Patologias da Coluna Vertebral Flashcards

1
Q

Lombalgia/ciatalgia:

A
  • Lombalgia: dor lombar
  • Cialtalgia: dor no trajeto do nervo ciático
  • Aguda: até 3 semanas
  • Subaguda: até 3 meses
  • Crônica: > 3 meses
  • 2º causa mais comum de procura ao atendimento médico
  • 65%-80% da população vai desenvolver em alguma etapa da vida
  • 50% melhora em 1 semana e 80% em 8 semanas;
  • 5% mantém quadro por mais de 6 meses e incapacidade
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Q

Principais etiologias da lombalgia/ciatalgia:

A
  • Mecânica (80 a 90%);
  • Neurogênica (5 a 15%);
  • Condições não mecânicas (1 a 2%): neoplasias, infecções (osteomielite, discite, abscesso), artrite inflamatória (AR, espondiloartropatias, artrites reativas e enteropáticas, doença de Paget;
  • Dor visceral referida (1 a 2%): doença gastrintestinal (inflamatória intestinal, pancreatite, diverticulite), doença renal (litíase renal, pielonefrite), aneurisma da aorta abdominal.
  • Outros (2-4%): fibromialgia, transtorno somatoforme, simulação.
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3
Q

Etiologia da lombalgia/ciatalgia:

- Mecânica

A
  • Causa desconhecida: atribuída a tensão muscular ou lesão nos ligamentos (65 a 70%) - iliolombares
  • Degeneração do disco ou doença articular
  • Fratura vertebral
  • Deformidade congênita (como escoliose, cifose, vértebra de transição)
  • Espondilose
  • Instabilidade
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4
Q

Etiologia da lombalgia/ciatalgia:

-Neurogênica

A
  • Hérnia de disco.
  • Estenose espinhal.
  • Lesão osteofilica.
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5
Q

Anamnese da lombalgia/ciatalgia:

A
  • Tempo.
  • Perda ponderal inexplicada.
  • Irradiação da dor lombar para MI, seguindo topografia da raiz acometida.
  • Dores contínuas associadas a mudança postural estão mais relacionadas a distúrbios musculoesqueléticos.
  • Rigidez matinal pode sugerir espondiloartropatia.
  • Dor que piora ao longo do dia pode sugerir compressão radicular.

História
• Doenças crônicas (AR, espondiloartropatias);
• Tratamentos malsucedidos, neoplasias, infecções e drogas injetáveis;
• Traumas físicos ou psicológicos;
• Transtornos sociais (ganho secundário) ou psicológico.

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6
Q

Exame físico da coluna vertebral:

A

Diferenciar lombalgia de ciatalgia:
* Dor é nas costas ou irradia para a perna?
* Inspeção lombar e postura;
* Palpação espinhal;
* Exame neurológico.

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7
Q

Sinais de Waddel:

A

Conjunto de sinais que ajudam a predizer que a dor do paciente causa não orgânica, são eles:
* Distribuição não anatômica (não respeita dermátomos);
* Dor à rotação axial em conjunto (quadril e ombro);
* Dor á pressão no vértice do crânio;
* Ausência de dor com elevação do membro enquanto paciente esta distraído;
* Reações dolorosas exacerbadas e desproporcionais ao estímulos.

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8
Q

Inspeção dinâmica do exame de coluna vertebral:

A

Diferenciar patologias discais de patologias das articulações interhipofisárias:
• Extensão: artrose da articulação interpofisária, espondilolistes;
• Flexão: doença discal (espondiloartrose degenerativa do disco).

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9
Q

Objetivo do teste de Lasegue

A
  • Tracionar o nervo ciático
  • Obs: lombalgia crônica + espondiloartrose degenerativa ou artrose nas articulações interhipofisárias → encurtamento do isquiotibial → dor ao teste de Lasegue
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10
Q

Exame físico neurológico:

Sensibilidade e motricidade

A

Motricidade (força muscular): graus 0 a 5 (grau 0: sem contração; grau V: normal)

Sensibilidade:
L1 – virilha.
L2 – meio da coxa.
L3 – centro do joelho
L4 – medial.
L5 – lateral e dorso do pé.
S1 – sola do pé.

L2/L3: flexão do quadril
L3/L4: extensão do joelho
L4/L5: extensão do hálux
S1/S2: flexão plantar

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11
Q

Femuralgia

A
  • Sensibilidade de L1-L2-L3;
  • Perda de força (flexão do quadro extensor do joelho);
  • Teste de Nachals: estiramento do nervo femoral;
  • Inerva toda a coxa.
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12
Q

Ciatalgia:

A
  • L4, L5 e S1 (VAI CAIR NA PROVA);
  • Raiz de L4 sai entre L4 e L5;
  • Sai abaixo do piriforme;
  • Síndrome do pirifome: compressão do nervo neste ponto.
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13
Q

Ciatalgia L4:

A
  • Motor: tibial anterior, dor a dorsiflexão do tornozelo
  • Reflexo patelar
  • Sensibilidade: borda medial do tornozelo, maléolo medial
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14
Q

Ciatalgia L5:

A
  • Motor: extensor longo do hálux

* Sensibilidade: dorso do pé e um pouco da região lateral da perna

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15
Q

Ciatalgia S1:

A
  • Motor: fibulares e aquiles
  • reflexo de aquileo
  • Sensibilidade: borda inferior do pé/borda lateral
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16
Q

Reflexos nas patologias periféricas e centrais

A

Patologias periféricas: hiporreflexia

Patologias centrais: hiperrreflexia

17
Q

Quando solicitar exames complementares:

A

Rx: lombalgia > 3 semanas
RNM: lombalgia > 3 meses

Na suspeita de:
• Neoplasias;
• Infecções;
• Síndrome da cauda equina;
• Doença neurológica progressiva;
• Fatores de risco para espondilite anquilosante: rigidez matinal, dor noturna durante a segunda metade da noite, dor nas nádegas em alternância;
• Fatores de risco para fratura vertebral por insuficiência;
• Pacientes com sinais clínicos de sintomas de radiculopatia sem controle com tratamento clínico e candidatos a neurocirurgia.

18
Q

Síndrome da cauda equina

A
  • Medula acaba entre L2 e L3;
  • Anestesia em sela;
  • Perda do controle esfincteriano anal e vesical.
19
Q

Exames complementares

A
  • Rx: avaliar alinhamento, supor processos degenerativos (bicos de papagaios), artrose, alturas discais;
  • TC: fratura;
  • RNM: hérnia
20
Q

Quando repetir um exame:

A
  • Nova queixa de dor, mudança do padrão dos sintomas;
  • Pacientes que não fizeram imagem e não melhoraram após 6 semanas de tto conservador;
  • Suspeita de CA e espondilite anquilosante.
21
Q

Cervicalgia/braquialgia

A
  • Incidência menor que a lombalgia;
  • H: 1,4 x M:1;
  • Nível alto (c1-c2) associado a cefalia occipital, zumbido, tonturas;
  • Nível C5-C6 maior comprometimento (maior rotação) -espondiloartrose;
  • Hérnia além de produzirem braquialgia podem produzir mielopatia;
  • Tem hérnia, mas é mais incomum, mais comum ser encurtamento do espaço por osteófitos;
22
Q

Mielopatia

A
  • Alteração da marcha (quedas);
  • Diminui destreza manual;
  • Fraqueza;
  • Disfunção intestinal e urinária;
  • Hiperreflexia.
23
Q

Exame clínico da coluna cervical:

movimentos

A
  • Movimentos: flexoextensão, rotação lateral e inclinação
  • Flexoextensão: realizado por toda coluna cervical, maior amplitude de movimento em S1 e S2 (IMPORTANTE)
  • Rotação lateral: C5 e C6 → espondiloartrose, hérnias
  • Inclinação lateral: maior parte da coluna cervical
24
Q

Exame clínico da coluna cervical: sensibilidade, reflexos e motricidade

A

Sensibilidade de C1-C4
• C1/C2: região occiptal
• C3: pescoço
• C4: fossa supraclavicular

C5:
• Motor: flexores do cotovelo, deltoide
• Reflexo: bíceps
• Sensibilidade: fase lateral do braço

C6:
• Motor: extensores do punho
• Reflexo: braquiorradial
• Sensibilidade: 1º QD

C7:
• Motor: extensor do cotovelo
• Reflexo: tríceps
• Sensibilidade: 3º QD

C8:
• Motor: flexor dos dedos
• Sensibilidade: 5º QD

T1:
• Motor: abdutor do 5º QD
• Sensibilidade: face medial do cotovelo

25
Q

Testes especiais para exame físico da coluna cervical

A
  • Spurling

* Distração

26
Q

Espondilolistese (definição, tipos e graus)

A

• Definição: escorregamento de uma vértebra sobre a outra (da vértebra superior para anterior da vértebra inferior) - aumenta a lordose lombar

Tipos:
• T1: displásico
• T2: ístmico (mais comum) - fratura espontânea
• T3: degenerativo
• T4: traumático
• T5: patológico
Graus:
• Grau I: inferior a 25%
• Grau II: de 25% a 50%
• Grau III: de 50% a 75%
• Grau IV: acima de 75%
• Grau V: espondiloptose
- A partir do grau III mais chances de achados neurológicos
27
Q

Espondilolistese no Rx

A
  • Rx oblíquo - ístmica = cachorro de Lachapelle
  • Orelha: articulação superior
  • Pescoço: pars
  • Cabeça: processo transverso
  • Patas: processos articulates inferiores
  • Corpo: lâmina
28
Q

Quando realizar o tratamento da espondilolistese?

A

Sintomatologia (lombalgia ou ciatalgia)