Imagens 2º GQ Flashcards

1
Q

5 principais mal formações do SNC do RN

A
  • Meningocele
  • Mielomeningocele
  • Disgenesia / agenesia de corpo caloso
  • Mal formação de Dandy Walker
  • Mal formação de Chiari
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Q

Diferencie meningocele de mielomeningocele

A

Meningocele > na imagem pela USG, mostra uma imagem anecoica, sem acúmulo de medula

Mielomeningocele > herniação heterogênia com porção da medula. Mais grave, principalmente se acometer a parte cervical, porque lesiona da herniação para baixo, levando a um comprometimento nervoso importante

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3
Q

Método de imagem de escolha na meningocele/mielomeningocele

A

RM, porque mostra o nível de comprometimento com detalhes, ideal é descobrir intraparto, porque melhora consideravelmente o prognóstico

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4
Q

Explique a digenesia de corpo caloso e a relevância clínica dessa patologia

A
  • É a perda de parte ou do corpo caloso por inteiro
  • Por ser uma estrutura importante de decussação nervosa, leva a um comprometimento no desenvolvimento psicomotor
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5
Q

Fatores de risco para digenesia/agenesia de corpo caloso

A
  • Sexo masculino
  • Consumo de álcool durante a gestação
  • Outra mal formação como Dandy Walker, principalmente
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6
Q

Achados na imagem da digenesia/agenesia de corpo caloso

A

No corte axial:
- Sinal do carro de corrida, quando completo, indica agenesia de corpo caloso, com comprometimento completo
- Precisa desse corte para diagnosticar e reavaliar

No corte coronal:
- Sinal do aussie, menos relevante, porque tem uma pior observação

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7
Q

Tríade de Dandy Walker

A
  • Hipoplasia de vérmix cerebelar e deslocamento do mesmo
  • Aumento do 4º ventrículo
  • Aumento da fossa posterior > hidrocefalia presente

Além disso, é comum estar associado a digenesia de corpo caloso

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8
Q

Explique o tipo 1 da mal formação de Chiari

A

O tipo mais comum de Chiari.

Trata-se do deslocamento do vérmix cerebelar, que atinge o forame magno e comprime a medula

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9
Q

Mal formações do TGI

A
  • Atresia de esôfago
  • Estenose hipertrófica de piloro
  • Obstrução duodenal
  • Má rotação intestinal
  • Enterocolite necrotizante
  • Megacólon congênito
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10
Q

Clínica de atresia de esôfago

A
  • Salivação excessiva
  • Impossibilidade de passar uma sonda
  • Se houver fístula, vai haver dificuldade respiratória
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11
Q

Achados na imagem de atresia de esôfago

A

No RX haverá:
- Coto esofágico
- Pode haver hipodensidade pulmonar, principalmente nos lobos superiores
- Pode haver presença ou ausência de gás no estômago

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12
Q

Como avaliar se a atresia tem fístula? E se tem comprometimento pulmonar?

A
  • Se houver fístula, haverá gás no estômago, pois indica que o ar do pulmão está passando para o estômago
  • Se não houver fístula, não haverá passagem do ar

Para avaliar gravidade da atresia com fístula, pode-se observar o nível de broncoaspiração e comprometimento pulmonar

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13
Q

Clínica da estenose hipertrófica de piloro

A
  • Vômitos em jato não biliosos
  • Geralmente do sexo masculino
  • Abaulamento em epigástrio > é possível também palpar a oliva pilórica, que é justamente a área hipertrofiada do piloro
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14
Q

Achados na USG da estenose hipertrófica de piloro

A

Na USG em cima da oliva pilórica:
- Espessamento aumentado, tanto no sentido sagital, como axial
- Sinal do alvo

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15
Q

Clínica e achados na imagem da obstrução duodenal

A

Clínica:
- Vômitos biliosos
- Distensão abdominal > pode ser mais localizada ou generalizada

Quando mais rápido o início dos vômitos, maior a chance de ser uma obstrução duodenal, geralmente associada de uma distensão mais pontual.

Achado no RX:
- Sinal da dupla bolha > bolha na porção proximal (estômago distendido) e na distal (duodeno obstruído)

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16
Q

Defina a má rotação intestinal

A

Por uma falha embrionária de descida do intestino (rotação incompleta), o delgado fica a direita da linha média do abdome, enquanto o intestino grsso fica a esquerda do abdome

Não é necessariamente um problema, mas predispõe volvo > que é o enovelamento de alças com isquemia de artéria mesentérica

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17
Q

Conduta em caso de suspeita de má rotação intestinal

A
  1. Solicitar RX para excluir pneumoperitônio por rompimento de alça
  2. Fazer EED (esôfago estômago duodenografia com contraste oral) para avaliar a digestão do contraste > mostrando a descida pelo delgado toda pelo lado direito
  3. Garantir que não tem volvo e sofrimento arterial associado
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18
Q

Sinais na imagem de má rotação intestinal (2)

A
  • Sinal do saca rolhas > se a má rotação estiver associada a volvo
  • Sinal do empilhamento de moedas > por falha dos anéis das alças intestinais
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19
Q

Até que se prove o contrário, qual a principal suspeita de vômitos biliosos repentinos no RN saudável?

A

Volvo em intestino médio

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20
Q

Emergência cirúrgica mais comum do RN

A

Enterocolite necrotizante, principalmente nos prematuros de baixo peso e alimentados VO

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21
Q

Clínica da enterocolite necrotizante

A

Nas primeiras 1/2 semanas de vida:
- Bebê choroso
- Vômitos
- Distensão abdominal
- Diarreia sanguinolenta
- Evolui com sepse

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22
Q

Achados no RX no megacólon congênito (6)

A
  • Distensão intestinal difusa
  • Edema de parede da alça
  • Alças intestinais fixas por 12/24h seguidas
  • Pneumatose intestinal > ar na parede da alça
  • Portograma aéreo > ar no sistema porta hepático (leva o gás do intestino para o fígado, deixando a drenagem acumulada)
  • Pneumoperitônio entre o diafragma e o fígado > quando há rompimento de alça por estravasamento
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23
Q

Sinal de Rigler e o que indica

A

Indica uma linha hipodensa entre o diafragma e o fígado, mostrando que houve extravasamento de ar por rompimento de alça intestinal (pneumoperitônio foi formado)

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24
Q

Defina a doença de Hirschprung ou megacólon congênito

A
  • Obstrução funcional por ausência de células ganglionares intramurais (menor calibre) > diminuindo a perstalse na região, gerando o acúmulo na região que antecede a parte aganglionar
  • Gera sintomas inespecíficos: vômitos biliosos, distensão abdominal, etc
  • Diagnóstico definitivo por biópsia > mostrando a ausência de células ganglionares
  • Pode complicar e formar enterocolite necrotizante
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25
Q

Defina a relação diâmetro reto / diâmetro sigmoide

A

No megacólon congênito, deve estar < 1, ou seja, o sigmóide mais espesso que o reto

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26
Q

5 principais distúrbios respiratórios do RN vistos na imagem

A
  • Síndrome da angústia respiratória
  • Displasia broncopulmonar
  • Taquipneia transitória do RN
  • Síndrome da aspiração meconial
  • Pneumonia neonatal
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27
Q

Defina síndrome da angústia respiratória

A

É a síndrome associada a deficiência de surfactante, comum estar associado ao filho de mãe diabética ou no prematuro. Sem surfactante, a tensão superficial dos alvéolas fica aumentada

A dificuldade respiratória começa nas primeiras 2h de vida.
Diagnóstico clínico, não precisa de RX para diagnosticar, mas é comum solicitar principalmente para avaliar complicações

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28
Q

Achados no RX da angústia respiratória do RN

A
  • Opacidade em vidro fosco difusa ou granular > principalmente em pulmão esquerdo
  • Broncograma aéreo até a periferia > caminho de ar visível pelo vidro fosco
  • Atelectasia (hipoaereação)
  • Tórax em sino > quando não está intubado
  • Contorno mal definido do coração e diafragma
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29
Q

Complicações da síndrome da angústia respiratória (4)

A
  • Rotura dos alvéolos
  • Enfisema intersticial > ar dissecando o interstício, comum ocorrer na intubação, porque tenta ventilar mas com a atelectasia, o ar escapa para o interstício
  • Pneumomediastino > ar passa do interstício para o mediastino
  • Pneumotórax
30
Q

Defina pulmão crônico de prematuridade

A

Consequência de mais de 28 dias de oxigenioterapia no prematuro, levando a uma resposta inflamatória de displasia broncopulmonar

31
Q

Achados do RX de displasia broncopulmonar

A
  • Opacidade reticular
  • Hipotransparencia arredondada de aprisionamento aéreo
  • Pulmão com aspecto bolhoso nas formas graves
32
Q

Defina taquipneia transitória do RN

A

Diagnóstico de exclusão quando há dificuldade respiratória no RN a termo, nascido por cesárea, sintomas iniciam nas primeiras 6h de vida

33
Q

Achados na imagem de taquipneia transitória do RN

A
  • Opacidade perihilar
  • Derrame pleural
  • Paciente sem intubação
  • Volume pulmonar aumentado
34
Q

Defina síndrome da aspiração meconial

A

Incidência baixa, poucos RN aspiraram mecônio, pois a presença no LA não indica necessariamente aspiração do mesmo

Gera uma pneumonite química e obstrução dos bronquíolos.

Geralmente acomete pós-termo, relacionado a apgar baixo (cianose, dificuldade respiratória)

35
Q

Achados no RX da síndrome da aspiração meconial

A
  • Opacidade alveolar grosseira, irregular, confluente > assimétrica e bilateral
  • Aumento do volume dos pulmões
  • Áreas focais de atelectasia

Pode complicar com: enfisema intersticial, pneumotórax e pneumomediastino

36
Q

Qual a dificuldade de diagnosticar pneumonia neonatal?

A

É diagnóstico diferencial de:
1. Síndrome da angústia respiratória
2. Displasia broncopulmonar
3. Taquipneia transitória do RN
4. Síndrome da aspiração meconial > principal fator conturbador, muito difícil diferenciar pelo RX

37
Q

Explique a pneumonia neonatal

A

É relativamente comum e alta morbimortalidade está associada a essa patologia. A causa pode ser uma infecção perinatal por infecção congênita ou pós parto, comum ocorrer pelo vírus sincicial respiratório (atenção a familia que visitou o bebê após o nascimento, é comum transmitir VSR)

38
Q

Achados na imagem da pneumonia neonatal

A
  • Opacidades granulares perihilares
  • Hiperinsuflação
  • Pode complicar com enfisema intersticial pulmonar, pneumotórax e pneumomediastino
  • Pode ter derrame pleural
39
Q

Diferencie as infecções respiratórias quanto a volume pulmonar, padrão da opacidade, período de infecção, IG e presença de derrame pleural associado

1) Síndrome da angústia respiratória
2) Displasia broncopulmonar
3) Taquipneia transitória do RN
4) Síndrome da aspiração meconial

A

1) volume diminuído, opacidade granular, no nascimento, comum no pré-termo, não tem derrame pleural associado

2) volume normal, opacidade em bolhas, diagnóstico pós >28 dias de intubação, não tem derrame pleural associado

3) volume aumentado ou normal, opacidade intersticial, infecção antes de 48h, acomete RN termo de parto cesáreo, tem derrame pleural associado

4) volume aumentado, opacidade grosseira, infecção ao nascimento, acomete pós-termo, presença de derrame pleural varia

5) volume normal, opacidade perihilar, a maioria pós 48h (infecção pós natal), IG varia, presença de derrame pleural varia

40
Q

Quais métodos de imagem utilizar para um mioma uterino? Quais as indicações?

A

USG transvaginal ou via abdominal
- Abdominal se a via transvaginal não for possível
- Diagnóstico de forma geral
- Na sua maioria, será hipoecogênico, mas não é regra

RM em sequência T2:
- Estadiamento pré-cirúrgico
- Avaliação pós tratamento
- O líquido fica branco em T2

41
Q

O que é a classificação FIGO?

A

É a classificação dos miomas pela sua localização e composição

42
Q

Achados da adenomiose na imagem (5)

A
  • Visualização da zona juncional > e estará irregular ou interrompida
  • Assimetria da espessura das paredes do útero
  • Cistos no miométrio
  • Sombra acústica
  • Vascularização na lesão
43
Q

Ainda que o diagnóstico de CA de colo seja clínico (no Brasil pelo Papanicolau), a imagem pode ser útil para que nesse câncer?

A

RM auxilia, pois:
- Esclarece os locais acometidos, extensão e se há invasão ao paramétrio
- Ajuda a definir tratamento > se for possível fazer uma traquelectomia, preservando o útero, para manter a vida sexual e reprodutiva (se o tumor estiver restrito ao colo)
- Define também o prognóstico

44
Q

O que define o endométrio na fase proliferativa na imagem de USG?

A

Aspecto trilaminar, pela proliferação do endométrio

45
Q

O que define o endométrio na fase secretora na imagem?

A

Espessamento endometrial importante

46
Q

Qual a melhor fase para tentar engravidar? Como saber pela imagem?

A

Pouco antes da ovulação, na fase periovulatória, porque o espermatozoide dura de 3-5 dias, enquanto o óvulo é fértil durante 24h. Por isso é útil se “antecipar” para dar tempo do espermatozoide chegar

47
Q

Como é a característica do endométrio na menopausa na USG?

A

Eternamente no início do ciclo, com aspecto trilaminar, endométrio fino e bem delimitado

48
Q

Como avaliar se o DIU está bem posicionado pela imagem?

A

Medindo a distância entre o DIU e o colo, e compara com a distância do DIU ao fundo do útero.

Se estiver mais no colo do que no fundo, está mal inserido > baixa inserção

49
Q

Paciente com espessamento endometrial na menopausa tem predisposição a…
A partir de quanto se considera espessado?

A

Câncer de endométrio.
- Mas, se a paciente estiver assintomática, a principal possibilidade é atrofia uterina causando a hiperplasia
- A chance de ser um CA de endométrio só aumenta se estiver associado a sangramento pós-menopausa

A partir de 5mm se avalia a hiperplasia endometrial
- Porém se a paciente faz reposição hormonal, passa a considerar a partir de 8mm > porque o espessamento ocorre pelo estrogênio da TRH

50
Q

Método de imagem para avaliar o espessamento endometrial

A

USG
- Ferramenta inicial
- Mas tem uma avaliação limitada da infiltração
- Vidualiza o espessamento do endométrio e o aspecto heterogênio
- Pode ainda jogar um doppler, visualizando a angiogênese da lesão cancerígena

TC
- Estadiamento da lesão
- Avaliação regional limitada

RNM
- Exame de escolha para estadiar no pré-operatório

51
Q

Diagnóstico de SOP pelos critérios de Rotterdam. Precisa de USG para diagnosticar?

A

A partir de 2 critérios:
- Oligomenorreia
- Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial
- Cistos na imagem de USG

Por isso, o diagnóstico pode ser clínico, pois pode haver só os dois critérios acima, a USG é só um mecanismo de auxílio

52
Q

Diferencie SOP e ovários policísticos

A

A SOP exige não só a presença de policistos, precisa de mais um critério clínico.

Até porque nem todo componente anecoico será cisto, pode ser folículo ovariano!

53
Q

Padrão ouro no diagnóstico por imagem de SOP

A

USG transvaginal

54
Q

Características na SOP na USG (3)

A
  • Multiplos cistos pequenos (até 9mm) na periferia no ovário > colar de pérolas
  • Ovário crescido
  • Ausência de folículo ≥ 10mm (1cm) > se houver, EXCLUIMOS SOP, porque o cisto pode ser um folículo dominante crescendo pelo estímulo hormonal
55
Q

O que é a IOTA? Qual a importância?

A

É a análise internacional dos tumores de ovário > para diferenciar tumores benignos e malignos de ovário, foi feito porque o CA de ovário é bem nocivo e o diagnóstico precoce é importante para evitar biópsia excessiva

56
Q

Explique os 5 critérios de tumor benigno na IOTA

A
  • B1 > unilocular
  • B2 > unilocular com componente sólido < 7mm
  • B3 > lesão sólida com sombra acústica posterior (calcificação, será teratoma)
  • B4 > multilocular com diâmetro < 100 mm (10 cm)
  • B5 > color score 1 (sem vascularização dentro do cisto)
57
Q

Explique os 5 critérios de tumor maligno na IOTA

A
  • M1 > tumor sólido com parede irregular
  • M2 > presença de ascite em saco de Douglas
  • M3 > ao menos 4 papilas (lesões sólida dentro)
  • M4 > tumor multilocular ≥10 cm (100 mm)
  • M5 > color score 4 (vasculariza principalmente na parte sólida)
58
Q

Em caso de dúvida diagnóstica pela USG, qual método de imagem lançar mão no CA de ovário?

A

RNM
TC pode ser utilizada para estadiar, mas não diagnosticar

59
Q

Principais patologias vistas na imagem do endométrio e ovário?

A
  • CA de endométrio
  • SOP
  • CA de ovário
  • Endometriose
60
Q

Principais locais de foco de endometriose

A
  • Ovário > endometrioma
  • Intestino
  • Cicatriz abdominal
  • Bexiga
  • Fundo de saco posterior

Entre outros focos possíveis

61
Q

Explique o rastreio do CA de mama mais recomendada no baixo risco. E no alto risco?

A

Baixo risco: Mamografia anual a partir dos 40 anos

Alto risco: Iniciar aos 30 anos, incluir RM, sempre anualmente

62
Q

Descreva as fases do BI-RADS

A
  1. Fase clínica > exame clínico
  2. Fase descritiva > analisa os critérios do BIRADS
  3. Fase diagnóstica
  4. Fase de recomendação de conduta
63
Q

Descreva os diagnósticos da categoria 0 a 6 do CA de mama pelo BIRADS

A
  • Categoria 0: avaliação incompleta
  • Categoria 1: normal
  • Categoria 2: achado benigno
  • Categoria 3: achado provavelmente benigno
  • Categoria 4: suspeito
  • Categoria 5: altamente sugestivo de malignidade
  • Categoria 6: malignidade conhecida por biópsia
64
Q

Conduta pelo BIRADS de 0 a 6 no CA de mama

A
  • Categoria 0: necessita de outro exame de imagem ou exames prévios comparativos
  • Categoria 1 e 2: acompanhamento anual por mamografia
  • Categoria 3: acompanhamento semestral
  • Categoria 4 e 5: biopsiar
65
Q

O que é a avaliação da composição da mama na mamografia?

A

Avaliar se a mama é adiposa ou densa > mama densa é mais opaca, dificulta a visualização de tumores

66
Q

O que analisar em um nódulo na mamografia principalmente? (5)

A

Forma
- Arredondado
- Oval
- Irregular > suspeito

Margem
- Regular
- Irregular > espiculado, indefinido, etc

Densidade
- Densa > mais atenção

Calcificação > achado bem comum!
- MENOR TAMANHO: < 1mm é SUSPEITA
- Quanto mais ORGANIZADA mais suspeita: linear, segmentar

Assimetria
- Quando um achado é visto em uma única incidência, considerar que não existe
- Assimetria global e focal não tem tanta relevância
- Quando assimetria em desenvolvimento: suspeito

67
Q

Qual o padrão de calcificação mais suspeito no CA de mama?

A
  • Calcificações pequenas: < 1mm
  • Calcificações focais, bem organizadas: como linear ou segmentar
68
Q

Principais utilidades de USG de mama

A
  • Guiar biópsia através da imagem
  • Avaliar massas palpáveis antes dos 30 anos e mulheres grávidas e lactantes
69
Q

Qual o BI-RADS da mama com silicone?

A

BI-RADS 2

70
Q

Quando solicitar RM na avaliação de CA de mama?

A
  • Associado a mamografia na população de risco
  • Estadiar a paciente quando já biopsiou
  • Avaliar a QT neoadjuvante (antes de operar)
71
Q

Quando NÃO pedir RM na avaliação do CA de mama?

A
  • Baixo risco
  • Para avaliar calcificação > mamografia é o melhor método
  • Decidir se vai biopsiar ou não
72
Q

Qual a principal diferença entre a RM de mama e os demais exames?

A

Sempre tem CONTRASTE:
Avalia como o nódulo se comporta no contraste
- Em washout (diminui ao contraste muito rápido) é indicativo de malignidade > porque indica alta vascularização
- Curva persistente é indicativo de benignidade
- Platô é indefinido