Pediatria Flashcards
Quais são os indicadores prováveis de icterícia ñ fisiológica?
Início <24-36h Aumento>5mg/dl/d QC Duração>7-10d >12mg/dl Sinais de colestase
Quais são as principais causas de icterícia precoce (<24h) no RN?
Incompatibilidade Rh/ABO
Esferocitose
Deficiência G6PD
Na icterícia precoce do RN, quais as principais causas com Coombs+
Incompatibilidade Rh/ ABO
Quais são as principais causas de icterícia tardia no RN?
Icterícia do leite materno
Icterícia do aleitamento
Atresia de vias biliares
Quais as principais indicações de fototerapia no RN com icterícia?
Bi>17mg/dl
Icterícia nas primeiras 24h
Quais são as 8 doenças rastreadas pela triagem neonatal entre os 3-5d de vida?
Hipotireoidismo congênito Fenilcetonúria Hemoglobinopatia Fibrose cística Hiperplasia adrenal congênita Deficiência de biotinidase Toxoplasmose congênita
02 doenças clássicas de prova que ñ fazem parte da triagem neonatal
Galactosemia
Deficiência G6PD
Quais são os passos a serem seguidos no teste do coraçãozinho nas primeiras 24-48h de vida?
Sat O2 em MSD e MI
Alterado quando:
<95% qualquer membro e/ou
Diferença entre membros >3%
O que fazer quando teste do coraçãozinho estiver alterado?
Repetir em 01h
Ainda alterado? Ecocardiograma em 24h e mandar criança para UTI
Qual idade ideal da pesquisa do reflexo vermelho em crianças e qual doença ela busca rastrear?
2-3 anos e retinoblastoma
Na sífilis precoce(<2 anos vida), quais são as lesões cutâneo-mucosas mais comuns?
Pêfingo palmoplantar
Condiloma plano
Placas mucosas
Rinite serossanguinolenta
Na sífilis precoce(<2 anos vida), quais são as lesões ósseas mais comuns?
Pseudoparalisia de Parrot
Periostite com sinal do duplo contorno
Prevenção adequada da sífilis congênita na gestante com penicilina benzatina?
Início 30d antes do parto
Avaliar risco de reinfecção
Queda do VDRL
Tratamento da sífilis congênita na gestante com tratamento inadequado ou inexistente
Penicilina cristalina IV 10d
Penicilina procaína IM 10d
Tratamento na sífilis congênita em que gestante possui tratamento inadequado ou inexistente e RN com liquor alterado
Penicilina cristalina IV 10d
Tratamento da sífilis congênita com RN assintomático e VDRL ñ reagente na mãe com tratamento inadequado ou inexistente
Penicilina benzatina IM dose única
Avaliação do RN, com gestante tratada adequadamente para sífilis, e VDRL RN>materno em 2 diluições
Exames + penicilina cristalina ou procaína
Avaliação do RN, com gestante tratada adequadamente para sífilis, e VDRL RN< materno
Assintomático=acompanhamento
Sintomático:
VDRL alterado=exames+tto
VDRL normal=outras infecções
Sabendo que a rubéola congênita tem maior taxa de infecção no 1 e 3 trimestre, além de poder ser transmitida até os 02 anos de vida do RN. Qual o QC?
Surdez, catarata e ausência do reflexo vermelho
Quais as complicações cardiopulmonares da rubéola congênita?
Persistência do canal arterial
Estenose da artéria pulmonar
Qual o QC da toxoplasmose congênita?
Coriorretinite
Hidrocefalia
Calcificações cranianas difusas
Tratamento da toxoplasmose congênita, mesmo no RN assintimático
1 ano:
Sulfadiazina+pirimetamina+ácido folínico
Se coriorretinite grave ou ptn liquor>1000mg:
Corticoide
CMV congênita é a principal causa de surdez na infância, podendo causar microcefalia e petéquias. Sabendo que seu diagnóstico pode ser feito pela urina nas primeiras 3 semanas de vida.
Qual o tratamento?
Ganciclivir IV 06 semanas;ou
Valaciclovir VO
Esquema de profilaxia HIV no RN
AZT+3TC+RAL na sala de parto, adiável por 48h, por 28 dias
Esquema de profilaxia HIV no RN com mãe com uso regular de TARV a gestação e CV indetectável
AZT 28 dias
Composição do leite materno
Pouco: proteína e caseína
Muito: lactose, colesterol e lacotoferrina
Ademais: IgA, lisozima, fator bífido e alfa-lactoalbumina
Vantagens do aleitamento materno para o lactente
Menor sobrecarga renal, menos alergênico e mais absorvível
Modificações e nome do leite materno entre os dias 3-5 e 10-14 do aleitamento materno
Colostro: muita proteína, eletrólitos e Vit A
Leite maduro: muita lactose e gordura
Por quanto tempo o leite materno pode ser armazenado?
12 h na geladeira
15d no congelador
Como deve ser preparado o leite de vaca para o lactente que precisa dele
> 04 meses: ñ diluir
<04 meses: diluir em água e óleo
Quais os efeitos do estrogênio e da progesterona durante a amamentação?
Estrogênio: ductos
“Estrogênio escorre o leite”
Progesterona: proliferação dos alvéolos
“Progesterona prolifera o leite”
Orientações para lactante com fissura mamária
Orientar técnica correta, mudança de posição e ordenhar mama antes da mamada
Orientações para lactante com queixa de ingurgitamento da mama
Livre demanda, ordenha prévia, esvaziar mama e crioterapia
Orietação para lactante com mastite
Manter amamentação, esvaziar mama, corrigir técnica e verificar infecção por S aureus
Contraindicações absolutas de amamentação
HIV, HTLV TB MDR ou mastite por TB Psicose puerperal grave Galactosemia Amiodarona Quimioterapia Radiofármacos Linezolida Ganciclovir
Contraindicações relativas a amamentação
Fenilcetonúria
Herpes simples
CMV agudo em RN<30 semanas
Psicose puerperal com supervisão
O que ñ contraindica amamentação
TB pulmonar e hepatite B
Profilaxia anemia ferropriva no RN
Fe elementar 3m-02a de vida
Esquema vitamina D do lactente
Iniciar na 1 semana de vida:
400UI/d até 12 meses
600UI/d entre 12-24 meses
FR e sinais radiológicos na doença da membrana hialina
FR: prematuridade, homem e DM materno
Rx:
Diminuição vol. pulmonar
Vidro fosco com broncograma aéreo
Tratamento sepse neonatal
Ampicilina+aminoglicosídeo
Ex: gentamicina
Mecanismos e germes na sepse neonatal precoce (<48h)
Ascendente intraparto
Streptococcus agalactiae (GBS) Gram - entéricos (EGB)
Mecanismo e germes inoculados na sepse neonatal tardia (>7d)
Nosocomial ou comunitária
Staphilococcus aureus
Staphilococcus coagulase negativo (epidemidis)
Comportamento dos neutrófilos na sepse neonatal
Relação I/T>0,2
Neutropenia
Na TTRN, na ausência de trabalho de parto, o que esperar do prognóstico e Rx?
Resolução em 3 dias
Congestão, cardiomegalia e hiperinsuflação
Rx na sd de aspiração meconial
Infiltrado alveolar grosseiro
Pneumotórax
Aumento vol. pulmonar
O que fazer na sala de parto perante sd de aspiração meconial e RN deprimido
1-Aspirar boca e narina
2-VPP por 30 segundos
3-Reavaliar RN
4-Se ausência de melhora: aspirar traqueia
Padrão de crescimento do perímetro encefálico da criança
2cm/mês no 1 trimestre
1cm/mês no 2 trimestre
0,5cm/mês nos 3-4 trimestres
12cm/ano
Padrão de ganho de peso da criança
Relação peso/trimestre: 1T- 700g/mês 2T-600g/mês 3T-500g/mês 4T-400g/mês
Padrão de crescimento da criança
15cm no 1 semestre
10cm no 2 semestre
Laboratório e etiologia na puberdade precoce central/GnRH dependente
Aumento de FSH e LH
Etiologia:
H- lesão SNC
F- idiopática
Etiologia e exame físico na puberdade precoce periférica ou GnRH independente
Doença gonadal ou suprarrenal
Diminuição vol. testicular
Como se dá a sequência de desenvolvimento do RN
Crânio-caudal
Cubital-radial
Pega e solta
Com quantos meses o RN sorri?
1-3 meses
Marcos do desenvolvimento entre 6-7 mês da criança
M: rola, senta sem apoio por pouco tempo
A: pega radial, transfere objetos entre mãos
S: prefere a mãe
L:lalação
Marcos do desenvolvimento do 9-10 mês da criança
M: senta sozinho e sem apoio, pode engatinhar
A: pega com pinça e entrega objeto por solicitação
S: interage
L: fala algumas palavras
Papel da ocitocina na amanentação
Ejetar o leite
Profilaxia para RN nascido de mãe HBsAg +
Vacina monovalente IM
+
HBIg 0,5ml IM
Clínica da luxação atlanto-occiptal ou sd Shaken Baby
Encefalopatia aguda
Hemorragia subdural
Hemorragia retiniana
Clínica da deficiência de vitamina A
Hemeralopia
Manchas de Bitot
Infecções->ceratomalácia->rompimento
Quando pensar na Sd Turner?
Alto FSH e LH
Atraso puberal com baixo Vcrescimento (G1P1)
Hipotireoidismo
Interpretação do score de Waterlow na desnutrição
PxP/E <=90%: magro
ExE/I <=95%: baixo
Equivalentes de percentil e Z-score da OMS
\+3 - 99,9% \+2 - 97% \+1 - 85% 0 - 50% -1 - 15% -2 - 3% -3 - 0,1%
Classificação de criança com desnutrição e edema
Desnutrição grave
Significado de Z -2
Baixo peso, baixa estatura, magreza e magrez
Significado de Z -3
Muito baixo peso, muito baixa estatura, magreza acentuada e magreza acentuada
Significado do IMC pela OMS na obesidade na criança 0-5 anos
Z>1 risco de sobrepeso
Z>2 sobrepeso
Z>3 obesidade
Significado do IMC pela OMS na obesidade na criança >5 anos
Z>1 sobrepeso
Z>2 obesidade
Z>3 obesidade grave
Tratamento na fase de estabilização da desnutrição
Previnir hipotermia Previnir hipoglicemia Corrigir DHE ATB IV ñ suplementar Fe Realimentação cautelosa
Avaliação da criança com baixa estatura
Estatura atual
Velocidade de crescimento
Alvo genético
Rx punho E (alt: diferença >2 dp)
Diagnóstico de baixa estatura
E/I Z<=-2
Definido baixa estatura, qual o próximo passo na avaliação?
Avaliar velocidade de crescimento
Pré-púbere: Vcresc >5cm/ano
Púbere: 8-10cm/ano
Na criança com baixa estatura e Vcresc normal, como diagnosticar retardo constitucional do crescimento
Idade óssea
Na criança com baixa estatura e Vcresc normal, como diagnosticar baixa estatura familiar
Idade óssea=idade cronológica
Pais baixos
Idade estatural
Na criança com baixa estatura e Vcresc alterada, o que observar?
Alteração fenotípica
Desnutrição
Se bem nutrido: doença endócrina
Contraindicações falsas à vacinação
Doenças comuns benignas afebris Alergia ñ grave Desnutrição Hospitalização HF evento adverso Baixa dose corticoide sistêmico
Contraindicações à vacinação
Doença moderada/grave Anafilaxia Grávidez Imunocompromentimento Prednisona >=2mg/kg/d ou 20mg/d/14d
Vacinas ao nascer
BCG
Hepatite B
Vacinas dos 2 meses de idade “4 Ps”
Pentavalente
VORH
V1P
Pneumo-10
Vacina dos 3 meses de idade
MnC
Vacina dos 4 meses de idade
Pentavalente
VORH
V1P
Pneumo-10
Vacina dos 5 meses de idade
MnC
Vacinas dos 6 meses de idade “5+1”
Pentavalente
V1P
Vacina dos 9 meses de idade
Febre amarela
Vacina dos 12 meses de idade “três melhores presentes de aniversário”
Tríplice viral
MnC
Pneumo-10
Vacinas dos 15 meses de idade “a debutante vomita tequila”
Hepatite A
DTP
VOP
Tetraviral
Vacinas dos 4 anos de idade “depois você faz vacina?”
DTP
VOP
Febre amarela
Varicela
Quando e com que idade a criança recebe vacina contra influenza?
Durante campanha
Entre 6 meses e 6 anos de idade
Obs: agora vacina entre 55-59 anos também (2020)
Qual o esquema de administração da influenza?
6m-9a: 2 doses na primovacinação
> =9 anos: 1 dose+reforço anual
Critério para criança >6 anos pra receber vacina contra influenza
Doença de base grave
Idade e esquema para HPV
Menino: 11-14 anos 0-6
Menina: 9-14 anos 0-6
Se adolescente >=15 anos: 0-2-6
Imunocomprometidos 0-2-6
homem 9-26 anos
mulher: 9-45 anos
Critérios para adiamento da BCG
Criança <2kg
Lesão de pele extensa
Imunocomprometido
Contato domiciliar com bacilífero
Critérios pra tratamento com isoniazida após vacinação com BCG
Ulcera>1cm+persistência >12 semanas
Abscesso subcutâneo frio
Linfadenite regional supurada
Quando revacinar criança com BCG sem cicatriz comprovatória?
Nunca
Revacinação de BCG em criança contactante de Hanseníase
> 1 ano: 0-1 dose anterior=1 dose reforço
<1ano:
1 cicatriz= ñ revacinar
0 cicatriz= 1 dose se dose anterior >6 meses
Eventos adversos da DTP
Febre alta
Choro persistente e incontrolável
Convulsão
Encefalopatia
Quando devo usar DT no lugar de DTP ou DTPa na criança?
Na vigência de encefalopatia após vacinação
Idades limites para aplicação das doses 1 e 2 de VORH
1 dose: até 3 meses e 15 dias
2 dose: até 7 meses e 29 dias
Contraindicações à VORH
Invaginação intestinal prévia
Malformação intestinal ñ corrigida
Quais tipos de vacina pneumocócica devem ser usadas no CRIE?
Pneumo-23
Pneumo-13 conjugada
Indicações ao uso da vacina pneumo-23
Criança>2 anos com comorbidade
Idoso institucionalizado
Indicações para uso da vacina pneumo-13 conjugada
Criança>5 anos
Imunocomprometido
Efeitos adversos e contraindicações da vacina contra febre amarela
Doença neurológica/viscerotrópica
c.i Anafilaxia ao ovo
Gravidez
Mulheres amamentando criança <6 meses
Imunocomprometido
Esquema da vacina da febre amarela em crianças >5 anos
Não vacinado = 1 dose
Vacinado, antes dos 5 anos, com 1 dose = 1 reforço
Vacinado após 5 anos = não indicar reforço
Doses para pacientes entre 1-59 anos para o uso da tríplice viral
Até 29 anos: 2 doses
30-59 anos: 1 dose
Doze “zero”: entre 6-11 meses
Criança com familiar imunocomprometido deseja completar calendário vacinal, qual vacina eu não posso aplicar nela e porquê?
VOP
Transmissão fecal-oral pode contaminar o familiar com o vírus vacinal
Como diferenciar diarreia do tipo osmótica da secretória por meio da alimentação?
Osmótica melhora com jejum
Secretória ñ melhora com jejum
Etiologia mais comum da diarreia aguda aquosa
Rotavírus
E coli pode causar diarreia por mecanismo osmótico ou secretório?
Os dois
Principal etiologia de disenteria na infância
Shigella
Complicações neurológica e hemolítica por disenteria por Shigella
Convulsões e SHU
Complicação neurológica por disenteria por Campylobacter
Sd Guillain-Barré
Polirradiculipatia desmielinizante aguda
Fatores de risco para bacteremia por Salmonella
Hbpatia S
Imunocomprometidos
Criança<3 meses
Distúrbio hidroeletrolítico relacionado com a solução de reidratação oral
HiperNa
Marcos do exame físico para indicar Plano A para criança com diarreia
Diarreia sem sinais de desidratação
Marcos do exame físico para indicar Plano B para criança com diarreia
Irritação
Sinal da prega <2s
Pulsos rápidos
Marcos do exame físico para indicar Plano C para criança com diarreia
Letargia
Sinal da prega>2s
Pulsos fracos ou ausentes
Perda de peso>9%
Componentes do Plano A para diarreia
Manter dieta Orientar sinais de gravidade Zinco VO 10 dias Após cada diarreia repor: <1a:50-100ml >1a:100-200ml
Conduta no Plano B para diarreia
Internar em unidade de saúde
TRO 75ml/kg em 4 horas
Alta com Plano A
Conduta no Plano C para diarreia, como distribuir os 100ml/kg de SF 0,9%?
<1a=6 horas:
30ml/kg em 1 horas
70ml/kg em 5 horas
> 1a=3 horas:
30ml/kg em 30 minutos
70ml/kg em 2h30min
Opcões de ATB contra disenteria por Shigella
Ceftriaxone IM
Ciprofloxacino
ATB c/ efeito contra cólera
Azitromicina
Excessão na utilização de antieméticos na diarreia
Plano B se ondansetrona
QC megacólon agangliônico congênito
Início no período pré-natal
Déficit de crescimento
Infecção intestinal
Ampola retal vazia com diarreia induzida após toque retal
Métodos diagnóstico de megacólon agangliônico congênito
Rx contrastado
Manometria
Biópsia
3 sinais/sintomas característicos da estenose hipertrófica do piloro
Vômitos ñ biliosos
(Alcalose metabólica hipoCl)
Ondas peristálticas visíveis
Oliva pilórica palpável
Tratamento de estenose hipertrófica de piloro
Pilorometria a Halsted
Causa mais comum de obstrução intestinal em lactentes
Invaginação intestinal
Clínica de invaginação intestinal
Dor abdominal súbita com períodos de acalmia
Massa abdominal em salsicha
Fezes mucossanguinolentas
Tratamento de invaginação intestinal
Enema hidrostático
Sofrimento de alça=cirurgia
Principal agente etiológico do resfriado comum
Rinovírus
Prevenção de resfriado comum
Higienizar as mãos
Causa de sd de Reye
Infecção por influenza ou varicela + uso de AAS
Clínica sd Reye
Insuficiência hepática
Encefalopatia
Otoscopia na otite média aguda
Membrana timpânica opaca, hiperemiada e abaulada
Quadro de otite média aguda grave
Tax>=39*C
> 48h doença
Dor moderada/intensa
Indicação ATBterapia de otite média aguda para crianças<6 meses
Todas
Indicação ATBterapia de otite média aguda para crianças 6 meses-2 anos
Doença grave
Otorreia
Bilateral
Indicação ATBterapia de otite média aguda para crianças>2 anos
Doença grave
Otorreia
Tratamento padrão da otite média aguda
Amoxicilina 40-50mg/kg/d/10d
Dobrar a dose se: <2 anos, creche ou uso recente de ATB
Indicações de amoxicilina-clavulonato na otite média aguda
Falha terapêutica
Otite média aguda+conjuntivite
Uso<30 dias ATB
Agente etiológico mais comum na otite média aguda com conjuntivite
Haemophilus influenzae ñ tipável
Sinal específico e conduta na mastoidite aguda
Deslocamento de pavilhão auricular
Internação+ATB parenteral
Como diferenciar sinusite bacteriana aguda de resfriado comum?
Sinusite bacteriana aguda é um resfriado “arrastado” >=10 dias
Piora progressiva
Sinusite a tosse é diurna e noturna
Tratamento sinusite bacteriana aguda
Amoxicilina,
manter por mais 7 dias após melhora clínica
Parece sinusite, mas a rinorreia é unilateral. No que devo pensar?
Corpo estranho
Sinal mais específico de faringite bacteriana
Petéquias no palato
ATB que previne febre reumática na faringite bacteriana se aplicado até o 9* dia de doença
Penicilina benzatina dose única
Sinais que indicam que faringite amigdaliana complicou com abcesso periamigdaliano
Disfagia com sialorreia
Trismo
Desvio de úvula
Sinais que indicam que faringite bacteriana complicou com abcesso retrofaríngeo
Odinofagia
Disfagia e sialorreia
Dor a mobilização do pescoço
Faringite com conjuntivite viral me remete a qual etiologia?
Adenovirus
Faringite viral com vesículas ou úlceras(herpangina) me remetem a qual etiologia?
Coxsackie A
Faringite viral com linfadenopatia generalizada, esplenomegalia e o uso de ATB causa exantema me remete a qual etiologia?
Mononucleose infecciosa por EBV
Etiologia mais comum de epiglotite aguda
Haemophilus influenzae B
Tratamento de epiglotite aguda
Via aérea definitiva
O2terapia
Suporte+ATB
Etiologia mais comum de laringotraqueobronquite viral aguda
Vírus parainfluenza
Como diferenciar epiglotite aguda de laringotraqueobronquite aguda se as duas podem cursar com estridor em repouso?
A viral é marcada por pródromo catarral
A bacteriana é de início agudo e evolução rápida com toxemia
Tratamento de laringotraqueobronquite aguda com estridor em repouso
Nebulização com adrenalina
Dexametasona VO ou IM
Manter em observação por 2 horas
Tratamento de laringotraqueobronquite aguda sem estridor em repouso
Corticoide
Como suspeitar que laringotraqueobronquite viral aguda complicou com traqueite bacteriana
Ausência de melhora com adrenalina
Etiologias mais comuns de pneumonia bacteriana em crianças <1-2 meses
S agalactiae
Gram - entéricos
Etiologias mais comuns de pneumonia bacteriana em crianças >1-2 meses
S pneumoniae
S aureus
Sinais de alarme da pneumonia bacteriana
Tiragem subcostal
Batimento de asa de nariz
Gemência
Conduta terapêutica na pneumonia bacteriana tratada ambulatorialmente
Amoxicilina VO
Reavaliar em 48 horas
Conduta terapêutica na pneumonia bacteriana tratada em regime hospitalar em criança<2 meses
Ampicilina+gentamicina
Conduta terapêutica na pneumonia bacteriana tratada em regime hospitalar em criança>2 meses
Penicilina cristalina IV
Conduta terapêutica na pneumonia bacteriana muito grave tratada em regime hospitalar em criança
Oxacilina+ceftriaxona
Quando suspeitar de derrame pleural na pneumonia bacteriana?
Falha terapêutica após 48-72 horas
Conduta na pneumonia complicada com empiema
Drenagem+ATB
Etiologia mais comum de pneumonia atípica
Mycoplasma pneumoniae
Etiologia mais comum da pneumonia afebril do lactente
Chlamydia trachomatis
Clínica sugestiva de pneumonia afebril do lactente
Conjuntivite neonatal
Quadro arrastado de tosse e dispneia
Infiltrado intersticial
Eosinofilia
Tratamento da pneumonia afebril do lactente
Macrolídeo
Etiologia e principal achado no exame físico da bronquiolite viral aguda
Vírus sincicial respiratório
Sibilos
Tratamento de bronquiolite viral aguda
O2terapia c/ CNAF SOS
Hidratação venosa SOS
Nebulização com salina 3%
O que ñ indicar no tratamento de bronquiolite viral aguda?
B2-agonista
Corticoide
Fisioterapia respiratória
Clínica de pertussis na crianças mais velhas e menores de 3 meses
Acesso de tosse+guinchos e vômitos
<3 meses: apneia+cianose
Leucocitose com linfocitose
Tratamento de pertussis
Azitromicina
Volume testicular para classificar em G2 de Tanner
> =4ml
Na menina, M2 corresponde a telarca. Logo, qual classificação tende a corresponder ao estirão de crescimento e a menstruação?
M3 e M4
2 sequelas comuns de ITU
HAS e DRC
Suspeita de válvula de uretra posterior
Hidronefrose fetal bilateral
Distensão vesical
Jato urinário fraco
FR para ITU por Pseudomonas
Manipulação do trato urinário
Urinocultura com bacteriúria significativa
Jato médio >=100.000 UFC/ml
Saco coletor>=100.000UFC/ml
Cateterismo>=50.000UFC/ml
Punção suprapúbica=qualquer valor (cuidado contaminação por Gram +)
Tratamento ambulatorial de cistite
3-5 dias:
1-Sulfametoxazol-trimetropim
2-Nitrofurantoína
Indicações de tratamento hospitalar de pielonefrite e opções de ATB
Se grave ou idade <3 meses
Ceftriaxone IV ou ampicilina+aminoglicosídeo
Tratamento ambulatorial de pielonefrite
Ceftriaxona IM
Ciprofloxacino 7-14 dias
Alteração patológica mais comum das vias urinárias na infância
Refluxo vesicoureteral
Indicações de investigação por imagem de ITU segundo Nelson
1ª pielonefrite 2-24 meses
1-US vias urinárias
2-se alteração: UCM
Após 2ª pielonefrite=UCM
Indicações de investigação por imagem de ITU segundo SBP
ITU confirmada
<2 anos= US vias urinárias e UCM
>2 anos= US vias urinárias
Indicação de aferição de PA
Toda criança >=3 anos
PA normal em criança com idade entre 1-13 anos
PA
PA elevada em criança com idade entre 1-13 anos
PA>=p90 e =120/80 e
HAS grau 1 norma em criança com idade entre 1-13 anos
PA>=p95 e =130/80 a 139/89
HAS grau 2 em criança com idade entre 1-13 anos
PA>=p95+12
ou
PA>+140/90
QC prodrômico do sarampo
Febre, tosse e coriza
Conjuntivite com fotofobia
Sinal de Koplik
Sinal patognomônico de sarampo
Sinal de Koplik= lesões orais brancas com halo enantematoso
QC exantemático do sarampo
Exantema maculopapular morbiliforme
Progressão cranio-caudal(comeã na linha do cabelo)
Descamação furfurácea ao fim
Complicações do sarampo
+comum: OMA
+letal: pneumonia, encefalite e panencefalite esclerosante subaguda
Tratamento de sarampo
Vitamina A
Internação com isolamento para aerossóis
Prevenção pós-contato de sarampo
Criança>6 meses: vacinação de bloqueio até 72h
Criança<6 meses, imunocomprometidos ou grávidas:
Ig até 6º dia
Agente etiológico da rubéola
Rubivírus ou Togaviridae
QC prodrômico de rubéola
Sd gripal
Linfadenopatia retroauricular, cervical e occiptal
QC exantemática de rubéola
Manchas de Forchheimer (petéquias em transição entre palato duro e mole)
Exantema maculopapular rubeoliforme com progressão cranio-caudal
Complicações de rubéola
Artropatia no sexo feminino
Sd rubéola congênita
Prevenção pós-contato na rubéola
Vacinação de bloqueio até 72h
Agente etiológico do exantema súbito/roséola
Herpesvírus humano 6 ou 7
QC prodrômico de exantema súbito
Febre alta com término em crise/súbito
QC exantemático de exantema súbito
Exantema maculopapular com início em tronco e progride para face e região proximal dos membros
Agente etiológico do eritema infeccioso
Parvovírus B19
Ñ transmite em fase exantemática
QC prodrômico de eritema infeccioso
Inexistente ou inespecífica
QC exantematica de eritema infeccioso
1ª fase: eritema facil/face esbofetada
2ª fase: progressão rápido p/ tronco e membros c/ padrão rendilhado ou reticular. Poupa palmas e plantas
3ª fase: exantema recidivante por 1-3 semanas após luz solar, calor, estresse ou exercício
Agente etiológico da mononucleose
EBV
QC da mononucleose
Faringite Fadiga Linfadenopatia generalizada Esplenomegalia Sinal de Hoagland (edema palpebral)
O que ocorre caso o médico prescreva inadvertidamente amoxicilina para paciente com mononucleose?
Surge exantema
Agente etiológico da escarlatina
Streptococcus grupo A
QC fase prodrômica na escarlatina
Febre, vômito e dor abdominal
Faringite
Lingua em morango
QC fase exantemática na escarlatina
Exantema micropapular em lixa
Sinal de Filatov (palidez perioral)
Sinal de Pastia (exantema acentuado em áreas flexoras)
Descamação laminar em extremidades
Até quando dura a fase de transmissão da varicela?
Até todas as lesões se tornarem crostas
QC fase exantemática na varicela
Exantema vesicular pruriginosos com polimorfismo regional
Progressão centrífuga
Distribuição centrípeta
Complicação mais comum da varicela e como suspeitar
Infecção bacteriana secundária
Febre>=72h e hiperemia em cicatriz
QC da varicela congênita
Hipoplasia de membros e lesões cicatriciais
Complicação neurológica mais comum da varicela
Ataxia cerebelar aguda
Indicações de tratamento com aciclovir VO de varicela
>12 anos 2º caso no mesmo domicílio Doença pulmonar ou cutânea Corticoterapia ñ imunossupressora Salicilato
Indicações de tratamento com aciclovir IV de varicela
Imunocomprometidos
RN
Varicela progressiva
Qual a idade mínimo e o período para indicar bloqueio vacinal pós-contato com varicela?
criança >9 meses e até o 5º dia do contato
Em quais situações devo indicar o bloqueio vacinal para varicela segundo o MS?
Contato ocorreu em hospital, creche ou escola
Quando indicar Ig específica até 96h para caso suspeito de contato com varicela?
Imunocomprometido
Gravidez suscetível
RN prematuro
<28 semanas: sempre
>=28 semanas: se mãe s/ HPP varicela ou s/ vacina
RN de mulher com varicela 5d antes ou até 2d depois do parto
Criança <9meses e hospitalizado
Quando indicar Ig específica até 96h para caso suspeito de contato com varicela?
(Para prova e ñ tão óbvio)
RN de mulher com varicela 5d antes ou até 2d depois do parto
Criança <9meses e hospitalizado
Doses de desfibrilação no PALS e medicamentos
1º choque=2J/kg
2º choque=4J/kg + adrenalina
>=3º choque=4-10J/kg + amiodarona (até 3x)
Vias de uso da adrenalina no PALS
1ª dose: TOT
>=2ªdose: IV 3-5 minutos
Ausculta cardíaca na CIA
Sopro sistólico de ejeção no foco pulmonar
Desdobramento fixo da 2ª bulha
Ausculta cardíaca na CIV
Sopro sistólico >=3+/6+
Frêmito em borda esternal esquerda
Cardiopatia congênita mais associada a Sd de Down
Defeito do Septo Atrioventricular
Ausculta cardíaca na persistência do canal arterial
Sopro contínuo em maquinário entre º-º EIC
QC da coarctação da aorta
Sopro mesotelessistólico em região axilar e dorso E
HAS em MMSS
Ausência ou diminuição de pulsos em MMII
Tratamento do cisto tireoglosso
Cirurgia de Sistrunk
Ressecção do hióide+base da língua
Diferença de onfalocele e gastrosquise
Onfalocele é a saída do conteúdo intestinal pelo peritônio parietal por meio do umbigo, associado a malformações congênitas
Gastrosquise é a evisceração do conteúdo abdominal a direita do umbigo, associada a atresia intestinal
Tratamento da atresia das vias biliares
Cirurgia de Kasai até 8-10ª semana de vida
Transplante hepático se cirrose
QC hérnia diafragmática
Dispneia com diminuição dos MV
Abdome escavado
Mais comum à esquerda (Bouchdalek)
QC atresia duodenal
Vômitos biliosos s/ distensão abdominal
Associado polidrâmnio e Sd Down
Rx: Sinal da dupla bolha gástrica
Tratamento atresia duodenal
Duodenoduodenostomia “bypass de obstrução”
QC estenose hipertrófica de piloro
Võmito ñ bilioso em jato
Desidratação + alcalose metabólica hipoCl
Oliva palpável
US: sinal do alvo
Tratamento estenose hipertrófica de piloro
Pilorotomia extramucosa
Malformações congênitas associadas a atresia de esôfago (VACTREL)
Vértebras Ânus imperfurado Coração Traqueia(fístula) Esôfago Limbs
QC atresia de esôfago
Sialorreia ao nascer
Engasgo
Distensão
Tipo de atresia de esôfago mais comum
Tipo C - fístula distal
Tratamento imediato da atresia de esôfago
Gastrostomia de urgência
Tratamento definitivo da atresia de esôfago
Anastomose ou esofagocoloplastia se distância >2cm ou 2 corpos vertebrais
Mês de vida ideal para o tratamento de testículos ñ descidos
9-15 meses= realizar orquidopexia
QC torção testicular aguda
Dor abrupta Manobra de Phren - Reflexo cremastérico - Lateralização do testículo Doppler s/ fluxo
Principal causa de bronquiectasia na infância
Bronquiolite obliterante, complicação rara da bronquiolite viral aguda
QC Sd PFAPA/Marshall
Febre periódica Estomatite aftosa Faringite Adenite Espisódios recorrentes e autolimitados
Tratamento de Sd PFAPA/Marshall
Corticoide
Diagnóstico diferencial de laringotraqueíte viral aguda e como reconhecê-lo
Laringite estridulosa/crupe espasmódica
Despertar súbito, s/ pródromos, c/ clínica semelhante a laringotraqueíte viral aguda, mas que cessa com o tempo
(chega ao atendimento assintomático)
Bronquiolite obliterante tem como seu principal agente etiológico o adenovírus e é marcado por sinais graves e necessidades frequentes de internação. Sabendo disso, qual a sua HDA?
Bronquiolite viral aguda que piora progressivamente c/ tendência a cronificar
Rx c/ áreas de hipertransparência, atelectasia e infiltrado difuso
Vacinas indicadas para o adolescente que nunca recebeu vacina antes?
10-19 anos: hepatite B 3 doses tríplice viral 2 doses dT 3 doses + reforço 10/10 anos febre amarela HPV conforme idade ACWY 11-12 anos
Bactéria relacionada a ITU c/ hematúria macroscópica em mulheres jovens sexualmente ativas
Staphylococcus saprophyticus
Cálculo do alvo genético
Homem: (hpai+hmãe+13)/ +-8,5
2
Mulher: (hpai+hmãe-13)/ +-8,5
2
Características diarreia secretora
Fezes muito volumosas
pH fecal >5.5
Alta frequência evacuatória
Independe do jejum
Características da diarreia inflamatória
Fezes pouco volumosas
pH fecal >5.5
Independe de jejum
Características da diarreia osmótica
Odor ácido
Grande volume
pH<5.5
Cessa com o jejum