Ortopedia - pediatria Flashcards

1
Q

Displasia do desenvolvimento do quadril

A

Amplo espectro de lesões que atingem o quadril em crescimento (de displasia até luxação da articulação)

Etiopato - instabilidade do quadril ao nascer - frouxidão ligamentar, subluxação, luxação, predomina à esquerda

Fatores de risco: meninas 9:1m brancos, primiparidade, HF+, oligodramnia, macrossomia, mãe jovem, apresentação pélvica ao nascimento

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2
Q

Displasia do desenvolvimento do quadril

A

Diagnóstico precoce, em até 3 meses

Ortolani - quadril luxadO, abdução do quadril e recoloca na posição habitual (estalido = teste positivo)

Barlow - para o quadril luxável - adução do quadril e deslocamento posterior (instabilidade = teste positivo)

USG para menores de 3 meses

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3
Q

Displasia do desenvolvimento do quadril - tratamento

A

Objetivo trazer a cabeça do femur de volta ao acetabulo - de 0 a 3 meses, uso do colete de Pavlik (abdução e flexão) por 3 meses

de 1 a 6 meses, sem resposta até 4 semanas, pode-se tentar redução incruenta, traçaõ abdutora, tenotomia percutanea e aparelho engessado

de 8 a 18 meses - se falha tentar redução incruenta e aparelho engeessado

de 18 meses a 8 anos redução cruenta, osteotomia (tentar alinhar) e aparelho gessado 6 a 8 semanas

acima dos 8 anos o tratamento não tem benefício

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4
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes

A

Necrose avascular idiopática da epífise femoral (cabeça do fêmur) - causa desconhecida - pode ser trombose, aumento da pressao intraepifisária, prejuizo do fluxo arterial para a epifise

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5
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes

A

4 fases
Necrose óssea - assintomática, sem alteração da densidade óssea, cabeça femoral discretamente menor do lado acometido

Fragmentação - Inicio dos sintomas, ossificação da cartilagem, fratura do osso subcondral, reação vascular e reabsorção, frag,mentação epifise, dor devido a isso

Reossificação - de 1 a 3 anos, a mais lenta, ocorre cerca de 12 a 18 meses após fase anterior - osso novo substitui epifise

Deformação residual - formato final da cabeça femoral, com deformidade permanente, incongruência articular e quadro de coxartrose precoce

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6
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes

A

Menino de 2 a 12 anos de idade, bilateral em 20% dos casos, claudicação, dor referida na coxa, limitação para abdução e rotação interna, afebril

Diag clinico radigrafia e RM - cabeça disforme

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7
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes tratamento

A

Objetivo de prevenir deformidade residual, já que a evolução é inevitavel:

imobilização inguinomaleolar bilateral e mabdução

osteotomia pélvica ou do acetábulo

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8
Q

Epifisiólise

A

Deslizamento da cabeça femoral em relação ao colo, levando a ruptura da camada hipertrófica da fise

meninos 2:1, negros, de 11 a 15 anos, principalmente biotipo adiposo genital

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9
Q

Epifisiólise

A

clinica aguda: geralmente associada a trauma, dor de forte intensidade, com dificuldade de deambular

quadros agudos: claudicação primeiro sintoma, dor lenta progressiva, membro em rotação externa, dor referida no quadril ou no joelho

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10
Q

Epifisiólise

A

Diagnóstico - radiografia em AP ou em rã (Lowenstein - sinais de pré deslizamento)

Tratamento - cirurgico - fixação profilática contralateral

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11
Q

Sinovite transitória do quadril

A

Principal causa de dor no quaadril na criança

dd artrite septica

mais comum de 3 a 8 anos, no sexo masculino

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12
Q

Sinovite transitória do quadril

A

inicio rapido, dor no quadril podendo irradiar coxa e joelho, limitação da mobilidade, claudicação, causa desconhecida (podendo haver relato de infecção de via aérea recente)

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13
Q

Sinovite transitória do quadril - dd artrite septica

A

raramente temperatura > 38°c, preservado estado geral, sem prostração, laboratoriais e radiografia normais, USG sem debris, sem edema articular (diferente da artrite septica)

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14
Q

Sinovite transitória do quadril

A

tratamento com repouso, analgesia e suprimir a carga do membro

alívio da dor em cerca de 10 dias, com reestabelecimento da funcionalidade

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15
Q

As indicações para o diagnóstico e acompanhamento do tratamento da displasia do desenvolvimento do quadril, ou luxação congênita do quadril, pela ultrassonografia não estão universalmente estabelecidos. O método não deve ser utilizado como rotina na avaliação dos quadris de recém-nascidos, desde que pode levar a diagnósticos falsos-positivos e implicar tratamento desnecessário. Existem duas indicações inquestionáveis da ultrassonografia em recém-nascidos: primeiro, nas crianças que estão em grupo de risco, nas quais o exame físico não é conclusivo; segundo, em recém-nascidos que estão em tratamento, necessitando confirmar a posição da cabeça femoral em relação ao acetábulo. Portanto, a ultrassonografia tem real valor no diagnóstico da displasia do desenvolvimento do quadril, porém deve ser utilizada baseada em critérios clínicos bem estabelecidos.

A

ddd

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16
Q

Menino de 14 anos com história de dor em face interna da coxa há 15 dias e claudicação nos últimos 5 dias, sem melhora com analgésicos. Nega quadros infecciosos precedentes ou associados, nega sintomas sistêmicos como febre e/ou apatia. EF: paciente brevilíneo apresenta dor ao exame de quadril à direita com limitação à abdução e rotação externa. A hipótese diagnóstica é:

A

A epifisiólise é o deslocamento do colo do fêmur em relação à epífise femoral, acomete mais indivíduos de 11 a 14 anos e pode se manifestar de forma aguda ou insidiosa. Os biotipos mais acometidos são as crianças que possuem excesso de peso ou que são muito altas e magras. Elas apresentam frequentemente dor em virilha com irradiação pra face interna da coxa, com ou sem claudicação, além de limitação da abdução e flexão da coxa, assim como da rotação interna ao exame físico. Resposta: B.