Ginecologia Flashcards
Prolactina: (1) é o principal estimulador, e (2) é o maior inibidor
1) TRH
2) Dopamina
Contracepção de emergência: método de levonorgestrel x método de Yuzpe (2)
1) Método de levonorgestrel → só progesterona em 1 ou 2 doses
2) Método de Yuzpe → progesterona + EE em 2 doses
Amenorreia primária: conceito (2)
1) Ausência de menstruação aos 14 sem caracteres sexuais secundários
2) Ausência de menstruação aos 16 com caracteres sexuais secundários
Amenorreia secundária: conceito (2)
1) Ausência de menstruação após 3 meses se ciclos regulares
2) Ausência de menstruação após 6 meses se ciclos irregulares
Amenorreia primária + ausência de caracteres sexuais secundários: conduta (4)
1) FSH
2) LH
3) TSH
4) Prolactina
Amenorreia primária + ausência de caracteres secundários + FSH/LH altos → diagnóstico (2)
Síndrome de Turner (não tem célula germinativa no ovário) ou Síndrome de Savage (tem a célula, mas não funciona)
Amenorreia primária + ausência de caracteres secundários + FSH/LH baixos → conduta?
Teste do GnRH ou exame de imagem
Amenorreia primária + ausência de caracteres secundários + FSH/LH baixos + teste GnRH positivo (aumento FSH/LH) → diagnóstico topográfico?
Problema está no hipotálamo
Amenorreia primária + ausência de caracteres secundários + FSH/LH baixos + teste GnRH negativo (FSH/LH não se alteram) → diagnóstico topográfico?
Problema está na hipófise
Amenorreia por causas hipotalâmicas (3)
1) Síndrome de Kallman
2) Tumores (craniofaringioma)
3) Medicamentos (antidepressivos, metoclopramida)
Amenorreia por causas hipofisárias (2)
1) Síndrome de Sheehan
2) Tumores (prolactinoma)
Amenorreia primária + presença de caracteres sexuais secundários: conduta?
Solicitar USG pélvica
Amenorreia primária + presença de caracteres sexuais secundários + PRESENÇA de útero ao USG → conduta?
Teste da progesterona (se negativo, teste do estrogênio e da progesterona)
Amenorreia primária + presença de caracteres sexuais secundários + AUSÊNCIA de útero ao USG → diagnóstico? (2)
1) Síndrome de Mayer (XX que não tem genitália interna)
2) Síndrome de Morris (XY insensível aos androgênios)
Amenorreia secundária: conduta? (3)
1) β-HCG → gravidez
2) TSH → hipotireoidismo (repor T4)
3) Prolactina → RM
Hipotireoidismo → hiperfuncionamento do TRH → hiperprolactinemia
Amenorreia secundária e todos os testes negativos → conduta?
Teste da progesterona
Amenorreia secundária e teste da progesterona positivo → diagnóstico
Anovulação
Amenorreia secundária e teste da progesterona negativo → conduta
Teste estrogênio e progesterona
Amenorreia secundária e teste estrogênio e progesterona positivos → conduta?
Dosar FSH/LH e seguir algoritmo de amenorreia primária
Amenorreia secundária e teste estrogênio e progesterona negativos → diagnóstico
Alteração no trato de saída (útero ou vagina)
SOP: fisiopatologia (2)
1) LH aumenta em detrimento do FSH → hiperandrogenismo
2) FSH baixo → não gera folículos completo → ovário com aspecto policístico
Qual o efeito da SOP no fígado?
LH gera hiperinsulinemia → insulina inibe a síntese hepática de SHBG → aumento da fração livre de testosterona
Na SOP, (1), (2) e (3) diminuem, o resto aumenta
1) SHBG
2) FSH
3) Progesterona
Como os ciclos são anovulatórios, não é produzido o corpo lúteo → progesterona baixa
SOP: critérios diagnósticos (3)
1) Amenorreia ou oligomenorreia
2) Sinais de hiperandrogenismo
3) Ovários com 12 ou mais folículos medindo de 2-9mm ou volume ovariano > 10cm³
Verdadeiro ou falso: o etinilestradiol é responsável pela diminuição das proteínas hepáticas, como o SHBG
Falso.
O etinilestradiol é responsável pelo AUMENTO do SHBG
Quanto menos SHBG, mais testosterona, como na SOP. O EE é utilizado no tratamento da SOP.
Verdadeiro ou falso: Pacientes portadores de epilepsia em tratamento com ácido valproico possuem contraindicação para o uso de ACO
Falso.
O ácido valproico é a exceção, podendo ser usado juntamente com ACO
Paciente com amenorreia primária + desenvolvimento mamário + AUSÊNCIA de pilificação vulvar indica?
Síndrome de Morris
SOP tipo A x SOP tipo B
- Tipo A: Amenorreia + hiperandrogenismo + ovario policistico
- Tipo B: Amenorreia + hiperandrogenismo
tipo B = sem Brocotomas à imagem
Puberdade tardia: definição
Ausência de desenvolvimento puberal após 13 anos em meninas
Verdadeiro ou falso: enquanto o corpo lúteo do ciclo anterior involui, ocorre diminuição da produção lútea de progesterona e inibina B, possibilitando a elevação dos níveis de FSH
Falso.
Enquanto o corpo lúteo do ciclo anterior involui, ocorre diminuição da produção lútea de progesterona e inibina A, possibilitando a elevação dos níveis de FSH
Inibina A = fase lútea → luteA
Inibina B = fase folicular
Verdadeiro ou falso: injeção mensal e pílula combinada podem ser utilizados como método contraceptivo em pacientes que estejam amamentando entre seis semanas e seis meses de pós-parto
Falso
Injeção trimestral e minipílula podem ser utilizados como método contraceptivo em pacientes que estejam amamentando entre seis semanas e seis meses de pós-parto
Em caso de tumor de adrenal, espera-se aumentada a dosagem sérica de:
SDHEA
Verdadeiro ou falso: paciente com lúpus e SAF pode usar dispositivo intrauterino de levonorgestrel
Falso.
Mirena é categoria 3 (contraindicação relativa)
Na dúvida, vai DIU de cobre
Verdadeiro ou falso: a laqueadura pode ser realizada imediatamente após a solicitação, sem período de aconselhamento
Falso.
É necessário que o intervalo entre a manifestação da vontade e a realização do procedimento seja de, no mínimo, 60 dias
TPM x SDPM
1) TPM → sintoomas físicos e comportamentais que melhoram após a menstruação
2) SDPM → forma mais grave da TPM, cujos sintomas podem ser incapacitantes
Verdadeiro ou falso: pacientes com carcinoma de mama podem inserir DIU de levonorgestrel
Falso
Carcinoma de mama é contraindicação categoria 4
Sangramento uterino anormal: etiologia (9)
P ólipos
A denomiose
L eiomioma
M alignidade
C oagulopatia
O vulo
E ndométrio
I atrogenia
N ão classificada
Tratamento SUA causas não-estruturais (2)
1) Tratamento hormonal → ACO, progesterona isolada, SIU-LNG
2) Tratamento não-hormonal (para quem possui contraindicações ao uso de estrogênio) → ácido tranexâmico, AINEs
Endometriose: local mais comum
Ovário
Qual progestina necessita ser bioativada para se ligar diretamente a receptor de progesterona?
Desogestrel
Paciente com histórico de TVP, melhor anticoncepcional injetável mensal ou trimestral
Trimestral
Mensal → estrogenio + progesterona (noregyna)
Trimestral → só progesterona (contracep)
Como fazer o método da tabelinha (Ogino-Knaus)?
Subtrair 18 do ciclo mais curto
Subtrair 11 do ciclo mais longo
Se a diferença entre o ciclo mais curto e o mais longo for maior que 10 dias, o método não deve ser utilizado
Método contraceptivo no puerpério (3)
1) Pílula de progesterona
2) Implante subcutâneo de progesterona
3) DIU de cobre/DIU hormonal somente se introduzido até 48h após o parto OU após 4 semanas do parto
Irregularidade menstrual e oligoamenorreia sem hiperandrogenismo associado, pensar em
Síndrome da anovulação crônica
Qual o mecanismo envolvido na amenorreia da anorexia nervosa
Restrição calórica severa → redução na produção de leptina → aumento do neuropeptídeo Y → diminuição da secreção de GnRH
Como estão estrogênio, progesterona, FSH e LH no início do ciclo menstrual
Tudo baixo
Paciente engravida em uso de DIU: conduta em relação ao dispositivo
Retirar somente se o fio estiver visível
O que deve ser feito antes de iniciar o uso de anel vaginal como método contraceptivo?
Aferir a pressão arterial
O uso de contraceptivos combinados é contraindicado para pacientes hipertensas
Principal causa de sangramento uterino anormal no período neonatal
Privação do estrogênio materno
Principal causa de sangramento uterino anormal na infância
Corpo estranho
Principal causa de SUA na adolescência
Sangramento anovulatório
Devido à imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário
Principal causa de SUA nas mulheres adultas
Anormalidades relacionadas à gestação
Principal causa de SUA pós-menopausa
Atrofia endometrial
Endometriose: quadro clínico (2)
1) Dor → dismenorreia, dispareunia, dor pélvica crônica
2) Infertilidade
Endometriose: tratamento clínico (4)
1) AINEs
2) ACO
3) Progestogênio isolado
4) Inibidores de GnRH
Não costuma curar a doença
Leiomioma: definição
Tumores benignos MONOCLONAIS formados por fibras musculares lisas do útero
Leiomioma: fatores de risco (5)
1) História familiar
2) Idade
3) Raça negra
4) Nuliparidade
5) HAS
Leiomiomas: conduta expectante (3)
1) Mulheres com sintomas leves que NÃO desejam gestar
2) Mulheres na perimenopausa
3) Gestantes
Leiomioma: quando realizar tratamento clínico
1) Alívio de sintomas
2) Correção de anemia no pós-operatório
Leiomioma: quando realizar cirurgia (2)
1) Todas as pacientes sintomáticas → histerectomia/miomectomia
2) Assintomáticas com mioma submucoso ou intramural abaulando a cavidade → miomectomia
- Deseja gestar → miomectomia
- Não deseja gestar → histerectomia
Adenomiose: quadro clínico (2)
1) Normalmente assintomático
2) SUA + dismenorreia
Adenomiose: diagnóstico (2)
1) USGTV → miométrio heterogêneo (queijo suíço)
2) RNM (melhor exame) → espessura da zona juncional > 12mm
Adenomiose: tratamento (2)
1) ACO, Mirena
2) Histerectomia
Classificação FIGO para miomas (7)
0 → intracavitário
1 → Submucoso com < 50% intramural
2 → Submucoso com > 50% intramural
3 → 100% intramural em contato com o endométrio
4 → Intramural
5 → Subseroso com > 50% intramural
6 → Subseroso com < 50% intramural
7 → Subseroso
O que pensar em pacientes com espessamento de septo retovaginal, dismenorreia e dispareunia
Endometriose infiltrativa profunda (EIP)
Endometriose profunda: conceito
Aquela que penetra mais de 5mm do local de afecção
Classificação miomas pela Sociedade Europeia de Endoscopia (3)
- G 0: mioma na cavidade uterina em toda a sua extensão (pediculado);
- G I: mioma maioritariamente na cavidade uterina, sendo o componente intramural inferior a 50% do seu volume (séssil);
- G II: mais de 50% do volume do mioma é intramural (séssil).
Mulher deseja fazer congelamento de óvulos. O hormônio capaz de avaliar sua reserva ovariana e que pode ser medido em qualquer fase do ciclo é
Hormônio antimulleriano
Principal hipótese diagnóstica em gestante que desenvolve massa adjacente ao útero gravídico, subseroso de 400cm³, heterogêneo com áreas císticas à USGTV, com dor intensa
Degeneração miomatosa rubra ou carnosa
Oligozoospermia grave
Concentração de espermatozoides < 5 milhões/ml
Espermograma: vitalidade normal
58% ou mais
Espermograma: motilidade normal
32% ou mais
Espermograma: volume normal
1,5 ml ou mais
Espermograma: concentração normal
> 15 milhões/ml ou mais
Melhor opção em casos de infertilidade devido a hidrossalpinge
Salpingectomia seguida de FIV
Melhor tratamento para infertilidade na SOP
Induçao da ovulaçao com clomifeno ou letrozol
Quando deve ser colhido FSH, LH, estradiol para investigação de infertilidade
Todos entre 3-5 dias
O sistema nervoso simpático está relacionado ao (enchimento/esvaziamento) vesical, enquanto o sistema nervoso parassimpático está relacionado ao (enchimento/esvaziamento) vesical
Enchimento; esvaziamento
Simpático → SEGURA urina
Parassimpático → PERDE urina
Classificação da incontinência urinária (2)
1) Extrauretral
2) Uretral
Incontinência urinária extrauretral (2)
1) Congênita
2) Adquirida → fístulas
Incontinência uretral (4)
1) Incontinência urinária de esforço
2) Incontinência urinária de urgência (bexiga hiperativa)
3) Incontinência por transbordamento (lesões neurológicas, DM)
4) Lesões
Primeiro exame a ser solicitado na incontinência urinária
EAS e urocultura
Fases do estudo urodinâmico (3)
1) Fluxometria
2) Cistometria
3) Estudo miccional
Pressão de perda: definição
Pressão vesical que leva à perda de urina por esforço (pressão intrauretral)
Classificação da incontinência de esforço quanto à pressão de perda (2)
1) Pressão de perda < 60cmH2O → incontinência de esforço por defeito esfincteriano
2) Pressão de perda > 90cmH2O → incontinência de esforço por hipermobilidade vesical
Tratamento incontinência de esforço (3)
1) MEV (perda de peso, cafeína, fumo)
2) Fisioterapia
3) Cirurgia → SLING
Tratamento incontinência urinária de urgência (bexiga hiperativa) (3)
1) MEV (perda de peso, cafeína, fumo)
2) Fisioterapia
3) Medicamentoso → anticolinérgico (oxibutinina/tolterodina)
Síndrome da bexiga dolorosa (4)
1) Dor/desconforto pélvico
2) Polaciúria
3) Noctúria
4) Urgência miccional
Classificação POP-Q de prolapso genital: Ap e Bp
Referem-se à parede posterior
Classificação POP-Q de prolapso genital:
Ponto C
Colo ou cérvice
Classificação POP-Q de prolapso genital:
ponto D
Fundo de saco de Douglas
Classificação POP-Q de prolapso genital: os pontos acompanhados de sinal negativo encontram-se
No interior da vagina
Classificação POP-Q de prolapso genital:
Os pontos acompanhados de sinal positivo encontram-se
Além do hímen vaginal remanescente
Classificação POP-Q de prolapso genital:
C/D > 4cm indica:
Alongamento de colo
Classificação dos prolapsos genitais quanto ao compartimento (4)
1) Prolapso da parede vaginal anterior → cistocele
2) Prolapso da parede vaginal posterior → retocele
3) Prolapso uterino
4) Prolapso de colo/cérvice/cúpula → eritrocele
Estadiamento do prolapso genital (5)
1) Estádio 0 → sem prolapso
2) Estádio I → < -1
3) Estádio II → entre -1 e 1
4) Estádio III → ≥ 2, mas não total
5) Estádio IV → prolapso total
Principal causa de prolapso genital
Multiparidade
Principal causa de prolapso genital em nulíparas
Esforços físicos intensos
Principal causa de prolapso genital na pós-menopausa
Atrofia do tecido conjuntivo e muscular
Prolapso genital: quadro clínico (4)
1) Sensação de peso ou desconforto vaginal
2) Surgimento de “bola” na vagina
3) Sangramento, dispareunia, disfunção sexual
4) Prolapsos de parede anterior → hipermobilidade uretral → incontinência urinária
Tratamento de prolapso vaginal anterior (cistocele) (2)
1) Colporrafia anterior (cirurgia de Kelly-Kennedy)
2) Pessários (se alto risco cirúrgico)
Tratamento prolapso vaginal posterior (retocele)
Colporrafia posterior com plicatura de fáscia retovaginal
Tratamento prolapso uterino (2)
1) Estádios I e II → cirurgia de Manchester
2) Estádios III e IV → histerectomia
Manchester para Manter o útero
Tratamento prolapso de cúpula (eritrocele) (2)
1) Sacrocolpopexia (fixação da cúpula vaginal ao promontório)
2) Colpocleise (pra que não deseja mais ter relações sexuais)
Classificação rotura perineal (4)
- 1° grau → pele e mucosa
- 2° grau → músculo
- 3° grau → ânus
- 4° grau → reto
Climatério x menopausa
Climatério → período fisiológico que se inicia desde os primeiros indícios de falha ovariana e termina aos 65 anos
Menopausa → última menstruação devido à falência ovariana
Menopausa precoce e tardia
- Menopausa precoce → antes dos 40 anos
- Menopausa tardia → após os 55 anos
Perimenopausa
Compreende os anos que precedem a menopausa e os doze meses que se seguem após o término das menstruações
Pós-menopausa
Período que se inicia 12 meses após a última menstruação e vai até os 65 anos
Senilidade
Período que se inicia após os 65 anos de idade
Qual o principal estrogênio na pós-menopausa
Estrona
Contraindicações para terapia hormonal no climatério (4)
1) Sangramento vaginal de causa desconhecida
2) Neoplasia hormônio dependente (CA de mama e endométrio)
3) Doença hepática descompensada
4) Antecedentes pessoais de doença isquêmica ou trombótica
Verdadeiro ou falso: a TH parece aumentar o risco para CA de mama
Verdadeiro
Alternativa à TH convencional
Tibolona
Fraturas mais comuns na osteoporose pós-menopáusica (3)
1) Vértebras
2) Antebraço (Colles)
3) Quadril
Densitometria óssea em mulheres na pós-menopausa
Avaliar T-SCORE
- T-score > -1 DP → normal
- -1 DP > T-score > -2,5 DP → osteopenia
- ≤ -2,5 DP → osteoporose
Densitometria óssea no resto da população
Avaliar Z-SCORE
- > -2 DP → normal
- ≤ - 2 DP → baixa massa óssea para idade
Tratamento farmacológico da menopausa (3)
1) Primeiros anos pós-menopausa (50-65 anos) com osteoporose ou risco de fratura → TH ou raloxifeno
2) Menopausa avançada (> 65 anos) → bifosfonatos
3) Osteoporose grave → teriparatida
Medicação usada na síndrome da bexiga hiperativa que pode piorar sintomas de demência
Oxibutinina
Espessura endometrial máxima em pacientes no pós-menopausa sem uso de terapia hormonal
4-5mm
CA de mama: fatores de risco (7)
1) Sexo feminino
2) Idade > 40 anos
3) História familiar (1º grau)
4) Nuliparidade
5) Menacme longo
6) Mutação BRCA 1 e 2
7) Doenças mamárias (hiperplasia e CA in situ)
Principal tipo de CA de mama
Carcinoma ductal
Principal artéria envolvida no CA de mama
Artéria mamária interna
Locais mais comuns de metástase do CA de mama (4)
1) Pele da mama
2) Linfonodos axilares
3) Ossos
4) Pulmão
CA de mama: quadro clínico (6)
1) Nódulo ou linfonodo palpável
2) Endurecimento da mama
3) Descarga papilar espontânea, unilateral, em água de rocha
4) Eritema mamária
5) Edema mamário
6) Retração ou abaulamento
População de alto risco para CA de mama (4)
1) Parente 1° grau com CA de mama antes dos 50 anos OU bilateral
2) Parente 1° grau com CA de ovário
3) Lesões atípicas ou CA in situ
4) BRCA 1 e 2
CA de mama: rastreamento se risco habitual (MS)
Mamografia bienal de 50-69 anos
CA de mama: rastreamento se alto risco (MS)
Mamografia anual de 35-69 anos
CA de mama: rastreamento se risco habitual (FEBRASGO)
Mamografia anual dos 40-69 anos
CA de mama: rastreamento se alto risco (FEBRASGO)
Mamografia anual dos 30-69 anos
Mamografia: classificação BI-RADS (6)
- BI-RADS 0 → inconclusiva (fazer USG ou RNM)
- BI-RADS 1 → nenhuma alteração (seguimento)
- BI-RADS 2 → alterações benignas (seguimento)
- BI-RADS 3 → provavelmente benigna (repetir em 6 meses)
- BI-RADS 4 → suspeito de malignidade (biópsia com histopatológico)
- BI-RADS 5 → provavelmente maligno (biópsia com histopatológico)
Se houver microcalcificações na mamografia
Nova mamografia com ampliação
Métodos de biópsia (3)
1) Primeira escolha→ mamotomia (preferencial para microcalcificações) ou core biopsy
2) Biópsia cirúrgica (padrão-ouro) → se indisponibilidade de mamotomia ou core biopsy
3) Se lesão impalpável → estereotaxia
Biópsia incisional x excisional
- Incisional → lesões maiores (tirar uma parte)
- Excisional → lesões menores (tirar tudo)
Histopatológico: lesões malignas (4)
1) Ductal/lobular in situ e hiperplasia atípica (não são malignas, mas têm risco aumentado)
2) Ductal infiltrante (CA invasor mais comum)
3) Lobular infiltrante (tendência à lateralidade)
4) CA inflamatório (pior prognóstico)
Histopatológico: lesões benignas (4)
1) Fibroadenoma (mais comum) → retirar se grande ou após 35 anos
2) Tumor fillodes → crescimento rápido
3) Esteatonecrose → nódulo após trauma
4) AFBM → mastalgia cíclica e bilateral
Imuno-histoquímica (3)
1) Luminal A → RE+ RP+ e HER2- (melhor prognóstico)
2) Triplo negativo → RE- RP- e HER2-
3) HER2+ → RE- RP- e HER2+
RE → responde à estrogênio
RP → responde à progesterona
HER2 → superexpressa o receptor HER2
CA de mama: cirurgia se até 3,5cm e < 20% da mama
Segmentectomia ou quadrantectomia
CA de mama: cirurgia se > 20% da mama ou multicêntrica ou > 3,5cm
Mastectomia
Tipos de mastectomia (3)
1) Halsted → retira os 2 peitorais
2) Patey → retira o peitoral menor
3) Madden → preserva os peitorais
Complicações pós esvaziamento linfonodal (2)
1) Escápula alada → lesão no nervo torácico longo
2) Alteração sensitiva em face medial do braço → lesão do nervo intercostobraquial
Indicações de quimioterapia adjuvante (pós-op) (4)
1) Tumores > 1cm
2) Linfonodo sentinela positivo
3) Superexpressão de HER2
4) Receptor hormonal negativo
Indicações de radioterapia adjuvante (pós-op) (2)
1) Tumores > 4cm
2) Cirurgia conservadora
Tratamento se receptor de estrogênio positivo (2)
- Pré-menopausa → tamoxifeno
- Pós-menopausa → inibidores da aromatase
Eczema areolar x doença de Paget
1) Eczema → descamação bilateral + prurido
2) Doença de Paget → descamação unilateral + ausência de prurido
Nódulo mamário: primeira conduta
PAAF
CA de ovário: fatores de risco
Mesmos do CA de mama
Câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e com menor chance de cura
Câncer de ovário
CA de ovário: marcadores tumorais (3)
1) CA 125 → tumores epiteliais
2) LDH → disgerminoma
3) Alfafetoproteína e HCG → tumor embrionário
Diagnóstico CA de ovário
Cirúrgico
CA de ovário: tumores benignos (5)
1) Cistos
2) Adenoma
3) Teratoma
4) Struma ovarii (massa ovariana com crise tireotóxica)
5) Fibroma
Síndrome de Meigs (3)
1) Tumor ovariano benigno
2) Ascite
3) Derrame pleural
Imagem de sangue dentro do folículo ou “anel de fogo” no USG com doppler
Corpo lúteo hemorrágico
CA de ovário: tumores malignos (3)
1) Tumor epitelial
2) Tumor germinativo
3) Tumor de cordão sexual
CA de ovário: tumor epitelial (2)
1) Adenocarcinoma seroso (mais comum)
2) Adenocarcinoma mucinoso (ou pseudomixoma)
CA de ovário: tumor germinativo (3)
1) Disgerminoma (mais comum)
2) Teratoma
3) Tumor do saco vitelínico
Quando fazer quimioterapia adjuvante no CA de ovário
Em todos os casos (menos em IA e IB, se bem diferenciados)
Principal causa de derrame papilar sanguinolento
Papiloma intraductal
DIP: diagnóstico
3 critérios maiores + 1 menor
OU
1 critério elaborado isolado
DIP: critérios maiores (3)
1) Dor infraumbilical ou pélvica
2) Dor à palpação dos anexos
3) Dor à mobilização do colo
DIP: critérios menores (5)
1) Corrimento anormal
2) Febre
3) Leucocitose
4) PCR aumentado
5) Cervicite
Critérios elaborados (3)
1) Biópsia evidenciando endometrite
2) Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco
3) DIP visto na laparoscopia
DIP: estadiamento de Monif (4)
- Estágio 1 → endometrite / salpingite SEM peritonite
- Estágio 2 → endometrite / salpingite COM peritonite
- Estágio 3 → peritonite com abscesso tubo-ovariano
- Estágio 4 → Abscesso roto ou > 10 cm
Sífilis recente x tardia
- Sífilis recente → até um ano após a infecção
- Sífilis tardia → mais de um ano após a infecção
Linha do tempo na sifilis primária x secundária x terciária
- Sífilis primária → cancro duro em média de 21 dias após o contato sexual
- Sífilis secundária → cerca de 4 a 8 semanas após o desaparecimento do cancro duro
- Sífilis terciária → anos após a primo-infecção
Sífilis: tratamento sífilis terciária ou de duração indeterminada
Penicilina benzatina 3 doses de 2,4 milhões UI
Sífilis: tratamento em qualquer outro caso
Penicilina benzatina 1 dose de 2,4 milhões UI
Sífilis: tratamento dos parceiros
Testar todos os parceiros dos últimos 90 dias → se testar positivo 3 doses, negativo 1 dose
Profilaxia DSTs virais (2)
1) HIV → tenofovir + lamivudina + dolutegravir (se < 72h)
2) HBV → vacina + imunoglobulina (se < 14 dias)
Profilaxia DSTs não-virais (4)
1) Penicilina benzatina
2) Ceftriaxone
3) Azitromicina
4) Metronidazol
Úlceras que doem (2)
Herpes e cancro mole
Úlceras indolores (3)
1) Sífilis
2) LGV
3) Donovanose
Úlceras únicas (2)
1) Sífilis
2) LGV
Úlceras múltiplas (3)
1) Herpes
2) Cancro mole
3) Donovanose
Úlceras superficiais (2)
1) Herpes
2) LGV
Úlceras que fistulizam (2)
1) Cancro mole
2) LGV
Úlceras que se trata com azitromicina (2)
1) Cancro mole
2) Donovanose
Seguimento após tratamento para sífilis
VDRL trimestral até 1 ano
Resposta imunológica adequada para sífilis (2)
1) Sífilis recente → queda no VDRL em duas diluições em seis meses
2) Sífilis tardia → queda no VDRL em duas diluições em doze meses
Esquema vacina anti-HPV (2)
1) Bivalente (16/18) → 3 doses (0,1,6 meses)
2) Quadrivalente (6/11/16/18) → 3 doses (0, 2, 6 meses)
Programa nacional de imunizações - HPV (2)
1) Crianças 9-14 anos → 2 doses (0,6 meses)
2) Imunossupressos 9-45 anos → 3 doses (0, 2, 6 meses)
HPV: subtipo mais relacionado ao carcinoma de células escamosas
16
HPV: subtipo mais associado ao adenocarcinoma
18
Quando ocorre falha terapêutica no tratamento da sífilis (3)
1) Ausência de redução da titulação em duas diluições em um intervalo de 6 meses (primária e secundária) ou 12 meses (terciária)
2) Aumento da titulação em duas diluições ou mais
3) Persistência ou recorrência de sinais e sintomas
Exame mais definitivo para diagnóstico de sífilis
Microscopia de campo escuro (visualização direta das espiroquetas)
Sorotipos do HPV mais associados ao câncer de colo uterino
16 e 18
Sorotipos do HPV mais associados ao condiloma acuminado
6 e 11
Colpocitologia: quando colher
1, 2, 3
1x por ano, após 2 negativos, colher a cada 3 anos
Quais as únicas alterações que NÃO indicam o encaminhamento para colposcopia no exame citopatológico? (2)
1) ASC-US
2) LSIL
ASC-US: conduta (3)
1) < 25 anos → repetir em 3 anos
2) 25-29 anos → repetir em 12 meses
3) ≥ 30 anos → repetir em 6 meses
LSIL: conduta (2)
1) < 25 anos → repetir em 3 anos
2) ≥ 25 anos → repetir em 6 meses
Quando realizar a colpocitologia
Entre 25-64 anos, após a sexarca
Colpocitologia na paciente com HIV (2)
- Se CD4 > 200 → 6/6 meses no 1° ano, depois anualmente
- Se CD4 < 200 → 6/6 meses sempre
Colpocitologia na paciente histerectomizada
Parar de colher se histerectomia foi por doença benigna SEM HISTÓRIA DE LESÃO DE ALTO GRAU
Colposcopia: exames realizados (2)
1) Ácido acético
2) Teste de Schiller
O que acontece com o uso do ácido acético
Ficou branco → atividade proteica (muitas mitoses) → biópsia
Como funciona o teste de Schiller (iodo) (2)
- Iodo negativo (claro) → Teste de Schiller positivo
- Iodo positivo (escuro) → Teste de Schiller negativo
Achados mais suspeitos à colposcopia (em ordem crescente) (4)
1) Lesão acetobranca
2) Pontilhado fino
3) Mosaico grosseiro
4) Vasos atípicos
Histologia e conduta (2)
- NIC I (LSIL) → crioterapia / cauterização
- ≥ NIC II (HSIL) → exérese da zona de transformação (EZT tipo I, II ou III)
Tipos histológicos de câncer (2)
1) Carcinoma escamoso → HPV 16
2) Adenocarcinoma → HPV 18
Estadiamento câncer de colo uterino (5)
- Estádio 0 → carcinoma in situ
- Estádio I → restrito ao colo
- Estádio II → útero + parte superior da vagina
- Estádio III → localidades próximas
- Estádio IV → bexiga/reto
Estádio I (5)
Restrito ao colo
- IA1 → < 3mm
- IA2 → 3-5mm
- IB1 → 5mm-2cm
- IB2 → 2-4cm
- IB3 → > 4 cm
Estádio II (2)
- IIA → parte superior da vagina
IIA1 → < 4 cm
IIA2 → ≥ 4 cm - IIB → invade paramétrio
Estádio III (3)
Localidades próximas
- IIIA → 1/3 inferior da vagina
- IIIB → parede pélvica / hidronefrose
- IIIC → linfonodo pélvico ou para-aórtico
Estádio IV (2)
- IVA → bexiga e reto
- IVB → metástase à distância
Tratamento → estádio 0
Conização (diagnóstico e terapêutico)
Tratamento estádio IA1 (2)
1) Padrão → histerectomia tipo 1
2) Deseja gestar → cone
Tratamento estádio IA2
Histerectomia tipo 2 (Piver II) + linfadenectomia pélvica
Tratamento estádio IB1 e IB2
Histerectomia tipo 3 (Wertheim-Meigs)
Tratamento estádio IB3 e IIA1 (2)
Histerectomia tipo 3 (Wertheim-Meigs) ou quimiorradioterapia
Tratamento estádio ≥ IIA2
Quimiorradioterapia
Tratamento de câncer de colo uterino na gravidez: estádio I
Aguardar parto com rigoroso controle, e realizar terapêutica definitiva após o parto
Tratamento do câncer de colo uterino na gestante: estádio IA2 / estádio II (2)
1) Se feto inviável → histerectomia tipo III + linfadenectomia
2) Se feto viável → cesariana + histerectomia tipo III
Tratamento do câncer de colo uterino na gravidez: estádio IIB / estádio III / estádio IV (2)
1) Se feto inviável → radioterapia
2) Se feto viável → cesariana + radioterapia
Conduta: LSIL + paciente com HIV
Encaminhar à colposcopia
Câncer de endométrio: tipo mais comum
Endometrioide
Câncer de endométrio: fatores de risco (5)
1) Obesidade (principal)
2) Idade
3) Raça branca
4) Nulípara
5) TH estrogênica isolada
Câncer de endométrio: fatores de proteção (3)
1) Multiparidade
2) Tabagismo
3) ACO
Espessamento uterino suspeito no pós-menopausa (2)
1) Endométrio > 4mm sem TH
2) Endométrio > 8mm com TH
Câncer de endométrio: tipos (2)
- Tipo 1 → exposição exagerada ao estrogênio (melhor prognóstico)
- Tipo 2 → não possui associação com hiperestrogenismo (pior prognóstico)
Câncer de endométrio: tratamento medicamentoso (2)
1) Se ≥ 50% de invasão miometrial → radioterapia
2) Se ultrapassar o útero → quimioterapia
Câncer de endométrio: local mais comum de metástase
Pulmão
Tríade clássica do câncer de endométrio (3)
1) HAS
2) DM2
3) Obesidade