Pediatria 3 Flashcards

1
Q

Parasito

Epidemiologia

A

2º infecção mais comum no mundo

1 milhão de pessoas acometidas

Ascaríiase é a mais frequentes (helminto)

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Q

Parasito

4 parasitoses mais comuns

A

Ascaridiase
Tricuriase
Giardíase
Amebiase
(pensar em Taenia também)

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Q

Parasito

Formas de transmissão mais comuns

A

Fecal-oral

Alimentos contaminado

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4
Q

Quadro clínico inespecífico (5)

A

Náuseas e Vômitos
Diarréia
Dor abdominal inespecífica
Distensão abdominal
Desnutrição

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5
Q

Parasitose

Protozoários

A

Unicelulares

Entamoeba
Giardia

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6
Q

Parasitose

Helminto

A

Pluricelulares (possui tec.nervoso e muscular)

Schistosoma Mansoni
Ascaris lumbricoides
Taenia

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7
Q

Parasito

Mecanismo de desnutrição (6)

A

Lesão da mucosa

Exsudato intestinal

Aumento da proliferação bacteriana

Alteração dos sais biliares

Competição alimentar

Hemorragia

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8
Q

Parasito

Mecanismo de desnutrição da: Ascaris Lumbricoide

A

Competição alimentar

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9
Q

Parasito

Mecanismo de desnutrição da:
Giardia

A

Exsudato intestinal

Alteração dos sais biliares

Lesão de mucosa

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10
Q

Parasito

Mecanismo de desnutrição da:
Entamoeba

A

Proliferação bacteriana

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11
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Ascaris lumbricoides

A

Semioclusão ou oclusão intestinal

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12
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Ancylostoma duodenale/Necator
americanus

A

Principal causa de anemia ferropriva na infância, por hematofagismo:

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13
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Enterobius vermicularis

A

Migração dos parasitas para a genitália feminina e consequente vaginite, cervicite e/ou salpingite

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14
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Trichuris trichiura

A

Anemia ferropriva secundária à perda de sangue oculto nas fezes; diarreia crônica com tenesmo; prolapso retal

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15
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Strongyloides stercoralis

A

Hiperinfestação em imunodeficientes e
pessoas HIV+; risco de infecções
secundárias por enterobactérias e fungos

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16
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Schistosoma mansoni

A

Comprometimento hepatointestinal,
hepatoesplênico e varizes esofágicas

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17
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Taenia solium

A

Crises epilépticas, hipertensão
intracraniana, meningite, distúrbios psíquicos

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18
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Giardia lamblia

A

Esteatorreia, perda ponderal, prejuízo na absorção de nutrientes, déficit de
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), vitamina B12, ferro e lactase

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19
Q

Parasito

Principais manifestações que sugerem uma helmintíase em especial:
Entamoeba hystolitica

A

Disenteria amebiana, tenesmo, fezes mucossanguinolentas, dor abdominal intensa, invasão da mucosa intestinal por trofozoítos atingindo sítios
extraintestinais por via hematogênica

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20
Q

Parasito

exames inespecíficos

A

Eosinofilia é um achado comum em helmintíases

Radiografia é um método auxiliar para suboclusão por áscaris e

Sorologias,
como estrongiloidíase, esquistossomose e amebíase

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21
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Ivermectina

A
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22
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Nitazoxanida

A

quando grave usava nitazoxanida dose 0,375/kg de 12/12 por 3 dias

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23
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Cambendazol

A
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24
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Palmoato de pirvínio

A
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25
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Praziquantel

A
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26
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Tinidazol

A
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27
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Mebendazol

A
28
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Metronidazol

A
29
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Secnidazol

A
30
Q

Parasito

Tratamento: espectro; mecanismo; posologia

Albendazol

A

Inibição da polimerização de tubulina impede motilidade e replicação do DNA de nematódeos, resultando em alterações degenerativas em células intestinais de helmintos e causando, por fim, imobilização e morte dos vermes.

Ascaris sp., Enterobius
sp., ancilostomídeos
Strongiloides sp.,
Trichuris sp. e Taenia sp.
Giardia lamblia

400 mg, dose única
400 mg/dia, por 3 dias
400 mg/dia, por 5 dias

31
Q

Parasito

Tratamento

A
32
Q

Impetigo

Definição; localização; complicação; diagnóstico diferencial

A

Infecção bacteriana na pele (alta transmissibilidade)

bolhoso e não bolhoso

Localiza-se na: face; perna; brao; nádegas

Complicação: glomerulonefrite; septicemias

D.diferencial: varicela; queimadura; herpes simples

33
Q

Impetigo - tratamento

A

Limpeza com água e sabão

Permanganato de potássio 1:40.000

Eritromicina, VO, 40mg/kg/dia 6/6h
Cefalexina, 30a 50mg/kg/dia (4x)

Penicilina 50.000ui/kg/dose única

34
Q

Escabiose

A

parasitose de pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas ou sulcos

Prurido intenso, maior à noite (período de reprodução e deposição dos ovos)

Transmissão por contato
Incubação 1 dia a 6 semanas
Complicações: infecções secundárias

35
Q

Escabiose - tratamento

A

Ivermectina - dose única (1/2 comp a cada 15kg)

Tópico: Permetrima a 5º creme; anti-histaminíco

Grávidas e menores 2 anos: Enxofre a 10%

Isolamento da criança com outras. Limpeza das roupas e roupas de cama à T:55ºC

36
Q

Larva Migrans -conceito; etiologia; transmissão; complicação; D.diferencial

A

Erupção linear, serpuginosa, eritematosa e pruriginosa

Pés, nádegas e pernas

Strongiloides stercoralis e Ancylostoma

Reservatório: cães e gatos

Transmissão: contato com fezes

Complicações: impetiginização com infecção secundária

D. diferencial: eczema de contato e picada de mosquito

37
Q

Larva Migrans

A

Poucas lesões: Tiabendazol a 5%(3x dia, 10 dias)

Muitas lesões: Tiabendazol 25mg/kg de peso(2xdia por 7 dias)

Albendazol 400mg/dia única ou 3x dias

Ivermectina 200mcg/kg única

38
Q

ITU

Epidemiologia

A

< 1 ano de idade: mais comum sexo masculino

> 1 ano de idade: mais comum sexo feminino

39
Q

ITU

Etiologia

A

E.Coli; Proteus (meninos >1ano)

Adenovirus
Fungos

40
Q

ITU

Fatores de risco

A

Sexo
higiene
Obstrução urinária
Refluxo vesicuureteral

41
Q

ITU

Fisiopatologia da uropatia obstrutiva

A

Presença de obstrução

Aumento da pressão do sistema coletor

Queda do Fluxo urinário

42
Q

ITU

Fisiologia como fator protetivo

A

Esvaziamento vesical

pH da urina ácido

Substâncias que inibem adesão bacteriana

Descamação celular mucosa

43
Q

ITU

Diagnóstico diferencial de cistite

A

Vaginite
Corpo estranho vaginal
Corpo estranho
uretral
Oxiríase
Abuso sexual

44
Q

Recorrência elevada em meninas

A

30% em 1 ano

50% em 5 anos

45
Q

ITU em Lactente

A

pensar em alteração anatômica

46
Q

ITU

Fatores que contribuem para o VPP para ITU (8)

A

Dor palpação do abd

Urina cor branca

História prévia de ITU

Urina mau cheiro

Meninos não circuncisados

Estado toxemiado

Sexo feminino

Febre >39ºC

47
Q

ITU

Sintomas e sinais clínicos
Neonato e menores de 3
meses

A

Sepse
Vômitos
Hipoatividade
Icterícia
Pouco ganho ponderal
Hipotermia/febre

48
Q

ITU

Sintomas e sinais clínicos
Lactentes

A

Febre
Anorexia
Vômitos
Dor abdominal

49
Q

ITU

Sintomas e sinais clínicos
Pré-escolar

A

Febre
Dor abdominal
Disúria
Polaciúria

50
Q

ITU

Sintomas e sinais clínicos
Adolescente

A

Febre
Disúria
Polaciúria
Dor lombar
Urgência

51
Q

ITU

Diagnóstico clínico (outros sinais)

A

Hidronefrose (aumento do volume dos rins)

Processo obstrutivo anatômico (bexiga palpável)

Jato urinário sem força (obstrução)

Ureter ectópico (perda constante de urina)

Descartar Inflamação (falso-positivo)

52
Q

ITU

Coleta de material (4)

A

Coleta espontânea

Saco coletor

Cateterismo vesical

Punção supra púbica

53
Q

ITU

Resultados do EAS (8)

A

Piúria

Cilindros piocitários (pielonefrite)

Nitrito positivo

Esterase

Baixa densidade

pH alcalino

Albuminuria

Hematúria microscópica

54
Q

Urocultura positiva + piúria

A

VPP=85%
ITU

55
Q

ITU

Falso-positivo - EAS

A

Coleta inadequada

Demora no processamento de urina

Contaminação vaginal ou bálano-prepucial

56
Q

ITU

Falso-negativo - EAS

A

pH urinário abaixo de 5

Diluição urinária (densidade menor que 1.003)

Contaminação com agentes bacteriostáticos usados
na genitália

Pacientes em uso de antimicrobianos

Curto período de incubação urinária na bexiga

Obstrução total do ureter que drena o rim afetado

Bactérias de difícil crescimento: lactobacilos, difteroides, micoplasma

57
Q

A presença de leucocitose e de PCR elevada sugere

A

pielonefrite aguda

58
Q

Bacteriúria Assintomática

A

3 uroculturas positivas - 3 dias a 2 semanas

  • Meninomielocele causa bexiga neurogênica (necessita cateterismo de repetição)
59
Q

ITU

Raciocínio do Tratameno

A

Identificar causa

Avaliar mal formações

Sanar sintomas

Impedir recidivas

Prevenção de danos

60
Q

ITU

Tratamento (indireto)

A

Dor e febre ( analgésico + antitérmico)

Disúria intensa ( antiespasmódico)

Vômitos e distúrbios hidroeletrolítico ( reidratação)

61
Q

ITU

Tratamento parenteral de ITU

A
62
Q

ITU

Tratamento oral de ITU

A
63
Q

ITU

Profilaxia de ITU

A
64
Q

ITU

Indicações de Tratamento profilático

A
  1. Depois de completado o tratamento da ITU e no decorrer da investigação de possíveis alterações morfofuncionais do trato urinário.
  2. Quando do diagnóstico de anomalias obstrutivas do trato urinário até a realização da correção cirúrgica.
  3. Na presença de refluxo vesicoureteral (RVU) de graus III a V.
  4. Nos casos de refluxo de graus I ou II, com ITU de repetição ou com cintilografia estática alterada.
  5. Nas crianças que apresentem recidivas frequentes da ITU, mesmo com estudo morfofuncional do trato urinário dentro da normalidade; nesses
    casos, deve ser utilizada por período de 6-12 meses, podendo, quando necessário, prolongar-se o tempo de uso.
65
Q
A