Obstetrícia Flashcards
Principais indicações para indução do trabalho de parto (3)
1) Amniorrexe prematura com sinais de corioamnionite
2) Morte fetal
3) Gestação com ≥ 41 semanas
Principais contraindicações para indução do trabalho de parto (6)
1) Gestação múltipla
2) Desproporção cefalopélvica absoluta
3) Apresentação fetal anômala
4) Múltiplas cesarianas ou miomectomias (ocitocina pode, misoprostol não pode)
5) Placenta prévia
6) Sofrimento fetal
Mecanismo do parto
1) Insinua fletindo
2) Desce com rotação interna
3) Desprende defletindo
4) Restituição (cabeça volta com rotação externa)
5) Desprendimento do ombro anterior
6) Desprendimento do ombro posterior
Principais indicações de cesariana (4)
1) Falha de progressão durante o parto
2) Histerotomia prévia
3) Apresentação anômala fetal
4) Sofrimento fetal
Parto prematuro: etiologia (4)
1) Prematuro anterior (principal)
2) Desnutrição
3) Polidramnia
4) Infecção
RPMO: diagnóstico (3)
1) Exame especular (padrão-ouro)
2) Teste da nitrazina (↑ pH)
3) Teste da cristalização (na RPMO há cristalização)
Descrever a alteração apresentada (3)
1) Assinclitismo POSTERIOR → a parte POSTERIOR da mãe fica livre
2) Sinclitismo
3) Assinclitismo ANTERIOR → a parte ANTERIOR da mãe fica livre
Apresentação cefálica fletida: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação
Lambda; diâmetro suboccipitobregmático
9,5 cm
Apresentação defletida de 1° grau: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação
Bregma; occipitofrontal
12 cm
Apresentação defletida de 2° grau: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação
Glabela; occipitomentoniano
13 cm
Apresentação defletida de 3° grau: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação
Mento; submentobregmático
9,5 cm
Verdadeiro ou falso: a parada secundária da descida é diagnosticada por dois toques sucessivos com intervalo de 2h entre eles
Falso
- Dois toques sucessivos com intervalo de 2h → parada secundária da dilatação
- Dois toques sucessivos com intervalo de 1h → parada secundária da descida
Verdadeiro ou falso: a perda de sangue estimada no parto vaginal é de cerca de 1000ml após a saída da placenta
Falso.
A perda de sangue é estimada em 500ml nos partos vaginais e 1000ml nas cesarianas
Estudo da estática fetal: atitude x apresentação cefálica
1) Vértice (lambda)
2) Bregma
3) Fronte (glabela)
4) Face (mento)
Manobra de Bracht
Elevação do dorso fetal ao encontro do abdome materno
Manobra de Rojas
Rotação do concepto em 180°
Manobra de Liverpool
Deixar o corpo do feto pendendo por 20s e levantá-lo
Manobra de McRoberts
Hiperflexão e abdução do quadril da parturiente
Diagnóstico de trabalho de parto (2)
1) Colo útero com pelo menos 5cm de dilatação
2) 2 a 3 contrações em 10 min, rítmicas e regulares
Fase de dilatação: conduta (2)
1) Toque a cada 4 horas
2) Ausculta BCF
- Se baixo risco 30/30 min
- Se alto risco 15/15 min
Fase expulsiva: conduta (2)
1) Ausculta BCF
- Se baixo risco 15/15min
- Se alto risco 5/5min
2) Avaliar episiotomia
Partograma anormal: fase ativa prolongada
Dilatação < 1cm/hora em 2h
Partograma anormal: parada secundária da dilatação
Dilatação mantida em 2h
Principal causa = desproporção cefalo-pélvica
Partograma anormal: parada secundária da descida
Altura mantida por 1h
Partograma anormal: período pélvico prolongado
Descida é lenta (mas não parou)
Partograma anormal: parto precipitado (taquitócito)
Dilatação e expulsão ≤ 4 horas
Alto risco de laceração
Marcador de parto prematuro
USG (20-24 semanas) apresentando colo curto de < 20mm
Utilizar progesterona vaginal (utrogestan)
Pós-termo x pós-datismo
1) Pós-termo → ≥ 42 semanas
2) Pós-datismo → ≥ 40 semanas
Parto prematuro: conduta entre 24-34 semanas (3)
1) Corticoide (acelera maturação pulmonar)
2) Tocólise (beta-agonista, indometacina, nifedipino)
3) Neuroproteção com MgSO4
Não fazer tocólise se sofrimento fetal ou corioamnionite
RPMO: primeira conduta
Avaliar se tem corioamnionite
* Febre
* 2 dos seguintes (leucocitose, ↑ FC, ↑ BFC, dor uterina ou líquido fétido)
RPMO: conduta se não houver corioamnionite (2)
- > 34 semanas → parto
- < 34 semanas → corticoide + ATB
ATB aumenta tempo de latência
A partir de quantos minutos temos um secundamento prolongado (placenta retida) ?
30 minutos
Quando surgem os sinais de probabilidade
Por volta de 8 semanas
Sinais de certeza (3)
1) Sinal de Puzos
2) Ausculta do BCF com sonar (10-12 semanas)
3) Ausculta do BCF com Pinard (18-20 semanas)
A avaliação ultrassonográfica da idade gestacional é mais precisa em qual período?
6-12 semanas
Como investigar aneuploidias em pacientes com risco aumentado? (3)
1) Biópsia de vilo corial entre 10-13 semanas
2) Amniocentese com 14-16 semanas
3) Cordocentese a partir de 18 semanas
Como calcular a data provável de parto?
Regra de Nägele
Soma de 9 meses e 7 dias à DUM
Periodicidade das consultas de pré-natal (3)
1) Até 28 semanas → mensalmente
2) 28-36 semanas → quinzenalmente
3) 36 semanas em diante → semanalmente
Onde palpar útero entre 10-12 semanas de gravidez?
Acima da sínfise púbica
Onde palpar útero entre 16-20 semanas?
Entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical
Onde palpar útero com 20 semanas
Ao nível da cicatriz umbilical
Onde palpar útero entre 20-32 semanas?
A altura do útero se correlaciona com a idade gestacional (1cm = 1 semana)
A partir de quantas semanas é possível identificar o BCF pela ultrassonografia?
6 semanas
Esquema da vacina contra Hepatite B na gestação
3 doses (0-1-6 meses)
Vacinas CONTRAINDICADAS na gestação (4)
1) Varicela
2) HPV
3) Febre amarela
4) BCG
Pode fazer febre amarela se área endêmica
Profilaxia contra GBS se (3)
1) ATB já indicado (bacteriúria em gestação atual ou filho anterior já teve GBS)
2) Swab positivo
3) Paciente de risco (trabalho de parto prematuro, febre ou bolsa rota > 18h)
Rastreio para GBS com quantas semanas de gestação?
35-37 semanas
Quando NÃO fazer profilaxia para GBS? (2)
1) Cesariana eletiva
2) Swab negativo há < 5 semanas
Qual deve ser o ganho de peso na gestação? (4)
1) IMC < 18,5 → ganhar entre 12,5-18kg
2) IMC 18,5-24,9 → ganhar entre 11,5-16kg
3) IMC 25-29,9 → ganhar entre 7-11,5kg
4) IMC ≥ 30 → ganhar entre 5-9kg
Como deve ser a suplementação de ferro na gestação (3)
1) 40mg de ferro elementar para todas as pacientes saudáveis a partir da 20ª semana
2) 120-240mg de ferro elementar para Hb 8-11
3) Se Hb < 8 → encaminhar ao PNAR
Como deve ser a suplementação de ácido fólico na gestação (2)
1) 0,4 mg/dia 1 a 3 meses antes da concepção até o final da gestação para BAIXO RISCO
2) 4mg/dia 1 a 3 meses antes da concepção até o final da gestação para ALTO RISCO
Alto risco → filho acometido em gestação anterior e usuária de anticonvulsivantes
A partir de quando o saco gestacional pode ser visualizado:
4 semanas
A partir de quando o saco vitelínico pode ser visualizado:
5 semanas
A partir de quando a atividade cardíaca embrionária pode ser detectada:
6 semanas
Verdadeiro ou falso: mulheres com baixa ingesta de cálcio durante a gravidez devem realizar suplementação com doses variando de 3,5 a 5g/dia
Falso.
Mulheres com baixa ingesta de cálcio devem ingerir 1,5 a 2g/dia
Processo normal de fusão do tubo neural ocorre entre:
21 a 28 dias pós-concepção
Verdadeiro ou falso: é possível aplicar a vacina contra raiva com segurança, durante a gravidez
Verdadeiro
Manobra de Tarnier
Elevação da apresentação fetal como forma de facilitar a exteriorização do líquido amniótico.
Tarnier positivo → confirma RPMO
Distócia de espáduas: fatores de risco (4)
1) Macrossomia fetal
2) DMG
3) Uso de fórceps
4) Histórico de distócia em gravidez prévia
Índice de Bishop (5)
Causa mais comum de abortamento
Aneuploidia
Principal aneuploidia relacionada ao abortamento
Trissomia do 16
Fatores de risco para abortamento (4)
1) Idade materna avançada (principal)
2) Álcool
3) Drogas
4) Medicamentos (misoprostol, metotrexato)
Conduta no abortamento (3)
1) Até 12 semanas → AMIU/curetagem
2) Mais de 12 semanas SEM feto → curetagem
3) Mais de 12 semanas COM feto → misoprostol/microcesarea +/- curetagem
Doença trofoblástica: fatores de risco (5)
1) Mola prévia
2) Idade materna avançada
3) Intervalo interpartal curto
4) SOP
5) Abortamentos prévios
Doença trofoblástica → controle de cura
1) β-HCG semanal
2) Se normal em 3 semanas consecutivas → mensal
3) Se normal em 6 meses consecutivos → cura
Malignização da doença trofoblástica se (3)
1) Aumento do β-HCG de uma dosagem para outra
2) Niveis estacionados durante 3 exames consecutivos
3) β-HCG ainda positivo durante 6 meses consecutivos
Gravidez ectópica: local mais comum
Região ampular da trompa
Gravidez ectópica: fatores de risco (3)
1) Ectópica prévia
2) Cirurgia prévia na trompa
3) Exposição ao dietelestilbestrol
4) DIU
Ectópica íntegra + β-HCG declinante: conduta
Expectante (conduta: queda semanal do β-HCG)
Critérios para tratamento medicamentoso na gravidez ectópica (3)
1) Sem BCF
2) Massa < 3,5 cm
3) β-HCG < 5000
DPP: fatores de risco (6)
1) HAS
2) Trauma
3) Idade > 35 anos
4) Polidramnia
5) Gemelaridade
6) Drogas (cocaína, tabaco)
Conduta inicial ao diagnosticar uma DPP
Amniotomia
Placenta prévia: classificação (3)
1) Prévia marginal → tangencia o orifício interno do colo
2) Prévia parcial → encobre so parcialmente o orificio interno do colo
3) Prévia total → encobre o orifício interno do colo
De inserção baixa → não encosta no orifício interno do colo
Placenta prévia: fatores de risco (5)
1) Multiparidade (mais importante)
2) Idade materna avançada
3) Tabagismo
4) Gemelaridade
5) Histerotomia prévia
Acretismo placentário: classificação (3)
1) Acreta → chega no miométrio
2) Increta → invade o miométrio
3) Percreta → ultrapassa o miométrio
Na placenta acreta, pode tentar conduta conservadora, no resto é tudo histerectomia
Se Coombs indireto negativo: qual conduta tomar e quando (4)
- O que fazer → imunoglobulina anti-Rh (Matergan)
- Quando fazer
1) A partir de 28 semanas
2) Até 72h pós-parto
3) Hemorragia durante a gestação
4) Procedimento invasivo durante a gestação
Se Coombs indireto negativo, quando repetir (4)
1) 28 semanas
2) 32 semanas
3) 36 semanas
4) 40 semanas
Se Coombs indireto positivo (2)
1) Se valor < 1:16 → repetir mensalmente
2) Se valor ≥ 1:16 → predição de anemia fetal
Conduta se Coombs indireto positivo e predição de anemia fetal
Dopplervelocimetria da ACM
Qual valor da dopplervelocimetria da ACM indica anormalidade e que conduta tomar
Se > 1,5 → cordocentese
Verdadeiro ou falso: a origem do sangramento na rotura de vasa prévia é materna
Falso
A origem do sangramento na rotura de vasa prévia é fetal
Verdadeiro ou falso: a origem do sangramento na rotura de seio marginal e na placenta prévia é fetal
Falso
A origem do sangramento é materna
Critérios ultrassonográficos de gestação inviável (4)
1) Saco gestacional ≥ 25mm
2) Embrião com CCN ≥ 7mm sem atividade cardíaca
3) Ausência de embrião com BCF 14 dias após exame evidenciando saco gestacional
4) Ausência de embrião com BCF 11 dias após exame evidenciando saco gestacional + vesícula vitelina
A partir de quantas contrações em 10 minutos durante o trabalho de parto, é considerado taquissistolia
6
Verdadeiro ou falso: na indução do trabalho de parto com ocitocina, deve-se atentar para a ocorrência de hipertonia uterina, definida como mais de 5 contrações em 10 minutos durante 30 minutos
Falso
Hipertonia uterina → tônus uterino > 12mmHg
Quantos centímetros são subtraídos da conjugata diagonalis, a fim de se obter a conjugata vera obstétrica
1,5 cm
Quando realizar a cerclagem
12-16 semanas
Nomear as estruturas e quais são incisadas durante uma episiotomia
1) Elevador do ânus
2) Esfíncter anal externo
3) Transverso superficial do períneo
4) Bulbocavernoso
Em uma episiotomia são seccionados o músculo bulbocavernoso (4) e o transverso superficial do períneo (3)
Quando o partograma deve ser aberto
Na fase ativa do trabalho de parto (dilatação 5cm e pelo menos 2 contrações de forte intensidade em 10 min)
A partir de quantas contrações em 10 minutos durante o trabalho de parto, é considerado taquissistolia
6
ILA (Índice de líquido amniótico) < 50mm
Oligodramnia
Abortamento: definição
Interrupção da gestação com feto de idade gestacional < 20 semanas (ou pesando menos de 500g, se desconheço a idade gestacional)
Abortamento precoce x tardio
- Precoce → ≤ 12 semanas
- Tardio → > 12 semanas
Quando é permitido por lei o abortamento provocado? (3)
1) Risco de vida → qualquer semana
2) Estupro → < 20 semanas
3) Anencefalia → > 12 semanas
Qual o possível risco do uso de betabloqueadores no primeiro trimestre gestacional?
RCIU
Antiemético de escolha na hiperêmese gravídica
Ondansetrona
A placenta na espécie humana é do tipo
Hemocorial
Definição de bacteriúria assintomática
> 100.000 UFC/ml
Puta que me pariu
Jeito certo de se fazer questões de cálculo de idade gestacional
Soma a quantidade de dias do intervalo, e divide por 7 (quantidade de semanas)
Teste duplo para rastreio bioquímico de aneuploidia no primeiro trimestre (2)
1) Beta-hCG
2) PAPP-A
A partir de quantas semanas de gestação, o útero deixa de ser um órgão pélvico?
12
Verdadeiro ou falso: o melhor parâmetro de análise da datação da gravidez é a medida do CCN no 1° trimestre
Verdadeiro
Número mínimo de consultas pré-natal e quantas devem ser realizadas por médicos
6 consultas, sendo 3 por médicos
Maior causa de morte materna no brasil
Hipertensão na gravidez
Pré-eclâmpsia
PA ≥ 140x90 mmHg + proteinúria ≥ 300 mg/dia (ou ≥ 1+ na fita ou proteína/creatinina urinária > 0,3) com mais de 20 semanas
Pré-eclâmpsia sem proteinúria → HAS > 20 semanas MAIS (5)
1) Plaquetopenia
2) Cr > 1,1
3) EAP
4) Aumento de transaminases
5) Sintomas visuais ou cerebrais
Pré-eclâmpsia grave (4)
1) PAS ≥ 160 OU PAD ≥ 110
2) Disfunção orgânica aguda → EAP, oligúria, Cr > 1,3
3) Síndrome HELLP
4) SInais de iminência de eclâmpsia
Síndrome HELLP (3)
1) H emolysis → LDH > 600, esquizócitos, BT ≥ 1,2
2) EL evated liver enzymes → TGO ≥ 70
3) L ow P latelets → < 100.000
Sinais de iminência de eclâmpsia (4)
1) Cefaleia
2) Escotomas
3) Epigastralgia
4) Hiperreflexia
Hipertensão na gravidez: quando fazer anti-hipertensivos?
Somente se PA ≥ 160 x 110mmHg
Prevenção de pré-eclâmpsia: risco alto → usar AAS se UM ou mais (6)
1) História pessoal de pré-eclâmpsia
2) Gestação múltipla
3) HAS crônica
4) DM
5) Doença renal
6) Doença autoimune
Prevenção de pré-eclâmpsia: risco médio → usar AAS se DOIS ou mais (5)
1) História familiar de pré-eclâmpsia
2) Nuliparidade
3) Obesidade
4) ≥ 35 anos
5) Resultado gestacional adverso anterior
Quando iniciar o AAS na gestação
12-16 semanas
Sinais de intoxicação pelo MgSO4 (2)
1) Ausência de reflexo patelar → suspender MgSO4 e aplicar gluconato de cálcio
2) FR < 16 → suspender MgSO4 e aplicar gluconato de cálcio
Oligúria não é sinal de intoxicação → só ajustar a dose do MgSO4
Complicação clínica mais comum da gestação
Diabetes gestacional
Diabetes gestacional: fatores de risco (6)
1) Idade materna avançada
2) SOP
3) HAS
4) IMC > 25
5) Antecedente pessoal de DMG
6) Antecedente familiar de DM2
Abordagem da glicemia em pré-natal até 20 semanas
Realizar glicemia de jejum
Conduta quando GJ < 92
TOTG 75g entre 24-28 semanas
GJ entre 92-125
DMG
GJ ≥ 126
DM prévio
Achados do TOTG 75g que indicam DMG (3)
1) Jejum → 92-125
2) Após 1h → ≥ 180
3) Após 2h → 153-199
Achados do TOTG que indicam DM prévio (2)
1) GJ → ≥ 126
2) Após 2h → ≥ 200
Diferença nos critérios da DMG FEBRASGO x MS
No TOTG após 2h, se glicemia ≥ 200
- FEBRASGO → DMG
- MS → DM prévio
Glicemia aleatória ≥ 200 na gravidez
DM prévio
HbA1C ≥ 6,5 na gravidez
DM prévio
Quando iniciar insulina na DMG
Quando 30% das glicemias coletadas estiverem alteradas
Valores glicêmicos alterados na DMG (4)
- Jejum → > 95
- Pré-prandial → > 100
- 1h pós-prandial → > 140
- 2h pós-prandial → > 120
Quando interromper a insulina na DMG
Suspender após parto, fazer TOTG 60 dias depois
DMG: complicações (6)
1) Cardiopatias
2) Defeito de fechamento de tubo neural
3) Macrossomia (hiperinsulinemia)
4) Distócia de espáduas
5) Polidramnia
6) Malformações fetais
Malformação fetal mais específica da DMG
Síndrome de regressão caudal
Classificação da gestação monozigótica de acordo com o momento de divisão embrionária (4)
1) Até o 4° dia → gestação monozigótica, dicoriônica e diamniótica (2 placentas e 2 bolsas amnióticas)
2) Entre o 4° e 8° dia → gestação monozigótica, monocoriônica e diamniótica (1 placenta e 2 bolsas amnióticas)
3) Entre 8° e 13° dias → gestação monozigótica, monocoriônica e monoamniótica (1 placenta e 1 bolsa amniótica)
4) Mais de 13 dias → gemelaridade imperfeita (1 placenta e 1 bolsa, mas gêmeos são siameses)
Diagnóstico das gestações gemelares à ultrassonografia (2)
1) Monocoriônica → sinal T
2) Dicoriônica → sinal Y
Complicações obstétricas da gemelaridade (5)
1) Anemia
2) Pré-eclâmpsia (massa placentária maior)
3) DMG (massa placentária maior → maior quantidade de hormônios contrainsulínicos)
4) Polidramnia
5) RPMO
Principal complicação fetal da gemelaridade e em qual tipo de gestação é mais comum
1) Síndrome da transfusão feto-fetal
2) Ocorre principalmente em gestações monocoriônicas e diamnióticas
Síndrome da transfusão feto-fetal: tratamento (2)
1) Casos leves → amniocentese seriada
2) Casos graves → fotocoagulação com laser
Via de parto na gestação gemelar monoamniótica
Cesariana
Via de parto na gestação gemelar diamniótica se feto 1 cefálico e feto 2 cefálico
Parto vaginal
Via de parto na gestação gemelar diamniótica se feto 1 cefálico e feto 2 não-cefálico (2)
1) Se pesos concordantes ou feto 1 > feto 2 → parto vaginal
2) Feto 2 > feto 1 → cesariana
Via de parto na gestação gemelar diamniótica se feto 1 não cefálico
Cesariana
Indicações de cesariana na gestação gemelar (5)
1) Gestação monoamniótica
2) Número de fetos igual ou superior a 3
3) Síndrome da transfusão feto-fetal
4) Primeiro feto não cefálico
5) Fetos com vitabilidade comprometida
Verdadeiro ou falso: ao final da 16ª semana, o feto atinge o comprimento de 16cm e peso de 200g. O gênero fetal pode ser corretamente identificado pela genitália externa
Falso
Ao final da 12ª semana, o feto atinge o comprimento de 16cm e peso de 200g. O gênero fetal pode ser corretamente identificado pela genitália externa
Verdadeiro ou falso: o citotrofoblasto é a parte interna e celular, multinucleada, composta por células mitoticamente inativas, que formam novas células do trofoblasto e migram para a crescente massa do sinciciotrofoblasto
Falso
O citotrofoblasto é a parte interna e celular, multinucleada, composta por células mitoticamente ativas, que formam novas células do trofoblasto e migram para a crescente massa do sinciciotrofoblasto