quais subtipos de LH possuem bom e pior prognóstico respectivamente?
Predomínio linfocitário (CD20)
Depleção linfocitária
Paradoxo prognóstico do linfoma ñ hodgkin (
“Vive muito cura pouco”
“Cura pouco vive muito”
Subtipos linfoma ñ Hodgkin
Indolente
Difuso de grandes cél B
Linfoblástico pré-T/Burkitt
Epidemiologia da leucemia
Adulto:LMA
Idoso: LLC
Criança:LLA
Sugestivo laboratorial de leucemia aguda
Blastos>20%
Clínica LMA
Hepatoesplenomegalia
Complicações: neutropenia febril e sd lise tumoral
Clínica LMA M2(t8,21)
Cloroma
Clínica LMA M3(t15,7)
CIVD
Tratamento: ATRA
Clínica LMA M4-M5(inv 16)
Hiperplasia gengival
Morfologia do blasto mieloide na LMA
Bastões de Auer
Telefone do LMA na IFT
CD33 CD34 CD13 CD14
Tratamento neutropenia febril alto risco
Cultura+ATB antipseudomona: cefepime
Pele, pulmão, hipotensão ou infecção de cateter: vancomicina
Sem melhora 4-7d: antifúngico
Clínica LLA
Dor óssea
Linfonodomegalia
Infiltração SNC e testículos
Linhagem IFT blasto linfoide na LLA
B: CD10, CD19 e CD20
T: CD3, CD7
Pior prognóstico na LLA
t(9,22) Cr Philadelfia
Sugere leucemia crônica
Proliferação de células maduras, leucostase e infiltração tecidual
Causa de LMC
Cromossomo Philadelfia
Modificação tirosina quinass
Clínica LMC
Esplenomegalia gigante
Sd leucostase com leucocitose
Achados em sangue periférico ou mielograma na LMC
Gene BCT-ALB e Cr Philadelfia
Evolução da LMC
Crise blástics
Tratamento da LMC
Inibidor da tirosina quinase
Ex: imatinibe(Gleevac)
Clínica LLC
Linfocitose
Linfonodomegalia
Hipogamaglobulinemia
Diagnóstico LLC
Linfocitose>5000
Citometria de fluxo com linfócito B CD5
Tratamento LLC
Se anemia <11 e plaquetopenia
RAI II-IV ou Binet C
Eletroforese de proteínas no MM
Pico monoclonal com M>3g/dl, sem IgM
Ig com melhor e pior prognóstico na MM
IgG e IgD
Clínica MM
Ca>10,5
Anemia
LRA com sd Fanconi
Lesões líticas com FA e cintilografia normais
Diagnóstico da MM
>=10% plasmócitos na m.o \+ 01 do CARO;ou 01 dos marcadores: Plasmócitos>=60% Cadeias leves envolv/ñ envolv>=100 >1 lesão focal na RM
Mneumônico do mieloma osteoesclerótico
Sd POEMS
Evidência de gamopatia monoclonal de origem indeterminada
M<3g/dl e plasmócitos <10%
02 itens do estadiamento do MM
Albumina e B2-microglobulina
Ig que aumenta na Macroflobulinemia de Waldenströn
IgM
Metas na transfusão sanguínea simples ou por troca parcial em paciente c/ doença falciforme
Hb<10%
Ht<30%
HbS<30%
Justificativa para metas na transfusão sanguínea simples ou por troca parcial em paciente c/ doença falciforme
Ultrapassar esses valores aumenta a viscosidade do sangue e, paradoxalmente, piora crises vaso-oclusivas
Exame padrão ouro para diagnóstico de anemia ferropriva
Biópsia de medular óssea c/ corante azul da Prússia
Propedêutica de eritrocitose
Gasometria arterial
Cintilografia c/ Hm marcadas para pesquisa de massa eritrocitária total
Cintilografia hepatoesplênica para pesquisa de eritropoiese extramedular
Função da leucodepleção no concentrado de hemácias
Filtro de leucócitos na coleta da doação
Diminui risco de reação febril não hemolítica
Diminui risco de CMV
Função da lavagem no concentrado de hemácias
remover o plasma da bolsa
Diminui reação alérgica residual, normalmente aquela causada por receptor c/ deficiência de IgA
Função da irradiação no concentrado de hemácias
inativação de células nucleadas remanescentes após filtração
Diminui chance de doença enxerto-hospedeiro transfusional
Reação adversa mais comum na transfusão sanguínea, seu QC e conduta
Reação febril não hemolítica
Calafrios, febre s/ causa aparente ou >=1 TºC
Interromper transfusão+antitérmicos
Reação adversa que mais mata na transfusão sanguíena
TRALI = SDRA em até 6 horas após transfusão
Transfusion related acute lung injury
Fisiopatologia da porfiria intermitente aguda
Diminui HMB sintetase + precipitantes estressores
Resultado: acúmulo de PBG e ALA
QC porfiria intermitente aguda
Adulto 20-30 anos Dor c/ distensão abdominal e aumento peristalse Hiperatividade simpática Neuropatia periférica + convulsões Distúrbios psiquiátricos
Exame inicial p/ diagnóstico porfiria intermitente aguda
Exame inicial: dosagem PBG urinário
Outros exames possíveis no diagnóstico de porfiria intermitente aguda
Dosagem PBG urinário
Dosagem ALA urinário
PBG deaminase eritrocitária
Testes genéticos
Tratamento de porfiria intermitente aguda
Afastar precipitantes
Hematina, arginato de Heme
Soro glicosado hipertônico (10%)
O que significa haptoglobina diminuída?
Marcador indireto de hemólise
Parâmetros normais da eletroforese de Hb
HbA 97-99%
HbA2 1-2%
HbF <1%
4 drogas comumente implicadas em crises hemolíticas na deficiência de G6PD
Sulfa
Primaquina
Dapsona
Ácido nalidíxico
Na doença falciforme, é comum a ocorrência de infartos silenciosos no SNC. Portanto, qual o método de rastreio para essa condição?
Doppler transcraniano anual dos 2 aos 16 anos
Diagnóstico diferencial de paciente com esplenomegalia e corpúsculos de Howel-Jolly já hematoscopia
S-talassemia
Causa mais comum de retinopatia e osteonecrose do que doença falciforme
Hemoglobinopatia SC
Condições que justificam a transfusão sanguínea terapêutica na doença falciforme
Crise anêmica Crise álgica refratária Síndrome torácica aguda AVE Priapismo refratário
Critérios para transfusão crônica na doença falciforme e alvo de HbS
Doppler transcraniano com velocidade de fluxo de ACM >200cm/s
AVE prévio
Alvo HbS: <30-50%
Critérios de indicação de hidroxiureia na doença falciforme
HB<6 Sindrome torácica aguda AVE Priapismo grave ou recorrente Lesão crônica de órgãos
ATB de escolha e duração da profilaxia infecciosa na doença falciforme
Penicilina V oral dos 3 meses aos 5 anos de idade
Como classificar e tratar neutropenia febril baixo risco
Paciente assintomático/sintomas leves, TU sólido, <60 anos, não internado e sem DPOC
Amoxicilina-clavulanato + ciprofloxacino
Achado característico na hematoscopia de fibrose de medula óssea
Hemácia em lágrima: dacriócito
Achado da biópsia de medula óssea na aplaudia medular
Hipocelularidade e gordura
Diagnóstico de mielodisplasia
Citopenias
Células anormais
<20% blastos
Queixa típica da policitemia vera
Prurido após banho quente
Diagnóstico de policitemia vera
Hb >16.5
Diminuição eritropoetina
Mutação JAK-2
Tratamento policitemia vera
Flebotomia
Hidroxiureia/anagrelida
Inibidor JAK-2: ruxolitinabe
Diagnóstico de trombocitopenia essencial
> 450.000 plaquetas
Biópsia de m.o
Mutação JAK-2, CALR ou MPL
Tratamento trombocitopenia essencial
Hidroxiureia/anagrelida
AAS 100mg p/ eritromelalgia