Patologias malignas da mama Flashcards

1
Q

Fatores de risco para CA da mama: (9)

A
Idade
Sexo
BRCA 1 e BRCA 2
Menarca precoce e menopausa tardia
TH 
Nuliparidade
Obesidade
Aumento da densidade mamária na MMG - pós menopausa
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2
Q

Significados dos genes BRCA-1 e BRCA-2 para CA de mama:

A

BRCA-1:
braço longo do cromossomo 17
65-85% de ter CA de mama - life time risck
mais associado ao CA de ovário

BRCA-2:
É um gene supressor tumoral
Braço curto do cromossomo 13
associado com CA de mama masculino

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3
Q

Indicações de fazer o teste genético: (6)

A

Membro na família com mutação
Dx CA de mama antes dos 50 anos
Familiar de 1° grau com CA de mama antes dos 50
História de dois familiares com CA de ovário
Familiar masculino com CA de mama
Descendência Ashkenazi

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4
Q

Tumor mais comum no sexo feminino:

A

Tumor de pele não melanoma

CA de mama é o segundo

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5
Q

Clínica do CA de mama:

A

Nódulo - referido pela paciente (maioria) e percebido pele médico - principal manifestação do CA de mama

Achado mamográfico: 2a forma de achado

Derrame papilar: forma mais incomum - derrame tipo água de rocha

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6
Q

Diagnóstico de CA de mama:

A

Core-biopsy (tru-cut)- biópsia por agulha grossa

a mesma usada para CA de próstata

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7
Q

Tipos histológicos de CA de mama:

A

Ductal - mais comum
Carcinoma lobular - 2°
outros: tubular, adenoide e cístico

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8
Q

Tipo histológico mais comum de CA de mama

A

Carcinoma ductal invasor (não é o in situ)

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9
Q

Diferença do CA ductal in situ e invasor:

A

in situ: precuror do CA invasor
intraductal
surge no epitélio, mas não passou a MB
não forma metástase

Invasor (infiltrante):
Ultrapassou a MB
Capacidade de formar metástase

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10
Q

Características do carcinoma lobular:

A

in sintu:
não é considerado uma lesão precursora do invasor
ele é um marcador de risco - não é CA de mama

Invasor: não tem lesão precursora

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11
Q

1a abordagem do CA de mama:

A

abordagem cirúrgica

Cuidado! em algumas situações é pode ser utilizado terapia neoadjuvante ou uso de tamoxifeno no carcinoma lobular in situ

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12
Q

Obrigatoriedade após fazer setorectomia (cirurgia conservadora) para CA de mama:

A

Radioterapia

A recidiva é igual a cirurgia radical se fizer RT

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13
Q

Paciente que pode fazer cirurgia consevadora: (5)

A

Relação tumor/mama < 1/5
Gestante no 1 e 2 TRI - não pode fazer radio
Doenças do colágeno - não pode ter
Não pode ser multicêntrico - mais de um foco na mesma mama
Paciente não pode ter RT prévia

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14
Q

Abordagem da axila no CA de mama:

A

clinicamente positiva: já faz esvaziamento axilar (EA)

Clinicamente negativa: faz linfonodo sentinela

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15
Q

Técnica do linfonodo sentinela:

A

Faz em paciente com axila clinicamente negativa
se não tiver metástase: não precisa fazer linfonodo axilar
linfonodo sentinela positivo: EA

Técnicas: azul patente ou radiofármaco (tecnécio)

Usado no CA de mama e melanoma

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16
Q

Técnica do esvaziamento axilar:

A

Retirar os três níveis de Berg

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17
Q

Conduta em tumor pequeno + axila clinicamente negativa:

A

setorectomia + linfonodo sentinela

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18
Q

Conduta em tumor pequeno + axila comprometida:

A

setorectomia + EA

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19
Q

Conduta em tumor grande ( > 1/5 da mama) e axila negativa:

A

mastectomia + linfonodo sentinela

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20
Q

Tumor grande e axilar comprometida:

A

mastectomia e EA

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21
Q

Prognóstico para CA de mama com receptores de estrogênio e progesterona:

A

prognóstico melhor - pode usar tamoxifeno

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22
Q

Significado do Ki-67 na imunoistoquímica:

A

Índice de proliferação tumoral (é uma taxa de mitose) - Aumenta a recidiva
> 14% é considerado alto

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23
Q

Significado do Her 2 (c-her-B2) na imunoistoquímica:

A

Ptn de membrana que indica proliferação do tumor

pior prognóstico

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24
Q

Técnicas de tratamento adjuvante em CA de mama:

A

RT
QT
hormonioterapia

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25
Q

Indicações de radioterapia: (4)

A

Cirurgia conservadora (sempre indicada)

Cirurgia radical:
limite comprometidos
comprometimento de pele e parede torácica
+ 4 linfonodos positivos na axila

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26
Q

Indicação da QT no CA de mama:

A

Geralmente para tumores > 1 cm

diminui recidiva sistêmicas

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27
Q

QT usada para CA de mama:

A

Antraciclinas

taxanos

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28
Q

Indicação para QT neoadjuvante:

A

Tumores volumosos (jovem) - tentar reduzir o tumor

Teste da sensibilidade in vivo - ver se o tumor responde ao QT

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29
Q

Indicações de hormonioterapia:

A

receptores de estrogênio e progesterona positivo

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30
Q

Hormonioterapia usado no CA de mama:

A

Tamoxifeno: bloqueador hormonal
usar por 5 anos
diminui recidiva local e sitêmica

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31
Q

Uso do Trastuzumab:

A

Super-expressão do Her-2 - é um bloqueador de Her 2

usa por 1 ano

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32
Q

Características de carcinoma inflamatório:

A

Êmbolos tumorais - dx diferencial com mastite
Tratamento: QT + Mastectomia
Prognóstico é muito ruim

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33
Q

Carcinoma e Paget:

A

carcinoma de aréola e mamilo
Dx diferencial com eczema
não responde ao corticoide
biopsiar para ter o diangóstico definitivo

34
Q

Características do CA de mama masculino:

A

muito raro
BRCA2 positivo
sempre cirurgia radical

35
Q

Posição do MS em relação ao autoexame:

A

Não recomendado:

exame feito após o período menstrual - não diminuiu a mortalidade

36
Q

Exame clínico para CA de mama:

A

Apresenta resultados controversos
“Recomendado” por profissionais habilitados
O MS não é a favor nem contra

37
Q

Faixa etária e peridiocidade da mamografia pelo MS:

A

50 a 69 anos - a sociedade brasileira recomenda a partir dos 40
Deve ser feito a cada 2 anos

É um exame que comprovadamente diminui mortalidade

38
Q

Incidências em que a mamografia deve ser feita:

A

Mediolateral: ver o quadrante superior e inferior - ver o m. peitoral

Craniocaudal: ver o quadrante medial e lateral - não ver o m. peitoral

39
Q

Classificação de Birads e conduta:

A

Birads 0: inconclusivo - mamas densas (mais glândulas que gordura - mulheres jovens) > solicita US
Birads 1: mamografia normal > repetir em 2 anos
Birads 2: alterações benignas > repetir em 2 anos
Birads 3: provavelmente benignos > repetir em 6 meses
Birads 4: alterações suspeitas > fazer biópsia
Birads 5: altamente suspeita 95% > fazer biópsia
Birads 6: lesão que já tem diagnóstico

40
Q

Divisão de Birads 4:

A

4A: suspeita baixa 3 a 10%
4B: intermediária 10 a 50%
4C: alta 50-95%

A conduta sempre vai ser biópsia

41
Q

Nódulo com margens regulares, calcificações grosseiras - qual o Birads?

A

Birads 3: provavelmente benigno

Imagem característica de um fibroadenoma que calcificou

42
Q

Microcalcificações pleomórficas - qual o Birads?

A

Birads 4: achado suspeito

43
Q

Nódulo radiopaco, espiculado - qual o Birads:

A

Birads 5: suspeita > 95%

imagem mamográfica de CA de mama

44
Q

O que é prevenção primordial em saúde pública:

A

não deixar se instalar o fator de risco

45
Q

prevenção primária em saúde pública:

A

tem o fator de risco - evitar o surgimento da doença

46
Q

prevenção secundária em saúde pública:

A

Diagnóstico precoce

47
Q

prevenção terciária em saúde pública:

A

evitar complicações

48
Q

A mamografia é que tipo de prevenção em saúde pública:

A

secundária - diagnóstico precoce

assim como o papanicolau

49
Q

Características da US mamária:

A

Adequado para mamas densas - jovens
Método complementar - não é rastreio
Principal objetivo: diferenciar nódulo sólido de líquido

50
Q

Características de nódulo sólido e cístico no US:

A

Sólido: hiper ou hipoecogênico

Cístico: anecoico

51
Q

Características da RM mamária:

A

Usa-se gadolíneo como meio de contrastes
principal indicação: ruptura da prótese de silicone - sinal de LINGUINI

Outras indicações:
suspeita de CA oculto
suspeita de multicentricidade
rastreamento BRCA 1 e 2

É um exame de alta sensibilidade e baixa especificidade

52
Q

Suspeita de BRCA 1 e BRCA 2 - qual o melhor exame para rastrear CA de mama nesse caso:

A

RNM com contrastes

53
Q

Lesões não palpáveis, características:

A

Microcalcificações:

irregulares, agrupadas, heterogêneas, pleomórficas (formato de letras)

54
Q

Conduta em lesões não palpávies:

A

Biópsia cirúrgica: agulhamento (mais utilizada)

ROLL (medicina nuclear): tecnécio no local das microcalcificações

Esteriotaxia: calcular as coordenadas da lesão para biopsiar

Mamotomia: agulha à vácuo

55
Q

Local mais comum de CA de mama:

A

Quadrante superior externo (alta concentração de parênquima mamário)

56
Q

Qual é o triplo teste diagnóstico na propedêutica mamária:

A

EF das mamas
MMG
PAAF

57
Q

Manobra realizada para MMG em paciente com silicone:

A

Manobra de Eklund: posicionar a prótese para cima e para trás

58
Q

Consequência do uso de silicone para o rastreio de CA de mama:

A

diminui a capacidade de diagnóstico em 30%

59
Q

O tabagismo […] fator de risco para CA de mama:

A

não é!

60
Q

Conduta no carcinoma lobular in situ em uma paciente jovem:

A

Tamoxifeno profilático; exame físico semestral e mamografia anual

61
Q

Ação do tamoxifeno:

A

ação anti-estrogênica

62
Q

QT durante a gestação:

A

Todos os QT utilizados estão contraindicados no primeiro TRI da gestação:

63
Q

Indicações de PET/CT:

A

Doenças localmente avançadas
Investigar metástases ocultas
Monitorar terapêutica das metástases

64
Q

Imunoistoquímica do CA de mama:

A

Todos que possuem recptores hormonais são classificados como luminias:

Luminal A: RE e RP positivos; Her 2 e Ki-67 negativos
Luminal B: receptores hormonais positivos e quebra qualquer um dos critérios do luminal A

Triplo negativo: não possui RE, RP e nem Her 2

65
Q

Tumor maligno com maior incidência de bilateralidade:

A

Carcinoma lobular infiltrante

66
Q

Recomendações do MS para mulheres com risco elevado para CA de mama (HF de pelo menos 1 parente de 1° grau com CA < 50 anos):

A

Exame clínico e mamografia anuais a partir de 35 anos

67
Q

Risco muito elevado para CA de mama (RR>=4):

A

dois parentes de 1° grau com CA de mama
antecedência de hiperplasia epitelial atípica ou neoplasia lobular in situ e neoplasia ductal in situ
Suscetibilidade genética: BRCA 1 e 2

68
Q

Risco moderadamente elevado de CA de mama (RR 2-4): (4)

A

Um parente de 1° grau com CA de mama
Exposição a radioatividade
História pessoal de CA de mama
Mama densa

69
Q

Risco pouco elevado de CA de mama (RR<=2): 8

A
menarca precoce
Menopausa tardia
Nuliparidade
1a gravidez após os 35 anos
Reposição hormonal
Obesidade
Consumo de álcool
Lesão proliferativa benigna
70
Q

Tipos de CA de mama mais agressivos:

A

Carcinoma metaplásico, micropapilar invasivo e inflamatório

71
Q

Características do carcinoma ductal invasivo: (4)

A

60 a 80% dos carcinomas
tumores sólidos
Lesões espiculadas ou circunscritas no exame de imagem
alguns com componente intraductal

72
Q

Características do carcinoma lobular invasivo: (4)

A

2° mais comum
células de baixo grau citológico, pouco coesas, distribuídas em arranjos lineares (aspecto de fila indiana)
Radiologia: área de distorção arquitetural ou hiperdensidade localizada
Alta bilateralidade (20% dos casos)

73
Q

Tipos especiais de CA de mama: (4)

A

Tubular: 2%, bom prognóstico
Medular: 7%, incomum em idosas, sobrevida de 80% em 5 anos
Mucinoso: idosas, 1 a 2%, sobrevida de 85%
Papilífero: 1 a 2%, crescimento lento, sobrevida de 85%

74
Q

Tumor em casca de laranja:

A

É o carcinoma inflamatório
Invasão dos linfáticos da derme
Prognóstico muito ruim

75
Q

Triplo negativo:

A

Negatividade para RE, RP e Her2 - mais agressivo, melhor resposta ao QT neo, estão mais relacionados aos casos hereditários

76
Q

Estágios tumorais de CA de mama:

A

Estágio 0: fase bem inicial - in situ
Estágio 1: fase inicial, tumor < 2cm
Estágio 2: tumor de 2 a 5cm, linfonodos axilares positivos
Estágio 3: tumor > 5cm, linfonodos axilares, comprometimento de pele ou parede torácica
Estágio 4: metástase à distância

77
Q

Fatores que influenciam a recidiva local: (4)

A

Tamanho do tumor.
Margens cirúrgicas.
Idade: pacientes < 45 anos apresenta maior recidiva
Estado da axila.
Outros: componentes intraductal extenso, grau histológico, presença de necrose, receptores hormonais, invasão de vasos,

78
Q

Prevenção de linfedema:

A

Evitar traumatismo, exposição demasiada ao sol, queimaduras, injeções, punções e medidas de PA, não carregar peso > 5kg, evitar depilação das axilas com lâminas…

79
Q

Metástases do CA de mama: (4)

A

Ósseas: mais comum, podem ser líticas, blásticas ou mistas
Pulmonares: viscerais e pleurais, tosse, dor torácica, hemoptise, dispneia
Hepática: náuseas, vômitos, icterícia, inapetência, astenia e ascite progressiva.
Cerebrais: cefaleia, alterações mentais, convulsões.

80
Q

Achados benignos na mamografia: Birads 2…

A

Calcificações grosseiras, isoladas, fibroadenomas calcificados, linfonodos intramamários, calcificações vasculares.

81
Q

Birads três - achados provavelmente benignos:

A

Nódulo sólido circunscrito, assimetria focal, calcificações agrupadas puntiformes