Cirurgia Flashcards
Quando operar hérnia umbilical na criança >2 anos?
Associada a hérnia inguinal; Associada a DVP Não fechamento aos 4-6 anos
Localização da hérnia de Spiegel
Entre borda lateral do reto abdominal e linha semilunar
Hérnia de Grynfelt
Hérnia lombar superior
Hérnia de Petit
Hérnia lombar inferior
Hérnia de Richter
Pinçamento da borda antimesentérica
Hérnia de Littre
Hérnia por diverticulo de Meckel
Hérnia de Amyand
Apêndice na hérnia inguinal
Hérnia de Garangeot
Apêndice na hérnia femoral
Técnica de McVay é boa para qual tipo de hérnia?
Boa para hérnia femoral Usa ligamento pectíneo
Técnica de Linchenstein e suas características
Herniorrafia anterior + reforço posterior Tela livre de tensão Sutura ao longo do ligamento inguinal
Indicações para abordagem posterior das hérnias
Recidivas Bilaterais
Técnica de abordagem posterior de Stoppa para hérnias
Colocação de tela bilateral
Técnicas videolaparoscópicas nas hérnias
TAPP - penetra abdome TEP - ñ penetra abdome (Abordagem preferencial em mulheres)
Quando ñ reduzir hérnia inguinal encarcerada?
Sinais de isquemia Peritonite Hiperemia Hipotensão Obstrução >6-8 horas
Como diferenciar palpação de hérnia inguinal direta de indireta
Direta: sente massa na polpa do dedo Indireta: sente massa na ponta do dedo
Classificação de Nyhus
I-hérnia indireta com anel inguinal interno normal
II-hérnia indireta com anela inguinal interno dilatado
III-defeito da parede posterior
a-direta b-indireta c-femoral
IV-recidivada
a-direta b-indireta c-femoral d-mista
Epidemiologia hérnia femoral
Mulher Lado direito
Cirurgias de emergência na hérnia inguinal estrangulada
Em geral: inguinotomia Se redução espontânea: laparotomia
Quais medicações devo manter no dia da cirurgia
Corticoide Anti-hipertensivo Insulina
Quais fármacos devo suspender no dia da cirurgia
Antidiabéticos AINES Anticoagulantes
No pré-operatório, por quantos dias devo suspender AINES
1-3 dias
No pré-operatório, por quantos dias devo suspender anticoagulantes
Antiagregantes: 7-10 dias Novos anticoagulantes: 24-48h Varfarina: 4-5 dias
No pré-operatório, por quantos dias devo suspender antidiabéticos
Suspender no dia Exceto metformina 24-48h antes
Quando fazer ATBprofilaxia em cirurgias limpas
Não fazer Exceto se cirurgia envolver: Osso, SNC ou prótese
Causas de febre no pós-operatório conforme dias
24-48h Atelectasia Infecção necrosante da ferida por Streptococcus pyogenes >72h TVP Infecção da ferida ITU Pneumonia Parotidite supurativa se idoso
O que não fazer na diarreia inflamatória (muco, pus ou sangue)?
Antidiarreicos por risco de megacólon tóxico
Testes confirmatórios de sd disabsortiva e esteatorreia
Quantitativo de gordura fecal (3d>7g/d) e Sudam III
Teste de D-xilose urinária normal
>5g na urina Indica mucosa normal e problema digestório
Teste de D-xilose urinária anormal
5g urina Indica lesão mucosa ou crescimento bacteriano
Propedêutica para etiologia de pancreatite crônica na sd disabsortiva
Teste de secretina e diminuição elastase fecal
Propedêutica na lesão mucosa na sd disabsortiva
Imagem+biópsia
Propedêutica no crescimento bacteriano na sd disabsortiva
Aspirado duodenal e cultura
Propedêutica na deficiência de lactase
Teste de exalação de H2
Quadro clínico da doença de Whipple
Sd disabsortiva Artralgia/artrite Miorritmia oculomastigatória
Diagnóstico doença de Whipple
Biópsia de delgado com macrófago PAS
Tratamento doença de Whipple
Ceftriaxone IV 02 semanas SMZ/TMP VO 01 ano
Definição doença celiaca
Intolerância a gliadina pelos genes HLA-DQ2/DQ8
Clínica clássica da doença Celiaca
Diarreia alta com esteatorreia
Sinais e sintomas subclínicos da doença Celiaca
Osteopenia Emagrecimento Baixa estatura Anemia ferropriva refratária
Doenças autoimunes associadas à doença Celiaca
DM 1 Deficiência Ig A Dermatite herpertiforme Tireioidite de Hashimoto Hepatite autoimune
Diagnóstico doença Celiaca
Antitransglutaminase IgA + Biópsia duodenal + Confirmação com dieta sem glúten
Confirmação diagnóstica da doença Celiaca
Melhora após dieta sem glúten Normalização da biópsia e Ac negativo
Complicação da doença Celiaca
Linfoma intestinal
Característica RCU
Limitada a mucosa e retocolon com progressão ascendente
Característica da doença de Crohn
Boca ao ânus, transmural e progressão salteada
Anatomopatológico RCU
Erosões+sangramentos Perda de haustrações Pseudopólipos Criptite e microabcessos
Anatomopatológico doença de Crohn
Úlcera aftoide Estenoses Pedra em calçamento Fístulas e fissuras Granuloma ñ caseoso
Manifestações extraintestinais RCU
Resposta imune Colangite esclerosante Uveíte pioderma gangrenoso
Manifestações extraintestinais doença de Crohn
Resposta imune Uveite Eritema nodoso Dor articular e espondilite anquilosante Cálculos biliares e renais
Diagnóstico DII
Ileocolonoscopia com ou sem cápsula endoscópica
Calprotectina fecal negativa na DII
Diferencial de sd do intestino irritável
AutoAc da doença de Chron
ASCA
AutoAc da RCU
p-ANCA
Tratamento clínico das DII
1- 5-ASA+B9 (ex:mesalazina) 2- corticoide nas crises 3-imunossupressor 4-inibidor TNF-a
Indicação de cirurgia nas DII
Fístula ou fissura Hemorragia Megacólon tóxico refratário CA Obstrução
Cirurgia de urgência na RCU
Colectomia a Hartmann
Cirurgia eletiva na RCU
Protolectomia+anastomose entre bolsa ileal com reto ou ânus (Ileal pouch)
Cirurgia de urgência na doença de Chron
Ressecção do segmento doente
Cirurgia eletiva na doença de Chron
Estricturoplastia/estenosoplastia
Definição megacólon tóxico
Transverso>6cm Urgência cirúrgica se refratário 36-72h
CA colorretal nas DII: rastreio em quanto tempo e como?
Após 8-10 anos de doença: Colonoscopia+biópsia
Vascularização do pâncreas
Tronco celíaco e AMS
Célula delta produz somatostatina no pâncreas, mas qual sua função?
Inibir função secretória pancreática
Tumor endócrino +comum no pâncreas e seu tratamento
Insulinoma e enucleação
Principais etiologias de pancreatite
Litiase biliar e álcool
Sinal de Fox
Equimose em base de pênis
O que significam equimoses em região abdominal ou perineal
Hemorragia retroperitoneal
Sinais semiológicos de hemorragia retroperitoneal são patognomônicos de pancreatite?
Não
Amaurose e escotomas na pancreatite aguda, qual a síndrome?
Retinopatia Purstcher-like
Diagnóstico de pancreatite aguda (2/3 dos seguintes)
Dor abdominal sugestiva Aumento de enzimas>=3x Exames de imagem característico
No contexto de gravidade da pancreatite aguda, o que significam os valores de amilase e/ou lipase >1000?
Nada, pois essas enzimas ñ indicam gravidade
Quando pedir TC com contraste na pancreatite aguda
Após 48-72h ou imediato se paciente grave/piorando
padrões de coloração de contraste da TC na pancreatite aguda
Homogênea: edematosa Heterogênea: necrotizante
Quais exames ñ fazem parte dos critérios de Ranson
TGO Amilase e lipase Bilirrubinas
Score de Balthazar
A-normal B-aumento vol. pâncreas C-inflamação peripancreática D-coleção única E-múltiplas coleções
Valor de pior prognóstico dos critérios de Ranson
>=3
Valor de pior prognóstico dos critérios de Balthazar
>=6
Valor de pior prognóstico segundo Apache II
>=8
Quando iniciar dieta na pancreatite aguda?
Quando paciente referir: Redução dor Fome Queda da PCR
O que fazer caso paciente com pancreatite aguda ñ tolerar dieta VO
Passar SNG ou SNJ
Tempo necessário para que coleções edematosas ou necrosantes formem pseudocisto
>=4 semanas
Quando e como intervir no pseudocisto pancreático?
Compressão de estruturas Ascite Hemorragia por pseudoaneurisma tto=EDA c/ drenagem transgástrica
Qual ATB utilizar para tratar pancreatite necrosante infectada?
Carbapenêmico
Após quanto tempo devo intervir na pancreatite necrosante infectada, seja por cirurgia, endoscopia ou abordagem percutânea?
Após 3-4 semanas do início do quadro
Tratamento da pancreatite biliar leve com bom risco cirurgico
Videocolecistectomia antes da alta
Tratamento da pancreatite biliar leve com risco cirúrgico ruim
Papilotomia via EDA antes da alta
Tratamento da pancreatite biliar grave com ou sem colangite
Papilotomia via EDA imediata e colecistectomia após 6 semanas
Tríade clássica da pancreatite crônica
Dor abdominal Esteatorreia DM
Teste que evidência insuficiência pancreática
Teste elastase fecal<200
Qual o procedimento é obrigatório caso se opte por intervenção cirúrgica na pancreatite crônica?
CPRE
Diagnóstico de trombose esplênica no contexto de pancreatite crônica
Varizes apenas em fundo gástrico e esplenomegalia
Tratamento de trombose de veia esplênica
Esplenectomia
Evidência de doença de grande ducto na pancreatite crônica
Dilatação>7mm do ducto pancreático principal
Tratamento de doença de grandes ductos na pancreatite crônica
Pancreatojejunostomia latero-lateral em Y de Roux (Cirurgia de Puestow)
Tratamento da doença de pequenos ductos na pancreatite crônica
Cabeça: cirurgia de Whipple modificada Corpo/cauda: cirurgia de Child
Marcador tumoral do CA de pâncreas
CA 19.9
Qual TNM que indica paliação no CA de pâncreas
T4 - ao atingir artérias e/ou M1
Tratamento paliativo para pacientes com CA de pâncreas sem condição cirurgica
Stent em colédoco ou duodeno
Tratamento paliativo para paciente com CA de pâncreas com condição cirúrgica
Coledocojejunostomia, ou Gastrojejunostomia qT adjuvante
Como identificar neoplasia papilar intraductal mucinosa
Comunica com ducto pancreático principal e causa pancreatite aguda de repetição Dosar amilase
Aspecto do adenoma mucionoso de pâncreas
Septos e calcificação periférica tipo casca de ovo
Aspecto do citoadenoma seroso de pâncreas
Múltiplos pequenos cistos
Definição do ciclo de Felig
Torna alanina em glicose
Definição do ciclo de Cori
Transforma lactato em glicose
O que acontece com a glicemia e insulina no trauma, e como o corpo tenta consertar isso?
Diminuem Gliconeogênese e glicogenólise
No trauma, o que acontece com a glutamina, alanina, lactato e glicerol?
Se tornam glicose
No trauma, o que acontece com ácidos graxos?
Se tornam corpos cetônicos
Adaptações do jejum no trauma
Diminui proteólise Prioriza lipólise Cérebro passa a consumir corpos cetônicos
Como sustar o processo de proteólise no trauma?
2000ml SG5%/dia, que equivale: 400kcal ou 100g glicose Projeto ACERTO: Realimentação precoce
O que acontecem com os hormônios endócrinos na resposta ao trauma?
Aumentam: Cortisol Catecolaminas Aldosterona ADH Glucagon Diminui: Insulina
Função das principais IL na resposta imunológica ao trauma
IL-1 e IL-2: aumenta temperatura TNF-a: anorexia
IL anti-inflamatórias no trauma
IL-4 Il-10 IL-13
Como o cirurgião pode diminuir a resposta endócrina no trauma?
Anestesia epidural
Como o cirurgião pode diminuir a resposta imune no trauma?
Cirurgia laparoscópica
Efeito da fase inflamatória nas feridas
Exsudação Vasoconstrição Hemostasia Aumento da permeabilidade vascular por ação da histamina Presença de tecido de granulação
Ordem de chegada dos leucócitos na lesão em fase inflamatória
1-neutrófilo 24-48h 2-macrófago “o maestro” 3-linfócito T produzindo fibroblasto
Célula principal na fase proliferativa das feridas
Fibroblasto
Etapas da fase proliferativa das feridas
1-fibroplasia: colágeno tipo III 2-angiogênese 3-epitelização
Sinal da fase de maturação da ferida
Bordas contraindo Miofibroblasto troca colágeno tipo III por tipo I
Qual vitamina ajuda aumentar a força tensil da ferida cirúrgica?
Vitamina C
Qual vitamina diminui os efeitos adversos dos corticoides no REMIT?
Vitamina A
Regra dos 9 no Grande Queimado
. 9 O 36 9/ || \ 9 1 / \ 18 18
Tenho que lembrar no grande queimado de fazer…
Opióide Profilaxia TVP e tétano
Clínica da lesão térmica das VAS
Hiperemia orofaringe Rouquidão e estridor Iresp A imediata
Diagnóstico da lesão térmica das VAS
Clínico com ou sem laringoscopia direta das VIAS
Tratamento das lesões térmicas das VAS
Suporte ventilatório IOT precoce
Clínica da lesão pulmonar por inalação
Sibilo Escarro carbonáceo Iresp A em 24 horas
Diagnóstico da lesão pulmonar por inalação
Broncoscopia Cintilografia com Xe 133
Tratamento da lesão pulmonar por inalação
Nebulização com broncodilatador e heparina Broncoscopia
Diagnóstico de intoxicação por CO
Dosar carboxihemoglobina Suspeitar quando houver incêndios em recintos fechados
Diagnóstico de intoxicação por cianeto
Dosar o aumento de lactato e cianeto
Tratamento da intoxicação por cianeto
Hidroxicobalamina com ou sem tiosulfato de Na
Reanimação volêmica no grande queimado
Peso x SCQ x 2-4ml de RL 50% nas 1as 8 horas 50% nas outras 16 horas Resposta se diurese>=0,5ml/kg/h
Conduta na queimadura de 3 grau
Enxertia precoce Se retração: escarotomia
Conduta na queimadura elétrica
Manitol com diurese>2ml/kg/d + Alcalinizar urina com HCO3
Conduta na síndrome compartimental
Fasciotomia
Complicações no TGI e neoplásicas comuns no grande queimado
HDA por úlcera de Curling Carcinoma escamoso de Marjolin
Definição de choque séptico
Sepse com: 1-Ausência de resposta de ressuscitação volêmica 2-Vasopressores para manter PAM>=65 3-Lactato arterial >18mg/dl ou >2mmol/l
Quick Sofa
>=2 pior prognóstico fora da UTI 1-FR>=22 2-PAS<=100mmHg 3-alteração de sensório
Ressuscitação volêmica na sepse
500-1000ml inicial de SF 0,9% Volume máx: 30-50ml/kg em 3 horas
Metas da ressuscitação volêmica em 3 horas na sepse
PAM>=65mmHg Débito urinário>0,5ml/kg/h Lactato normal
Marcador mais sensível de desnutrição
Pré-albumina
Marcador mais específico de desnutrição
Albumina
Indicadores de suporte nutricional
10% peso em 6 meses <5% peso em 1-3 meses Jejum prolongado >7-10 dias
Indicações de gastrostomia para suporte nutricional
Previsão de suporte nutricional por >4 semanas
Indicações de nutrição parenteral
Fístulas digestivas de alto débito (>500ml/h) Ileo paralítico prolongado Diarreia e vômitos intratáveis Obstrução TGI Sd intestino curto
Quando ter cautela na realimentação de paciente desnutrido?
Desnutrido crônico Baixo P e K
Parâmetros hemodinâmicos do choque hipovolêmico
Abaixa tudo! Diminui: PVC PCP
Parâmetros hemodinâmicos do choque cardiogênico
Hiper em tudo! Aumenta: PVC e PCP
Parâmetros hemodinâmicos do choque obstrutivo
TEP aumenta PVC PTX=choque hipovolêmico Tamponamento: equalização das pressões por aumento
Parâmetros hemodinâmicos do choque séptico
Início: Diminui PVC e PCP Pós-volume: Aumenta PVC e PCP
Nutrição de enxertos
Até 48 horas por embebição Após 48 horas por neovascularização
Principais causas de falha de enxertia
1-formação de hematoma 2-degeneração vascular 3-infecção
Classificação de Shea para úlcera de pressão
I-eritema II-úlcera superficial III-úlcera profunda IV-úlcera complexa(mm e osso) Sem estágio: ferida com tecido necrótico Profundidade suspeita: pele intacta com equimose (debridar e classificar)
Linhas B na US pulmonar
Indica presença de líquido intersticial
Sinal da praia na US pulmonar
Indica pulmão normal
Limite e frequência respiratória na cricotireoideostomia por punção
Tempo: 30-45 minutos Relação I:E=1:4
Quando drenar pneumotórax simples e pequeno?
Somente se transporte aéreo ou necessidade de ventilação mecânica
Indícios de necessidade de toracotomia de urgência no hemotórax
Drenagem de 1500ml imediato Drenagem de 200ml/h em 2-4 horas Necessidade de transfusões frequentes
Posologia do ácido tranexâmico no trauma
1g IV até 3 horas pós-trauma 1g ao longo de 8 horas
Contra indicações a sondagem vesical que indicam provável necessidade de cistostomia?
Sangue na uretra Hematoma perineal ou escrotal Retenção urinária Fratura de pelve
Conduta na fratura de pelve instável
1-amarrar a pelve 2-embolização ou tamponamento pré-peritoneal + fixação externa
Janelas observadas no FAST
Saco pericárdico Espaço hepatorrenal Espaço esplenorrenal Pelve/fundo de saco