Hepatologia Flashcards
Composição da Veia Porta
VMS+V esplênica
Definição de hepatite B crônica
IgG+ e/ou
Persistência de HBsAg+ >=6 meses
Definição de hepatite fulminante
Encefalopatia em <8 semanas com aumenta de TAP e INR
Fases clínicas da história natural da hepatite viral
Prodrômica
Ictérica
Convalescência
Forma de transmissão da hepatite A
Fecal-oral
Tratamento da hepatite A
Sintomáticos
Afastar das atividades por 2 semanas
Profilaxia hepatite A
Vacina dose única aos 15 meses
Pós-exposição em ñ vacinados:
Vacina+Ig se <1 ano ou imunocomprometido
Principal via de transmissão da hepatite B
Sexual
Significado das Igs na hepatite B
HbS=presença do vírus
Anti-HbS=proteção/cura
Anti-Hbc=contato
Hbe=replicação
Anti-Hbe=ñ replicação
Quando suspeitar de hepatite B mutante pré-core
HBsAg+
HBeAg-
Aumento AST/ALT
Como confirmar hepatite B mutante pré-core?
Testar HBV-DNA>20.000
Cuidado da história natural da hepatite B
Pode avançar para hepatocarcinoma sem cirrose
Indicação de tratamento na hepatite B aguda
Se grave ou coagulopatia
Indicação de tratamento na hepatite B crônica
HBsAg+ e aumento AST/ALT
Mutante pré-core
Coinfecção com HIV ou HCV
Imunossupressão
Esquemas de tratamento para hepatite B
Tenofovir
Entecavir se c.i ao TDF ou prevenção da reativação
Principal forma de contágio da HCV
Drogas injetáveis
Diagnóstico de HCV
Anti-HCV+
HCV-DNA+
Indicação de tratamento para HCV
Todos os pacientes devem ser tratados para obter resposta viral sustentada
Esquema terapêutico de 8-24 semanas na HCv
Ledipasavir/sofosbuvir com ribavirina se cirrose
Se DRC<30ml/min: glecaprevir/pribentasvir
Coinfecção HBV+HDV aumenta risco de cronificação?
NÃO
Qual o perigo da superinfecção da HDV (HDV aguda+HBV prévia)?
Aumenta risco de fulminar e cirrose
Definição de insuficiência hepática aguda
Injúria hepática aguda Encefalopatia INR>=15 Ausência de hepatopatia prévia Duração <26 semanas
Risco hemorrágico de alargamento de TAP/INR na insuficiência hepática aguda
Questionável, pois 35% dos pacientes estão hipercoagulados
Cuidados com o paciente com HCV e cirrose
Dosagem seriada de DNA-HCV e US abdominal 6/6 meses para rastreio de hepatocarcinoma
Anti-HCV ñ confere imunidade
Classificação MELD
Bilirrubina
INR
Creatinina
Classificação de Child-Pugh
Ascite: ausente leve moderada Bilirrubina <2 2-3 >3 Albumina: >3.5 2.8-3.5 <2.8 INR: <1.7 1.7-2.3 >2.3 Encefalopatia: ausente grau I-II grau III-IV
A=5-6
B=7-9
C>=10
Causas de cirrose hepática
Vírus
Infiltração gordurosa
Depósitos minerais
Autoimune
Exames laboratoriais de triagem no abuso de álcool na hepatite gordurosa alcoólica
Aumenta:
VCM
GGT
Laboratório na hepatite gordurosa alcoólica
Leucocitose neutrofílica
(reação leucemoide)
TGO>TGP
TGO<400
Tratamento na doença hepática gordurosa alcoólica
Abstinência
Se índice Maddrey>=32, MELD>=21 ou encefalopatia: presnisona VO por 28 dias
Clínica da hepatite gordurosa ñ-alcoólica
Pode ser assintomático
sd metabólica
Dor abdominal
(TGP>TGO)
Diagnóstico da hepatite gordurosa ñ-alcoólica
Diagnóstico de exclusão
Realizar biópsia se indício de cirrose na US
Tratamento na hepatite gordurosa ñ-alcoólica
Dieta+atividade física
Glitazona
Vitamina E em paciente ñ DM
Fisiopatologia da Doença de Wilson
Diminui
excreção de cobre
Ceruloplasmina
Aumenta:
Cobre sérico
Clínica da Doença de Wilson
Doença hepática
Alteração gânglios da base
Anéis de Kayser-Fleisher na lâmpada de fenda
Diagnóstico da Doença de Wilson
Cobre urinário na urina 24h
Ou
Biópsia hepática
Tratamento da Doença de Wilson
Quelante de cobre: trientina
Transplante hepático
Manifestações da hemocromatose
Aumenta:
Saturação transferrina e ferritina
6Hs: Hepatopatia Hiperglicemia Hiperpigmentação Hipogonadismo Artrite Heart (IC)
Diagnóstico de hemocromatose
Teste genético: mutação C282Y
Tratamento de hemocromatose
Flebotomia com alvo de ferritina ~50ng/ml
Transplante hepático(ñ cura)
Fisiopatologia da Colangite Biliar Primária
Mulher 40-60 anos:
Lesão em ducto biliar por IgM
Toxicidade do sal biliar
Manifestações da Colangite Biliar Primária
Pode ser assintomática com aumento fosfatase alcalina
Prurido
Xantelasma
Icterícia
Comorbidades associadas com Colangite Biliar Primária
Sd Sjögren
Tireoidite de Hashimoto
Diagnóstico de Colangite Biliar Primária
Aumento:
Fosfatase alcalina
Ac antimitocôndria
Tratamento da Colangite Biliar Primária
AUDC
Transplante hepático
Diagnósticos diferenciais de Colangite Biliar Primária
Hepatite aguda autoimune
Colangite esclerosante primária
Diagnóstico hepatite autoimune
Mediado por IgG:
Tipo 1- FAN e antimúsculo liso
Tipo 2- anti-LKM1
Tratamento da hepatite autoimune
Prednisona+azatioprina
Itens avaliados no Score de Meld para determinação de transplante hepático
Bilirrubina
INR
Creatinina
Classificação de Child-Pugh
Ascite ausente leve >moderada
Bilirrubina <2 2-3 >3
Albumina >3,5 2,8-3,5 <2,8
INR <1,7 1,7-2,3 >2,3
Encefalopatia ausente grau I-II grau III-IV
Pontuação na classificação de Child-Pugh
Child A: 5-6
Child B: 7-9
Child C: >=10
Triagem para abuso de álcool
CAGE
Aumento VCM e GGT
Laboratório da doença hepática gordurosa alcoólica
TGO>TGP
Leucocitose neutrofílica
reação leucemoide
Tratamento da doença hepática gordurosa alcoólica
Abstinência
Índice Maddrey>=32:
administrar prednisona por 28 dias
Diferença de infiltrado nas hepatites gordurosas alcoólicas e ñ alcoólicas
Alcoólica: infiltrado centrolobular+PMN
Ñ-alcoólica: infiltrado perivenular
Clínica e laboratório da hepatite gordurosa ñ-alcoólica
Sd metabólica, assintomático ou dor em RBD
TGP>TGO
Diagnóstico de exclusão
Tratamento da hepatite gordurosa ñ-alcoólica
Dieta+atividade física
Glitazona
Vitamina E em pacientes sem DM
Marcadores IgG da hepatite autoimune
Tipo 1: FAN 3 antimúsculo liso
Tipo 2: anti-LKM1
Tratamento da hepatite autoimune
Prednisona+azatioprina
Efeitos do acúmulo tóxico de sais biliares na colangite biliar primária
Prurido
Xantelasma
Icterícia
Associações concomitantes na colangite biliar primária
Mulher 40-60 anos
Sd Sjögren
Tireoidite de Hashimoto
Diagnóstico de colangite biliar primária
Aumenta fosfatase alcalina
Ac antimitocôndria (AMA) +
Tratamento da colangite biliar primária
Ácido ursodesoxicólico
Transplante hepático
Diagnóstico de Doença de Wilson
Diminui ceruloplasmina
Dosagem de cobre urinário
Biópsia hepática
Clínica da doença de Wilson
Alterações extrapiramidais
Anel de Kayser-Fleisher na lâmpada de fenda
Diagnóstico de hemocromatose
Aumenta saturação de transferrina e ferritina
Mutação do gene C282Y
Clínica da hemocromatose
Doença hepática+hiperglicemia e hiperpigmentação
“DM bronzeado”
Tratamento da hemocromatose
Flebotomia com alvo de ferritina ~50
Transplante hepático(ñ cura)
Sinal de Cruveilhier-Baumgarten na cirrose hepática
Sopro e/ou frêmito ao nível da cabeça de medusa
Qual nível de lesão sinusoidal se torna comum a ascite?
Intra/pós-hepática sinusoidal e pós-hepática
Diagnóstico de cirrose pelo US
Aumento calibre das veias Porta e Esplênica
Fluxo hepato-fugal
Classificação de varizes de alto risco em paciente cirrótico, que nunca sangrou
Cherry-red spots
Child B ou C
Calibre >=5mm
Abordagem de varizes em paciente cirrótico, que nunca sangrou, com varizes de alto risco
B-bloqueador ñ seletivo
Ou
Ligadura elástica por EDA
Abordagem de varizes em paciente cirrótico, que já sangrou, em desejo de profilaxia secundária
B-bloqueador+ligadura elástica
Refratário: TIPS ou shunt esplenorrenal distal seletivo
Etapas na estabilização do paciente cirrótico com ruptura de varizes
1-cristaloides
2-IBP
3-terlipressina ou octreotide
4-ceftriaxona IV e, após estabilização, norfloxacino, totalizando 7 dias p/ profilaxia de PBE
Etapas na oclusão de varizes rotas na cirrose
1-EDA para ligadura elástica(E) ou escleroterapia com cianoacrilato(G)
2-Balão de Sengstaken-Blakemore por 24-36 horas
3-TIPS
4-cirurgia de urgência c/ shunt ñ seletivo
Contraindicações de TIPS na cirrose hepática
IC direita grave
Doença hepática cística
Interpretação do GASA na ascite
> +1,1: hipertensão portal
<1,1: outras causas
Interpretação das proteínas no GASA>=1,1
Ptn >2,5: IC e Budd-Chiari
Ptn<2,5: cirrose hepática
Interpretação das proteínas no GASA<1,1
Ptn>=2,5: CA, TB e pâncreas
Ptn<2,5: sd nefrótica
Alvos de restrição de Na e líquidos na ascite
Restrição 2g Na ou 4-6g sal/d
Se Na<125: restringir 1-1,5L/d de líquido
Objetivo da espironolactona e furosemida na relação 100:40 na ascite
Perder 0,5kg/d
Ou
Perder 1kg/d se paciente com edema
Quando indicar paracentese de alívio na ascite
Ascite sintomática/ tensa
Definição de ascite refratária
Falência de tto Recorrência Azotemia Na<120 K>6
Tratamento inicial da ascite refratária
Suspender B-bloqueador
Midodrina VO
Objetivo da paracentese terapêutica seriada na ascite refratária
Se >5-6L retirados:
repor 6-8/10g albumina/L retirado
Ñ resolveu? TIPS
Diagnóstico de PBE
Ascite com PMN>250
Tratamento da PBE
1-excluir PBE secundária
2-retirar B-bloqueador
3-cefotaxime IV por 5 dias
Profilaxia da sd hepatorrenal no tratamento da PBE
Administrar albumina:
1,5g/kg no 1 dia
1g/kg no 3 dia
Diagnóstico de peritonite bacteriana secundária
Ascite com PMN>250 \+ \+02: Proteína >1g/dl Glicose<50mg/dl LDH alto
Tratamento da peritonite bacteriana secundária
Polibacteriana=abdome cirúrgico
Cefalosporina 3 ger.+metronidazol
TC+cirurgia ou drenagem
Causas de exacerbação de encefalopatia hepática
Constipação
Hemorragia digestiva
Infecção
Tratamento da encefalopatia hepática
Lactulona
ATB:rifaximina, metronidazol e neomicina
Se agitação: haloperidol
Diagnóstico de sd hepatorrenal na cirrose
Diagnóstico de exclusão após retirar todos os fatores que podem interferir
Ausência de melhora após:
retirada de diuréticos >= 2 dias + albumina IV
Clínica e tratamento da sd hepatopulmonar na cirrose
Platipneia e ortodeoxia
Transplante hepático
Tríade da síndrome carcinoide
Flush fascial
Diarreia
Doença orovalvar
Obs: principais sítios fígado e ceco