Neonatologia Flashcards

1
Q

Qual a classificação do RN de acordo com a idade gestacional?

A
  • < 37 semanas: pré-termo.
  • 37-42 semanas: termo.
  • > 42 semanas: pós-termo.

OBS.: os RN pré-termos podem ser tardios/limítrofes (34-36 semanas) ou extremos (< 28 semanas).

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2
Q

Qual a classificação do RN de acordo com o peso ao nascimento?

A
  • < 2500g: baixo peso.
  • < 1500g: muito baixo peso.
  • < 1000g: extremo baixo peso.
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3
Q

Qual a classificação do RN de acordo com a relação peso/idade gestacional ao nascimento?

A
  • Pequeno para a idade gestacional (PIG): abaixo do percentil 10.
  • Adequado para a idade gestacional: entre o percentil 10 e 90.
  • Grande para a idade gestacional: acima de 90.

OBS.: RN a termo com < 2.000g = PIG.

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4
Q

Quais as possíveis complicações de um RN PIG?

A
  • Asfixia perinatal.
  • Hipoglicemia.
  • Hipotermia.
  • Policitemia.
  • Hemorragia pulmonar.
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5
Q

Quais os tipos de restrição do crescimento intrauterino?

A
  • Simétrica: ocorre no início da gestação, afetando o corpo por igual.
  • Assimétrica: ocorre no final da gestação, poupando o crescimento cefálico.
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6
Q

Como é o padrão de circulação no feto?

A
  • Grande resistência vascular pulmonar.
  • Aporte de sangue oxigenado pela v. umbilical.
  • Shunt direita-esquerda pelo forame oval (átrio direito → átrio esquerdo) e canal arterial (a. pulmonar → a. aorta).
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7
Q

Quais as modificações na circulação fetal após o nasciento?

A
  • Diminuição da resistência vascular pulmonar.
  • Aumento da resistência vascular sistêmica.
  • Fechamento do canal arterial (após 5-7h) e do forame oval.

OBS.: no nascimento, devido ao aumento da resistência vascular periférica e diminuição da pulmonar, o sangue do canal arterial passa da a. aorta para a a. pulmonar.

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8
Q

Qual a utilidade do escore APGAR?

A

Avaliar a eficácia das manobras de ressucitação (e não definir o seu início).

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9
Q

Quais os parâmetros avaliados pelo APGAR?

A

APGAR!

  • Aparência (cianose central e periférica).
  • Pulso (frequência cardíaca).
  • Gestos (irritabilidade reflexa).
  • Atividade (tônus).
  • Respiração.

OBS.: o APGAR do primeiro minuto é relacionado com o pH fetal, e o do quinto, com o prognóstico do RN.

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10
Q

Qual a pontuação do APGAR?

A
  • Normal: 2 pontos.
  • Meio termo: 1 ponto.
  • Ausente: 0 pontos.
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11
Q

Quais os cuidados pós-natais feitos na internação?

A
  • Vitamina K.
  • Pomada de eritromicina/tetraciclina no olho (e não nitrato de prata).
  • Vacinas (BCG e hepatite B).
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12
Q

Quais as dermatoses benignas do período neonatal?

A
  • Eritema tóxico.
  • Melanose pustulosa.
  • Miliária.
  • Manchas salmão.
  • Manchas mongólicas.
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13
Q

Quis as características do eritema tóxico?

A
  • Ocorre em RN a termo no 2º dia de vida.
  • Exantema maculopapular e pustuloso que poupa palmas e plantas.
  • Aspecto em “picada de inseto”.
  • Lesões ricas em eosinófilos.
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14
Q

Quis as características da melanose pustulosa?

A
  • Presentes desde o nascimento.
  • Mais comum em negros.
  • Ocorre pústulas, descamação e hiperpigmentação.
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15
Q

Quis as características da miliária?

A
  • Obstrução das glândulas sudoríparas.
  • Pode sersuperficial (gotas de orvalho) ou profundas (rubra).
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16
Q

Quais as características das manchas salmão?

A
  • Decorrem de ectasia vascular.
  • Mais comum na glabela.
  • Pioram com o choro.
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17
Q

Quis as alterações no escalpe do período neonatal?

A
  • Bossa serossanguínea: edema subcutâneo não limitado às suturas cranianas, com sinal de Godet (cacifo) positivo.
  • Cefalohematoma: hemorragia subperiosteal limitada às suturas cranianas (pode causar icterícia).
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18
Q

Quis as alterações abdominais do período neonatal?

A
  • Onfalocele: herniação do conteúdo abdominal pela base do cordão umbilical.
  • Gastrosquise: herniação do conteúdo abdominal por defeito paraumbilical, não revestido pelo cordão.

OBS.: apenas a onfalocele (e não a gastrosquise) pode estar associada a outras má-formações (ex.: síndrome de Beckwith-Wiedmann).

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19
Q

O que é paralisia braquial de Erb-Duchene?

A
  • Lesão das raíses de C5 e C6 devido à tocotraumatismos por hiperextensão do pescoço ou fratura de clavícula.
  • Membro em adução e rotação interna do braço e pronação do antebraço.
  • Ocorre perda do reflexo de moro no lado afetado,mas com preservação da prensão palmar..
  • Tratar com fisioterapia (principal) e imobilização do membro.
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20
Q

Quais as manobras utilizadas para avaliar displasia do quadril?

A
  • Barlow: manobra provacativa, avaliando a instabilidade articular.
  • Ortolani: manobra que reduz a articulação luxada.

OBS.: quaquer uma das duas positivas = reavaliar na 3ª ou 4ª semana de vida. Se persistir, USG.

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21
Q

Quais os escores que avaliam a idade gestacional após o parto?

A
  • Capurro: a partir de 29 semanas.
  • New Ballard: entre 22 e 44 semanas.
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22
Q

Quais os critérios avaliados no escore de capurro?

A
  • Testura da pele.
  • Orelha.
  • Glândulas mamárias.
  • Pregas plantares.
  • Aréola.
  • Sinal do cachecol/xale.
  • Posição da cabeça.
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23
Q

Quais as conjuntivites no período neonatal?

A
  • Química (nitrato de prata): até 48h.
  • Infecciosa (gonococo): do 2º ao 5º dia.
  • Infecciosa (clamídia): após o 5º dia.
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24
Q

Quais as conduta nas conjuntivites neonatais?

A
  • Química: observação
  • Infecciosas: swab, ceftriaxona + macrolídeo e lavagem ocular com solução salina.

OBS.: a proflaxia é feita com pomada de eritromicina (apenas a gonocócica)

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25
Quais os fatores de risco da síndrome da morte súbita do lactente?
- Dormir em posição prona/decúbito ventral (**principal**). - Dormir na cama com os pais. - Tabagismo materno. - Hipertermia. - Prematuridade. **OBS**.: chupeta, decúbito dorsal e lateral são fatores de proteção!
26
Quais os exames de triagem neonatal?
- Teste do pezinho. - Teste do coraçãozinho. - Teste da orelhinha. - Teste do olhinho (reflexo vermelho).
27
Qual o melhor período para se realizar o teste do pezinho?
Entre o 3º e 5º dia de vida. **OBS**.: nunca fazer **\< 48h** (falso positivo para _hipotireoidismo_ e falso negativo para _fenilcetonúria_) e **\> 30 dias** (falso negativo para _fibrose cística_).
28
Quais as doenças pesquisadas no teste do pezinho?
**3Hs e 3Fs!** - **H**ipotireoidismo - **H**emoglobinopatia S: FA (normal), FAS (traço falcêmico) e FS (anemia falciforme). - **H**iperplasia adrenal congênita. - **F**enilcetonúria (PKU). - **F**ibrose cística (IRT). - De**F**iciência de biotinidase. **OBS**.: 2020 → **TOXOPLASMOSE**!!!
29
Quais as características do teste do coraçãozinho?
- Avalia cardiopatias crísticas (canal-dependente). - Deve ser feito entre **24-48h** de vida.
30
Como é feito o teste do coraçãozinho?
- Oxímetro no membro superior direito e em qualquer membro inferior. - **Normal**: SatO2 \> ou = 95% E diferença entre os membros \< 3%. - **Anormal**: SatO2 \< 95% OU diferença entre membros \> ou = 3%.
31
Qual a conduta no teste do coraçãozinho alterado?
- Repetir teste em 1h. - Se persistir, realizar ecocardiograma.
32
Quais os exames realizados no teste da orelhinha?
- **Emissões otoacústicas evocadas (EOA)**: avalia a via pré-neural com o paciente dormindo.( RN de baixo risco) - **Potencial auditivo do tronco encefálico (BERA)**: avalia a via neural, mais precisa de sedação e tem muito falso-positivo.
33
Quais as doenças identificadas no teste do olhinho (reflexo vermelho)?
- Catarata congênita. - Glaucoma congênito. - Retinoblastoma. - Retinopatia da prematuridade. - Inflamações introculares da retina e vítreo.
34
Qual o comportamento das infecções congênitas em relação a idade gestacional?
- **Início da gestação**: baixa transmissibilidade e alta infectividade (exceto rubéola → alta transmissibilidade e infectividade). - **Final da gestação**: alta transmissibilidade e baixa infectividade.
35
Quais sinais e sintomas podem estar presentes em todos os pacientes com infecções congênitas?
- Hepatoesplenomegalia. - Icterícia. - Microcefalia. - Coriorretinte.
36
RN com 2 semanas de vida apresenta rinorréia mucossanguinolenta e choro intenso à mobilização. Ao exame, presença de exantema palmoplantat. Qual o diagnóstico?
Sífilis congênita.
37
Qual o quadro clínico da sífilis congênita precoce (\< 2 anos)?
- Pênfigo palmoplantar. - Rinite serossanguinolenta. - Condiloma plano. - Osteocondrite (choro à manipulação). - Pseudoparalisia de Parrot. - Periostite. **OBS**.: as lesões cutaneomucosas são altamente contagiosas!
38
Qual o quadro clínico da sífilis congênita tardia (\> 2 anos)?
- Fronte olímpica. - Nariz em sela. - Dentes de Hitchinson e molares em amora. - Tíbia em sabre. - Articulação de Clutton (derrame articular estério dos joelhos). - Coriorretinite (lesões em sal e pimenta).
39
Quais exames devemos solicitar na suspeita de sífilis congênita?
- VDRL. - FTA-Abs. - Avaliação do líquor. - Radiografia de ossos longos. - Hemograma.
40
Quais os achados do VDRL sugestivos de sífilis congênita?
- **VDRL \> materno em pelo menos 2 diluições**: sífilis congênita. - **VDRL \< ou = materno (ou maior, porém menos que 2 diluições)**: questionar diagnóstico (podem ser anticorpos da mãe). **OBS**.: VDRL materno até 1:4 é considerado não-reagente.
41
Quais os achados sugestivos no líquor de sífilis congênita? ( neurossifilis)
- VDRL positivo. **ou** - \> 25 leucócitos/mm3.**ou** - \> 150 proteínas/mm3.
42
Como é o manejo adequado da sífilis durante a gestação?
- Tratar com penicilina benzatina na dose correta para a fase da doença. - Iniciar tratamento até 30 dias antes do parto. - Registro de queda no VDRL. - Avaliar e tratar parcerias sexuais (se necessário).
43
Qual o tratamento da sífilis congênita em pacientes com mães tratadas inadequadamente?
- **Com alterações clínicas ou laboratoriais:** penicilina procaína (**líquor normal**) ou cristalina (**líquor alterado**) por 10 dias. - **Sem alterações clínicas ou laboratoriais (VDRL negativo)**: penicilina benzatina DU. **OBS**.: nessa situação, deve-se colher **TODOS** os exames (hemograma, rx de ossos longos e líquor) e notificar como caso de sífilis congênita.
44
Qual o tratamento da sífilis congênita em pacientes com mães tratadas adequadamente?
- **VDRL reagente \> materno em 2 ou mais diluições**: colher todos os exames + penicilina procaína ou cristalina por 10 dias. - **VDRL reagente \< materno em 2 ou mais diluições**: acompanhar (**se exame físico normal**) ou colher todos os exames + penicilina procaína ou cristalina por 10 dias (**se exame físico alterado**). - **VDRL não reagente com criança sintomática**: procurar outras infecções congênitas. **OBS**.: nessa situação, deve-se colher inicialmente apenas o VDRL.
45
Como é o segmento nos casos de sífilis congênita?
- Avaliações mensais até o 6º mês e bimestrais até o 18º mês. - Avaliar VRDL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses OU até 2 exames negativos (geralmente negativa com 6 meses). - Avaliação semestral neurológica, oftalmológica e audiológico por 2 anos. - Avaliação do semestral do líquor (se positivo). **OBS**.: alguma alteração, repetir esquema terapêutico.
46
Como deve ser a queda do VRDL após o tratamento de sífilis congênita?
2 títulos em 3 meses ou 4 títulos em 6 meses!
47
RN com queixas de hidrocefalia. TC de crânio revela calcificações intracranianas difusas. Qual o diagnóstico?
Toxoplasmose congênita.
48
Qual a clínica da toxoplasmose congênita?
**Tríade de Sabin!** - Coriorretinite (podendo ocorrer apenas na vida _adulta_). - Hidrocefalia. - Calcificações intracranianas **DIFUSAS**.
49
Como interpretar a situação sorológica materna da toxoplasmose durante a gestação?
- **IgM - e IgG -**: mãe suceptível. **- IgM - e IgG +**: imunidade. - **IgM + e IgG -**: repetir sorologia em 3 meses. Se IgG +, confirmar infecção. - **IgM + e IgG +**: solicitar teste de avidez do IgG. Se elevado, infecção a \> 3 meses.
50
Como é feita a avaliação pré-natal do RN na toxoplasmose durante a gestação?
- USG semanal. - Coleta de líquido amniótico para PCR (entre 17-21 semanas de gestação). **OBS**.: se mãe HIV, não colher o líquido amniótico!
51
Como é feita a avaliação pós-natal do RN na toxoplasmose durante a gestação?
Sorologia com IgM + (qualquer valor) ou IgG \> 4x títulos maternos.
52
Qual o tratamento da toxoplasmose congênita?
- **Infecção materna**: espiromicina. - **Infecção fetal**: sulfadiazida + pirimetamina + ácido folínico. - **Tratamento pós-natal (mesmo se assintomático)**: sulfadiazida + pirimetamina + ácido folínico **por 12 meses.** - **Corticóide**: se retinite **OU** proteína liquórica \> 1000mg/dl.
53
RN vem ao serviço com queixas de surde. TC de crânio com calcificações periventriculares. Qual o diagnóstico?
Citomegalovirose congênita.
54
Qual a clínica da citomegalovirose congênita?
- Surdez (**principal**). - Calcificações intracranianas **PERIVENTRICULARES**. - Coriorretinite. - Exantema petequial.
55
Como é o diagnóstico da citomegalovirose congênita?
Presença de vírus na urina e saliva do RN nas primeiras _3 semanas_ de vida (PCR). **OBS**.: mesmo mães IgG positivas podem transmitir o vírus para o feto (reativação da doença).
56
Qual o tratamento da citomegalovirose congênita?
Ganciclovir por 6 semanas. **OBS**.:em casos leves, é possível o uso de valganciclovir por 6 meses.
57
Como é o segmento na citomegalovirose congênita?
Avaliação auditiva até os 6 anos.
58
RN vem ao PS com queixas de não reagir a ruídos e cansaço após as mamadas. Ao exame, presença de sopro sistólico e reflexo vermelho negativo. Qual o diagnóstico?
Rubéola congênita.
59
Qual a clínica da rubéola congênita?
- ICC + sopro → **cansa após mamada!**. - Catarata congênita. - Surdez. - Microcefalia.
60
Quais as alterações cardíacas da rubéola congêncita?
- Persistência do canal arterial. - Estenose de a. pulmonar. **OBS**.: só pega vaso (e não miocárdio).
61
Como é o diagnóstico da rubéola congênita?
IgM + no RN. **OBS**.: não tem tratamento.
62
RN vem ao PS com queixas de lesões cicatriciais e hipoplasia de membros ao nascimento. Qual o diagnóstico?
Varicela congênita.
63
Qual a clínica da varicela congênita?
- Lesões cutâneas cicatriciais. - Hipoplasia de membros. - Microftalmia. - Microcefalia.
64
Quais as características da infecção congênita e perinatal pelo herpes vírus?
- **Congênita**: rara e muito grave (lesões cutâneas, alterações oculares e microcefalia). - **Perinatal**: ocorre no momento do parto (herpes ativo no canal de parto = _cesareana_).
65
Quais as características da infecção congênita pelo zika vírus?
- Microcefalia (\< 30,54cm em meninos e \< 30,24cm em meninas). - Desproporções craniofaciais. - Hipertonia. - Persistência de reflexos primitivos. **OBS**.: o primeiro exame é USG transfontanela!
66
Quais infecções congênitas cursam com microcefalia e calcificações cerebrais?
- Toxoplasmose. - Citomegalovírus. - Zika vírus. - Vírus da coriomeningite linfocitária.
67
RN vem ao serviço por dispnéia e hipotermia. História de ruptura de membranas ovulares por 20 horas durante o trabalho de parto. Qual o diagnóstico?
Sepse neonatal.
68
Qual a classificação da sepse neonatal?
- **Precoce**: primeiras 48-72h de vida (até 1 semanas). - **Tardia**: após 1 semana de vida.
69
Quais os agentes etiológicos da sepse neonatal?
- **Precoce**: estreptococos do grupo B/GBS (S. agalactiae), E. coli. - **Tardia**: estafilococus coagulase negativos, S. aureus e gram-negativos.
70
Quais os fatores de risco para sepse neonatal?
- Ruptura de membranas ovulares \> 18h. - Corioamnionite (febre, taquicardia materna ou fetal, dor uterina e líquido amniótico fétido). - Infecção urinária. - Colonização cervical pelo GBS. - Prematuridade.
71
Qual o quadro clínico da sepse neonatal?
- Desconforto respiratório. - Taquipnéia. - Taquicardia. - Hipo ou hipertermia. - Choque.
72
Quis os exames utilizados no diagnóstico de sepse neonatal?
- Relaçãp neutrófilos totais/imaturos \> ou = a 2 (desvio a esquerda). - Neurropenia. - Aumeto da PCR. - Culturas (sangue, líquor e urina).
73
Quando indicar profilaxia intraparto com penicilina cristalina, cefalexina ou amoxacilina para GBS?
- Bacteriúria por GBS em _qualquer_ momento da gestação. - Sepse neonatal prévia. - Ruptura de membranas \> 18h. - Temperatura materna \> 38°C. - Cultura positiva para GBS no swab de 36 semanas.
74
Qual o tratamento da sepse neonatal?
- **Precoce:** ampicilina + gentamicina. - **Tardia**: depende da prevalência do microorganismo.
75
Qual a conduta no RN assintomático com fatores de risco para sepse neonatal?
- **Corioamnionite:** ATB + culturas. - **Mãe sem profilaxia para GBS e parto \< 37 semanas OU rotura de membranas \> 18h**: avaliação diagnostica LIMITADA( hemograma, hemoculturas, PCR) - **Resto**: observação por 48h.
76
RN pré-termo de 32 semanas de gestação apresenta dispnéia 4 horas após o nascimento. Qual o diagnóstico?
Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina).
77
Qual a causa da síndrome do desconforto respiratório do RN?
Deficiência de _surfactente pulmonar_, reduzindo a complacência pulmonar e aumentando o esforço respiratório.
78
Quais os fatores de risco para síndrome do desconforto respiratório do RN?
- Prematuridade (**principal**). - Diabetes materno. - Sexo masculino. **OBS**.: sofrimento fetal crônico e CIUR protegem!
79
O que é o boletim de Silverman-Andersen?
- Escore de 0 a 10 utilizado para avaliar o grau de desconforto respiratório de um recém-nascido. - Valores **\> ou = 4** indicam desconforto respiratório moderado, e **\> ou = a 7**, grave.
80
Quais os parâmetros avaliados no boletim de Silverman-Andersen?
- Movimentos de tórax e abdome. - Retração costal. - Retração xifóide. - Batimento das asas do nariz. - Gemido expiratório.
81
Qual a clínica da síndrome do desconforto respiratório do RN?
- Desconforto respiratório progressivo (se grave, logo na sala de parto). - Taquipneia. - Gemência. **OBS**.: ocorre piora nas primeiras 48-72h, com melhora progressiva em seguida.
82
Quais os achados radiográficos da síndrome do desconforto respiratório do RN?
- Padrão reticulogranular difuso (em vidro moído). - Aerobroncogramas.
83
Qual o tratamento da síndrome do desconforto respiratório do RN?
- CPAP precoce (ainda na sala de parto, após APAS). - Intubação orotraqueal (se falha do CPAP, apneia persistente, pH \< 7,2 ou PCO2 \> 60). - Surfactante (casos graves e IOT). - Antibiotico (dificuldade de distinguir de sepse neonatal). **OBS**.: o uso antenatal de corticóides (betametasona e dexametasona) previnem a síndrome do desconforto respiratório do RN!
84
Qual o principal diagnóstico diferencial da síndrome do desconforto respiratório do RN?
Pneumonia neonatal.
85
Quais as características da pneumonia neonatal?
- Ocorre por sepse neonatal. - Fatores de risco para sepse (corioamnionite, rotura de membranas \> 18h...). - Desvio a esquerda, neutropenia. - Tratar com ampicilina + gentamicina.
86
RN a termo inicia quadro de taquipnéia após o nascimento. Parto cesareana. Qual o diagnóstico?
Taquipneia transitória do RN (síndrome do pulmão úmido).
87
Como ocorre a taquipneia transitória do RN?
Distúrbio da reabsorção do líquido pulmonar, de evolução benigna.
88
Quais os fatores de risco da taquipneia transitória do RN?
- Cesareana eletiva sem trabalho de parto (**principal**). - Macrossomia fetal. - Sedação materna. - Asfixia perinatal.
89
Qual a clínica da taquipneia transitória do RN?
- Taquipnéia logo após o nascimento. - Resolução expontânea em 24-72h.
90
Quais os achados radiográficos da taquipneia transitória do RN?
- Aumento da trama vascular pulmonar. - Congestão hilar. - Cisura espessada. - Aumento da área cardíaca.
91
Qual o tratamento da taquipneia transitória do RN?
- Suporte. - CPAP com FiO2 \< 40%.
92
RN com 42 semanas de gestação desenvolve grave dispnéia pós-parto. História de líquido amniótico meconial. Qual o diagnóstico?
Síndrome da aspiração meconial.
93
Como ocorre a síndrome da aspiração meconial?
Obstrução bronquiolar e efeito de válvula pelo mecônio.
94
Quais os fatores de risco para a síndrome da aspiração meconial?
- Sofrimento fetal. - RN pós-termo. - Parto pélvico.
95
Qual a clínica da síndrome da aspiração meconial?
- Dispnéia. - Presença de mecônio no líquido amniótico.
96
Quais os achados radiográficos da síndrome da aspiração meconial?
- Infiltrado pulmonar grosseiro e difuso. - Hiperinsuflação. - Pneumotórax. - Atelectasias.
97
Qual o tratamento da síndrome da aspiração meconial?
- CPAP ou VMI. - Surfactante (o mecônio inibe a ação do surfactante). - Antibioticoterapia.
98
Qual a principal complicação da síndrome da aspiração meconial?
Hipertensão pulmonar persistente.
99
Como ocorre a hipertensão pulmonar persistênte?
Aumento da resistência vascular pulmonar, direcionando a circulação para o canal arterial e forame oval (**persistência da corculação fetal**).
100
Qual o quadro clínico da hipertensão pulmonar persistênte?
- Desconforto respiratório. - Cianose progressiva. - Grande labilidade na oxigenação após choro ou manipulação. - Diferença na SatO2 pré e pós-ductal. - Sopro de regurgitação tricúspide.
101
Qual o tratamento da hipertensão pulmonar persistênte?
- VMI. - Óxido nítrico.
102
Quais comolicações o excesso de O2 pode causar no RN?
- Displasia broncopulmonar. - Retinopatia da prematuridade.
103
O que é displasia broncopulmonar?
Dependência prolongada de O2 (FiO2 \> 21%) por mais de 28 dias.
104
Quais os fatores de risco para displasia broncopulmonar?
- Uso de O2. - Prematuridade. - VMI. - Desnutrição. - Deficiência de vitamina A.
105
Qual a clínica da displasia broncopulmonar?
- Taquipnéia. - Desconforto respiratório. - Creptações.
106
Quais os achados radiográficos da displasia broncopulmonar?
- Hiperinsuflação. - Áreas de fibrose.
107
Qual o tratamento da displasia broncopulmonar?
- Suplementar O2. - Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida e espironolactona). - Beta-agonistas. - Metilxantinas (ex.: cafeína).
108
O que é a retinopatia da prematuridade?
Vascularização deficiente da retina devido ao aumento da concentração de O2.
109
Quais as características da retinopatia da prematuridade?
- Pode causar cegueira (controlar a administração de O2). - Mais comum em prematuros. - Tratar com fotocoagulação.
110
O que é apnéia da prematuridade?
Pausa na respiração \> 20s **OU** qualquer tempo se cianose ou bradicarda. **OBS**.: pausas de 10-15s são normais em prematuros.
111
Quais os mecanismos da apnéia da prematuridade?
- Imaturidade do centro respiratório. - Instabilidade faríngea.
112
Qual o tratamento da apnéia da prematuridade?
- Estimulaçãp tátil. - CPAP. - Metilxantinas (também prevínem).
113
Quais os mecanismos da icterícia fisiológica do RN?
- Aumento da massa eritrocitária com meia-vida menor. - Aumento da circulação êntero-hepática. - Menor captação e conjugação de bilirrubina pelo fígado (redução da glucoroniltransferase).
114
Quais as características da icterícia fisiológica do RN?
- Só aumenta a fração indireta. - Ocorre entre o 2º e 3º dias de vida. - Níveis máximos de 12-13mg/dl (14-15 se prematuro).
115
Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de icterícia?
- Idade gestacional entre \< 37 semanas. - Céfalo-hematoma (e não bossa serossanguínea). - Irmão com icterícia. - Aleitamento materno exclusivo (fórmula protege). - Etnia asiática.
116
Quais as zonas de Kramer?
- **I**: face (5-7mg/dl). - **II**: abdome até o umbigo. - **III**: abaixo do umbigo e raiz dos membros (15mg/dl). - **IV**: braços e pernas. - **V**: mãos e pés.
117
Quais os indicativos de icterícia não fisiológica?
- Icterícia nas primeiras 24h de vida. - Zona de Kramer \> III (\> 12mg/dl). - Aumento de bilirrubina \> 5mg/dl. - Icterícia por mais de 14 dias (ex.: hipotireoidismo congênito). - Aumento da bilirrubina **direta**. - Sinais de colestase (acolia fecal e colúria).
118
Quais as causas de icterícia nas primeiras 24-36h de vida?
**Hemólise!** - Incompatibilidade ABO (**pricipal**) - Incompatibilidade Rh. - Deficiência de G6PD. - Esferocitose.
119
Quais as características da icterícia por incompatibilidade ABO?
- É a mais comum. - Mãe **O** e filho **A ou B**. - Não precisa de sensibilização prévia. - Clínica branda. - Coombs direto positivo ou negativo! - Coombs indireto negativo, mas teste do _Eluato_ positivo (indica anticorpos anti-A ou anti-B). - Pode haver esferócitos.
120
Quais as características da icterícia por incompatibilidade Rh?
- É a mais grave. - Ocorre na mãe Rh - e filho Rh + _após_ a segunda gestação. - Coombs direto e indireto positivos (**sempre**). - Causam sintomas sistêmicos e hepatoesplenomegalia.
121
Quais as características da icterícia por deficiência de G6PD?
- Anemia hemolítica (reticulocitose). - Presença de corpúsculos de Heinz. - Desencadeada por substâncias oxidantes (ex.: naftaleno, sulfas, etc).
122
Quis as icterícias relacionadas com a amamentação?
- **Precoce**: icterícia do aleitamento materno. - **Tardia**: icterícia do leite materno. o pico de Bilirrubina e sua queda depende da constituição LM ou formula infantil Na formula o pico é mais rapido e a queda masi precoce
123
Quais as características da icterícia do aleitamento materno?
- Ocorre na primeira semana de vida. - Causada por problemas na **pega** e redução da frequência das mamadas. - Ocorre **perda de peso \> 10%** na primeira semana, aumentando a ação da glicuronidase intestinal. - **Conduta**: corrigir a técnica.
124
Quais as características da icterícia do leite materno?
- Ocorre na segunda semana de vida. - Ocorre por **imaturidade** de enzimas hepáticas. - Bebês saudáveis, assintomáticos e com ganho de peso adequado. - Conduta: suspender temporariamente o aleitamento (queda brusca da icterícia).
125
Qual a principal causa de colestase neonatal (aumento de bilirrubina direta)?
Atresia de vias biliares.
126
Quais as características da atresia de vias biliares?
- Obliteração dos ductos extra-hepáticos. - Icterícia e colestase na 2ª-6ª demana de vida. - USG: **sinal do cordão triangular**. - Biópsia: proliferação de ductos, plugs de bile e fibrose portal. ( atençao o exame para diagnostico é **USG de vias biliares + biopsia**) **OBS**.: todos os pacientes com USG e biópsia suspeitas devem fazer _colangiografia intraoperatória_ (**padrão-ouro**)!
127
Qual o tratamento da atresia de vias biliares?
- Cirurgia de Kasai o mais rápido possível (\< 8 semanas). - Transplante hepático.
128
Qual o tratamento da icterícia neonatal?
- Fototerapia segundo a tabela. - Exsanguineotransfusão (se incompatibilidade Rh ou quadros graves). **OBS**.: iniciar fototerapia quando a bilirrubina estiver acima do limite do gráfico.
129
O que é encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)?
Depósito de bilirrubina indireta nos núcleos da base.
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Quais as fases clínicas da encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)?
- **Fase 1**: _hipotonia_, letargia e má sucção. - **Fase 2**: hipertonia, convulsões e _opistótono_. - **Fase 3**: retorno da hipotonia, distúrbios motores e déficit intelectual.
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RN prematuro apresenta no hospital distensão abdominal, fezes sanguinolentas e piora ascentudada do estado geral. Radiografia de abdome revela ar nas paredes intestinais. Qual o diagnóstico?
Enterocolite necrosante.
132
O que é enterocolite necrosante?
Isquemia e necrose da mucosa ou parede intestinal após introdução da nutrição enteral.
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Quais os fatores de risco da enterocolite necrosante?
- Prematuridade (**principal**). - Asfixia perinatal. - Sofrimento fetal agudo. - Baixo peso.
134
Qual a clínica da enterocolite necrosante?
- Distensão abdominal. - Sangue nas fezes. - Resíduo gástrico. - Letargia. - Acidose metabólica. - Sepse.
135
Quais os achados radiológicos da enterocolite necrosante?
- Pneumatose intestinal (acúmulo de gás na parede intestinal). - Pneumoperitônio.
136
Qual o tratamento da enterocolite necrosante?
- Dieta zero. - Sonda orogástrica aberta (aliviar distensão). - Antibiótico. - UTI. - Cirurgia (se pneumoperitônio).
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Qual o melhor exame para avalir sangramento intracraniano no RN?
USG transfontanela.
138
Qual a principal consequência da asfixia perinatal?
Encefalopatia hipóxico-isquêmica. **OBS**.: convulsões precoces indicam um pior prognóstico neurológico.
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Quais os critérios diagnósticos da encefalopatia hipóxico-isquêmica?
- Acidose metabólica (pH \< 7 no cordão umbilical). - Disfunção sistêmica. - Manifestações neurológicas (convulsão, hipotonia, etc). - APGAR de 0-3 no 5º minuto.
140
Qual o tratamento da encefalopatia hipóxico-isquêmica?
- Reanimação neonatal precoce. - Hipotermia terapêutica (se \> 1800g, \> 35 semanas de gestação e \< 6h de vida). - Controle das convulsões com **fenobarbital** (e não benzodiazepínicos).
141
RN a termo de mãe diabética apresenta tremores no corpo e hipoatividade. Glicemia capilar \< 40. Qual o diagnóstico?
Hipoglicemia neonatal. mae diabética fornece muita glicose- feto produz hiperinsulinemia- ao nascer há queda da glicose materna porem ,RN mantem a insulina alta ,levando-o a hipoglicemia obs: TODO RN , independente de mae diabetica, apresenta hipogligemia nas primeiras 3 horas de vida
142
Quais os fatores de risco de hipoglicemia neonatal?
- Hiperinsulinismo fetal (mãe diabética). - Macrossomia fetal. - Prematuridade. - Fetos PIG (mais do que GIG). - Crescimento intrauterino restrito. - Estresse perinatal. - Hipotermia. **OBS**.: além de hipoglicemia, o hiperinsulinismo fetal causa _hipocalemia_ e _hipomagnesemia_.
143
Qual a clínica da hipoglicemia neonatal?
- Geralmente assintomáticos. - Tremores. - Hipotonia. - Letargia. - Sucção débil.
144
Como fazer o acompanhamento nos pacientes de risco para hipoglicemia neonatal?
Dosar glicemia por _fita reagente_ na primeira hora de vida e, em seguida, a cada 1-2h. **OBS**.: se fita reagente indicativa de hipoglicemia, dosar glicemia plasmática para confirmação.
145
Qual o valor normal da glicemia no RN?
\> 40 nas primeiras 24h (com menos valor 2h após o parto).
146
Qual o tratamento da hipoglicemia neonatal?
- **Assintomático**: amamentação. Se falha, glicose 10% IV. - **Sintomático**: glicose 10% IV 20ml/kg + SG5% de manutenção. OBS.: utilizar _corticóides_ se o RN não melhorar mesmo com altas infusões de glicose (\> 12 mg/kg/min de glicose).
147
Paciente com sintomas de hipoglicemia, mas dosagem de glicemia \> 40. Qual o diagnóstico?
Hipocalcemia.
148
RN em nutrição parenteral com sintomas de hipotonia, letargia ,convulsões e poliúria.Que distúbio hidroeletrolitico é este?
**_Hipercalcemia_** ( a poliuria vem do diabetes insípidus nefrogenico) descartado hipoglicemia e hipocalcemia pois está em NPT.
149
Quais as características da hipertermia neonatal?
- Aumento brusco da temperatura corporal. - Ocorre principalmente devido à **desidratação**. - Causa aumento do hematócrito e hipernatremia.
150
RN apresenta prega palmar única, língua protusa e prega epicântica. Cariótipo 47 XX (+21). Qual o diagnóstico?
Síndrome de Down.
151
Quais as características da síndrome de Down?
- É a anomalia genética mais comum. - Ocorre pela trissomia (principal), translocação ou mosaicismo do cromossomo 21. **OBS**.: casos de translocação possuem maior chance de novos filhos com a síndrome. Assim, deve-se _sempre_ realizar cariótipo dos pais.
152
Qual o quadro clínico da síndrome de Down?
- Hipotonia muscular. - Prega palmar única e transversa. - Sulco entre o hálux e o segundo artelho. - Pele abundante no pescoço. - Fenda palpebral oblíqua (epicanto). - Face: rosto achatada, nariz pequeno e orelhas displásicas.
153
Quais as complicações associadas com a síndrome de Down?
- Defeito do sépto ateioventricular. - Hipotireoidismo. - Leucemia. - Atresia duodenal. - Instabilidade atlantoaxial. **OBS**.: os pacientes com síndrome de Down também apresentam deficiência na quimiotaxia dos neutrófilos, baixa atividade bactericida e opsonização infeciciente.
154
Quais exames devem ser feitos periodicamente nos pacientes com síndrome de Down?
- Ecocardiograma. - TSH. - Hemograma. - Avaliação visual e auditiva. - Rx de cervical.
155
RN sem eliminação de meconio nas primeiras 48h, pode significar:
**Anus imperfurado** Cd: realizar inspeção em regiao anal. A passagem de sonda de aspiração é questionável. O normal é a eliminação \< de 48h
156
Quais as caracteristicas da Oftalmia neonatal?
Principais etiologias: **quimica( nitrato de prata)**- metodo de Credé **gonococica**- 5primeiros dias;clínica exuberante tto: Ceftriaxona IM DU **clamídia**- mais tardia;clínica menos exuberante