Clínica Médica - Gastroenterologia Flashcards
Acalásia: tratamento (4)
Classificação Mascarenhas / Rezende
1) Esôfago normal < 4 cm → nitrato, nifedipina/botox
2) Esôfago discinético 4-7 cm → dilatação endoscópica
3) Megaesôfago 7-10 cm → cardiomiotomia a Heller ± fundoplicatura
4) Dolicomegaesôfago > 10 cm → esofagectomia
Acalásia: classificação de Chicago (3)
Divertículo de Zenker: tratamento (3)
- < 2 cm → miotomia
- 2-3 cm → miotomia + pexia (fixar) ou ectomia (retirar)
- > 3 cm → miotomia + diverticulotomia
Locais anatômicos de estreitamento do esôfago (3)
1) Constrição pelo músculo cricofaríngeo
2) Constrição broncoaórtica
3) Constrição diafragmática
Tipos de ondas peristálticas no esôfago (3)
1) Ondas primárias → progressivas, responsáveis pela condução do bolo alimentar
2) Ondas secundárias → progressivas, geradas a partir da distensão ou irritação do esôfago
3) Ondas terciárias → não progressivas, patológicas, representam contrações descoordenadas da musculatura lisa
Câncer de esôfago: tipos e locais mais comuns (2)
1) Carcinoma escamoso → esôfago proximal
2) Adenocarcinoma → esôfago distal
Carcinoma escamoso: fatores de risco (2)
1) Hábitos de vida
* Tabagismo
* Etilismo
* Ingestão de alimentos muito quentes
* HPV
2) Doenças do esôfago
* Acalásia
* Síndrome de Plummer-Vinson
Adenocarcinoma de esôfago: fatores de risco (4)
1) DRGE → adenocarcinoma é derivado do epitélio de Barrett
2) Tabagismo
3) Obesidade
4) Alendronatos
Estadiamento T no câncer de esôfago (6)
- T1a → mucosa
- T1b → submucosa
- T2 → muscular
- T3 → adventícia
- T4a → adjacentes ressecáveis
- T4b → adjacentes irressecáveis
Câncer de esôfago: tratamento (3)
1) Até T1a → mucosectomia
2) > T1b → QT + RT neoadjuvantes ± esofagectomia
3) T4b ou M1 → paliação
DRGE: sintomas atípicos (4)
1) Tosse
2) Rouquidão
3) Broncoespasmo
4) Pneumonite
DRGE: sinais de alarme (5)
1) Disfagia
2) Emagrecimento
3) Sangramento digestivo
4) Anemia
5) HIV → esofagite por candida
Esôfago de Barrett → tratamento (4)
- Sem displasia → EDA a cada 3-5 anos
- Displasia de baixo grau → EDA anual / ablação endoscópica
- Displasia de alto grau → ablação endoscópica / esofagectomia
- Adenocarcinoma invasivo → esofagectomia
Fisiologia da produção de ácido gástrico (4)
1) Células G no antro produzem gastrina
2) A gastrina estimula diretamente a produção de HCl nas células parietais em fundo e corpo gástricos
3) O HCl liberado age em receptores nas células D, produzindo somatostatina
4) Somatostatina inibe células G e células parietais → feedback negativo
Classificação de Johnson (5)
Hipercloridria
* Úlcera duodenal
* Úlcera gástrica tipo II (corpo gástrico)
* Úlcera gástrica tipo III (pré-pilórica)
Hipocloridria
* Úlcera gástrica tipo I (pequena curvatura baixa)
* Úlcera gástrica tipo IV (pequena curvatura alta)
DUP: controle de cura (2)
- Da úlcera péptica → nova EDA quando acabar a terapia antissecretora
- Do H. pylori → novo teste 4 semanas após a antibioticoterapia
Billroth 1
Gastroduodenostomia
Billroth II
Gastrojejunostomia
Gastrojejunostomia em Y de Roux
Evidências conclusivas de DRGE (4)
1) Esofagite graus C e D de Los Angeles
2) Barrett “longo” (segmento de metaplasia intestinal à biópsia > 3cm)
3) Estenose esofágica
4) Tempo de exposição ácida (TEA) > 6% (pHmetria)
Classificação de Forrest
Câncer gástrico: fatores de risco (5)
1) Dieta (defumados, condimentos, baixa ingesta de frutas e vegetais)
2) H. pylori → gastrite crônica atrófica
3) Anemia perniciosa → gastrite crônica autoimune
4) Tabagismo
5) Pólipos adenomatosos
Câncer gástrico: classificação de Lauren (2)
1) Intestinal → mais comum, bem diferenciado, estômago distal
2) Difuso (células em anel de sinete) → pouco diferenciado, estômago proximal
Câncer gástrico: classificação de Borrmann (5)
- Borrmann I → polipoide (não ulcerada)
- Borrmann II → ulcerado com bordas nítidas
- Borrmann III → ulcerado com bordas não definidas
- Borrmann IV → infiltrante “linite plástica”
- Borrmann V → nenhum dos demais
Câncer gástrico: tratamento até T1A
Mucosectomia EDA
Câncer gástrico: > T1A
Gastrectomia subtotal/total + linfadenectomia
Linfoma difuso de células B: tratamento
Gastrectomia total + RT + QT
Linfoma MALT: tratamento
Tratar o H.pylori
“Maltar o h.pylori”
Doença de Whipple: quadro clínico (4)
1) Síndrome disabsortiva
2) Poliartralgia
3) Demência
4) Miorritmia oculomastigatória (patognomônico)
Doença celíaca: manifestações extraintestinais (3)
1) Fadiga
2) Anemia ferropriva refratária
3) Dermatite herpetiforme
Doença celíaca: principais doenças autoimunes associadas (4)
1) DM1
2) Tireoidite de Hashimoto
3) Hepatite autoimune
4) Deficiência de IgA
Manifestações extraintestinais das DII (6)
1) R esposta imune (febre, leucocitose, aumento PCR)
2) C olangite esclerosante (RCU)
3) U veíte
4) E ritema nodoso (DC) e pioderma gangrenoso (RCU)
5) D or articular e espondilite anquilosante (DC)
6) Cálculos renais e biliares (DC → doença do cráuculo)
Doenças inflamatórias intestinais: tratamento clínico (5)
1) Derivados da 5-ASA (doença leve, melhores para RCU)
2) Corticoides (evitar na manutenção)
3) Imunossupressores → azatioprina, MTX (DC), ciclosporina (RCU)
4) Anti-TNF α → infliximabe/adalimumabe
5) Anti-integrinas e anti-IL → vedolizumabe e ustequinumabe