Patologias do MMII Flashcards

1
Q

Tendinopatia do aquiles

- Epidemiologia

A
  • Pacientes jovens praticantes de atividades físicas de alta demanda
  • Pessoas de meia idade
  • 1,85 para cada 1.000 habitantes
  • 6 a 17% das lesões de corredores
  • 50% dos corredores terão pelo menos um episódio de tendinopatia insercional durante a vida
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2
Q

Tendinopatia do aquiles

- Etiologia

A

Principal: Sobrecarga (microlesões)
Mau alinhamento
Envelhecimento.
Doenças (artrite, diabetes etc)
Medicamentos (quinolonas etc)

Pode ser:

  1. Insercional
  2. Não Insercional (Do corpo do tendão)
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3
Q

Tendinopatia do aquiles

- Diagnóstico

A

Queixa de dor na região
Dor à palpação do corpo do tendão ou na ligação tendão/calcâneo

Imagem: gravidade e conduta

  • Ultrassom
  • Raiox
  • RNMdo tendão após atividades
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4
Q

Tendinopatia do aquiles

- Tratamento

A

Não usar corticoides infiltrados por risco de ruptura. Pode-se fazer oral.

Conservador:

  • Ondas de choque
  • Séries de exercício (180x/dia x 3 meses). Lesão Insercional, fazer no plano. Lesão não-insercional, fazer na escada.
  • Analgésicos e Aine

Cirúrgico: tenoplastia aberta, tenoplastia endoscópica, transferência tendínea.

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5
Q

Síndrome de Haglund ou esporão do calcâneo

  • O que é
  • Epidemiologia
A

Proeminência óssea localizada superior e lateralmente na parte de trás do calcanhar

Mulheres jovens (sapatos altos apertados)

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6
Q

Síndrome de Haglund ou esporão do calcâneo

- Etiologia

A

Pé cavo

Pisada supinada

Hereditariedade;

Prática excessiva de corrida

Utilização de calçado desadequado e/ou muito apertado;

Alterações biomecânicas das articulações do pé.

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7
Q

Síndrome de Haglund ou esporão do calcâneo

- Diagnóstico

A

Dor na ligação tendão/calcâneo intensificada durante palpação

RAIO-X Mostra esporão

Dor causada porque o osteófito comprime a bursa

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8
Q

Síndrome de Haglund ou esporão do calcâneo

- Tratamento

A

CONSERVADOR

  • AINE
  • gelo
  • alongamentos
  • sapatos corretos
  • palmilhas (calcanhar levemente elevado)

CIRÚRGICO:

  • Mais indicado
  • Bursectomia
  • Ressecção da proeminência
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9
Q

TENDINOPATIA PATELAR

  • EPIDEMIOLOGIA
  • ETIOLOGIA
A

Atletas praticantes de atividades de salto ou aquelas que exigem força de impacto repetitivo

Etiologia:

  • sobrecarga do aparelho extensor do joelho
  • corridas e saltos
  • maior IMC
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10
Q

TENDINOPATIA PATELAR

- Diangóstico

A

Dor à palpação no polo inferior da patela

Pode haver edema na região

Pode haver dor noturna que perturba o sono

Ultrassom
RNM

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11
Q

TENDINOPATIA PATELAR

- Tratamento

A

Conservador: suspender as atividades de corrida e salto

  • gelo
  • fisioterapia
  • ondas de choque
  • medicamentos
Cirúrgico:
Pensar em cirurgia após seis meses de conservador
- Debridamento
- Reparo de defeitos
-  Tenotomias
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12
Q

Coxartrose

  • Definição
  • Epidemiologia
A

Doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem e pela neoformação óssea nas superfícies e margens articulares

  • Cartilagem erodida com diminuição do espaço articular e exposição óssea com aparecimento de neoformações ósseas
  • Tecido adiposo promove degeneração articular

Epidemiologia

  • Mais frequente em idosos,
  • Lesão ou doença articular prévia
  • Sobrepeso
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13
Q

Coxartrose

- Fisiopatologia

A

Agressão mecânica ou doença articular inflamatória

Doenças sistêmicas, como AR, espondilite anquilosante, DM, doença de Paget, alcaptonúria, hemocromatose, entre outras, podem ocasionar

Peso corporal excessivo

Fatores locais, como como doenças ortopédicas prévias

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14
Q

Coxartrose

- Diagnóstico

A

Quadro clínico: dor localizada no quadril, de caráter contínuo, geralmente referida ao longo da face interna da coxa e joelho, acentuada pela carga e movimentos do quadril, além de frio e umidade
+ DOR À MOBILIZAÇÂO ARTICULAR
+ DOR À ROTAÇÂO INTERNA (dx dif: síndrome dolorosa do grande trocanter)

Pode haver restrição da amplitude de movimento, rigidez articular após repouso, crepitação e aumento do volume articular

EF: marcha pode estar alterada (leve claudicação ou uso de bengalas). Teste de Thomas

Rx quadril: estreitamento do espaço articular, esclerose subcondral, presença de osteófitos marginais, aparecimento de cistos e geodos

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15
Q

Coxartrose

- Tratamento

A

Conservador: AINEs na artrose incipiente ou moderada, fisioterapia e medidas para diminuir a carga sobre a articulação (perda de peso, racionalização e diminuição das atividades que promovem absorção de carga excessiva sobre o quadril, uso de bengala)

Cirúrgico: depende da idade, etiologia da doença, atividade do paciente, amplitude de movimentos e da bilateralidade ou não da doença. Podem ser:

  • Preservam a articulação: osteotomias pélvicas ou femorais;
  • Substituem a articulação: artroplastias;
  • Fusionam a articulação: artrodeses.
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16
Q

Gonartrose

- Etiologia

A

Inflamatório e degenerativo
Inicia-se com o envelhecimento
Fatores sitêmicos e fatores biomecânicos
- Pode dever-se à esclerose subcondral

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17
Q

Gonartrose

- Diagnóstico

A

Dor e limitação do movimento (não costuma acompanhar sinais flogísticos) + achados dos exames complementares

Raio-X: AP e perfil de patela e Rosemberg (com carga; avalia o frau de artrose), axial de patela

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18
Q

Gonartrose

- Tratamento

A
  • Tratamento da degeneração da cartilagem
  • Correção das deformidades
  • 78% dos casos de artrose faz VARO de joelho
  • Substituição protética da articulação
  • Ác. Hialurônico intra-articular tem melhora clínica, previni cirurgia e parece melhorar progressão da doença
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19
Q

Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter

- Etiologia

A

Mais comum em mulheres (3-4:1), na 4ª ou 5ª década de vida.

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20
Q

Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter

- Etiologia

A

Etiologia: acometimentos na topografia do trocanter maior do fêmur.

Bursite trocantérica: antes nomeava a síndrome

Tendinose glútea: inserção m. glúteo médio, etiologia da maioria dos casos

Síndrome do ressalt (snapping hip): atrito entre essas estruturas e o trato ileotibial (TIT)

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21
Q

Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter

- Diagnóstico (Clínica, Exame físico, Exames complementares)

A

Diagnóstico: geralmente é clínico

Quadro clínico: dor na topografia; crônica e intermitente; exacerbada por pressão (dor de dedo, decúbito), agachar, sentar; pode irradiar para região inguinal;
- Sinal de C na região lateral do quadril;

Exame Físico:

  • Teste de resistência à rotação interna e abdução produzem os sintomas
  • Teste de rolamento, teste para ressalto do quadril (snapping hip), FABERE (positivo se dor na topografia), teste de Ober (encurtamento do TIT, mais específico que sensível), teste de Trendelernbug (fraqueza do m. glúteo médio)

Exames de imagem:
- USG ou RM podem diferenciar bursite de tendinose glútea.

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22
Q

TRATAMENTO: Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter

A

1) Orientação, evitar pressão diretar e tensão no Trato Ilio-Tibial, Alongar-se, Evitar subir e descer escadas
2) AINE, Gelo/Calor, repouso relativo, FISIOTERAPIA
3) Infiltração de corticoide ou anestésico
4) Tratamento cirúrgico: bursectomia aberta; osteotomias redutoras do grande trocanter; artroscopia (bursectomia ou liberação do TIT)

Conduta prof: medicação oral, compressa morna e retorno em 3 semanas. Se persistência dos sintomas, infiltração e fisioterapia.

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23
Q

Síndrome Anseriana:

Definição, Etiologia e Epidemiologia

A

Inserção de 3 tendões medialmente na tíbia proximal (sartório, grácil, e semitendíneo) que lembra uma pata de ganso.
- Flexores do joelho e rotação interna da tíbia

Bursite ou tendinite: difícil diferenciação

Falta de conhecimento ssobre etiopatogenia/epidemiologia (Helfenstein, 2010)

Estresse/esforço repetitivo: sobrepeso, praticantes de corrida, sobrecarga medial (deformidade em valgo ou desbalço de forças)

Maior propensão: diabéticos!!!, doença articular degenerativa

Mulheres, 50-80 anos, sobrepeso

24
Q

Síndrome Anseriana

- Diagnóstico

A

História típica: dor na região medial proximal da perna, cerca de 5 cm abaixo da interlinha média articular do joelho, particularmente em pessoas com sobrepeso e com sinais de doença articular degenerativa. […] acompanhada de dor à palpação e inchaço no sítio anatômico. […] Exacerbação do quadro doloroso pode ocorrer ao subir ou descer escadas.

USG e RNM dificilmente confirmam diagnóstico ou diferenciam estrutura acometida

Melhora com infiltração aponta para diagnóstico

25
Q

Síndrome Anseriana

- Tratamento

A

1) Gelo, analgésicos tópicos, antiinflamatórios
2) Fisioterapia:
- Correção de desequilíbrios musculares (fortalecer adutores, quadríceps),
- Alongamento (tendões da pata de ganso)
3) Resistentes/graves: infiltração anestésico + esteroides
- Apenas se bursite comprovada por US??
4) Cirurgia: falha ao tratamento conservador
- Incisão e drenagem da bursa

26
Q

IMPACTO FEMOROACETABULAR

- Definição

A

Alteração anatômica de contato anormal e desgaste na transição colo-cabeça que acarretam lesões no LABRUM. É uma das principais causas de artrose do quadril.

27
Q

IMPACTO FEMOROACETABULAR

- Quadro clínico e exame físico

A

Dor crônica incomodativa na região da virilha;

Exame físico:

  • atrofia da coxa e discreta claudicação.
  • limitação dos últimos graus de movimentos
  • Teste de Trendelenburg positivo
  • Testes de impacto são positivos

Professor: FLEXÃO E ADUÇÃO DO QUADRIL

28
Q

IMPACTO FEMOROACETABULAR

- Diagnóstico e tratamento

A

Imagem: raio x (incidência de Lauenstein- rã, batráquio; perfil; Dunn em 45º ou 90º)

Tratamento cirúrgico a depender da alteração anatomia.

Exercícios físicos e fisioterapia geralmente são contra indicados.

29
Q

Síndrome da dor patelofemoral (antes Condromalácia Patelar)

  • Definição
  • Fatores desencadeantes
  • Epidemiologia
A

“É caracterizada pelo amolecimento da cartilagem que reveste a articulação patelofemoral devido ao grande atrito que essa articulação sofre.”

Fatores que podem desencadear:

  • Aumento do ângulo Q,
  • Desalinhamento do quadril e do joelho, exercícios que levam a SOBRECARGA ARTICULAR,
  • Desequilíbrios musculares e uso excessivo de salto altos.

Comum em jovens e mulheres;

30
Q

Síndrome da dor patelofemoral (antes Condromalácia Patelar)

  • Quadro clínico
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A

Quadro clínico:

  • dor no joelho
  • instabilidade
  • fraqueza muscular no quadríceps

Diagnóstico: RX e RNM

Tratamento: cirúrgico???

31
Q

Fascite Plantar

- Anatomia e Etiologia

A
  • tecido de revestimento que vai do calcanêo até as falanges proximais
  • rica em colágeno e pouca elastina
  • proteção e absorção da carga

TALALGIA PLANTAR: inflamação da fáscia
- degeneração crônica da fáscia plantar devido a sobrecarga repetitiva e incapacidade de uma regeneração adequada

ETIOLOGIA

  • causa exata é desconhecida
  • fatores envolvidos:
    > inflamação/avulsão por evento traumático/estresse (calçado, tempo em pé);
    > neuropatia (compressão);
    > atrofia senil do coxim gorduroso plantar;
    > obesidade, sobrepeso;
    > atleta de alto rendimento;
    >encurtamento da fáscia, panturrilha ou tendão de aquiles
32
Q

Fascite Plantar

- Epidemiologia

A
  • causa mais comum de dor na região plantar do calcanhar
  • 40 - 70 anos
  • atletas (corredores)
  • mulheres (sobrepeso, calçado)
33
Q

Fascite Plantar

  • Quadro clínico
  • Exame físico
A
  • edema e eritema podem estar presentes

DOR

  • principal sintoma
  • insidiosa
  • principalmente no calcanhar
  • pode irradiar para os dedos
  • maior intensidade na primeira pisada do dia, com alívio no decorrer do dia
  • pode piorar na sequência= repouso (encurtamento) -> movimento (estiramento)

EXAME FÍSICO
- palpação: sensação dolorosa ao longo da tuberosidade mediana do calcâneo

34
Q

Fascite Plantar

- Diagnóstico

A

Clínica + Exame de Imagem

Raio X: pé e tornozelo, com apoio do peso; AP + Perfil + Axial do Calcâneo
- Esporão de calcâneo: proeminência óssea no calcanhar; não existe relação estabelecida

35
Q

Fascite Plantar

- Tratamento

A

CONSERVADOR:

  • sucesso em torno de 90%
  • anti-inflamatório + exercício de alongamento

ADJUVANTES:

  • palmilha que reduz a pressão de apoio
  • redução dos exercícios físicos
  • menos tempo em pé
  • analgesia (fisioterapia)

SE FALHA:

  • bota gessada ou bota removível
  • CIRURGIA: >6 meses de tratamento conservador sem melhora
36
Q

Deformidades dos dedos dos pés

- FISIOPATOLOGIA, ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO

A

Desequilíbrio de forças entre os tendões com maior ação dos extensores (curtos e longos). - garra X martelo: tipo de pé, calçado, força do tendão íntegro.

ETIOLOGIA/FATORES DE RISCO

  • calçados apertados/ponteira triangular
  • salto alto
  • braquimetatarsia (congênita)
  • redução do coxim gorduroso
  • pé cavo
  • doenças neurológicas
  • doenças reumato./metab.: AR e DM
37
Q

Deformidades dos dedos dos pés

- Epidemiologia

A

EPIDEMIOLOGIA

  • deformidade comum
  • mulheres e idosos
  • pessoas que ficam muito tempo em pé
  • atletas
38
Q

Deformidades dos dedos dos pés

- Sinais e sintomas comuns

A
  • INICIAL: pequena alteração do alinhamento dos dedos; mobilidade e força não é alterada
  • EVOLUÇÃO SEM TTO: deformidade mais rígida
  • dor nos dedos e metatarsos
  • edema e eritema
  • retração e rigidez dos dedos (movimentos dolorosos)
  • calosidade nos locais de atrito
  • perda de mobilidade
39
Q

Deformidades dos dedos dos pés

  • Diagnóstico
  • Tratamento
A

DIAGNÓSTICO

  • clínico
  • raio-x em perfil de antepé

TRATAMENTO

1) QUADRO AGUDO: conservador
- repouso
- crioterapia
- antinflamatório
- imobilização temporária para redução da dor
- palmilhas de descarga

CRÔNICO: deformidades instaladas
- Cirurgia: Osteotomia de Weil, artroplastia de ressecção

40
Q

Meniscopatias do Joelho

  • Etiologia
  • Exame físico
  • Diagnóstico radiológico
  • Tratamento
A

Meniscopatia Medial é susceptível a rotação interna do fêmur sobre a tíbia da flexão para extensão, tendendo para posterior

ML é mais susceptível a: roturas incompletas, transversas

Diagnóstico: clínico-radiológico (DD: sensação de falha, derrames, atrofia, dor na interlinha articular)

Eame físico: Técnicas de McMurray e Apley Grind (menos específico)

RX: AP e P de túnel e axial de patela, RNM, TC de alta resolução, artroscopia (diagn. definit, localiz. e extens)

TTO: Menistectomia ou Conservador (incompletas e periféricas pequenas (<5mm) e estáveis (3-6 sem).

41
Q

Rupturas de LCA

- Etiologia e Epidemiologia

A

Lesão frequente no meio dos esportes (principalmente de contato: handebol, basquete, volei, lutas…)

Mais frequente em mulheres (hiperfrouxidão ligamentar, LCA menor e fatores neuro-endôcrinos)

Mecanismo de lesão: flexão do joelho seguida de rotação externa do fêmur em relação à tíbia (entorse)

Hemartrose: acúmulo de sangue na articulação -> indicação de punção

42
Q

Ruptura de LCA

  • Indicação de punção
  • Exame físico
  • Exame de imagem
A

Hemartrose: acúmulo de sangue na articulação -> indicação de punção

Manobras ligamentares (após esfriar): de Lachman, Gaveta Anterior e Pivot Shift (comparar contralateral)

Exames de imagem: RM (padrão ouro)

43
Q

Ruptura de LCA

- Tratamento Cirúrgico

A

Tratamento: cirurgia de enxerto ligamentar
controverso nos casos de lesão parcial (consenso: operar atletas e jovens ativos)

Técnica cirúrgica: Aloenxertos - cadáveres; e Autoinxertos - do próprio paciente: tendão patelar, tendões isquiotibiais, tendão parasseptal ou tendão de Aquiles).

Fisioterapia precoce no pós-cirúrgico

Retorno ao esporte feito com auxílio de equipe multidisciplinar (médico/fisiot/treinador) -> teste funcional!

44
Q

Pé Plano Adquirido

  • Definição
  • Epidemiologia
  • Etiologia
  • Fator de risco
A

DEFINIÇÃO

  • Redução da altura do arco longitudial (abóbada do pé)
  • O pé apresenta uma ampla área de contato plantar
  • Retropé em excessivo valgo
  • O antepé apresenta abdução

EPIDEMIOLOGIA

  • Mulheres
  • A partir da 4° década

ETIOLOGIA

  • A insuficiência do tibial posterior + sobrecarga de estruturas capsuloligamentares (Adultos)
  • Traumáticas, congênitas, inflamatórias

FATORES DE RISCO

  • Obesidade;
  • DM
  • Artropatias
  • Atividades de elevado impacto
  • Uso de corticoides
45
Q

Pé Plano Adquirido

  • Sintomas
  • Diagnóstico
A

SINTOMAS

  • Dor e edema na região medial do tornozelo e do pé,
  • Aplainamento progressivo do arco plantar
  • Desabamento do pé para dentro

DIAGNÓSTICO

  • Clínico: Elevação do calcâneo; Abdução do antepé ; teste de Jack
  • Exames de imagem (para avaliar o grau): RX(desalinhamento e grau de desgaste); US ou RNM (magnitude da lesão do tendão)
46
Q

Pé Plano Adquirido

- Tratamento

A

TRATAMENTO
- Depende se é rígido ou flexível

Flexível (pouco desgaste)

  • Uso de palmilhas (controverso)
  • Osteotomias (Realinhamento Ósseo) + Tratamento da lesão do tendão

Rígido
- Cirurgia (artrodese)

47
Q
Tendinopatia dos Fibulares
" Dor lateral  no tornozelo"
- Definição
- Etiologia
- Epidemiologia
A

Tendinopatias: varia de lesões inflamatórias (tendinites) à tendinoses degenerativas

DEFINIÇÃO: acúmulo de fadiga, microtrauma no tendão e por falha no processo de cura

ETIOLOGIA:

  • SOBRECARGA
  • Causa mecânica (Repetição de tendinites, trauma agudo) = ENTORSE LATERAL
  • Anatomia regional (ossos sesamoides, pé varo)
  • Ruptura tendinosa (estágio final)
48
Q

Tendinopatia dos Fibulares
“ Dor lateral no tornozelo”
- Sintomas
- Exames

A
  • Dor na região lateral do tornozelo e instabilidade
  • Retro maleolar (maléolo lateral)
  • Piora com dorsiflexão passiva e eversão resistida do retropé
  • Edema localizado doloroso de longa duração (mais do que três meses)

RM e USG

49
Q

Tendinopatia dos Fibulares
“ Dor lateral no tornozelo”
- Tratamento

A

Repouso, gelo, compressão, alterar atividades

Fisioterapia inclui alongamento, fortalecimento, exercícios proprioceptivos e uso de órteses para melhorar o alinhamento dos pés

Antiinflamatorios

Cirurgia em determinados casos mais graves

50
Q

Hallux Valgus
“Joanete”
- Etiologia
- Epidemiologia

A

Desvio lateral do hálux (valgo) acompanhado do de um desvio medial da cabeça do primeiro metatarsiano.

Epidemiologia: principalmente mulheres (adultos 15:1)

Fatores extrínsecos: calçados
Fatores intrínsecos: anatomia ou doenças sistêmicas

51
Q

Hallux Valgus
“Joanete”
- Diagnóstico

A

Clinico:

  • Desvio em valgo em graus variados de pronação do hálux e presença de massa que se projeta medialmente (cabeça do I metatarsiano).
  • Pode ter processo inflamatório, e ulceração.
  • Antepé assume forma triangular.
  • Analise da marcha: redução da duração da amplitude, varismo, supinação de todo pé.

Radiológico: Incidências: ântero-posterior e lateral ortostática.

52
Q

Hallux Valgus
“Joanete”
- Tratamento (conservador

A

Conservador:

  • Calçados mais largos e saltos baixos;
  • Calçados especiais (câmeras anteriores amplas e profundas);
  • Palmilhas compensatórias ;
  • Órteses noturnas

Cirúrgico: TRATAMENTO DEFINITIVO, >130 técnicas

53
Q

Hallux Rigidus

- DEFINIÇÃO

A

Condição dolorosa, degenerativa da cartilagem articular de caráter progressivo associado a presença de osteófitos e limitação funcional.

54
Q

Hallux Rigidus

  • EPIDEMIOLOGIA
  • ETIOLOGIA
A

EPIDEMIOLOGIA
Professor: Comum em homens jovens (30 anos) e idosos de ambos os sexos
Homens: traumas;
Mulheres: uso do salto alto

ETIOLOGIA
Hipermobilidade do primeiro raio, metatarso elevatus, historia familiar, pé equino, pé plano e hálux valgo (interfâlangico)

DOR E LIMITAÇÃO DE ADM NA DORSIFLEXÃO DO HÁLLUX

55
Q

Hallux Rigidus

  • QUADRO CLÍNICO
  • DIAGNÓSTICO
A

Quadro clinico:
- Dor, edema, diminuição da amplitude de movimento, difIculdade de correr, agachar, saltar e deformidade dorsal
DOR E LIMITAÇÃO DE ADM NA DORSIFLEXÃO DO HÁLLUX

DIAGNÓSTICO: Clinica + RX: AP e lateral do pé, com carga
- vizualizar osteofitos dorsais na cabeça do 1° metatarso

56
Q

Hallux Rigidus

- Tratamento

A

Conservador:

  • Modificar o calçado de preferência solado rígido;
  • Fisioterapia: ADM, reeducação muscular, exercicios de alongamento;
  • Gelo e repouso dos membros em períodos de inflamação exacerbada;
  • AINES, corticoide intra-articular

Cirurgia:

  • Queilectomia: preserva o movimento articular
  • Artrodese metatarsofalângica: não preserva e utilizados em casos mais graves