Cirurgia Flashcards
Quando operar hérnia umbilical na criança >2 anos?
Associada a hérnia inguinal; Associada a DVP Não fechamento aos 4-6 anos
Localização da hérnia de Spiegel
Entre borda lateral do reto abdominal e linha semilunar
Hérnia de Grynfelt
Hérnia lombar superior
Hérnia de Petit
Hérnia lombar inferior
Hérnia de Richter
Pinçamento da borda antimesentérica
Hérnia de Littre
Hérnia por diverticulo de Meckel
Hérnia de Amyand
Apêndice na hérnia inguinal
Hérnia de Garangeot
Apêndice na hérnia femoral
Técnica de McVay é boa para qual tipo de hérnia?
Boa para hérnia femoral Usa ligamento pectíneo
Técnica de Linchenstein e suas características
Herniorrafia anterior + reforço posterior Tela livre de tensão Sutura ao longo do ligamento inguinal
Indicações para abordagem posterior das hérnias
Recidivas Bilaterais
Técnica de abordagem posterior de Stoppa para hérnias
Colocação de tela bilateral
Técnicas videolaparoscópicas nas hérnias
TAPP - penetra abdome TEP - ñ penetra abdome (Abordagem preferencial em mulheres)
Quando ñ reduzir hérnia inguinal encarcerada?
Sinais de isquemia Peritonite Hiperemia Hipotensão Obstrução >6-8 horas
Como diferenciar palpação de hérnia inguinal direta de indireta
Direta: sente massa na polpa do dedo Indireta: sente massa na ponta do dedo
Classificação de Nyhus
I-hérnia indireta com anel inguinal interno normal
II-hérnia indireta com anela inguinal interno dilatado
III-defeito da parede posterior
a-direta b-indireta c-femoral
IV-recidivada
a-direta b-indireta c-femoral d-mista
Epidemiologia hérnia femoral
Mulher Lado direito
Cirurgias de emergência na hérnia inguinal estrangulada
Em geral: inguinotomia Se redução espontânea: laparotomia
Quais medicações devo manter no dia da cirurgia
Corticoide Anti-hipertensivo Insulina
Quais fármacos devo suspender no dia da cirurgia
Antidiabéticos AINES Anticoagulantes
No pré-operatório, por quantos dias devo suspender AINES
1-3 dias
No pré-operatório, por quantos dias devo suspender anticoagulantes
Antiagregantes: 7-10 dias Novos anticoagulantes: 24-48h Varfarina: 4-5 dias
No pré-operatório, por quantos dias devo suspender antidiabéticos
Suspender no dia Exceto metformina 24-48h antes
Quando fazer ATBprofilaxia em cirurgias limpas
Não fazer Exceto se cirurgia envolver: Osso, SNC ou prótese
Causas de febre no pós-operatório conforme dias
24-48h Atelectasia Infecção necrosante da ferida por Streptococcus pyogenes >72h TVP Infecção da ferida ITU Pneumonia Parotidite supurativa se idoso
O que não fazer na diarreia inflamatória (muco, pus ou sangue)?
Antidiarreicos por risco de megacólon tóxico
Testes confirmatórios de sd disabsortiva e esteatorreia
Quantitativo de gordura fecal (3d>7g/d) e Sudam III
Teste de D-xilose urinária normal
>5g na urina Indica mucosa normal e problema digestório
Teste de D-xilose urinária anormal
5g urina Indica lesão mucosa ou crescimento bacteriano
Propedêutica para etiologia de pancreatite crônica na sd disabsortiva
Teste de secretina e diminuição elastase fecal
Propedêutica na lesão mucosa na sd disabsortiva
Imagem+biópsia
Propedêutica no crescimento bacteriano na sd disabsortiva
Aspirado duodenal e cultura
Propedêutica na deficiência de lactase
Teste de exalação de H2
Quadro clínico da doença de Whipple
Sd disabsortiva Artralgia/artrite Miorritmia oculomastigatória
Diagnóstico doença de Whipple
Biópsia de delgado com macrófago PAS
Tratamento doença de Whipple
Ceftriaxone IV 02 semanas SMZ/TMP VO 01 ano
Definição doença celiaca
Intolerância a gliadina pelos genes HLA-DQ2/DQ8
Clínica clássica da doença Celiaca
Diarreia alta com esteatorreia
Sinais e sintomas subclínicos da doença Celiaca
Osteopenia Emagrecimento Baixa estatura Anemia ferropriva refratária
Doenças autoimunes associadas à doença Celiaca
DM 1 Deficiência Ig A Dermatite herpertiforme Tireioidite de Hashimoto Hepatite autoimune
Diagnóstico doença Celiaca
Antitransglutaminase IgA + Biópsia duodenal + Confirmação com dieta sem glúten
Confirmação diagnóstica da doença Celiaca
Melhora após dieta sem glúten Normalização da biópsia e Ac negativo
Complicação da doença Celiaca
Linfoma intestinal
Característica RCU
Limitada a mucosa e retocolon com progressão ascendente
Característica da doença de Crohn
Boca ao ânus, transmural e progressão salteada
Anatomopatológico RCU
Erosões+sangramentos Perda de haustrações Pseudopólipos Criptite e microabcessos
Anatomopatológico doença de Crohn
Úlcera aftoide Estenoses Pedra em calçamento Fístulas e fissuras Granuloma ñ caseoso
Manifestações extraintestinais RCU
Resposta imune Colangite esclerosante Uveíte pioderma gangrenoso
Manifestações extraintestinais doença de Crohn
Resposta imune Uveite Eritema nodoso Dor articular e espondilite anquilosante Cálculos biliares e renais
Diagnóstico DII
Ileocolonoscopia com ou sem cápsula endoscópica
Calprotectina fecal negativa na DII
Diferencial de sd do intestino irritável
AutoAc da doença de Chron
ASCA
AutoAc da RCU
p-ANCA
Tratamento clínico das DII
1- 5-ASA+B9 (ex:mesalazina) 2- corticoide nas crises 3-imunossupressor 4-inibidor TNF-a
Indicação de cirurgia nas DII
Fístula ou fissura Hemorragia Megacólon tóxico refratário CA Obstrução
Cirurgia de urgência na RCU
Colectomia a Hartmann
Cirurgia eletiva na RCU
Protolectomia+anastomose entre bolsa ileal com reto ou ânus (Ileal pouch)
Cirurgia de urgência na doença de Chron
Ressecção do segmento doente
Cirurgia eletiva na doença de Chron
Estricturoplastia/estenosoplastia
Definição megacólon tóxico
Transverso>6cm Urgência cirúrgica se refratário 36-72h
CA colorretal nas DII: rastreio em quanto tempo e como?
Após 8-10 anos de doença: Colonoscopia+biópsia
Vascularização do pâncreas
Tronco celíaco e AMS
Célula delta produz somatostatina no pâncreas, mas qual sua função?
Inibir função secretória pancreática
Tumor endócrino +comum no pâncreas e seu tratamento
Insulinoma e enucleação
Principais etiologias de pancreatite
Litiase biliar e álcool
Sinal de Fox
Equimose em base de pênis
O que significam equimoses em região abdominal ou perineal
Hemorragia retroperitoneal
Sinais semiológicos de hemorragia retroperitoneal são patognomônicos de pancreatite?
Não
Amaurose e escotomas na pancreatite aguda, qual a síndrome?
Retinopatia Purstcher-like
Diagnóstico de pancreatite aguda (2/3 dos seguintes)
Dor abdominal sugestiva Aumento de enzimas>=3x Exames de imagem característico
No contexto de gravidade da pancreatite aguda, o que significam os valores de amilase e/ou lipase >1000?
Nada, pois essas enzimas ñ indicam gravidade
Quando pedir TC com contraste na pancreatite aguda
Após 48-72h ou imediato se paciente grave/piorando
padrões de coloração de contraste da TC na pancreatite aguda
Homogênea: edematosa Heterogênea: necrotizante
Quais exames ñ fazem parte dos critérios de Ranson
TGO Amilase e lipase Bilirrubinas
Score de Balthazar
A-normal B-aumento vol. pâncreas C-inflamação peripancreática D-coleção única E-múltiplas coleções
Valor de pior prognóstico dos critérios de Ranson
>=3
Valor de pior prognóstico dos critérios de Balthazar
>=6
Valor de pior prognóstico segundo Apache II
>=8
Quando iniciar dieta na pancreatite aguda?
Quando paciente referir: Redução dor Fome Queda da PCR
O que fazer caso paciente com pancreatite aguda ñ tolerar dieta VO
Passar SNG ou SNJ
Tempo necessário para que coleções edematosas ou necrosantes formem pseudocisto
>=4 semanas
Quando e como intervir no pseudocisto pancreático?
Compressão de estruturas Ascite Hemorragia por pseudoaneurisma tto=EDA c/ drenagem transgástrica
Qual ATB utilizar para tratar pancreatite necrosante infectada?
Carbapenêmico
Após quanto tempo devo intervir na pancreatite necrosante infectada, seja por cirurgia, endoscopia ou abordagem percutânea?
Após 3-4 semanas do início do quadro
Tratamento da pancreatite biliar leve com bom risco cirurgico
Videocolecistectomia antes da alta
Tratamento da pancreatite biliar leve com risco cirúrgico ruim
Papilotomia via EDA antes da alta
Tratamento da pancreatite biliar grave com ou sem colangite
Papilotomia via EDA imediata e colecistectomia após 6 semanas
Tríade clássica da pancreatite crônica
Dor abdominal Esteatorreia DM
Teste que evidência insuficiência pancreática
Teste elastase fecal<200
Qual o procedimento é obrigatório caso se opte por intervenção cirúrgica na pancreatite crônica?
CPRE
Diagnóstico de trombose esplênica no contexto de pancreatite crônica
Varizes apenas em fundo gástrico e esplenomegalia
Tratamento de trombose de veia esplênica
Esplenectomia
Evidência de doença de grande ducto na pancreatite crônica
Dilatação>7mm do ducto pancreático principal
Tratamento de doença de grandes ductos na pancreatite crônica
Pancreatojejunostomia latero-lateral em Y de Roux (Cirurgia de Puestow)
Tratamento da doença de pequenos ductos na pancreatite crônica
Cabeça: cirurgia de Whipple modificada Corpo/cauda: cirurgia de Child
Marcador tumoral do CA de pâncreas
CA 19.9
Qual TNM que indica paliação no CA de pâncreas
T4 - ao atingir artérias e/ou M1
Tratamento paliativo para pacientes com CA de pâncreas sem condição cirurgica
Stent em colédoco ou duodeno
Tratamento paliativo para paciente com CA de pâncreas com condição cirúrgica
Coledocojejunostomia, ou Gastrojejunostomia qT adjuvante
Como identificar neoplasia papilar intraductal mucinosa
Comunica com ducto pancreático principal e causa pancreatite aguda de repetição Dosar amilase
Aspecto do adenoma mucionoso de pâncreas
Septos e calcificação periférica tipo casca de ovo
Aspecto do citoadenoma seroso de pâncreas
Múltiplos pequenos cistos
Definição do ciclo de Felig
Torna alanina em glicose
Definição do ciclo de Cori
Transforma lactato em glicose
O que acontece com a glicemia e insulina no trauma, e como o corpo tenta consertar isso?
Diminuem Gliconeogênese e glicogenólise
No trauma, o que acontece com a glutamina, alanina, lactato e glicerol?
Se tornam glicose
No trauma, o que acontece com ácidos graxos?
Se tornam corpos cetônicos
Adaptações do jejum no trauma
Diminui proteólise Prioriza lipólise Cérebro passa a consumir corpos cetônicos
Como sustar o processo de proteólise no trauma?
2000ml SG5%/dia, que equivale: 400kcal ou 100g glicose Projeto ACERTO: Realimentação precoce
O que acontecem com os hormônios endócrinos na resposta ao trauma?
Aumentam: Cortisol Catecolaminas Aldosterona ADH Glucagon Diminui: Insulina
Função das principais IL na resposta imunológica ao trauma
IL-1 e IL-2: aumenta temperatura TNF-a: anorexia
IL anti-inflamatórias no trauma
IL-4 Il-10 IL-13
Como o cirurgião pode diminuir a resposta endócrina no trauma?
Anestesia epidural
Como o cirurgião pode diminuir a resposta imune no trauma?
Cirurgia laparoscópica
Efeito da fase inflamatória nas feridas
Exsudação Vasoconstrição Hemostasia Aumento da permeabilidade vascular por ação da histamina Presença de tecido de granulação
Ordem de chegada dos leucócitos na lesão em fase inflamatória
1-neutrófilo 24-48h 2-macrófago “o maestro” 3-linfócito T produzindo fibroblasto
Célula principal na fase proliferativa das feridas
Fibroblasto
Etapas da fase proliferativa das feridas
1-fibroplasia: colágeno tipo III 2-angiogênese 3-epitelização
Sinal da fase de maturação da ferida
Bordas contraindo Miofibroblasto troca colágeno tipo III por tipo I
Qual vitamina ajuda aumentar a força tensil da ferida cirúrgica?
Vitamina C
Qual vitamina diminui os efeitos adversos dos corticoides no REMIT?
Vitamina A
Regra dos 9 no Grande Queimado
. 9 O 36 9/ || \ 9 1 / \ 18 18
Tenho que lembrar no grande queimado de fazer…
Opióide Profilaxia TVP e tétano
Clínica da lesão térmica das VAS
Hiperemia orofaringe Rouquidão e estridor Iresp A imediata
Diagnóstico da lesão térmica das VAS
Clínico com ou sem laringoscopia direta das VIAS
Tratamento das lesões térmicas das VAS
Suporte ventilatório IOT precoce
Clínica da lesão pulmonar por inalação
Sibilo Escarro carbonáceo Iresp A em 24 horas
Diagnóstico da lesão pulmonar por inalação
Broncoscopia Cintilografia com Xe 133
Tratamento da lesão pulmonar por inalação
Nebulização com broncodilatador e heparina Broncoscopia
Diagnóstico de intoxicação por CO
Dosar carboxihemoglobina Suspeitar quando houver incêndios em recintos fechados
Diagnóstico de intoxicação por cianeto
Dosar o aumento de lactato e cianeto
Tratamento da intoxicação por cianeto
Hidroxicobalamina com ou sem tiosulfato de Na
Reanimação volêmica no grande queimado
Peso x SCQ x 2-4ml de RL 50% nas 1as 8 horas 50% nas outras 16 horas Resposta se diurese>=0,5ml/kg/h
Conduta na queimadura de 3 grau
Enxertia precoce Se retração: escarotomia
Conduta na queimadura elétrica
Manitol com diurese>2ml/kg/d + Alcalinizar urina com HCO3
Conduta na síndrome compartimental
Fasciotomia
Complicações no TGI e neoplásicas comuns no grande queimado
HDA por úlcera de Curling Carcinoma escamoso de Marjolin
Definição de choque séptico
Sepse com: 1-Ausência de resposta de ressuscitação volêmica 2-Vasopressores para manter PAM>=65 3-Lactato arterial >18mg/dl ou >2mmol/l
Quick Sofa
>=2 pior prognóstico fora da UTI 1-FR>=22 2-PAS<=100mmHg 3-alteração de sensório
Ressuscitação volêmica na sepse
500-1000ml inicial de SF 0,9% Volume máx: 30-50ml/kg em 3 horas
Metas da ressuscitação volêmica em 3 horas na sepse
PAM>=65mmHg Débito urinário>0,5ml/kg/h Lactato normal
Marcador mais sensível de desnutrição
Pré-albumina
Marcador mais específico de desnutrição
Albumina
Indicadores de suporte nutricional
10% peso em 6 meses <5% peso em 1-3 meses Jejum prolongado >7-10 dias
Indicações de gastrostomia para suporte nutricional
Previsão de suporte nutricional por >4 semanas
Indicações de nutrição parenteral
Fístulas digestivas de alto débito (>500ml/h) Ileo paralítico prolongado Diarreia e vômitos intratáveis Obstrução TGI Sd intestino curto
Quando ter cautela na realimentação de paciente desnutrido?
Desnutrido crônico Baixo P e K
Parâmetros hemodinâmicos do choque hipovolêmico
Abaixa tudo! Diminui: PVC PCP
Parâmetros hemodinâmicos do choque cardiogênico
Hiper em tudo! Aumenta: PVC e PCP
Parâmetros hemodinâmicos do choque obstrutivo
TEP aumenta PVC PTX=choque hipovolêmico Tamponamento: equalização das pressões por aumento
Parâmetros hemodinâmicos do choque séptico
Início: Diminui PVC e PCP Pós-volume: Aumenta PVC e PCP
Nutrição de enxertos
Até 48 horas por embebição Após 48 horas por neovascularização
Principais causas de falha de enxertia
1-formação de hematoma 2-degeneração vascular 3-infecção
Classificação de Shea para úlcera de pressão
I-eritema II-úlcera superficial III-úlcera profunda IV-úlcera complexa(mm e osso) Sem estágio: ferida com tecido necrótico Profundidade suspeita: pele intacta com equimose (debridar e classificar)
Linhas B na US pulmonar
Indica presença de líquido intersticial
Sinal da praia na US pulmonar
Indica pulmão normal
Limite e frequência respiratória na cricotireoideostomia por punção
Tempo: 30-45 minutos Relação I:E=1:4
Quando drenar pneumotórax simples e pequeno?
Somente se transporte aéreo ou necessidade de ventilação mecânica
Indícios de necessidade de toracotomia de urgência no hemotórax
Drenagem de 1500ml imediato Drenagem de 200ml/h em 2-4 horas Necessidade de transfusões frequentes
Posologia do ácido tranexâmico no trauma
1g IV até 3 horas pós-trauma 1g ao longo de 8 horas
Contra indicações a sondagem vesical que indicam provável necessidade de cistostomia?
Sangue na uretra Hematoma perineal ou escrotal Retenção urinária Fratura de pelve
Conduta na fratura de pelve instável
1-amarrar a pelve 2-embolização ou tamponamento pré-peritoneal + fixação externa
Janelas observadas no FAST
Saco pericárdico Espaço hepatorrenal Espaço esplenorrenal Pelve/fundo de saco
Condições para positivar o lavado peritoneal no trauma
Aspirado>=10ml sangue ou alimento Lavado com 1 litro, retornando 200ml com: Hm>100.000 Amilase>175 Bile
Manobra de Pringle no trauma hepático com sangramento difuso
Clampeamento do ligamento hepatoduodenal Caso sangramento ñ pare: lesão em VCI e VV hepáticas
Conduta no trauma de reto ou empalamento
Colostomia de proteção e drenagem pré-sacral
Dermátomos-chave na TRM
C5-deltoide T4-mamilos T8-apêndice xifoide T10-umbigo T12-púbis S4/S5-ânus
Sd cordão central no TRM
Lesão A espinhal anterior Déficit focal MMSS>MMII
Qual a vértebra mais fraturada e subluxada?
C5
Fratura de Chance
Fratura torácica transversal Associada ao sinal do cinto de segurança e lesão de mesentério
Contraindicações de transplante hepático
CA ñ-hepático Doenças avançadas graves Infecções Consumo de álcool <6 meses
Critérios de elegibilidade para transplante hepático
Compatibilidade ABO Morte cerebral Estabilidade hemodinâmica Ausência de infecções
Complicação de enxerto, por demora, como identificar e tratar?
Ausência de produção de bile Retransplante
Conduta na rejeição de transplante hepático
Aguda: metilprednisolona Crônica: retransplante
Quando optar pela cirurgia de Warren/derivação esplenorrenal distal na cirrose hepática?
Quando TIPS ñ resolve Obs: ela mantém o baço
Quando optar pela cirurgia de Vasconcelos na cirrose hepática?
Paciente com hipertensão portal, ascite refratária e esquistossomose Obs: arranca baço
Via de infecção mais comum do abcesso hepático piogênico
Trato biliar por E. coli
Determinantes do abcesso hepático piogênico
>50 anos Achados pulmonares Múltiplos abcessos em lobo D Ameba -
Tratamento de abcesso hepático piogênico
Ceftriaxone+metronidazol por 4-6 semanas Drenagem percutânea ou cirúrgica
Determinantes do abcesso hepático amebiano
Abcesso único em lobo D Área endêmica Resposta ao metronidazol Sorologia +
Tratamento de abcesso hepático amebiano
Metronidazol VO 10 dias Paromomicina VO 7 dias
Quando drenar abcesso hepático amebiano?
Dúvida diagnóstica Falha terapêutica >5cm ou lobo E Infecção secundária
Perfil do cisto hidático
Ausência de febre US com septações no fígado Ag: Equinococcus granulosus
Tratamento do cisto hidático
Albendazol VO 3 meses + Drenagem da coleção
Suspeita de colangite esclerosante
Colangites de repetição Associado à RCU e colangiocarcinoma p-ANCA+
Diagnóstico de colangite esclerosante
CPRE com contos de rosário ColangioRM Biópsia hepática c/ lesão em casca de cebola
Tratamento da colangite esclerosante
AUDC+colestiramina+ADEK Drenagem de via biliar Definitivo: transplante hepático c.i: colangiocarcinoma>2cm
Hemangioma hepático na TC
Captação periférica com realce centrípeto tardio Lesão única <5cm Fígado normal
Hiperplasia nodular focal na TC
Cicatriz central Lesão única <5cm Fígado normal com cintilografia+
Clínica do adenoma hepático
Dor Uso de ACHO/anabolizante
Adenoma hepático na TC
Realce homogêneo transiente + washout Lesão>5cm Fígado normal com cintilografia-
Conduta no hemangioma e na hiperplasia nodular focal
Conservadora
Conduta no adenoma hepático
Conduta cirúrgica se >=5cm Se <5cm: interromper ACHO e avaliar 3/3 meses
Carcinoma hepatocelular na TC
Cirrose/hepatopatia Realce arterial+washout
Metástase hepática na TC
Hiper/hipocaptante Múltiplos tumores pequenos
Rastreio do carcinoma hepatocelular em pacientes com cirrose e/ou HBV
US 6/6 meses c/ ou s/ AFP
Diagnóstico de carcinoma hepatocelular pelos critérios de Barcelona
TU>2cm com AFP ou TC TU 1-2cm com RM e TC TU<1cm= US 3/3 meses
Quando biopsiar paciente com carcinoma hepatocelular?
Não biopsiar! Risco de sangramento, disseminação tumoral e baixa acurácia
Critérios de Milão para transplante hepático no carcinoma hepatocelular
Lesão única <3cm Ou Múltiplos(até 3)<=3cm
Tratamento do CA de vesícula biliar
T1=colecistectomia T2=colecistectomia radical
Limites anatômicos do triângulo de Calot
Borda hepática Ducto cístico Ducto hepático comum Dentro dele: A cística
Cálculo biliar mais comum
Amarelo ou de colesterol ou ñ pigmentado Radiotransparente
Indicações de colecistectomia videolaparoscópica em paciente assintomático
Cálculo>2,5-3cm Pólipo>=1cm Vesícula em porcelana Anomalia congênita Anemia hemolítica Bariátrica Transplante cardíaco
Quais são os limites de tempo para se indicar cirurgia na colecistite aguda?
<72 horas ou após 10 dias
Tratamento de colecistite aguda em paciente com risco ciruúrgico proibitivo
Colecistostomia percutânea
Tríade de Rigler no íleo biliar
Obstrução do delgado Cálculo ectópico Pneumobilia
Fatores de risco para colecistite enfisematosa por Clostridium
Idade>60 anos DM tipo 2
Fatores de risco para colecistite acalculosa
Paciente grave Jejum prolongado Nutrição parenteral total
Fatores de alto risco para colelitíase
US com: Dilatação colédoco>5mm Cálculos Icterícia flutuante Colestase Fosfatase alcalina, AST e ALT podem ajudar
Conduta imediata na coledocolitíase descoberta antes da colecistectomia videolaparoscópica
CPRE
Conduta imediata na coledocolitíase descoberta durante da colecistectomia videolaparoscópica
Exploração cirúrgica
Conduta imediata na coledocolitíase intrahepática ou primária
Derivação biliodigestiva
Conduta na colangite
ATB+drenagem eletiva de vias biliares
Conduta na colangite com pêntade de Reynold
ATB+drenagem imediata de vias biliares
Tumor de Klatskin
Colangiocarcinoma peri-hilar proximal
Topografia, segundo Bismuth, para tumor de Klatskin
I-hepático comum II-junção dos hepáticos IIIa-hepático D IIIb-hepático E IV-ambos os hepáticos
Conduta no trauma de pelve instável
Estabilizar a pelve
Conduta no trauma de pelve estabilizado que permanece instável
Angioembolização Ou Tamponamento pré/extra-peritoneal
Conduta no trauma de pelve que, mesmo após tamponamento extraperitoneal, que permanece instável
Fixação externa da pelve
Na lesão intraperitoneal da bexiga, aquela associada a lesão abdominal direta, qual a conduta?
Exploração cirúrgica com cistorrafia e sondagem vesical
Na lesão extraperitoneal de bexiga, aquela relacionada com fratura de pelve, qual a conduta?
Sondagem vesical por 14 dias
2 anestésicos que tem risco de induzir hipertermia maligna em pacientes geneticamente suscetíveis
Halotano e succinilcolina
Tempo de efeito e posologia da lidocaina
1-2 horas Dose tóxica c/ adrenalina: 4-5mg/kg s/ adrenalina: 7mg/kg
Tempo de efeito e posologia da bupivacaina
2-8 horas Dose tóxica c/ adrenalina: 2mg/kg s/ adrenalina: 3mg/kg
Tempo de efeito e posologia da ropivacaina
2-8 horas Dose tóxica c/ adrenalina: 2mg/kg s/ adrenalina: 3mg/kg
Entre lidocaina, ropivacaina e bupivacaina, qual é o mais cardiotóxico?
Bupivacaina
Reação alérgica ao pêssego remete a qual reação alérgica por associação?
Látex
Score de Mallampati
I-vê tudo II-vê ponta da úvula III-vê base da úvula IV-vê só palato duro
Índice bispectral na indução anestésica
80-100 = consciente 60-80 = sedado, acorda às vezes 40-60 = ideal <40 = dano cerebral
Fio de sutura ideal para suturar face
Fio monofilamentar ñ absorvível
FR para aneurisma de aorta abdominal
Tabagismo sexo masculino Idade avançada Branco HF HAS, DPOC e hipercolesterolemia
FP para aneurisma de aorta abdominal
DM Sexo feminino Negro
Topografia aneurisma de aorta abdominal
Tipo I infrarrenais (+comum) Tipo II justarrenais Tipo III pararrenais Tipo IV toracoabdominais
Melhor exame para avaliar aneurisma de aorta abdominal
angioTC
Desvantagens da US, angioRM e arteriografia na avaliação do aneurisma de aorta abdominal
US não avalia ruptura angioRM não avalia calcificações arteriografia não identifica trombos
Seguimento com US do aneurisma de aorta abdominal
5/5 anos se 2,6-2,9cm 3/3 anos se 3-3,4cm 1/1 ano se 3,5-4,4cm 6/6 meses se 4,5-5,4cm Cirurgia eletiva se >=5,5cm
Indicações de cirurgia eletiva do aneurisma de aorta abdominal
Diâmetro >=5,5cm Crescimento .0,5cm/6 meses ou 1cm/1 ano Sintomático Infecção, embolia ou formação sacular
Quando preferir abordagem endovascular ao reparo aberto no aneurisma de aorta abdominal
Comorbidades Risco cirúrgico Anatomia favorável
Principal complicação no tratamento do aneurisma de aorta abdominal
Endoleak
FR importantes para prova na ruptura de AAA
Tabagismo Sexo feminino Transplante renal ou cardíaco Aneurisma sacular
Tríade da ruptura de AAA
Massa abdominal pulsátil Dor abdominal Hipotensão
Tratamento da ruptura de AAA estável e com anatomia favorável
Abordagem endovascular
1ª medida no tratamento da ruptura de AAA instável
Balão intra-aórtico
Quando optar pela cirurgia aberta na ruptura de AAA?
Ausência de controle de sangramento Anatomia desfavorável Sangramento após endoprótese
Classificação de De Bakey da dissecção aorta torácica
I- origem na aorta ascendente e se extende por toda aorta II- limitada a aorta ascendente III- origem distal a A subclávia E, podendo ou ñ se estender para aorta abdominal a- ñ ultrapassa tronco celíaco b- ultrapassa tronco celíaco
Classificação de Stanford da dissecção aorta torácica
A- acomete aorta ascendente B- ñ acomete aorta ascendente
QC da dissecção aorta torácica Stanford A
Dor torácica Náusea Sudorese
QC dissecção aorta torácica Stanford B
Dor em região dorsal ou toracodorsal
Diagnóstico na dissecção aorta torácica instável
Ecotransesofágico
Diagnóstico na dissecção aorta torácica estável
angioTC
Metas no tratamento da dissecção aorta torácica
Analgesia c/ opioide B-bloqueador c/ ou s/ nitroprussiato FC<60bpm PAS<120mmHg
Quando se deve operar dissecção aorta torácica Stanford A?
Tratamento cirúrgico imediato
Quando se deve operar dissecção aorta torácica Stanford B?
Estável=terapia medicamentosa Cirurgia se complicação ou persistência dos sintomas
Sd de Leriche (oclusão bilateral no segmento aortoilíaco)
Claudicação intermitente em panturrilha, coxas e nádegas História de impotência sexual
Fármaco utilizado para melhora de claudicação intermitente na DAOP
Cilostasol
Como diferenciar oclusão arterial aguda dos MMII de fonte trombótica de embólica
Embolia: QC mais exuberante + fonte emboligênica Trombose: evolução de doença aterosclerótica
QC oclusão arterial aguda dos MMII
Dor Palidez Ausência de pulso Parestesia Paralisia Poiquilotermia
Medidas iniciais na oclusão arterial aguda dos MMII
Proteção térmica com algodão ortopédico Heparinização
Tratamento imediato na oclusão arterial aguda dos MMII por trombose
Arteriografia + trombolítico Terapia de revascularização
Tratamento imediato na oclusão arterial aguda dos MMII por embolia
Arteriotomia + embolectomia por cateter de Fogarty
Qual o único hormônio da saciedade que diminui com o estômago cheio?
Grelina
Indicações de cirurgia de obesidade
IMC>40; ou IMC>=35 + comorbidades; ou IMC>=30 c/ DM2 grave e >30 anos Idade>18 anos e refratário a 2 anos de terapia clínica
Complicações da técnica de Sleeve gástrico restritiva
Fístula de His DRGE
Complicações da técnica de Bypass gástrico mista restritiva
Deiscência de anastomose Hérnia de Petersen Diminui: Fe, B1 e B12
Quando preferir a técnica de Sleeve gástrico ao Bypass gástrico na cirurgia de obesidade?
Paciente com deficiência nutricional prévia
Quando preferir a técnica de Bypass gástrico ao Sleeve gástrico na cirurgia de obesidade?
Paciente com DRGE e/ou DM2
QC lesões acima da linha pectínea
Ausência de dor ou pouca dor
QC lesões abaixo da linha pectínea
Dor
Tratamento doença hemorroidária externa
<=72h: excisão >72h: banho de assento
Tratamento doença hemorroidária interna
1-ausência de prolapso= dieta 2-redução espontânea= ligadura 3-redução manual= ligadura c/ ou s/ cirurgia 4-irredutível= cirurgia
Tratamento fissura anal aguda
Dieta c/ fibras + Lidocaína, diltiazem e/ou corticoide tópicos
Tratamento fissura anal crônico c/ hipertonia na manometria
Esfincterotomia lateral interna
Tratamento fissura anal crônico s/ hipertonia na manometria
Técnica de retalho invertido
Tratamento de abscessos anorretais
Drenagem imediata + ATB
Regra de Goodsall-Salmon para trajetos de fístulas simples
Anteriores tem trajetos retilíneos Posteriores tem trajetos curvilíneos
Tratamento de fístula anorretais
Simples: fistulotomia Complexa: dreno c/ sedenho
Diagnóstico de tumores de cabeça e pescoço
Visível=biópsia incisional Palpável=PAF ñ deu certo? Repetir a PAF ñ de novo? Biópsia excisional
QP de disfagia de transferência
Engasgo
QP de disfagia de condução
Entalo
QC de acalásia
Disfagia e perda ponderal por anos
Diagnóstico de acalásia
Esofagomanometria c/ 1-peristalse anormal 2-hipertonia EEI 3-ñ relaxamento
Sinal típico de acalásia na esofagografia baritada
Sinal do bico de pássaro ou chama de vela
Classificação de Mascarenhas-Rezende de acalásia
I-esôfago normal <4cm II-megaesfôfago 4-7cm III-megaesôfago 7-10cm IV-dolicomegaesôfago >10cm
Tratamento da acalásia segundo classificação de Mascarenhas-Rezende
I-Nitrato, nifedipina e/ou Botox II-Dilatação pneumática por balão III-Cardiomiotomia à Heller c/ ou s/ fundoplicatura IV-Esofagectomia transhiatal
QC espasmo esofagiano difuso
Disfagia e precordialgia
Diagnóstico espasmo esofagiano difuso
Esofagomanometria c/ 1-contrações simultâneas 2-vigorosas >120mmHg 3-Longas >2,5s
Sinal típico de espasmo esofagiano difuso na esofagografia baritada
Sinal do esôfago em saca-rolhas
Tratamento do espasmo esofagiano difuso
Ansiolíticos Nitrato, nifedipina Miotomia longitudinal
Sinais de alarme que indicam endoscopia na DRGE
Idade >45 anos Anemia Odinofagia/disfagia Perda ponderal Icterícia
Quando o paciente se torna refratário ao tratamento de DRGE?
Sintomas permanecem apesar de prova terapêutica com IBP 2x/d/8semanas
Exames que diagnosticam DRGE e orientam cirurgia, assim como suas funções
ImpedanciopHmetria: dá o diagnóstico Esofagomanometria: orienta a técnica cirúrgica
Nome da técnica operatória para correção de DRGE com manometria normal
Válvula 360º total de Nissen
Nome das técnicas operatórias para correção de DRGE com manometria alterada
Anterior: Dor e Thal Posterior: Lind e Toupet
Definição do esôfago de Barret
Metaplasia do epitélio escamoso para epitélio colunar c/ células caliciformes
Conduta na DRGE c/ esôfago de Barret sem displasia
EDA a cada 3-5 anos
Conduta na DRGE c/ esôfago de Barret com displasia de baixo grau
EDA a cada 6-12 meses e/ou ressecção endoscópica
Conduta na DRGE c/ esôfago de Barret com displasia de alto grau (adenocarcinoma in situ)
Ressecção ou ablação endoscópica
Conduta na DRGE c/ esôfago de Barret e carcinoma invasivo
Esofagectomia
Tipo histológico de CA mais comum do esôfago proximal
Escamoso
Tipo histológico de CA mais comum do esôfago distal
Adenocarcinoma
Exames que estadiam o TNM do CA de esôfago
T e N: US endoscópico + broncoscopia M: TC de tórax e abdome
Sinal típico de CA de esôfago na esofagografia
Sinal da maçã mordida
T do TNM do CA de esôfago
T1-invade mucosa e/ou lâmina própria T2-invade muscular própria T3-invade adventícea T4-invade estruturas adjacentes
Conduta terapêutica do CA de esôfago segundo TNM
T1a-musosectomia por EDA >=T2b-esofagectomia c/ ou s/ qT e rT neoadjuvante T4b ou M1: paliativo
Diagnóstico de diverticulite de Zenker
Esofagografia baritada
Local de origem do divertículo de Zenker
Triangulo de Killian entre o mm tireoglosso e mm cricofaríngeo
Quando investigar H pylori na sd dispéptica?
Sempre
Exemplos de investigação endoscópica de H pylori
Teste rápido de urease Histologia Cultura
Exemplos de investigação ñ invasiva de H pylori
Teste da ureia respiratória Sorologia Ag fecal
Desvantagem da pesquisa de H pylori por sorologia
Não pode ser usada no controle de cura por persistência de títulos altos
Tratamento de sd dispéptica associada a infecção por H pylori
Omeprazol 20mg 2x/d/4-8 semanas Amoxicilina 1000mg 12/12h por 14 dias Claritromicina 50mg 12/12h por 14 dias
Controle de cura da infecção de H pylori
>=4 semanas após término do tratamento
Controle de cura da úlcera gástrica
Nova EDA
Classificação de Billroth
BI - Gastroduodenostomia BII - Gastrojejunostomia + alça aferente
Classificação de Johnson para tipos de úlcera na DUP
I-pequena curvatura baixa II-corpo gástrico, associada a duodenal III-pré-pilórica IV-pequena curvatura, pré-junção gastroesofágica
Tratamento cirúrgico para DUP segundo classificação de Johnson
I- Antrectomia + BI II- Vagotomia troncular + antrectomia + BII III- Vagotomia troncular + antrectomia + BII IV- Gastrectomia subotal + BII ou Y de Roux
Complicações típicas de pós-gastrectomia
Sd dumping Gastrite alcalina Sd da alça aferente
QC Sd dumping precoce (15-30min pós-alimentação)
Dor, náusea e diarreia c/ sintomas adrenérgicos
QC Sd dumping tardio (1-3 horas pós-alimentação)
Hiperinsulinemia gera QC de hipoglicemia
Tratamento de Sd dumping
Diminui ingesta de carboidratos Fracionar dieta Deitar após refeições
QC gastrite alcalina
Dor contínua e vômitos que não aliviam a dor
QC Sd da alça aferente
Dor que piora com alimentação Vômitos em jato c/ alívio de dor
Tratamento cirúrgico da gastrite alcalina e Sd da alça aferente
Converter técnica para Y de Roux
Complicação típica no pós-operatório de vagotomia troncular c/ piloroplastia
Diarreia
Classificação histológica de Lauren para CA gástrico tipo intestinal
Estruturas glandulares Bem diferenciado Acomete estômago distal Disseminação hematogênica
Classificação histológica de Lauren para CA gástrico tipo difuso
Células em anel de sinete Pouco diferenciado Acomete estômago proximal Disseminação por contiguidade e linfática Relação c/ grupo sanguíneo A
Classificação macroscópica de Borrmann para CA gástrico
I-polipóide II-ulcerado c/ bordas nítidas III-ulcerado c/ bordas não nítidas IV-linite plástica V-nenhum dos demais
Epônimos de linfonodos que, no contexto de CA gástrico, indicam metástase (Supraclavicular E, umbilical, axilar E, prateleira retal e ovário)
1-Virchow 2-Sister Mary-Joseph 3-Irish 4-Blumer 5-Krukemberg
Critério de sucesso para linfadenectomia no CA gástrico
Linfadenectomia a D2 c/ 16 linfonodos retirados
Tratamento de CA gástrico proximal
Gastrectomia total + Y de Roux + Linfadenectomia a D2
Tratamento de CA gástrico distal
Gasctrectomia subtotal + BII ou Y de Roux + Linfadenectomia a D2
Critérios para tratamento endoscópico de CA gástrico precoce
<2cm limitado a mucosa ñ ulcerado Ausência de invasão linfovascular
QC polipose adenomatosa familiar, variante Gardner
Pólipos adenonamotosos em todo TGI Dentes extranumerários Osteoma Lipoma
QC polipose adenomatosa familiar, variante Turcot
Pólipos adenonamotosos em todo TGI Tumor em SNC ex: meduloblastoma
QC Peutz-Jeghers
Pólipos hamartomatosos Manchas melanocíticas em pele e mucosa Maior frequência em intestino delgado
QC Cowden
Pólipos hamartomatosos Ceratose palmoplantar Nódulos verrucosos obs: triquelimoma=verruga nos lábios
QC mais comum de tumor de cólon D
Massa palpável Anemia por hematoquezia
QC mais comum de tumor de cólon E
Alteração do hábito intestinal
QC mais comum de tumor de reto
Hematoqueiza Tenesmo
Rastreamento de tumor de cólon esporádico
Após os 50 anos, colonoscopia 1x/10 anos
Rastreamento de tumor de cólon em condições especiais
HF+: >=40 anos Sd Lynch: >=20 anos PAF: >=10 anos anual
Conduta terapêutica para paciente com 40 anos ou que aceita riscos do procedimento antes na polipose adenomatosa familiar
Colectomia total Planejamento familiar
Tratamento tumor de cólon
Colectomia + linfadenectomia Se N+ = qT adjuvante
Tratamento padrão tumor de reto
1-qT + rT neoadjuvantes para diminuir tamanho do TU 2-cirurgia 3-qT adjuvante
Tratamento cirúrgico do tumor de reto c/ margem anal >5cm
Ressecção abdominal baixa + Excisão total do mesorreto + Anastomose colorretal
Tratamento cirúrgico do tumor de reto c/ margem anal <=5cm
Cirurgia de Miles Ressecção abdomino-perineal + Excisão total do mesorreto + Colectomia definitiva
Sinal comum no clister opaco da colite isquêmica
Sinal da impressão digital
2 achados laboratoriais que corroboram suspeita de isquemia mesentérica aguda
Aumento de lactato Acidose metabólica
Exame de imagem diagnóstico de isquemia mesentérica aguda
AngioTC
Quando operar isquemia mesentérica aguda?
Refratário a papaverina ou sinal de peritonite
QC isquemia mesentérica crônica
Angina mesentérica Emagrecimento Doença aterosclerótica
Diagnóstico isquemia mesentérica crônica
Angiografia mesentérica
2 locais anatômicos mais propensos a falha de enchimento no intestino grosso
1-ângulo esplênico 2-junção retossigmoide
No abdome agudo obstrutivo, o que indica o toque retal vazio?
Obstrução total
No abdome agudo obstrutivo, o que indica o toque retal cheio?
Obstrução funcional
Conduta inicial no abdome agudo obstrutivo
Dieta zero Hidratação venosa SNG Correção de DHE e ácido-básicos
Quando pensar em operar quadro de abdome agudo obstrutivo?
Falha terapêutica após 24-48h de tratamento conservador Presença de complicações
Causa mais comum de abdome agudo obstrutivo no cólon
CA colorretal
Causa mais comum de abdome agudo obstrutivo no delgado
Aderência
Tratamento de volvo de sigmoide não complicado
Descompressão endoscópica + Sigmoidectomia eletiva
Tríade de Rigler no Rx ou TC de abdome no abdome agudo obstrutivo por íleo biliar
Pneumobilia Cálculo ectópico Distensão do delgado
Tratamento de intussuscepção intestinal
1-Redução com enema 2-refratário ou adulto=cirurgia
Causas de íleo paralítico (ausência ou diminuição de peristalse e RHA)
Pós-operatório Opioide DHE Inflamação
Tratamento de íleo paralítico
Excluir causas mecânicas + suporte
QC Sd de Ogilve (Pseudo-obstrução colônica aguda)
Dor Distensão colônica Peristalse +
Tratamento de Sd de Ogilve
Excluir causas mecânicas + suporte Neostigmina 2,5mg IV em bôlus Descompressão colonoscópica se ceco >11-13cm Cirurgia se refratário
Tratamento de apendicite aguda simples (<48h e s/ complicações)
ATB profilático + apendicectomia
O que define suspeita de complicação na apendicite aguda?
>48h de evolução Massa palpável
Tratamento de apendicite aguda complicada c/ flegmão <=3cm
ATB 7-10 dias c/ ou s/ cirurgia após 6-8 semanas
Tratamento de apendicite aguda complicada c/ abscesso >3cm
ATB por 7-10 dias + Drenagem percutânea por imagem c/ ou s/ cirurgia após 6-8 semanas
Tratamento de apendicite aguda complicada c/ peritonite difusa
ATB por 7-10 dias + cirurgia de urgência
Fístula mais comum na diverticulite aguda
Fístula colovesical
Classificação de Hinchey
I-abscesso pericólico II-abscesso pélvico ou a distância III-peritonite purulenta IV-peritonite fecal
Tratamento de diverticulite aguda ñ complicada ou c/ abscesso <4cm
Suporte + ATB
Indicações para tratmento cirúrgico eletivo de diverticulite aguda ñ complicada ou c/ abscesso <4cm
Imunocomprometido Fístula CA ñ excluido Refratário ao tratamento
Tratamento de diverticulite aguda complicada c/ abscesso >=4cm
Drenagem percutânea + ATB
Tratamento de diverticulite aguda complicada c/ peritonite
Colectomia à Hartmann
Opção de tratamento para diverticulite Hinchey III
Lavagem laparoscópica
Conduta na hemorragia digestiva baixa após a estabilização do paciente
Sangramento leve a moderado: colonoscopia Sangramento maciço: angiografia
Conduta na hemorragia digestiva baixa, após a estabilização do paciente, em que não se visualiza origem de sangramento após colonoscopia
Angiografia (0,5-1ml/min) e/ou Cintilografia (0,1ml/min)
Conduta na hemorragia digestiva baixa, após a estabilização do paciente, em que não se visualiza origem de sangramento com nenhum método de imagem
Colectomia
Tratamento cirúrgico do divertículo de Zenker de tamanho <2cm
Miotomia
Tratamento cirúrgico do divertículo de Zenker de tamanho >=2cm
Miotomia + pexia (ate 5cm) ou ectomia
Tratamento endoscópico do divertículo de Zenker
Se divertículo >=3cm: miotomia + diverticulectomia
Característica dos divertículos de esôfago verdadeiros
Divertículos de tração Médio-esofágico Associados a linfonodos inflamados ou infecções fibrosantes (ex: TB)
Definição de anel de Schiatzki
Estreitamento laminar do corpo do esôfago
QC, diagnóstico e tratamento do anel de Schiatzki
Disfagia intermitente para grandes pedaços de alimentos - Sd Steakhouse Esofagografia baritada Dilatação endoscópica
Hérnia de hiato tipo I ou de deslizamento
Baixa pressão e incompetência da cardia JGE não é mantida na cavidade abdominal pela membrana frenoesofágica
Hérnia de hiato tipo II ou de rolamento
Alta pressão - hérnia paraesofágica Fundo gástrico vai para o tórax
Critérios de Roma IV para Sd do Intestino Irritável (diagnóstico de exclusão)
Dor abdominal recorrente, em média, 1x/semana nos últimos 3 meses. Associada a >=2 dos abaixo por mais de 6 meses de sintomas: 1-Relação c/ defecação 2-Mudança na frequência de defecação 3-Mudança na forma das fezes
Achados ultrassonográficos na apendicite aguda
1-Espessamento de apêndice >7mm 2-Apêndice não compressível 3-Líquido periapendicular 4-Presença de fecalito
3 principais causas de hemorragia digestiva baixa
1-doença diverticular 2-angiodisplasia 3-CA colorretal
Local mais comum e diagnóstico de angiodisplasia causando hemorragia digestiva baixa (principal causa de sangramento de origem obscura)
Ceco e cápsula endoscópica
Tríade de Sandblom na hemobilia e seu tratamento
Hemorragia + dor hipocôndrio D + icterícia Arteriografia
Tratamento da ectasia vascular, ou estômago em melância, causando hemorragia digestiva alta
EDA c/ coagulação Repor Fe ou transfusão sanguínea Obs: associada a esclerose sistêmica e cirrose hepática
Tratamento da Dieulafoy - artéria dilatada em submucosa da pequena curvatura gástrica, causando sangramento maciço indolor e recorrente
EDA c/ coagulação
Classificação de Forrest e seu risco de sangramento Alto: >=50% Intermediário: 30% Baixo: <5%
IA - em jato 90% IB - babando 90% IIA - vaso visível 50% IIB - coágulo 30% IIC - base de hematina 10% III - base clara e cicatrizada <5%
Conduta na hemorragia digestiva alta c/ Forrest Ia, Ib e IIa
IBP IV + endoscopia c/ 2 métodos terapêuticos ex: epinefrina + eletrocoagulação
Opções de tratamento definitivo da úlcera duodenal
Vagotomia troncular + piloroplastia; Vagotomia troncular + antrectomia; Vagotomia superseletiva/gástrica proximal
Etapas no tratamento da DUP duodenal
1-pilorotomia 2-ulcerorrafia 3-vagotomia troncular 4-piloroplastia/ antrectomia
Ajuste da insulina NPH no pré-operatório
2/3 da dose na noite anterior da cirurgia Metade da dose na manhã da cirurgia
Nomeie as estruturas numeradas:
1-vasos epigástricos inferiores
2-vasos espermáticos
3-vasos deferentes
4-Trato ileopúbico
Delimite os limites do triângulo de Doom e sua principal complicação
Medial: vasos deferentes
Lateral: vasos espermáticos
Hemorragia
Conduta no sangramento leve a moderado em paciente em uso de warfarin
Suspender warfarin Vitamina K oral
Conduta no sangramento grave em paciente em uso de warfarin
Vitamina K 10mg IV + PFC/CPT/fator VII
Conduta no paciente assintomático em uso de warfarin com INR 3-5
Suspender warfarin e reiniciar quando atingir faixa terapêutica desejada
Conduta no paciente assintomático em uso de warfarin com INR 5-10
Suspender droga e repor Vitamina K oral em paciente com alto risco de sangramento
Conduta no paciente assintomático em uso de warfarin com INR >10
Suspender droga e repor vitamina K 2,5-5mg oral