Pediatria Flashcards

1
Q

Critérios de internamento da criança com pneumonia

A
  • Idade inferior a 4 meses;
  • dificuldade respiratórias significativa;
  • hipoxémia (SpO2 inferior a 92%);
  • “ar tóxico”;
  • PAC complicada;
  • doença crónica subjacente que aumenta o risco de evolução desfavorável;
  • sinais de desidratação ou incapacidade de alimentação (inferior a dois terços do habitual);
  • falência do tratamento ambulatório;
  • incapacidades dos familiares para prestação de cuidados e vigilância adequada
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2
Q

Critérios de internamento da criança com laringite aguda

A
  • Laringite aguda grave;
  • Laringite moderada que não melhora 4 ou 2 horas após administração de corticoide ou adrenalina, respetivamente;
  • Necessidade de oxigénio suplementar;
  • Desidratação grave ou recusa oral;
  • “Ar doente/tóxico” sugestivo de infeção bacteriana secundária;
  • Ponderar <6 meses;
  • Ponderar se presença de fatores de risco (internamento anterior por laringite, intubação anterior, estenose ou malformação laringotraqueal, obstrução da via aérea associada, hipertrofia amigdalina ou adenoide, macroglossia, retrognatia, doença neuromuscular)
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3
Q

Como se caracteriza a icterícia do aleitamento materno?

A

A icterícia por hiperbilirrubinémia direta com pico nas primeiras duas semanas após o nascimento e caracteriza-se por não causar outros sintomas. Resolve entre as 3 e as 12 semanas.

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4
Q

Como se caracteriza a atrésia biliar?

A

Icterícia por hiperbilirrubinémia à custa da bilirrubina direta e na maioria das vezes surge como um agravamento marcado da icterícia após as 2 semanas de vida, associada a colúria e acolia.

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5
Q

Como se caracteriza a icterícia neonatal fisiológica?

A

Hiperbillirubinemia à custa da bilirrubina direta. Surge após as 24h de vida e resolve até as 2 semanas, sendo que o pico habitualmente é aos 3 dias de vida.

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6
Q

Como se caracteriza a icterícia da amamentação?

A

A icterícia da amamentação surge habitualmente na 1ª semana de vida e deve-se a amamentação mal sucedida, pelo que se manifesta por perda de
peso significativa, desidratação e diminuição do trânsito gastrointestinal.

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7
Q

Que sintomas levam à suspeita de invaginação intestinal?

A

Lactente com episódios de choro intenso intercalados por acalmia, vómitos e retorragia.

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8
Q

Diagnóstico de invaginação intestinal

A

ecografia abdominal

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9
Q

Tratamento da invaginação intestinal

A

Tratamento conservador: redução hidrostática com ar ou soro fisiológico, ecoguiada.

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10
Q

Tratamento da otite média externa

A

Antibioterapia e dexametasona tópica

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11
Q

Antibióticos indicados no tratamento de amigdalite aguda em doentes com hipersensibilidade do tipo 1 (angioedema) às penicilinas

A

claritromicina, eritromicina, azitromicina ou a clindamicina.

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12
Q

Critérios para terapêutica com

aciclovir de varicela

A

Sinais de gravidade da doença (meningoencefalite; varicela disseminada; pneumonia varicelosa; varicela neonatal; arterite cerebral ou AVC) OU presença de factores de risco para doença mais intensa ou com complicações (idade > 12 anos, pequenos lactentes, 2º caso intrafamiliar, doentes crónicos, doenças crónicas da pele, imunodepressão congénita ou adquirida; doentes sob corticoterapia sistémica ou anti-TNF; pós-transplante hematopoiético; pós quimioterapia anti-neoplásica; sob terapêutica com salicilatos; e ponderar se doentes sob corticoterapia inalada de alta dose)

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13
Q

Tratamento de suporte na varicela

A

Antihistamínicos, medidas de higiene (cortar das unhas, hidratação cutânea com produtos não abrasivos, banhos com água tépida) e paracetamol se febre.
Manter vigilância e explicar sinais de alarme que exigem reavaliação.

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14
Q

DIagnóstico de asma em crianças com menos de 5 anos

A

Prova terapêutica com corticóide inalado

e broncodilatador

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15
Q

Fases da encefalopatia associada a hiperbilirrubinémia

A

FASE INICIAL (caracterizada por sonolência, letargia, hipotonia ligeira, sucção débil; que é habitualmente reversível sem sequelas); FASE INTERMÉDIA (caracterizada por estupor, irritabilidade, hipo/hipertonia, sucção quase escassa; reversível quase totalmente se tratamento agudo) e FASE TARDIA (caracterizada por coma, hipertonia com opistótonos, convulsões; cuja lesão é irreversível).

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16
Q

Convulsão febril complexa

A

> 1 convulsão em 24h

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17
Q

Quais as indicações para realização de de biópsia renal antes do tratamento numa criança?

A

Alterações que sugiram uma etiologia diferente da doença de lesões mínimas (hematúria marcada, hipertensão, IR, hipocomplementémia ou idade <1A ou >12A)

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18
Q

Critérios para antibioterapia na OMA

A

Idade < 6 meses, quadro clínico grave, OMA bilateral e < 2anos, Otorreia, OMA recorrente, Persistência ou agravamento dos sintomas às 48h-72h

19
Q

Antibiótico 1ª linha na OMA

A

Amoxiciclina em dose alta (80-90 mg/kg/dia, máx. 3 g/dia, 12h/12h, via oral), 7 dias se <2anos ou 5 dias se >2anos

20
Q

Profilaxia da meningite meningococcica

A

Rifampicina (pode ser administrada em crianças).

Se contraindicado - ceftriaxone

Ciprofloxacina - adultos

21
Q

Fatores de risco para displasia da anca

A
  • Apresentação pélvica;
  • Oligohidrâmnios;
  • História familiar de displasia da anca;
  • Deformidade congénita do pé;
  • Torcicolo congénito;
  • Assimetria das pregas
22
Q

Rastreio para displasia da anca em crianças do grupo de risco

A

Ecografia das ancas às 6 semanas, mesmo que manobras de barlow e ortolani negativas.
Se ecografia normal, deve-se manter à mesma rastreio de displasia do desenvolvimento da anca.

Lactentes com menos de 4 meses = ecografia da anca.
Lactentes com mais de 4 meses = radiografia da anca

23
Q

Até que idade as crianças devem fazer suplementação com vitamina D?

A

1 ano

24
Q

Apresentação clínica do abcesso periamigdalino

A

febre, odinofafia, otalgia, trismo (espasmos do músculo da mandíbula), voz abafada, e edema dos tecidos periamidgalinos com desvio da úvula

25
Q

Tratamento da laringotraquobronquite moderada a grave

A

Dexametasona oral e adrenalina nebulizada

26
Q

Tratamento da laringotraquobronquite ligeira a moderada

A

Dexametasona oral

27
Q

Agente mais comum da otite externa

A

Pseudomonas aeruginosa

28
Q

Tratamento da doença de Kawaski

A

Aspirina e imunoglobulina intravenosa.

29
Q

Clínica da doença de Kawasaki

A

Febre > 5 dias + 4 dos seguintes:

  • conjuntivite bilateral, não exsudativa;
  • alterações da mucosa oral (eritema, lábios fissurados, língua em framboesa)
  • erupção cutânea;
  • alterações das extremidades (eritema, edema, descamação da mãos e pés);
  • linfadenopatia (nódulo > 1,5 com)
30
Q

Profilaxia de contactos na tosse convulsa

A

Todos devem fazer profilaxia com um macrólido (eritromicina, se idade < 1 mês - azitro). Quem não tiver vacina deve fazer

31
Q

Critérios de rinossinusite bacteriana

A

sintomas persistem > 10 dias sem melhoria, sitomas são graves desde o início (febre > 39, rinorreia) por > 3 dias e os sintomas agravam após um período de melhoria inicial (doença bifásica)

32
Q

Agentes associados à rinossinusite bacteriana

A

Haemophilus influenzae não tipável (40 - 50%), Streptococcus pneumoniae (20 - 25%), Moraxella catarrhalis (25%)

33
Q

Tratamento da rinossinusite bacteriana

A

Amoxicilia +- clavulanato se sintomas graves ou agravamento de sintomas
Quadros mais leves: seguimento médico até resolução ou AB oral

34
Q

Quando é que não se faz teste TASO

A

Se escarlatina, menos de 3 anos ou grande evidência que é viral

35
Q

Evolução clínica da tosse convulsa

A
  1. Fase catarral (1-2 semanas): tosse ligeira e rinite
  2. Fase paroxística (2 a 6 semanas): agravamento da tosse, com crises que podem provocar vómito, tipicamente regridem gradualmente
  3. Fase convalescente (Semanas a meses)
36
Q

Definição de enurese

A

incontinência urinária noturna > 5 anos

37
Q

Critérios de internamento numa bronquiolite aguda

A
SpO2 < 92
Idade < 6 semanas
Pausas de apneia
Recusa alimentar
Desidratação
Mau estado geral
Letargia
Dificuldade de seguimento em ambulatório e de acesso aos cuidados de saúde 
Incapacidade dos familiares para cuidado e vigilância
Fatores de risco (EX: fumo do tabaco)
38
Q

Em crianças, convulsões no contexto de uma gastroenterite bacteriana aguda estão mais frequentemente associadas a infeção por

A

Shigella

39
Q

Agente mais frequente de bronquiolite aguda

A

virus sincial respiratório

40
Q

Complicação da sinusite

A

Celulite orbitária

41
Q

Tratamento da amgidalite aguda

A

Amoxicilina 50 mg7kg/dia durante 10 dias

42
Q

Agente mais frequente da laringotraqueobronquite

A

Parainfluenza

43
Q

Agente mais frequente da epiglotite

A

H. influenzae B

44
Q

Tratamento da epiglotite

A

Entubar!