Neurologia Flashcards
Tratamento de estadios precoce do Parkinson
<65A e bom estado:
- Agonistas da dopamina (Ropirinole ou Pramipexole)
Tratamento de doença de Parkinson avançada
Levedopa + carbidopa
+- inibidores da COMT (tolcapone)
+- inibidores da MAO
Efeitos adversos da Levedopa
Náuseas e vómitos
Alucinações visuais
Flutuações motoras/ fenómenos on-off
Discinésias
O que suspeitar quando não há resposta à levedopa em sintomas de parkinsonismo?
Parkinson atípico
Clínica do Parkinson
Doente > 60A
Sintomas assimétricos
Bradicinésia (sintoma cardinal)
- movimentos lentos, com dificuldade em iniciar o movimento
- marcha com pequenos passos e sem balanceio dos membros superiores
Tremor de repouso
Rigidez e sinal da roda dentada
Instabilidade postural e quedas
Diminuição da mimica facial, hipofonia, disfagia, demência, psicose, micrografia, anosmia e disturbio do sono REM
Como se caracterizam os sintomas na doença de Parkinson?
Por serem assimétricos.
Qual o sintoma cardinal do Parkinson?
Bradicinésia
- movimentos lentos, com dificuldade em iniciar o movimento
- marcha com pequenos passos e sem balanceio dos membros superiores
Como se caracteriza o tremor do parkinson?
Em repouso
Qual a fisiopatologia do Parkinson?
Perda assimétrica de neurónios dopaminérgicos na substância nigra, com envolvimento dos gânglios da base e estriado
Diagnósticos diferenciais da D. de Parkinson
PARKINSONISMO ATÍPICO
- Início precoce de sx motores não característicos
- Fraca resposta à Levedopa
ATROFIA DOS SISTEMAS MÚTIPLOS
- início precoce de disfunção autonómica e/ou cerebelares
PARALISIA SUPRANUCLEAR PROGRESSIVA
- Início precoce de instabilidade postural, parésia ocular vertical ± alterações do lobo frontal
DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY
- Início precoce de demência (<1 ano após o início dos sintomas motores), com propensão para psicose com alucinações visuais
- Grande sensibilidade aos efeitos adversos dos antipsicóticos
DEGENERAÇÃO CORTICOBASAL (raro)
- Fenómeno de membro alienígena
- Alterações sensitivas corticais (apraxias, agnosias)
PARKINSONISMO SECUNDÁRIO / induzido por fármacos
Fármacos anti-dopaminérgicos: antipsicóticos (particularmente 1ª geração), metoclopramida
- Sintomas agudos ou tardios, podem persistir após a descontinuação do fármaco
- Pode-se fazer um exame de imagem DAT SPECT para diferenciar o parkinsonismo secundário do idiopático [pouco usado na prática clínica]
PARKINSONISMO VASCULAR
- Múltiplos enfartes subcorticais
- Mais frequente em doentes com fatores de risco para AVC
OUTRAS: ingestão de tóxicos, trauma, doença de Wilson, doença de Huntington,
hemocromatose
Quando é que se deve fazer controlo tensional num AVC isquémico?
O controlo tensional faz se para sistólicas acima de 220 mmHg em indivíduos não candidatos a fibrinólise e 185 mmHg em indivíduos candidatos.
Tratamento de AVC isquémico
Fibrinólise (se clínica presente há menos de 4,5h e se nenhuma contraindicação) e trombectomia (remoção mecânica do trombo identificado) nos casos em que é identificado uma oclusão de grande vaso cerebral
Antes de iniciar fibrinólise controlar TA (< 180/105)
Critérios de exclusão para fibrinólise
- AVC/trauma CE há <3 meses
- História de hemorragia intracraniana
- Aumento do risco hemorrágico (ex: tratamento com anticiagulantes) /hemorragia recente
- Cirurgia < 2 semanas
Tratamento de AVC isquémico quando fibrinólise contraindicada
Aspirina 325 mg HTA permissiva (< 220/120) \+- trombólise intraarterial, +- trombectomia mecânica
Tratamento de AVC hemorrágico
- Se anticoagulado, reverter anticoagulação (varfarina: plasma fresco congelado)
- Diminuir rapidamente PA sistólica para <160mmHg
- Chamar Neurocirurgia
Profilaxia secundária de AVC isquemico
• Aspirina (± clopidogrel/dipiridamol se teve AVC enquanto já tomava aspirina)
o Contraindicada nas primeiras 24h após fibrinólise
• Estatina
• Controlo de fatores de risco: HTA, DM, tabagismo, …
• Se FA, flutter ou trombo intracardíaco → anticoagulação
• Estenose carotídea
o Se >70% - endarterectomia (se detetada sem sintomas nomeadamente AVC/AIT, >80%).
MCDT’s a realizar para indentificação da etiologia de AVC
Numa segunda fase, após avaliação e terapêutica inicial:
o ECG/Holter (FA, Flutter)
o Ecocardiograma (trombo intracardíaco)
o Ecografia das carótidas/vasos do pescoço (estenose carótida ou outros vasos)
Anticorpos específicos da Mediastenia gravis
anti-acetilcolina