Exoftalmia Flashcards

1
Q

Qual o conteúdo da órbita?

A
  • Globo ocular
  • Coxins de gordura
  • Músculos extrínsecos oculares
  • Vascularização arterial e venosa
  • Nervos
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2
Q

Quais são os ossos que compõem a órbita?

A
  • Parede superior; osso frontal e asa menor do esfenoide
  • Parede lateral: zigomático e asa maior do esfenoide
  • Parede medial: maxilar, lacrimal, etmoide (lâmina papirácea) e esfenoide
  • Assoalho: zigomático, maxilar e palatino
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3
Q

O que é o septo orbitário?

A

Fáscia que liga o tarso ao periósteo do rebordo orbitário. Separa o conteúdo interno e externo da órbita.

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4
Q

Quais são perguntas importantes na história do paciente com exoftalmia?

A
  • Dor: inflamação, infecção

- Progressão: aguda, crônica

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5
Q

Como é feita a medida da exoftalmia?

A
  • Exoftalmômetro de Hertel. Mede-se da borda orbitária lateral até a superfície anterior (ápice) da córnea.
  • Normal: 15-16mm
  • Atentar a assimetrias > 2mm entre os dois olhos.
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6
Q

O que avaliar na palpação da órbita?

A
  • Rebordo ósseo: continuidade, fraturas
  • Massas: sobretudo se distopias (deslocamento horizontal ou vertical do globo) forem presentes
  • Enfisema cutâneo: crepitações, no caso de deslocamento de ar dos seios da face para órbita por fratura
  • Pulsação: frêmitos, em casos de fístulas carotídeas. Auscultar tb.
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7
Q

Quais os exames de imagem para avaliação da órbita?

A
  • TC
  • RNM
  • USG globo ocular
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8
Q

O que é dacriocistite?

A
  • Inflamação do saco lacrimal por obstrução da drenagem.

- Obstrução crônica cursa com infecção secundária, pela estase do líquido

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9
Q

Qual a clínica da dacriocistite?

A

SINAIS DE FLOGOSE

  • Edema na topografia do saco lacrimal
  • Hiperemia
  • Dor, ppmte a palpação
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10
Q

Qual o tratamento da dacriocistite?

A
  • Antibiótico oral (cefalexina)
  • Compressa morna local
  • Em casos crônicos e recorrentes: dacriocistectomia (comunica saco lacrimal ao meato nasal). Cirurgia não é feita se infecção ativa
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11
Q

Como ocorrem as celulites?

A
  • Acometimento por continuidade de processos sinusais e faciais
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12
Q

Quais as principais causas de celulites?

A
  • Sinusite bacteriana
  • Infecção dentária
  • Infecção de pele (hordéolo, dacriocistite)
  • Trauma orbitário (porta de entrada)
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13
Q

Quais os principais agentes etiológicos das celulites?

A
  • S. aureus
  • S. pneumoniae
  • S. pyogenes
  • H. influenza
  • Fungos
  • Parasitas
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14
Q

Qual a definição de celulite pré-septal?

A
  • Infecção do tecido subcutâneo anterior ao septo orbitário

- Conteúdo orbitário não está acometido

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15
Q

Quais os sinais de celulite pré-septal?

A
  • Edema periorbitário unilateral
  • Dor ao toque
  • Hiperemia
  • Não há proptose, alteração da motilidade ocular e diplopia
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16
Q

Qual exame de imagem deve ser feito para celulite pré-septal e o que se observa?

A
  • TC: mostra opacificação anterior ao septo orbitário
17
Q

Qual o tratamento da celulite pré-septal?

A
  • Crianças: internar, colher hemograma e hemocultura, atb iv (vanco e ceftazidima)
  • Adultos: tratamento em casa, atb via oral (amoxiclav), acompanhamento diário
18
Q

Definição da celulite pós-septal

A
  • Infecção do tecido subcutâneo posterior ao septo orbitário
19
Q

Qual a clínica da celulite pós-septal?

A
  • Dor intensa
  • Quemose
  • Febre e astenia
  • Instalação súbita
  • Proptose
  • Alteração de motilidade
  • Diplopia
20
Q

Qual exame de imagem deve ser solicitado para celulite pós-septal e o que se observa?

A
  • TC: acometimento de todo o conteúdo orbitário
21
Q

Quais as possíveis complicações da celulite pós-septal?

A
  • Oclusão de veia ou artéria central da retina
  • Endoftalmite
  • Abscesso subperiosteal
  • Trombose do seio cavernoso
  • Meningite
  • Óbito
22
Q

Qual o tratamento da celulite pós-septal?

A
  • Internação (colher hemograma e hemocultura)

- ATB IV (vanco e ceftazidime)

23
Q

Qual a fisiopatologia da orbitopatia de Graves?

A

Fibroblastos da musculatura ocular extrínseca possuem receptores TRAbs, aumentando de tamanho no hipertireoidismo.
Isso causa um aumento de volume dos músculos e do tecido adiposo intraorbitário, fazendo com que o olho sofra proptose.

24
Q

Quais os sinais da orbitopatia de Graves?

A
  • Sinal de Dalrymple (mais comum!): retração palpebral na posição primária do olhar, com hiperatividade do músculo de Muller (do SNA), responsável pela elevação da pálpebra.
  • Sinal de Kocher: aparência fixa e espantada dos olhos
  • Sinal de von Graef (lid lag): retardo na descida da pálpebra superior ao olhar para baixo
  • Proptose: 60% dos casos, pelo aumento do tecido adiposo/muscular
25
Q

Quais as consequências das alterações palpebrais da oftalmopatia de Graves?

A
  • Ressecamento ocular
  • Hiperemia conjuntival
  • Quemose
  • Abrasões corneanas (predispõe ceratite e úlcera)
  • Úlcera de córnea (risco de perfuração corneana)
26
Q

Quais as consequências do aumento da musculatura na oftalmopatia de Graves?

A
  • Estrabismo restritivo
  • Compressão do nervo óptico: redução da acuidade visual, defeitos campimétricos, alteração nas cores, alteração do reflexo pupilar.
27
Q

Qual o tratamento para casos leves e moderados de oftalmopatia de Graves?

A
  • Não exige tratamento ativo
  • Acompanhar junto do endócrino
  • PTU, metimazol, ablação com iodo, tireoidectomia.
  • Colírios lubrificantes
  • Oclusão palpebral ao dormir com gel e gaze.
  • Orientar a não fumar
  • Diplopia leve: prescrever óculos com prismas
  • Cirurgia para estrabismo restritivo se paciente estável
28
Q

Qual exame que avalia neuropatia óptica compressiva na doença de Graves?

A

Campo visual com estímulo colorido

29
Q

Qual o tratamento da orbitopatia de Graves em casos graves (compressão do nervo óptico, úlcera perfurante de córnea)?

A
  • Internação
  • Pulsoterapia inicial com metilprednisolona IV
  • Continuar em casa com corticoide via oral
  • Instituir radioterapia e azatioprina, anticorpos monoclonais
  • Cirurgia para descompressão de urgência: reposicionar globo e descomprimir nervo óptico
  • Tarsorrafia: sutura temporária da pálpebra inferior e superior, se cirurgia não for disponível
30
Q

Definição e características do pseudotumor orbitário

A

Processo inflamatório benigno idiopático não granulomatoso na órbita.

  • Diagnóstico diferencial: celulite orbitária
  • 3a e 6a décadas de vida
31
Q

Qual o quadro clínico do pseudotumor orbitário?

A
  • Unilateral
  • Dor à movimentação ocular
  • Edema
  • Hiperemia periorbitária
  • Proptose
  • Disfunção do nervo óptico
  • Pode ter alteração do reflexo pupilar, acuidade visual, visão das cores
  • VHS aumentado
32
Q

Quais os exames para o diagnóstico do pseudotumor orbitário?

A
  • TC: opacificação orbitária mal definida pós-septal e perda da definição do conteúdo orbitário.
  • Exame histopatológico: infiltrado celular pleomórfico e fibrose reativa. Não é obrigatório fazer.
33
Q

Qual o tratamento do pseudotumor orbitário?

A
  • Observação
  • AINE
  • Esteroides sistêmicos
  • Radioterapia
  • Antimetabólitios
34
Q

Características do hemangioma cavernoso (evolução, epidemio, indicação cirúrgica)

A
  • Tumor orbitário mais comum no adulto
  • Evolução lenta
  • Massas muito grandes podem causar desconforto e proptose importantes
  • Indicação cirúrgica em tumores volumosos
35
Q

Qual o tumor orbitário mais comum na criança e quais suas características (evolução, tratamento)?

A
  • Rabdomiossarcoma
  • Evolução rápida
  • Tratamento cirúrgico, avaliar indicação para qt.
36
Q

Quais as características do glioma do nervo óptico?

A
  • Proptose acentuada (glioma pode ocupar toda cavidade orbitária)
  • Nesses casos, fazer exérese cirúrgica.
  • Em crianças, associação com neurofibromatose tipo 1