Ortopedia - fraturas e luxações Flashcards
Manifestação clínica
Dor, incapacidade ou impotência funcional, deformidade
Fraturas expostas - definição e 2 fatores de pior prognóstico
Contato do foco da fratura com o meio externo
Quantidade de tecidos desvitalizados e grau de exposição (proporcional ao grau de contaminação)
Fraturas expostas - atendimento inicial
ATLS: ABCDE Exame neurovascular Imobilizar Iniciar ATB profilaxia Pedir exames
Fraturas expostas - conduta em centro cirúrgico
Lavagem (limpeza mecânica cirúrgica)
Estabilizar fratura
Desbridar tecidos desvitalizados
Cobrir parte exposta
Classificação Gustilo e Anderson - para que serve e 4 parâmetros avaliados
Para avaliar fratura exposta
1-Dimensões da ferida
2-Grau de contaminação
3-Grau de lesão em partes moles
4-Grau de lesão óssea
*basta um elemento para classificar o grau mais avançado
Classificação Gustilo e Anderson - grau I
< 1 cm
Limpa
Lesão mínima
Fratura simples
Classificação Gustilo e Anderson - grau II
> 1 cm
Contaminação moderada
Lesão moderada
Fratura moderada
Classificação Gustilo e Anderson - grau III A
> 10 cm
Contaminada
Lesão importante, possível recobrir com a pele
Fratura multifragmentar
Classificação Gustilo e Anderson - grau III B
> 10 cm
Contaminada
Lesão importante, retalho ou enxerto necessário
Fratura multifragmentar
Classificação Gustilo e Anderson - grau III C
> 10 cm
Contaminada
Lesão importante, reparo vascular necessário
Fratura multifragmentar
Antibioticoprofilaxia na fratura exposta
Cefalosporina 1ª geração Gustilo I ou II
Associar aminoglicosídeo em Gustilo III
Associar penicilina cristalina ou metronidazol em ambiente rural
Ferida por PAF (projétil de arma de fogo) - qual grau na classificação de Gustilo e Anderson?
Automaticamente grau III
Classificação Salter Harris - para que serve e parâmetro avaliado
Classificação de fratura em crianças, avalia o grau de acometimento epifisário
Classificação Salter Harris grau I - apresentação e manejo
Separação da fise
Manejo conservador (bom prognóstico)
Classificação Salter Harris grau II - apresentação e manejo
Fratura da metáfise à fise, sem atravessá-la (a mais comum) - forma sinal de Thurston-Holland (triângulo)
Manejo conservador (bom prognóstico)
Classificação Salter Harris grau III - apresentação e manejo
Fratura da epífise, sem fraturar metáfise
Manejo cirúrgico
Classificação Salter Harris grau IV - apresentação e manejo
Fratura epífise e metáfise
Manejo cirúrgico
Classificação Salter Harris grau V - apresentação e manejo
Compressão (achatamento da placa de crescimento)
Manejo cirúrgico (pior prognóstico, sempre há sequelas)
Luxação - manejo
Redução em caráter de urgência (pois pode comprimir estruturas nobres)
Complicações de fraturas
Osteomielite Síndrome compartimental Embolia gordurosa TVP Pseudoartrose
Embolia gordurosa - manifestações e tratamento
PADRe - petéquias, alteração neurológica e desconforto respiratório
Tratamento suportivo
Pseudoartrose - manifestações
Dor, incapacidade funcional, espaço de fratura não consolidada à radiografia