PED 4 - infecções respiratórias agudas Flashcards

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1
Q

quais os principais fatores de risco para complicações das infecções respiratórias agudas?

A
  • baixa cobertura vacinal
  • baixo peso ao nascer
  • desmame precoce
  • dificuldade de acesso à assistência médica
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2
Q

O que são as vias aéreas superiores?

A
  • fossas nasias
  • faringe (naso, oro e hipofarínge)
  • seios paranasais
  • laringe
  • traqueia
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3
Q

O que são as vias aéreas inferiores?

A

Brônquios
bronquíolos
parênquima pulmonar

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4
Q

Sobre o resfriado comum - conceitos iniciais

A

infecções mais comuns na infância
risco de complicação bacterianas
crianças que vão à creche podem ficar doentes até 12 vezes por ano
- acomete via aérea superior. é completamente diferente de gripe (que acomete todo o trato resp. e causa manifestaçõa sistêmica)

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5
Q

quais as etiologias mais comuns do resfriado comum?

A
  • rinovírus - principalmente no resfriado comum
  • coronavírus
  • VSR
  • adenovírus
  • influenza
  • parainfluenza
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6
Q

Qual a patogênese do resfriado comum ?

A
  • pode ser chamado de rinossinusite, nasofaringite… a mesma coisa
    acometimento e inflamação da mucosa nasal
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7
Q

quais as manifestações clínicas mais comuns no resfriado comum?

A
  • coriza que inicialmente é hialina e depois pode ficar esverdeada, o que não significa que complicou com bacteriana
  • obstrução nasal
  • roncos ( roncos de trasmissão - família pode dizer peito cheio)
  • espirros
  • garganta arranhando
  • tosse - principalmente NOTURNA (pela posição e gotejamento pós nasal)
  • pode ter febre, pode ser alta ou baixa, se alta não significa que é bacteriano (se for muito alta e súbita podemos pensar em INFLUENZA - sd. gripal)

DIAGNÓSTICO CLÍNICO

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8
Q

Qual o tratamento do resfriado comum?

A

o que realmente melhora é deixar o tempo. controlar a família

  • antipirético–> dipirona, paracetalmol, ibuprofeno (padrão ouro?)
    EVITAR AAS (pois pode causar sd de REYE = encefalopatia + disf. hepática) se influenza ou varicela
  • LAVAGEM NASAL - desobstrução mecânica
  • não utilizar descongestionante, anti-histamínico e anti-tussígenos em MENORES DE DOIS ANOS
  • atenuantes de tosse = mel antes de dormir (MENOR DE UM ANO NÃO PODE CONSUMIR MEL)
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9
Q

80% das crianças menores de idade já apresentaram otite média aguda . vdd ou falso?

A

verdade. é a principal complicação do resfriado comum

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10
Q

qual a etiologia da otite média aguda?

A

-principlamente PNEUMOCOCO = streptococcus pneumoniae
- Haemophilus influenza não tipável
- moraxella catarralis (quadro clínico não distinguível)

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11
Q

Qual a patogênese da OMA?

A

a orelha médica se comunica com a nasofaringe por meio da tuba auditiva.
quando aontece resfriado causamos uma disfunção tubária –> secreção de muco –> proliferação bacteriana –> pode causar perfuração da membrana timpânica e causa otorreia

extremamente frequente em < 2 nos

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12
Q

Quais as manifestações clínicas da OMA?

A
  • otalgia
  • irritabilidade = DOR
  • levar a mão no ouvido
  • choro intenso
  • otorreia (não é sinônimo de OMA, pode ter otite externa)
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13
Q

Como fazer o Diag. da OMA?

A
  • OTOSCOPIA:
    membrana opaca, hiperemiada, abaulada (dado mais específico)
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14
Q

Qual o tratamento da OMA?

A
  • analgésico
  • AVALIAR ATB –> autolimitada em sem complicações.
    O QUE DIZ SE PODEMOS ESPERAR UM POUCO ?
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15
Q

uso obrigatório de ATB na OMA?

A
  • CRIANÇA < 6 MESES
  • 6m-2anos: BILATERAL OU SINTOMAS GRAVES . se unilateral eu posso fazer ATB ou observar
  • > 2 anos: otorreia ou sintoma grave, bilateral ou posso observar; unilateral eu posso observar

*sintomas graves: otorreia, otalgia moderada/intensa . febre > 39° nas últimas 48h.
mostrar para a família que tem benefício esperar

  • malformação craniofacial
  • sd. de down
  • imunodeficiência
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16
Q

Qual ATB prescrever na OMA?

A

AMOXICILINA (primeira escolha)
- boa cobertura do pneiumococo e metade do influenza
50mg/kg/di - 5-10 dias (DOSE PADRÃO)
strepto penumoia semiresistente, podemos fazer 90mg/kg/dia - a depender do mecanismo de resistência

amoxicilina + clav se:
- uso recente de amoxicilina
- falha terapêutica (48-72h)
otite + conjuntivite

17
Q

Quais as complicações da OMA?

A
  • perfuração timpânica (não requer maiores preocupações)
    otite média secretora:
  • não é considerada falha terapêutica
  • efusão persistente, sem otalgia, febre ou inflamaçõ –> consuta expectante melhora em três meses (se não melhora, encaminha ao otorrino)
  • mastoidite agua: acomete o periósteo, edema e vermelhidão na região retroauricular, desaparecimento do pavilhão, internação + ATB+ tc de mastoide (se não melhorar)
18
Q

Sobre a sinusite bacteriana aguda, qual a etiologia?

A
  • streptococcus pneumoniae
  • haemophilus influenzae não tipável
  • moraxella catarrhalis
19
Q

Quais as manifestações clínica da SBA?

A
  • tosse persistente
  • secreção nasal
  • descarga nasal clara ou purulenta
  • febre
20
Q

Quando pensar em quadro bacteriano?

A
  • quadra arrastado. mais de 10-14 dias (pode ser pós viral)
  • quadro grave- febre muito alta, coriza purulenta cedo, por > de 3 dias consecutivos
  • quadro que piora : bifásico (tava resfriada e depois piora muito)
21
Q

como fazer o diagnóstico clínico da SBA?

A

dignóstico clínico

22
Q

Como tratar a SBA?

A

amoxicilina 45-50mg/kg/dia POR MAIS DE SETE DIAS após a melhora clínica significativa

23
Q

SOBRE A FARINGITE AGUDA. qual a etiologia?

A

pode acontecer em qualquer idade.
na maioria das vezes e VIRAL.
quando bacteriana = estreptococo-beta-hemolítico do grupo A (S. Pyogenes) - pode causar doença reumatica

24
Q

quais as manifestações clínicas da faringite bacteriana?

A
  • mais comum entre 5-15 anos !!!
  • manifestações inespecíficas
  • febre alta
  • dor de garganta
  • exudado amigdaliano (não é patognomônico pois a viral tqmbém pode ter)
  • petéquias no palato (maior valor)
  • adenomegalia cervical ou submandibular

não tem manifestações catarrais na streptocócica

POR ISSO o ideal é confirmar a presença da bactéria antes de prescrever o ATB

25
Q

Qual a avaliação complementar na farringite bacteriana?

A

cultura de orofaringe (padrão outro) - mais sensível
- teste rápido (muito específico - eventualmente pode ser falso negativo)

solicita cultura e marca reavaliação - não começa o tratamento
masna vida real - a criança que parece quadro bacteriano faz uso de atbw (não tem meleca e etc)

26
Q

Qual o atb usado na faringite ?

A

tratamento é para erradicar o streptococo da orofaringe para evitar febre reumática –> PENINCILINA BENZATINA - DOSE ÚNICA (pode fazer anestésico junto )

  • ou amoxicilina via oral por 10 dias
  • macrolídeos não deve ser a primeira escolha

ATB previne a FR se utilizada nos primeiros nove dias após o início - mesmo que a criança já esteja melhorando eu faço
- o ATB previne o surgimento de complicações supurativas
- O atb NÃO PREVINE O SURGIMENTO DA gnpe
- COMEÇOU A TRATAR –> 24H depois não trasmite mai s

27
Q

quais as complicações da faringite bacterina ?

A

abscesso periamigdaliano
- intensificaçõa da dor de garganta
- disfagia
- trismo
- internação + ATB parenteral + drenagem (aspiração por agulha

28
Q

SOBRE as faringites agudas, quais as cuasas mais comuns ?

A

FARINGITES VIRAIS
- febre faringo conjuntival: adenovírus –> faringite + conjuntivite

  • HERPANGINA
    principal causador coxsackie A - bbs tem úlceras e vesículas em todo a cavidade faríngea … autolimitada
  • Mononucleose infecciosa
    círus EBV, faringite + adenomegalia generalizada + esplenomegalia (50%)
29
Q

qual a etiologia da Epiglotite aguda ou supraglotite aguda?

A
  • haemophilus influenzae do tipo B
  • mas está reduzindo porque hoje em dia temos vacina
30
Q

Qual a manifestação clínica da epiglotite?

A
  • evolução muito rápida/ início agudo
  • febre alta; toxemia
  • dor de garganta, disfagia, sialorreia
  • dificuldade de respirar grave - ESTRIDOR
  • POSIÇÃO TRIPÉ (criança estica o pescoço e apoia as duas mão para tentar puxar o ar)
31
Q

Como é o diagnóstico da epiglotite?

A

CLÍNICO
confirmação quando vemos a epiglote durante a IOT e está vermelho cereja

se fizermos RX de cervical vemos o SINAL DO POLEGAR - mas o tto deve ser feito muito antes de confirmar o diag. e para fazer RX tem que estar do lado do paciente o tempo todo

32
Q

como é o tratamento da EPIGLOTITE?

A
  • estabelecer via aérea artificial com IOT feita em centro cirúrgico, caso não consiga e seja necessária a via aérea cirúrgica
  • ATB parentera 7-10 dias
    -ADRENALINA E CORTICOIDE INEFICAZ
33
Q

qual a etiologia da liringotraqueíte viral aguda = crupe viral ?

A

vírus parainfluenza tipos 1,2 e 3

34
Q

Quais as manifestações clínicas da crupe viral aguda?

A
  • maior incidência entre 3m e 5a
  • sintomas de resfriado comum
  • tosse se torna metálica ou ladrante
  • criança apresnete rouquidão - traduz acometimento de pregas vocais
  • estridor predominantemente inspiratório

CRUPE = tosse metálica, estridor e rouquidão

35
Q

qual avaliação complementar na CRUPE VIRAL AGUDA ?

A

RX de pescoço: sinal da torre (parte da via aérea está preenchida pela mucosa laríngea edemaciada)
mas o ideal é não fazer

36
Q

Qual o tratamento da laringotraqueite viral?

A

QUADRO GRAVE =
- nebulização com adrenalina
- corticoide - dexametasona VO ou IM
- observação na emergência (se voltar o estrido, repete a adrenalina)

37
Q

QUAL o diagnóstico diferencial da laringite viral ?

A

traqueíte bacteriana = crupe membranoso
- piora do quadro inicial
- stafhylococcus aureus
- não responde a nebulização
- ATB parenteral