Clínica Médica - Cardiologia Flashcards

(90 cards)

1
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 1° passo

A

Existe taquicardia? → RR < 3 quadradões

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 2° passo

A

Existe onda p em DII?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 3° passo

A

A onda p é positiva e bonitinha?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: a onda p é positiva e bonitinha? (2)

A

Sim → taquicardia sinusal
Não → taquicardia atrial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 4° passo

A

Existe onda F de flutter? (D2, D3, AVF)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 5° passo

A

O QRS é alargado (>3 quadradinhos) → taquicardia ventricular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 6° passo

A

O intervalo RR é regular ou irregular?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: intervalo RR irregular → diagnóstico?

A

Fibrilação atrial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: intervalo RR regular → diagnóstico? (2)

A

1) FC > 120 bpm → taquicardia supraventricular paroxística (taqui-supra)
2) FC < 120 bpm → taquicardia juncional não-paroxística (digitálicos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Flutter atrial: conduta se instabilidade hemodinâmica

A

Cardioversão elétrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Flutter atrial: conduta se estabilidade hemodinâmica (2)

A

1) Controle de frequência → BCC/BB
2) Restauração de frequência → cardioversão
* Evento recente (< 48h) → anticoagulação plena por 6-12h antes de cardioverter
* Evento tardio (> 48h) → descartar trombos por eco ou anticoagular por 3-4 semanas antes de cardioverter

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Taquicardia ventricular monomórfica sustentada (TVMS): características no ECG (3)

A

1) Taquicardia
2) QRS alargada (>120ms) e aberrante
3) Morfologia do QRS se repete precisamente em cada derivação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

TVMS: conduta (2)

A

1) Estável → amiodarona/procainamida
2) Instável → cardioversão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Taquicardia ventricular polimórfica sustentada: classificação (2)

A

1) TVPS com QT normal
2) TVPS com QT longo → torsades des pointes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

TVPS: conduta (2)

A

1) QT normal → desfibrilação + amiodarona
2) Torsades des pointes → desfibrilação + sulfato de magnésio (EVITAR amiodarona)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Fibrilação atrial: sinais de instabilidade (5Ds)

A

1) Dispneia
2) Dor torácica
3) Desmaio
4) Diminuição da perfusão
5) Diminuição do nível de consciência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Fibrilação atrial: escore CHA2DS2-VASC (7)

A

1) C ongestão (ICC) → 1 ponto
2) H ipertensão → 1 ponto
3) Age (idade) ≥ 75 anos → 2 pontos (65-74→ 1 pt)
4) D iabetes mellitus → 1 ponto
5) S troke (AVC ou AIT) → 2 pontos
6) VA sculopatia (IAM, DAP) → 1 ponto
7) SC (sex cathegory) → 1 ponto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Fibrilação atrial: tratamento se instabilidade hemodinâmica

A

Cardioversão elétrica sem anticoagulação prévia (120-200J)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Fibrilação atrial: tratamento se estabilidade hemodinâmica

A

1) Controle do ritmo
2) Controle da frequência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Fibrilação atrial: controle do ritmo e uso de anticoagulante prévio (ou tempo de instalação < 48h)

A

Cardioversão farmacológica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Fibrilação atrial: controle do ritmo se tempo de instalação > 48h (e não usa anticoagulante) (2)

A

ECO ou anticoagulação

1) Se CHADSVASC < 1(H) ou < 2(M) → anticoagulação por 4 semanas
2) Se CHADSVASC ≥ 1 (H) ou ≥ 2 (M) → anticoagulação ad aeternum

Só fazer a cardioversão farmacológica depois

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Fibrilação atrial: controle da frequência (2)

A

1) Betabloqueador (+/- MgSO4 se grave)
2) Anticoagulação se CHADSVASC positivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Taqui-supra: conduta (2)

A

1) Instável → cardioversão elétrica
2) Estável → manobra vagal ou adenosina/verapamil

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Bradicardia sinusal: critérios (2)

A

1) FC < 60
2) Onda p positiva em D1 e D2, precedendo cada QRS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Bradicardia sinusal: tratamento (2)
1) Suspensão de fatores precipitantes 2) Atropina
26
Síncope vasovagal: confirmação
Tilt-test
27
Síncope vasovagal: tratamento (2)
1) Retirada de fatores precipitantes 2) Profilaxia: BB cardiosseletivos (atenolol/metoprolol)
28
Principal causa de síncope no idoso
Doença do nodo sinoatrial
29
Bloqueio atrioventricular: classificação (4)
BAV benignos (respondem bem à atropina) * BAV de 1° grau * BAV de 2° grau Mobitz I BAV malignos (não respondem bem à atropina) * BAV de 2° grau Mobitz II * BAV de 3° grau (BAVT)
30
BAV de 1° grau: critérios (1)
Intervalo PR > 200ms (1 quadradão) ## Footnote Na verdade, o BAV de 1° grau não é exatamente um bloqueio, mas um alentecimento AV
31
BAV de 2° grau Mobitz I: critérios (3)
1) Eventuais ondas P bloqueadas (sem QRS) 2) Fenômeno de Wenckebach → aumento progressivo do PR até o bloqueio da P 3) Principal critério → intervalo PR antes da P bloqueada > intervalo PR depois da P bloqueada
32
BAV de 2° grau Mobitz II: critérios (3)
1) Eventuais ondas P bloqueadas (sem QRS) 2) Os intervalos PR antes do bloqueio da P são iguais entre si (é um BAV sem o fenômeno de Wenckebach) 3) Principal critério → intervalo PR antes da P bloqueada = intervalo PR depois da P bloqueada
33
BAV de 3° grau (BAVT): critérios (3)
1) Completa dissociação AV (entre P e QRS), na qual podemos ver a onda P em várias posições em relação ao QRS 2) Intervalos P-P na frequência sinusal e intervalos R-R regulares, respeitando a frequência de escape 3) O escape pode ser juncional (QRS estreito, FC > 40 bpm) ou ventricular (QRS alargado, FC < 40 bpm)
34
Bloqueios atrioventriculares: tratamento (3)
1) Bloqueios benignos assintomáticos → conduta expectante 2) Bloqueios benignos sintomáticos → atropina 3) Bloqueios malignos → marca-passo
35
Bloqueio de ramo direito: critérios (2)
1) Definido pela presença de onda R’ alargada em V1 e ondas S alargadas em D1 e V6 2) Nos bloqueios incompletos, o padrão é semelhante, mas as ondas R’ e S não são alargadas
36
Bloqueio de ramo esquerdo: critérios (2)
1) Definido pela presença de onda S alargada em V1 e onda R alargada + ausência de onda Q em D1 e V6 2) Nos bloqueios incompletos, o padrão é semelhante, mas as ondas S e R não são muito alargadas
37
*Basic Life Support: Circulation* (5)
1) Iniciar compressões torácicas 2) Push hard → 5-6 cm 3) Push fast → 100-120/min 4) Allow recoil 5) No hands off
38
*Basic Life Support: airway* (3)
1) Retirar corpo estranho da via aérea 2) Extensão cervical 3) Elevação do queixo
39
*Basic Life Support: breathing*
30 compressões: 2 ventilações (1 ciclo = 5 séries de 30:2)
40
*Basic Life Support: defibrillation* (4)
1) Se FV ou TVSP → choque 2) Pós choque → voltar pra RCP 3) Após 5 ciclos → checar ritmo 4) Ainda em PCR → **ACLS**
41
ACLS: *Airway*
IOT/máscara laríngea
42
ACLS: *breathing*
Ventilar 8-10x/min (trocar a cada 2 min)
43
ACLS: *circulation* (3)
1) Compressão 100-120/min 2) Acesso venoso/intraósseo 3) Tratar arritmia
44
ACLS: tratamento da arritmia nos ritmos chocáveis (FV e TVSP) (3)
1) Desfibrilar novamente + adrenalina 1 mg a cada 3-5 min → VOLTAR PRA MANOBRA até completar o ciclo 2) Checar ritmo de novo → continua em parada? → desfibrilar novamente + amiodarona 300 mg/lidocaína 1 a 1,5 mg/kg → voltar pra manobra até completar o ciclo 3) Continua em parada? → desfibrilar + amiodarona 150 mg/lidocaína 0,5 mg/kg
45
ACLS: tratamento da arritmia nos ritmos não chocáveis (assistolia e AESP) (3)
1) Assistolia → confirmar com o protocolo da linha reta → CAGADA 2) Confirmou que é assistolia/AESP → adrenalina 1mg a cada 3-5 minutos → VOLTAR PRA MANOBRA até completar o ciclo 3) Checar ritmo de novo * Ritmo não chocável → voltar para o passo 2 * Ritmo chocável → protocolo de ritmos chocáveis * Pulso presente → protocolo pós-PCR
46
Diagnóstico diferencial nas PCRs (5Hs e 5Ts) (10)
5 Hs 1) Hidrogênio (acidose) 2) Hiper/hipocalemia 3) Hipovolemia 4) Hipotermia 5) Hipóxia 5 Ts 1) TEP 2) Toxinas 3) Tamponamento 4) Tensão pulmonar (pneumotórax) 5) Trombos coronarianos (IAM)
47
Principal causa de PCR em crianças?
Hipóxia
48
A medida adequada da depressão do tórax, nas compressões torácicas na faixa pediátrica, deve ser
Um terço do diâmetro anteroposterior do tórax
49
Verdadeiro ou falso: em bebês e crianças com choque refratário a fluidos, é aconselhável usar epinefrina ou norepinefrina como infusão vasoativa inicial
Verdadeiro
50
Em pacientes com fibrilação atrial e doença valvar, qual o anticoagulante recomendado para uso?
Varfarina
51
Hipertensão secundária: etiologia (5)
1) Doença renal parenquimatosa 2) Estenose de artéria renal 3) Hiperaldosteronismo primário 4) Feocromocitoma 5) Apneia obstrutiva do sono
52
Retinopatia hipertensiva: classificação de Keith-Wagener (4)
1) Estreitamento arteriolar (alteração crônica) 2) Cruzamento arteriovenoso patológico (alteração crônica) 3) Hemorragia/exsudato (alteração aguda → emergência hipertensiva) 4) Papiledema (alteração aguda → emergência hipertensiva)
53
Hipertensão arterial: diagnóstico (4)
1) Média de 2 medidas em pelo menos 2 consultas (≥ 140x90) 2) MAPA 130x80 (24h) / 135x85 (vigilia) / 120x70 (sono) 3) MRPA (≥ 130x80) 4) Lesão de órgão alvo
54
Classificação da HAS (6)
55
Efeitos adversos dos tiazídicos (4)
1) Hiponatremia 2) Hipocalemia 3) Hipomagnesemia 4) Hiperuricemia
56
PA alvo se alto risco cardiovascular
< 130x80, mas não abaixo de 120x70
57
PA alvo se idoso frágil
< 160x90 mmHg
58
Indícios de hipertensão secundária (6)
1) Hipertensão estágio 3 antes dos 30 ou após os 55 2) Hipertensão refratária 3) Utilização de fármacos que possam elevar a PA 4) Palpitações + sudorese + cefaleia (tríade da feocromocitoma) 5) Indícios de apneia do sono 6) Presença de sopro em territórios arteriais ou massas abdominais
59
PA normal na infância (1-13 anos)
PAS e PAD < p90
60
PA elevada na infância
PA ≥ p90 e < p95
61
HAS estágio I na infância
PA ≥ p95 até < p95+12
62
HAS estágio II na infância
PA ≥ p95+12
63
Verdadeiro ou falso: para o cálculo da PA em crianças, são avaliados idade, sexo, altura e peso
Falso Peso não entra
64
Ao aferir a PA em crianças, a bolsa de borracha do manguito deve possuir qual largura?
40% da circunferência do braço
65
Critérios de Framingham: critérios *major* (9)
1) Alterações pulmonares * Edema agudo de pulmão * Dispneia paroxística noturna * Estertores pulmonares 2) Alterações em veia jugular * Turgência jugular patológica * Refluxo hepatojugular * PVC > 16 cmH2O 3) Outras alterações * Cardiomegalia no RX * B3 * Perda de peso > 4,5kg em resposta ao tto
66
Critérios de Framingham: critérios *minor* (7)
1) Alterações pulmonares * Dispneia aos esforços * Tosse noturna 2) Congestão sistêmica * Edema maleolar bilateral * Hepatomegalia * Derrame pleural 3) Outras alterações * Capacidade vital menor que 1/3 do previsto * Taquicardia > 120
67
Diagnóstico de ICC pelos Critérios de Framingham
2 critérios *major* ou 1 *major* + 2 *minor*
68
Classificação funcional NYHA (4)
* Classe I → sem sintomas nas atividades cotidianas * Classe II → sintomas leves nas atividades cotidianas * Classe III → sintomas acentuados nas atividades cotidianas * Classe IV → sintomas mesmo em repouso
69
Classificação evolutiva na ICC (4)
1) Estágio A → fatores de risco para ICC 2) Estágio B → pacientes doentes e assintomáticos 3) Estágio C → pacientes doentes e sintomáticos 4) Estágio D → pacientes doentes e sintomáticos, mesmo com medicação
70
Fração de ejeção preservada
FE > 50%
71
Perfis hemodinâmicos na ICC aguda (4)
1) A (quente e seco) → investigar outras causas 2) B (quente e úmido) → diurético/vasodilatador 3) C (frio e úmido) → dobutamina 4) D (frio e seco) → hidratação venosa
72
B1
Fechamento de mitral e tricúspide
73
B2
Fechamento de aórtica e pulmonar
74
B3
Vibração da parede ventricular resultante da transição brusca da fase de enchimento rápido para enchimento lento → sobrecarga ventricular crônica (**sobrecarga de pressão**)
75
B4
Vibração da parede ventricular secundária à uma forte contração atrial (**sobrecarga de pressão**)
76
Achados do exame físico na estenose mitral (3)
1) Ruflar diastólico 2) Reforço pré-sistólico 3) B1 hiperfonética
77
Achados da estenose aórtica no exame físico (3)
1) Sopro mesossistólico em foco aórtico 2) B4 3) Pulso parvus e tardus (diminuição da amplitude e aumento da duração)
78
Achados da insuficiência mitral no exame físico (2)
1) Sopro holossistólico 2) B3
79
Achados da insuficiência aórtica no exame físico (4)
1) B3 2) Sopro protodiastólico 3) Sopro de Austin-Flint 4) "Tudo pulsa na insuficiência aórtica" (pulsação em leito ungueal, úvula, cabeça)
80
Causas insuficiência cardíaca de alto débito (4)
1) Sepse 2) Anemia 3) Beriberi (deficiência de tiamina) 4) Tireotoxicose
81
Qual o principal fator de risco modificável para insuficiência cardíaca
Hipertensão arterial sistêmica
82
Indicações de Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC) (4)
1) ICFER com FE ≤ 35% e tratamento otimizado + 2) Ritmo sinusal com BRE e QRS ≥ 130 **OU** 3) FA com BRE e QRS ≥ 130 **OU** 4) Ritmo sinusal com BRD e QRS > 160
83
Indicações de CDI (prevenção primária) (2)
1) FE ≤ 35% de etiologia isquêmica após 40 dias de infarto ou 90 dias após revascularização 2) FE ≤ 35% de etiologia não isquêmica com terapia otimizada
84
Indicações de CDI (prevenção secundária) (3)
1) FV ou TV com instabilidade 2) TV sustentada com cardiopatia estrutural 3) Síncope recorrente com indução de TV ou FV
85
Qual o sintoma com pior prognóstico na estenose aórtica
Dispneia
86
Hipertensão resistente x refratária
1) HAS resistente → 3 medicações e não controla 2) HAS refratária → 5 medicações e não controla (sendo uma a espironolactona)
87
Qual anti-hipertensivo é mais adequado para um paciente com histórico de gota
Losartana
88
Verdadeiro ou falso: o atenolol altera mortalidade na ICFER
Falso Os únicos BB que altera mortalidade são carvedilol, bisoprolol e metoprolol
89
Sopro "crescendo-decrescendo" ou em diamante, é característico de que condição?
Estenose aórtica
90
Qual o sintoma mais típico da estenose mitral
Dispneia aos esforços