Neonatologia Flashcards

1
Q

Defina período neonatal precoce e tardio

A

RN precoce: < 7 dias
RN tardio: 7-28 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Defina pré-termo (extremo, precoce e tardio), termo e pós termo

A

Pré-termo < 37 semanas
- Pré-termo extremo: < 28 semanas
- Pré-termo precoce: 28 a 34 semanas
- Pré-termo tardio: 34 a 37 semanas

A termo: 37 a 41 semanas

Pós- termo: > 41 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Defina extremo baixo peso, muito baixo peso e baixo peso

A

Extremo: < 1kg
Muito baixo peso: entre 1 e 1,5kg
Baixo peso: entre 1,5 e 2,5 kg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Defina PIG e GIG no gráfico de percentil IG x Peso

A

< percentil 10: PIG
> percentil 90: GIG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O que avaliar da vitalidade do RN ao nascer? (3)

A
  1. Chorando e respirando?
  2. Tônus regular?
  3. Gestação a termo?
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Se RN > 34 semanas, com tônus em flexão e respiração regular, quais os próximos passos dos cuidados do RN? (5)

A
  1. Prover calor > contato pele a pele
  2. Secar corpo
  3. Manter VA pérvia
  4. Avaliar vitalidade de maneira contínua > ritmo respiratório, frequência cardíaca e tônus
  5. Aleitamento materno na primeira hora
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Há indicação de clampeamento tardio de cordão umbilical? (3-5 min) Por quê?

A

Sim, em RN com boa vitalidade.

Porque:
- Previde hemorragia, sepse, doença pulmonar e enterocolite
- Aumenta nível de Hb e ferritina > evita anemia
- Melhora PA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quando avaliar Apgar?

A

No primeiro e quinto minuto de vida. Se abaixo de 7 no segundo Agpar, repetir a cada 5 min até 20 min de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual a função do Apgar? Ele define manejo do bebê?

A

Avaliar nível de adaptação após o nascimento. Não define conduta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Cuidados de rotina do RN na sala de parto (6)

A
  • Fixar cordão umbilical (tardio ou imediato)
  • Usar álcool a 70%
  • Verificar número de vasos (duas artérias e 1 veia)
  • Prevenção de oftalmia com soro ocular
  • Vitamina K (no vasto lateral esquerdo)
  • Estimular amamentação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Se RN com má vitalidade na avaliação inicial (tônus fraco, respiração irregular, < 34 sem), o que fazer nos próximos passos? (7)

A
  • Interessante fazer estímulo tátil no dorso, pois pode mudar a vitalidade.
  • Levar a mesa de reanimação
  • Os materiais e equipe devem estar previamente preparados
  1. Prover calor
  2. Ajustar cabeça
  3. Aspirar VA (boca e depois narinas) se necessário
  4. Secar
  5. Trocar campos úmidos
  6. Reavaliar FC e ritmo respiratório
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Se na segunda avaliação: FC < 100 OU respiração irregular / apneia… o que fazer? (3)

A
  1. Ventilação com pressão positiva (máscara e O2 ambiente, se mantiver FC < 100, iniciar O2 suplementar)
  2. Monitorar Satuação pré-ductal (lado direito)
  3. Monitor cardíaco (dois eletrodos no braço e um na coxa)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como deve ser a VPP (ventilação por pressão positiva) na reanimação da sala de parto?

A
  • Frequência: “aperta, solta solta” 1:3
  • Concentração de O2: inicialmente ambiente, depois utilizar reservatório de O2 misturado. Se necessário, chegar a 100%
  • Pressão: PIP 25 cm H2O
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quando iniciar massagem cardíaca no RN? E se não melhorar?

A

FC menor que 60 bpm > Massagem associada a VPP com cânula traqueal e oxigênio suplementar a 100%

Se ainda assim, não melhorar, iniciar cateterismo venoso e adrenalina EV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Tecnica da massagem cardíaca

A
  • 2 polegares
  • Poupar o apêndice xifoide
  • Frequência: 3 compressões a cada 1 ventilação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual a principal utilidade do ventilador mecânico manual em T?

A

Menos risco de traumatismo, útil para RN menor de 34 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Preparo da assistência ao RN na sala do parto (antes)

A

Briefing:
1. Anamnese materna
3. Material
4. Preparo da temperatura da sala
5. Preparo de uma equipe: baixo risco, ao menos um. Alto risco, ao menos 3

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Temperatura ideal da sala de parto

A

23 a 25 graus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Temperatura axilar regular do RN

A

Entre 36,5 e 37,5. Hipotermia é grave no RN!

20
Q

Apresentação da sífilis primária, secundária e terciaria

A
21
Q

Quais exames fazer no RN com mãe não tratada para sífilis congênita?

A

VDRL + RX de ossos longos + hemograma + LCR

22
Q

RN assintomático, com VDRL negativo, porém mãe não tratada para sífilis. O que fazer?

A

Penicilina benzatina, 50.000, IM, dose única

23
Q

RN assintomático, com VDRL positivo. O que fazer?

A
  1. Notificar
  2. Tratar com penicilina cristalina por 10 dias
24
Q

Qual (is) exame (s) realizar no RN com mãe devidamente tratada na sífilis?

A

VDRL

25
Q

Clínica da sífilis congênita

A

Dermatológica:
- Lesões cutâneas > pênfigo palmo-plantar
- Roséola
- Sifílides papulosas
- Condiloma-lata
- Alopeia areata

Demais clínicas:
- Pneumonia alba
- Hepatoesplenomegalia
- Anemia hemolítica, plaquetopenia
- Síndrome nefrótica ou nefrítica
- Acometimento de SNC

Evolução progressiva:
- Osteocondrite ou osteíte
- Surdez neurológica
- Dentes de Hutchinson > molares em amora
- Palato em ogiva
- Fronte olímpica
- Nariz em sela

26
Q

Achados ósseos de sífilis congênita

A
  • Sinal de Wimberger
  • Osteopenia, fragmentação óssea
  • Periostite
  • Pseudoparalisia de Parrot
27
Q

Procedimento no acompanhamento da sífilis congênita tratada

A

É esperado que aos 3 meses haja um declínio de titulagem e aos 6 meses se torna não reagente

  1. Realizar VDRL nas consultas de puericultura, considerar “cura” quando dois testes não treponêmicos consecutivos negativarem (deve diminuir 2x de um para o outro: 1:32 > 1:8)
  2. Consulta neurológica, oftalmológica e auditiva semestral até os 2 anos de vida
28
Q

Achados da neurosífilis

A
  • Aumento das proteínas plasmáticas
  • Pleocitose
  • Aumento do LCR
  • Granulomas no SNC ao exame de imagem
29
Q

Em quais situações a mãe é proscrita de amamentar?

A

HIV e ATLV (1 e 2)

30
Q

Qual o padrão ouro no diagnóstico de CMV?

A

Identificação de DNA viral (PCR) na urina

31
Q

Diferencie o achado na imagem da CMV e toxoplasmose

A

CMV:
- Lesão de substância branca com acometimento migracional
- Calcificações pequenas, puntiagudas, na região periventricular

Toxoplasmose:
- Ventriculomegalia importante
- Calcificações maiores, mais difusas
- Hidrocefalia

32
Q

Quais infecções congênitas podem gerar retinocoroidite?

A

CMV e toxoplasmose

33
Q

Descreva os achados de IgM e IgG na criança

A

IgM não atravessa a placenta, por isso é sempre infecção do RN. Porém é bem comum ter falso negativo. Aparece com 2 semanas, pico em 1 mês, desaparece em 6-9 semanas

IgG deve-se atentar a possibilidade de ser materno, pois atravessa a barreira placentária. Com o tempo, o IgG materno diminui e o IgG do RN aumenta

34
Q

Diagnóstico preciso de toxoplastose será com qual método diagnóstico?

A

Detecção do DNA do toxoplasma no líquido amniótico pelo PCR

35
Q

Diagnóstico de toxoplasmose na gestação

A

A principio, sorologia de toxoplasmose na 1a consulta do pré-natal e no último trimestre, porém:

  • Se IgG e IgM negativos: repetir mensalmente para avaliar soro conversão
  • Se IgG positivo e IgM negativo: imune, não precisa repetir
36
Q

Se o teste da orelhinha falhar, qual infecção congênita pensar?

A

Citomegalovírus. Caracterizado por déficit auditivo importante entre 50-70% dos casos

37
Q

Tratamento da CMV

A

Ganciclovir

38
Q

Exames complementares na CMV

A
  1. Fundoscopia
  2. Hemograma com plaquetas, TGO, TGP
  3. Avaliação auditiva
  4. RNM ou TC de crânio
  5. LCR nos RNs sintomáticos
39
Q

Tratamento imediato no HIV congênito

A
  • AZT (azidotimidina) em até 4h
  • Contraindicar amamentação
40
Q

Explique:
1- Bossa serosanguinolenta
2- Cefalo-hematoma
3- Hemorragia subgaleal

A

1- Lesão por pressão abaixo da pele, não respeita limite das suturas, não há predomínio de sangue

2- Hematoma abaixo do periósteo, demora mais para se recompor, respeita o limite da sutura

3- Hemorragia na aponeurose galeal, não respeita o limite das suturas, comum acometer a região occipital

41
Q

Explique paralisia de plexo braquial:
1- Erb Duchenne
2- Klumbke
3- Completa

A

1- Paralisia de porção do plexo braquial C6-C7 a T, com acometimento de ombro, braço e cotovelo. Gera o sinal de “gorjeta do garçom” com adução e rotação interna

2- Paralisia inferior, acomete antebraço e mão, gera perda sensorial e perda do reflexo de prensão palmar

3- Acomete o membro superior todo, gerando frouxidão, “braço de boneca de pano”

42
Q

Explique e cite causa na paralisia de nervo facial

A

Geralmente por lesão no parto associada ao uso de fórceps, acomete 1/2 ou 1/3 contralateral da face

43
Q

Parto pélvico, retirada com dificuldade do ombro. RN nasce com dificuldade respiratória. O que pode ser? Explique

A

Paralisia de nervo frênico, interrompendo o estímulo de movimentação do diafragma. Comum estar associado a parto pelvico dificultoso, por lesão de plexo braquial ao tirar o ombro

44
Q

Etiologia da asfixia perinatal

A
  • Interrupção do fluxo sanguíneo umbilical: compressão, prolapso, nó verdadeiro, circulares de cordão.
  • Perfusão placentária inadequada do lado materno: DPP, hipotensão materna.
  • Feto comprometido que não tolera estresse do TP: RCIU.
  • RN comprometido por infecção (sepse) ou malformações.
45
Q

Estágios da asfixia perinatal

A

Estágio I
RN hiperalerta
■ Aumento do tônus muscular e tremores
■ FR normal ou aumentada
■ Evolução favorável, sem sequelas

Estágio II
RN letárgico
■ Apneias ocasionalmente
■ Convulsões frequentes
■ Duração: 7 dias
■ Óbitos: 6% dos casos

Estágio III
■ Torpor ou coma
■ Hipotonia ou inconsciência
■ Convulsões persistentes e frequentes de longa duração
■ Apneias frequentes
■ Óbito: 60% dos casos
■ Sequelas graves

46
Q

Qual a lógica da reanimação com berço aquecido desligado em caso de asfixia perinatal?

A

O RN tem menos esforço metabólico na hipotermina, por isso diminuindo a temperatura, o esforço do corpo será menor nessa situação