Olho Vermelho Flashcards

1
Q

Como é o exame biomicroscópico?

A

Exame com lâmpada de fenda, que aumenta 40x a imagem. Permite a avaliação de estruturas, como profundidade na câmara anterior

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2
Q

O que é a linha cinzenta?

A
  • Marco anatômico que separa a pálpebra anterior (onde se inserem os cilios) e posterior (onde estão as gls de Meibomius)
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3
Q

O que é carúncula? Qual sua função?

A

Uma glândula sebácea localizada no canto medial do olho. Ela tem função de proteção, evitando que corpos estranhos entrem em contato com a conjuntiva.

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4
Q

Do que é composta a parede do globo ocular?

A
  • Conjuntiva (mais superficial)
  • Episclera
  • Esclera
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5
Q

Anatomia do sistema lacrimal

A
  • Produção: glândula lacrimal (parte aquosa), localizada na região temporal superior
  • Drenagem: pontos lacrimais superior e inferior. Estes se comunicam e formam um canalículo comum, desaguando no saco lacrimal. Este leva pelo canal nasolacrimal o conteúdo para o meato nasal inferior.
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6
Q

Onde se localizam as glândulas de Meibomius e qual sua função?

A
  • Localizam-se no interior da placa tarsal das pálpebras. visualizamos apenas dos orifícios em que essas glândulas se abrem
  • A função é a produção do componente oleoso da lágrima, que forma a camada externa do filme lacrimal e impede que a lágrima evapore. Também lubrifica e facilita o piscar
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7
Q

Anatomia da conjuntiva

A

A conjuntiva começa a partir da linha cinzenta e recobre toda a pálpebra interna (conjuntiva tarsal) e globo ocular (conjuntiva bulbar). essas duas partes se unem no fundo de saco ou fórnice, terceira “parte” da conjuntiva.

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8
Q

O que é blefarite?

A

Inflamação da margem palpebral, anterior e/ou posterior

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9
Q

Como é caracterizada a blefarite anterior?

A

Alterações na base dos cílios, com material oleoso, semelhante a caspa

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10
Q

Qual o quadro clínico da blefarite anterior?

A
  • Bilateral e simétrico
  • Sensação de corpo estranho
  • Prurido
  • Crostas em pálpebras e cílios
  • Hiperemia da margem palpebral e conjuntival: o material em contato com o filme lacrimal muda a composição da lágrima, irritando a conjuntiva
  • Outra possível apresentação: Hiperemia da margem palpebral, com telangectasias e cilios aderidos por material oleoso.
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11
Q

A blefarite anterior possui relação com quais fatores?

A
  • Oleosidade da pele
  • Dermatite seborreica
  • Infecção por S. aureus,
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12
Q

Como é caracterizada a blefarite posterior ou meibomite?

A
  • Inflamação da pálpebra posterior e das glândulas de Meibomius, ocorrendo um excesso de secreção oleosa ou espessa.
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13
Q

Como é o quadro clínico da meibomite?

A
  • Bilateral
  • Prurido
  • Sensação de corpo estranho
  • Turgência do orifício das glândulas de Meibomius
  • Presença de conteúdo espumoso
  • Hiperemia da margem palpebral pela alteração do filme lacrimal e irritação da conjuntiva
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14
Q

Qual o tratamento das blefarites?

A
  • Higiene palpebral
  • Compressas mornas
  • Lavagem com shampoo neutro, com intuito de remover conteúdo gorduroso
  • Se inflamação intensa, associar atb tópico e corticoide
  • Se quadro muito severo, recorrente e refratário, utilizar abt oral da classe das tetraciclinas, como a doxicilina, que controla a produção de ácidos graxos, além de antimicrobiana e antiinflamatória, por 30 dias
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15
Q

Quais as possíveis origens de um olho seco e fisiopatologia?

A
  • Blefarite
  • Meibomite
  • Alteração hormonal
  • Uso de medicações
  • Sd de Sjogren
  • Fatores ambientais (ar condicionado)
    Todas essas condições causam uma instabilidade do filme lacrimal, tornando o olho seco. Pode provocar áreas de deseptelização da córnea.
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16
Q

Qual o qudro clínico do olho seco?

A
  • Hiperemia difusa bilateral, simétrica
  • Prurido
  • Ardência
  • Sensação de areia
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17
Q

O que é BUT e como ele está no olho seco?

A
  • Exame oftalmológico do tempo de ruptura do filme lacrimal.
  • É utilizado o colírio de fluoresceína e a luz azul de cobalto.
  • No olho seco, o tempo que demora para ocorrer a desestabilização do filme lacrimal está encurtado.
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18
Q

O que é o teste de Schirmer e como ele está no olho seco?

A
  • Papel filtro milimetrado é posicionado no fórnice inferior entre o terço lateral e médio da pálpebra, para avaliar a produção de lágrima
  • No olho seco, há diminuição da produção de lágrima, com < 10 mm marcado no papel.
19
Q

Qual o tratamento do olho seco?

A
  • Colírios
  • Gel lubrificante
  • Oclusão do ponto lacrimal
  • Evitar fatores agravantes (ar condicionado, ficar mt tempo na frente do computador)
  • Tratar doença base
20
Q

O que é o hordéolo?

A

Infecção aguda de uma glândula meibomiana na qual ocorre a formação de abscesso no interior da placa tarsal

21
Q

Quais os fatores de risco, quadro clínico e diagnóstico do hordéolo?

A
  • Fator de risco: blefarite e meibomite
  • Quadro clínico: nodulação na pálpebra com sinais flogísticos. Em casos leves, pode ocorrer regressão espontânea, sendo absorvido na maioria das vezes
  • Diagnóstico clínico
22
Q

Como é o tratamento do hordéolo?

A
  • Compressas de água morna
  • Em hordéolos grandes: associar pomada de atb com corticoide (ciprofloxacina + dexametasona) 3x por dia por 7 a 10 dias para facilitar drenagem ou absorção.
23
Q

O que é calázio?

A
  • Granuloma na placa tarsal
  • Pode ser evolução de um hordéolo ou não
  • Lesão inflamatória crônica, sem sinais flogísticos
  • Exérese cirúrgica em casos de calázios grandes
24
Q

Qual a possível complicação de hordéolos e calázios de repetição?

A

Celulite, caso não seja mantida higiene adequada.

25
Q

O que é pterígio?

A
  • Crescimento fibrovascular subepitelial e triangular de tecido conjuntival degenerativo que atravessa o limbo e invade a córnea.
26
Q

Qual o quadro clínico do pterígio?

A
  • Hiperemia recorrente
  • Sensação de corpo estranho
  • Ardência
  • Astigmatismo
27
Q

Quais os fatores de risco do pterígio?

A
  • Exposição UV

- Prevalência em regiões equatoriais

28
Q

Qual a classificação do pterígio por tamanho?

A
  • Tipo 1: < 2 mm de invasão da córnea
  • Tipo 2: 2-4 mm de invasão da córnea
  • Tipo 3: > 4 mm de invasão da córnea
29
Q

Qual o tratamento do pterígio tipo 1?

A
  • Compressas frias
  • Lubrificação ocular
  • Vasoconstritores tópicos
  • Corticoide tópico por curtos períodos (a longo prazo aumenta a PIO, podendo causar glaucoma e catarata)
  • Reduzem a hiperemia e o desconforto, mas não regridem o quadro
30
Q

Qual o tratamento do pterígio 2 e 3?

A
  • Exérese e transplante autólogo de conjuntiva (superior globo ocular)
  • De preferencia em pcts mais velhos
  • Alto índice de recidiva em jovens, sobretudo se a técnica for inadequada e a exposição a raios UV continuar.
31
Q

Qual é a conjuntivite mais comum?

A

Viral

32
Q

Como é a transmissão da conjuntivite viral e agentes etiológicos?

A
  • Transmissão: via respiratória ou secreções oculares - ALTAMENTE CONTAGIOSA
  • Agt et: adenovírus 8 e 19, coronavirus
33
Q

Qual o quadro clínico da conjuntivite viral?

A
  • Geralmente começa unilateral, mas pode evoluir para o outro olho, que em geral tem menor intensidade
  • Tríade: hiperemia conjuntival + linfadenopatia pré-auricular e submandibular + reação folicular (aspecto rugoso da conjuntiva tarsal)
  • Edema palpabral
  • Fotofobia
  • Pseudomembranas (exsudato proteico aderido a conjuntiva tarsal em conjuntivites mais arrastadas)
34
Q

Qual o tratamento da conjuntivite viral e quais orientações devem ser dadas?

A
  • Compressas frias, limpeza local, colírios lubrificantes

- Orientações: afastamento do trabalho, evitar contato social, separar toalhas, roupas de cama, evitar piscina

35
Q

Como é a transmissão e agentes etiológicos da conjuntivite bacteriana?

A
  • Transmissão: contato direto. autolimitada e mais rara.

- Agentes etiológicos: pneumococo, estafilo aureus, moraxella catarrhalis, haemophilus influenza

36
Q

Qual o quadro clínico da conjuntivite bacteriana?

A
  • Bilateral
  • Hiperemia difusa + secreção mucopurulenta + reação papilar (papilas gigantes na conjuntiva tarsal superior - áreas de nodulação , separadas)
  • Fotofobia
  • Pálpebras coladas ao acordar
37
Q

Qual o tratamento da conjuntivite bacteriana?

A
  • Compressas frias
  • Limpeza local
  • Lubrificante ocular
  • Colírio antibiótico (tobramicina, ciprofloxacina) com corticoide
  • Orientar medidas de precaução
38
Q

Conjuntivite neonatal por Chlamydia trachomatis - clínica

A
  • Início: 5-15 dias
  • Edema palpebral
  • Secreção mucopurulenta
  • Pseudomembranas
39
Q

Qual o tratamento da conjuntivite neonatal por clamídia?

A
  • Compressa de água fria
  • Limpeza
  • ATB via oral (eritromicina) - risco de evoluir com pneumonia, por isso necessita de ttmto sistêmico
40
Q

Conjuntivite neonatal por Neisseria gonorrheae - clínica

A
  • Início: 2-5 dias de vida.
  • Secreção mucopurulenta volumosa
  • Hiperemia
  • Quemose
41
Q

Qual a profilaxia e tratamento da conjuntivite neonatal por gonorreia?

A
  • Profilaxia: credé ao nascimento (nitrato de prata), iodopovidona 5%. Por isso a incidência é menor
  • Tratamento tópico (eritromicina) e sistêmico (ceftriaxona, cefotaxima IV)
42
Q

Conjuntivite alérgica - etiologia

A
  • Hipersensibilidade tipo 1

- Relacionada com atopia

43
Q

Qual a clínica da conjuntivite alérgica?

A
  • Episódios transitórios e agudos de inflamação conjuntival
  • Edema palpebral
  • Lacrimejamento excessivo
  • Hiperemia conjuntival difusa
  • Prurido intenso
  • Quemose
  • REAÇÃO PAPILAR GIGANTE SEM SECREÇÃO PURULENTA
44
Q

Qual o tratamento da conjuntivite alérgica?

A
  • Controle ambiental: evitar alérgenos
  • Compressas frias
  • Lubrificantes oculares
  • Colírios anti-alérgicos: anti-histamínicos, estabilizadores de membrana de mastócitos ou classe que atua em ambas as vias