Imagens em GO Flashcards

1
Q

Na USG, diferencie as indicações e manejo da via abdominal e transvaginal

A

Abdominal:
- Necessário em pacientes virgens, com vaginismo ou lesão estrutural importante
- Imagem tem menos qualidade
- Exige que a bexiga esteja bem cheia para gerar janela acústica

Transvaginal:
- Maior especificidade, a imagem é melhor
- A bexiga deve estar vazia para adentrar a vagina

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2
Q

USG diagnostica aproximadamente 90% das patologias da imagem. Cite exemplos que se utiliza RNM

A
  • Lesão benigna rara ou suspeita de malignidade
  • Limitação técnica por lesão extensa > como na endometriose
  • Necessidade de melhor caracterização tecidual
  • Casos inconclusivos
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3
Q

Pouco se fala da TC na pelve, por quê?

A

Porque tem pouquíssima definição, quando se precisa de mais especificidade, é mais comum lançar mão de RNM.

Até por ter 100x mais ionização, por mais que esteja abaixo dos 50mGy permitido, o ideal é evitar. Mas mesmo assim, não é útil, apenas para estadiar lesão pré-existente

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4
Q

Quais exames de imagem são mais utilizados na avaliação da pelve?

A
  • USG > abdominal ou transvaginal
  • RNM
  • Histerosalpingografia
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5
Q

Defina a histerosalpingografia

A

É a injeção de contraste via vaginal para o útero e tubas durante acatação de RX. É um método bastante doloroso e incômodo.

Tem a finalidade, geralmente, de avaliar infertilidade pra ver se há tuba uterina obstruída

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6
Q

O que é a prova de Cotte?

A

É exame da histerosalpingografia, se as tubas nãp estiverem obstruídas, a imagem mostrará a passagem do contraste. Será negativa se houver obstrução

Se houver obstrução, com pressão se trata “empurrando” a estrutura (segue a mesma linha de raciocínio da invaginação)

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7
Q

Grávidas fazem pré-natal com USG (exame não-ionizante). Mas e se a paciente sofrer uma TCE no trânsito? Faz ou não TC de crânio?

A

Faz. Por mais que não se possa garantir a segurança íntegra do bebê com a exposição a radiação ionizante, deve-se prezar pela realização nos casos de necessidade.

Mas em uma apendicite, por exemplo, dá para tentar ver por USG antes!

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8
Q

É seguro realizar RX e TC em gestante?

A

Sim. Os efeitos determinísticos (efeito direto, conhecido e igual sempre) desses exames são inferiores ao máximo suportado por uma grávida sem que haja complicação, ou seja, < 50mGy .

Mas, os efeitos estocásticos, são aqueles que variam de pessoa para pessoa, por isso não dá para garantir com 100% de certeza que não haverá complicação pela exposição à radiação. Mesmo assim, quando necessário, se recomenda fazer!

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9
Q

Na decisão de realizar exame com radiação na gestante, quais são as 3 ações que ajudam a agir de forma prudente?

A
  • Protetores de chumbo no abdome
  • Colimação (suavização de determinados feches de RX) na região do abdome
  • Dose mínima efeita
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10
Q

Qual o principal risco da ionização direta na pelve em mulheres férteis?

A

Infertilidade ao irradiar ovário, risco de lesionar o estoque de oócitos

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11
Q

RNM não tem radiação ionizante, então pode ser amplamente utilizada pela gestante? Explique

A

Não é bem assim. O exame utiliza um campo magnético 10.000 vezes superior ao da terra, o que pode gerar:
- Danos biológicos durante a migração, proliferação e diferenciação das células
- Aquecimento dos tecidos
- Lesão ao ouvido fetal

Por isso, assim como nos outros exames e como tudo na medicina: nem nunca, nem sempre. Avaliar riscos-benefícios! Mas evitar sempre RNM no 1º trimestre

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12
Q

Qual exame de imagem não pode, de jeito nenhum, ser realizado no primeiro trimestre de gestação?

A

Ressonância magnética, pois gera danos graves às células na fase de proliferação, diferenciação e migração!

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13
Q

Em mulheres grávidas, pode-se realizar contraste iodado para exames de imagem?

A

Sim, em quase todas as situações, exceto no hipotireoidismo fetal, que é raro e reversível

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14
Q

Preferir contraste iodado ou gadolíneo em mulheres grávidas?

A

Iodado. O gadolíneo deve ser evitado pela falta de estudos acerca de sua segurança em grávidas

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15
Q

Qual o período ideal para se realizar USG pré-natal?

A

Entre 8 semanas e 13 sem 6 dias, ou seja, na metade final do primeiro trimestre

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16
Q

Tempo de diferença cronológica em relação à USG de 1º trimestre

A

1 semana (margem de erro, atraso em relação ao que está na imagem de fato)

Entre 7-10 semanas: 5 dias
Entre 11-13 semanas: 7 dias

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17
Q

Qual o principal objetivo na USG de 1º trimestre gestacional?

A

Datação da idade gestacional

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18
Q

Quais os 5 objetivos a avaliar na USG de 1º trimestre gestacional?

A
  1. Localizar a gestação
    • Tópica, ectópica e heterotópica
  2. Número de fetos/embriões
  3. Datação da idade gestacional
  4. Avaliação da morfologia fetal
  5. Rastreamento para aneuploidias
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19
Q

Marcos (2) da morfologia fetal na imagem de 4 semanas gestacionais

A

Inicialmente espessamento endometrial > não marca gravidez, porque ocorre normalmente na fase secretora para preparar para nidação

No final da quarta semana, é possível ver o saco gestacional com 2-3mm (ponto anecoico dentro do endométrio)

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20
Q

Marco da morfologia fetal na imagem no final de 5 semanas gestacionais

A

Com 5 semanas já é possível ver a vesícula vitelínica (margem hiperecoica dentro do saco gestacional anecoico)

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21
Q

Marcos (3) da morfologia fetal na imagem de 6 semanas gestacionais

A

Embrião começa a aparecer (1-2mm), formando o sinal do anel de diamante > o diamante é o embrião em cima da vesícula vitelínica que tem formato de anel, ambos hiperecoicos dentro do saco gestacional

Com 6,5 semanas:
- Já é possível escutar o coração (geralmente entre 110-115)
- O embrião passa a ser do tamanho da VV (5mm)

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22
Q

Marcos (3) da morfologia fetal na imagem de 7 semanas gestacionais

A
  • Embrião com 7mm
  • Embrião maior que a VV
  • Já é possível definir a porção cefálica e a caudal
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23
Q

Marcos (3) da morfologia fetal na imagem de 8 semanas gestacionais

A
  • Rombencéfalo visível > se não estiver, é um sinal de anencefalia
  • Movimentos embrionários começam a surgir
  • FC elevada, mantendo-se entre 170-180bpm
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24
Q

3 critérios ecográficos de uma gestação não viável

A
  • BCE ausentes em embrião > 7 mm (7 semanas gestacionais geralmente, mas deveria iniciar com 6,5)
  • Diâmetro médio do SG > 25mm sem embrião dentro
  • Não visualização do embrião após 2 semanas de exame ecográfico que evidenciava SG e VV (como inicia nas 4-5 primeiras semanas, seria entre 6-7 semanas gestacionais)
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25
Q

Como é realizada a datação da IG na USG?

A

Através da medição do embrião/feto > comprimento cabeça-nádegas (CCN)

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26
Q

Qual a utilidade de só realizar a 1a USG a partir das 8 semanas gestacionais?

A

Porque o indicado é fazer uma por trimestre, sendo assim, faria só uma no 1º trimestre, pois a partir das 8 semanas já [e possível identificar marcadores de mal formação

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27
Q

Quais são os 4 marcadores para aneuploidias na UGS de 1º trimestre?

A
  1. Translucência nucal > o acúmulo de líquido atrás da nuca em uma espessura > 25mm pode indicar cromossomopatia (mas isolado não costuma ser nada)
  2. Osso nasal > ausência de osso nasal
  3. Ducto venoso > DV com onda “a” reversa
  4. Fluxo da válvula tricúspide > insuficiência tricuspide mostrado pelo eco
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28
Q

Na USG de 1º e de 3º trimestre de observa o fluxo do ducto venoso, porém com finalidades diferentes, explique

A

No 1º trimestre é um dos marcados de anomalia cromossômica > quando há onda A reversa no ducto venoso

Porém, no 3º trimestre, é um marcador de sofrimento fetal importante, avaliado durante a doppler velocitometria para definir conduta para essa gestante

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29
Q

Descreva DV com onda “a” reversa e o que pode indicar

A

Significa que, depois do pico de passagem de sangue pelo duvto venoso, a onda “a” está negativa em relação ao eixo zero, porém a passagem de sangue nessa região não deveria zerar em nenhum momento do gráfico do DV.

Não indica necessariamente mal formação do embrião/feto no ducto venoso, e sim que há falha na circulação ampla, comum ser por sindrome de Down

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30
Q

Se houver alteração nos marcadores de aneoploidia pela USG de 1º trimestre, o que fazer?

A

Solicitar ecocardiograma e cariótipo para avaliar a estrutura genética do bebê

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31
Q

Como deve ser o método combinado no rastreio de pré-eclampsia?

A

Estudo doppler colorido com incisura protodiastólica de artéria uterina > platô na diástole por aumento da resistência da artéria uterina (levando a um aumento do índice de pulsatilidade)
+
Marcadores de pulsatilidade cardíaca (DHEG, CIUR e OF)
+
Avaliação de fatores de risco maternos:
- Raça negra
- Obesidade materna
- Hipertensão materna
- História materna de pré-eclâmpsia

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32
Q

Em caso de pré-eclâmpsia, como estará o estudo doppler da paciente?

A

Com incisura protodiastólica, ou sejá, aumento do índice de pulsatilidade na fase prodiastólica pelo aumento da resistência da artéria uterina

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33
Q

Definição, quadro clínico e fatores de risco para gestação ectópica

A

Definição:
Implantação gestacional fora da cavidade uterina. Boa parte das vezes nas trompas (na ampola mais especificamente), mas pode ocorrer até no abdome ou na cicatriz de cesária

Quadro clínico:
- Dor abdominal
- Sangramento > por isso a importância de garantir que um SUA não seja ectópica

Associado a:
- FIV (fertilidação in vitro)
- Ectópica materna prévia
- Lesão tubária prévia, comum na endometriose
- Associado a DIP
- Em uso de DIU
- Anomalias uterinas congênitas maternas
- Tabagismo
- Idade avançada materna

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34
Q

Sinais/achados de gravidez ectópica (6)

A
  • Útero vazio
  • Espessamento endometrial
  • Beta HCG positivo
  • Massa ecogênica nos anexos (geralmente tuba uterina, principalmente do lado de um ovário) > atípico, mas pode acontecer pela alta prevalência nessa região (sinal do anel tubário)
  • Sinal do anel de fogo > no estudo Doppler, vascularização aumentada ao redor de estrutura, mas cuidado, pode ser corpo lúteo! E a ausência de vascularização não exclui ectópica!
  • Líquido livre (sangue), podendo estar:
    - Fundo de saco de Douglas
    - Espaço de Morrison (recesso hepatorrenal) > atípico
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35
Q

Descreva os sinais abaixo:
1. Sinal do anel de diamanete
2. Sinal do anel tubário
3. Sinal do anel de fogo

A
  1. Sinal de gravidez normal, geralmente na 6a semana pelo surgimento do embrião, uma massa redonda ecogênica ecogênio acima da vesícula vitelínica, que tem formato de anel
  2. Sinal da vesícula vitelínica na tuba uterina > ocorre na gestação ectópica, 97% de especificidade
  3. É um achado que indica gravidez, com o aumento do fluxo vascular ao redor da VV, porém a ausência do anel de fogo não indica gestação não viável. A presença do sinal nem sempre indica gestação também, já que pode acender pelo corpo lúteo se formando
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36
Q

Por que o líquido livre em fundo de saco é inespecífico para ectópica rompida?

A

Porque nem sempre indica presença de sangue pelo rompimento da bolsa. Muitas vezes pode ser o acúmulo de líquido inflamatório pela gestação em local impróprio

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37
Q

Três principais sinais de gravidez ectópica

A
  • Beta HCG positivo
  • Útero vazio
  • Líquido livre em fundo de saco
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38
Q

Líquido livre no espaço de Morrison (espaço hepatorrenal) indica o que?

A

Que há gravidez ectópica prolongada, necessitando boa parte das vezes de intervenção

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39
Q

Gestação intrauterina exclui ectópica?

A

Não exclui, pode haver gestação heterotópica.
Especialmente em gestantes com fatores de risco, como: história de ectópica, idade avançada, gravidez por FIV, portadora de endometriose, etc

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40
Q

Defina situações que classificam o aborto e explique a importância dessa determinação no quesito legal

A

Se houver ao menos uma das situações abaixo:
- Feto com IG abaixo de 22 semanas
- Estrutura menor ou igual a 25cm
- Nascido, porém com peso abaixo de 500g

Esses três parâmetros definem que o bebê não necessita de declaração de óbito e não deve ser enterrado (pela lei)

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41
Q

Fatores de risco de abortamento

A
  • Idade materna elevada
  • Tabagismo e etilismo
  • Febre materna
  • Trauma uterino
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42
Q

Diferencie os diferentes tipos de aborto (6)

A
  • Ameaça de aborto (evitável) > colo fechado, FC presente, com leve sangramento
  • Aborto inevitável > colo aberto, FC ausente, com hemorragia e dor (geralmente o embrião não está nem no útero mais, porque “cai” muito rápido)
  • Aborto retido > colo fechado, FC ausente
  • Aborto infectado > colo fechado, FC ausente e grávida com febre e pús ao exame especular
  • Aborto incompleto > restos do embrião restaram no útero (útero fica heterogêneo), colo aberto com saída de tecido pelo colo e dor contínua
  • Aborto completo > ausência de sinais de gravidez atuais (precisa-se confirmar que a gravidez houve mesmo)
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43
Q

Diferencie aborto retido e aborto infectado

A

Ambos se encontra o colo fechado e BCE ausentes.

Porém o aborto retido não tem clínica associada. Já o infectado gera febre a mãe e é possível perceber saída de secreção purulenta ao exame especular

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44
Q

Descreva o aborto incompleto (achados e clínica)

A

Paciente está com o colo uterino aberto, porém ainda se encontra restos de tecido embriológico. Na USG o endométrio fica heterogêneo

Na mãe há: dor contínua e saída de tecido pelo colo

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45
Q

Diferencie o aborto inevitável e o evitável

A

O aborto evitável é a ameaça de aborto, ou seja:
O colo está fechado e o BCE se encontra presente, o risco houve geralmente por um pequeno sangramento, exige atenção mas logo se resolve

Já no aborto inevitável, o colo se encontra aberto e o BCE já não se encontra mais presente.

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46
Q

Costuma haver cólica contínua e sangramento abundante em duas situações de aborto, quais?

A
  1. Aborto inevitável
  2. Aborto incompleto

OBS: no infectado, há peritonite ocasional, não é constante. o sangramento também não é constante nesse caso

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47
Q

Além de encefalopatia hipóxico-isquêmica E hemorragia intracraniana, quais os tocotraumatismos do parto?

A
  1. Paralisia de plexo braquial
  2. Paralisia de nervo facial
  3. Lesão medular
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48
Q

Principal método de imagem na lesão hipóxico-isquêmica

A

USG transfontanela com o transdutor setorial ou endovaginal

49
Q

Vantagens e desvantagens da USG transfontanela

A

Vantagens:
- Sem radiação
- Baixo custo, alta disponibilidade
- Não requer sedação
- Portátil, pode ser realizada no leito

Desvantagens:
- Visualização limitada da fossa posterior (como o cerebelo) e convexidade cerebral
- Pode não mostrar sinais de isquemia nas 24h no RN a termo (pelo atraso radiológico)
- Dificuldade de diagnóstico de alteração de migração neuronal > como uma displasia ou mal formação, como do trato óptico

50
Q

No USG, qual substância (branca ou cinzenta) é mais ecogênica e qual é menos?

A

Substância cizenta > hipoecongênica (cinza)
Substância branca > hiperecongênica (branca)

Diferente disso, será ANORMAL

51
Q

No modo B (bidimensional) é normal utilizar o Doppler. Explique o que avaliar

A
  1. IR é o principal parâmetro > índice de resistência (ao nascimento, o IR deve ser entre 0,62 e 0,92)
  2. Avaliação da velocidade, fluxo e resistência vascular periférica
52
Q

Na avaliação do IR com doppler, se estiver abaixo do padrão indicará o que? E acima do padrão?

A

Abaixo de 0,6 > isquemia da hipóxia
- Os mecanismos de defesa ativam a vasodilatação na diminuição da oxigenação
- Passou do “limite saudável” de tentar equilibrar a hemodinâmica

Acima de 0,9 > edema cerebral
- Pouca energia (pouco ATP) pela hipóxia > paralização da bomba de Na+K- > Na+ fica mantido na célula, junto a ele fica a água > esse “inchaço” causa o edema cerebral

53
Q

Bebê com hipóxia cerebral terá duas possíveis complicações, quais?

A
  1. Leucomalácia periventricular
  2. Hemorragia da matriz germinativa
54
Q

Com alterações neuronais do RN, onde buscar a primeira alteração por hipóxia do bebê?

A

Núcleos de base, pois ficam entre a vascularização superficial e profunda. Então, são os “últimos” a receber oxigenação das duas vias, por isso hipoxemiam primeiro

55
Q

Explique a leucomalácia periventricular (LPV)

A

Lesão que afeta a substância branca periventricular (próxima ao ventrículo), pois fica na fronteira entre a vascularização superficial e profunda

56
Q

Associação entre leucomalácia periventricular e os pré-termo e baixo peso

A

Todo bebê é passível de entrar em sofrimento por um acometimento no parto, mas os pré-termo e baixo peso possuem “menos potencial” de se autoregular, em relação aos a termo. Por isso, entram em hipóxia periventricular em uma maior frequência

57
Q

Graus da leucomalácia periventricular (1 a 4)

A
  • Grau 1: aumento da ecogenicidade periventricular > inicia a lesão do parênquima cerebral, suspeitar quando econgenicidade for heterogênica
  • Grau 2: evolui para pequenos cistos, áreas de morte celular (se presente desde o nascimento, ocorreu intra-útero)
  • Grau 3: cistos maiores, mais fenestrados porém ainda periventriculares
  • Grau 4: os cistos atingem o parênquima cerebral como um todo
58
Q

Por que repetir o USG a cada 1 semana na leucomalácia periventricular?

A

Porque há uma evolução a cada semana, de forma geral, pois o “delay” radiográfico é de 1 semana.

59
Q

O que é a matriz germinativa?

A

É a origem (porção formadora) dos neurônios, altamente vascularizada e sensível
- Contém vasos de paredes finas, neurônios migratórios e precursores vasculares
- Estrutura temporária, some em 34 semanas gestacionais

60
Q

Como classificar hemorragia de matriz germinativa?

A

Classificação de Papile:

  • Grau 1: hiperecogenicidade no sulco caudotalâmico (anterior ao plexo coróide) > hemorragia localizada na matriz subependimária (parede lateral do ventrículo, entre o núcleo caudado e o tálamo)
  • Grau 2: Há espessamento do plexo coroide, bem visível no corte axial, a hemorragia vai se expandindo para o ventrículo, porém sem dilatação
  • Grau 3: gera hemorragia intraventricular COM dilatação da matriz
  • Grau 4: hemorragia se extende ao parênquima encefálico, evolui para AVC hemorrágico
61
Q

O quadro de hemorragia de matriz germinativa é “evolutivo”, porém não no grau 4. Explique

A

A hemorragia grau I evolui para grau II e depois evolui para grau III sempre!
Porém, a hemorragi grau IV, a depender da lesão, pode já iniciar com a lesão atingindo o parênquima, por isso não respeita a fase evolutiva

62
Q

Na fase aguda, os achados hiperecongênicos de sangue nos indicam presença de _ _ _ _ _ _ _

A

coágulos.

63
Q

O dano tecidual em uma infecção congênita pode ser por: (2)

A
  • A ação das endotoxinas dos patógenos
  • A própria resposta inflamatória do corpo > até mais comum causar o dano tecidual
64
Q

Vias de transmissão (3) de infecção congênita e cite exemplos de cada

A

1.Transplacentária
- Sífilis congênita
- CMV
- Rubéola

2.Infecção ascendente
- aginose bacteriana e ISTs

3.Contato do patógeno no canal de parto
- Streto do grupo B
- Herpes genital

65
Q

Acrônimo TORCH para principais infecções congênitas (6)

A
  • T > toxoplasmose
  • O > outros (zica congênita, sífilis…)
  • R > rubéola
  • C > CMV
  • H > herpes genital
66
Q

Exame de escolha para avaliar anormalidades da substância branca

A

RNM

67
Q

Exame de escolha para avaliar calcificações cranianas

A

TC de crânio

68
Q

Achados na imagem da CMV

A
  • Ventriculomegalia > menos tecido ao redor, então o ventrículo se dilata
  • Pode haver microcefalia
  • Calcificações periventriculares > lesão por tentativa de defesa do organismo contra o patógeno, levando a morte da região
  • Aumento de substância branca, com distúrbio migratório e deficiência na mielinização > evolui para perda de função importante e atraso do pulso nervoso
69
Q

Caracterize a calcificação na CMV

A

Geralmente periventriculares, múltiplas, pequenas e puntiformes

70
Q

Explique a lesão de substância branca na CMV

A

Gera distúrbio migratório e deficiência na mielinização > evolui para perda de função importante e atraso do pulso nervoso

Pode haver formação de cistos > lesão definitiva.
É a infecção congênita que mais causa lesão de substância branca!

71
Q

Por que a gestante tem mais chance de se infectar pela toxoplasmose no final da gestação?

A

Porque a imunidade cai bastante no final da gestação, porém a infecção no final da gestação é menos grave do que a infecção no início

72
Q

Achados na imagem da toxoplasmose (4)

A
  • Destruição cortical > com perda de substância branca, porém raro acometimento migratório
  • Ventriculomegalia e hidrocefalia > bem mais que na CMV
  • Calcificações maiores, dispersas e de aspecto nodular em “pipoca” > não será só periventricular
  • Pode visualizar o protozoário dentro do cérebro
73
Q

Qual exame de imagem vale mais a pena para diagnosticar toxoplasmose?

A

TC, pois a calcificação já é bem marcada e ventriculomegalia importante

74
Q

Contraindicação do parto vaginal (associado a infecções congênitas)

A

Úlceras compatíveis com herpes genital, por risco de transmissão pela via de parto.
- Risco importante de pneumonia neonatal associada a herpes, mortalidade alta
- Se sobreviver, terá uma paralisia cerebral severa

75
Q

Achados da herpes simples na imagem

A
  • Ventriculomegalia
  • Microcefalia
  • Cancificações

Fase aguda: cistos multifocais de lesão de substância cinzenta, grave e difusa
Fase crônica: Encefalomalácia > destruição do encéfalo, evolução dos cistos

76
Q

Achados na imagem da rubéola

A
  • Distúrbio de substância branca periventricular
  • Discreta ventriculomegalia
  • Sinal do aipo (salsão) > Inespecífico, mas são estrias na epífise dos ossos longos por falha da calcificação
77
Q

Lesões da sífilis causam:

A
  • Lesões ósseas > periostite, alterações metafisárias, fraturas patológicas, etc
  • Anomalias dentárias
  • Neurosífilis > acometimento de SNC, comum haver granulomas
78
Q

Na sífilis, quais exames de imagem realizar?

A

Lesões ósseas > RX (inventário ósseo)
Neurosífilis > RNM

79
Q

Achados de lesão óssea por sífilis congênita

A
  1. Áreas de osteopenia (fragilidade de tecido ósseo), por perda de densidade nas epífises
  2. Fragmentação óssea nas epífises > áreas de fragilidade
  3. Lesões luscentes, que indicam periostite > descolamento do osso, pela inflamação
  4. Sinal de Wimberger > destruição da metáfise medial da tíbia proximal bilateral (patognomomônico)
80
Q

Defina a síndrome do bebê choroso na sífilis congênita

A

Ocorre pela fragilidade óssea na sífilis, causando osteopenia bastante dolorosa

81
Q

Sinal típido da sífilis congênita, explique-o

A

Sinal de Wimberger > destruição da metáfise medial da tíbia proximal bilateral

82
Q

Zica congênita tende a ser pior no início ou final da gestação?

A

Quanto mais precoce, mais grave a repercussão

83
Q

Vírus neurotrópico, defina

A

Tem como alvo células progenitoras neuronais, interrompendo proliferação, diferenciação e migração neuronal

84
Q

Achados na imagem da zica vírus (6)

A
  • Ventriculomegalia
  • Microcefalia
  • Calcificações múltiplas, pequenas e difusas
  • Simplificação dos giros cerebrais
  • Desproporção cranio-facial > rosto normal, porém atrofia da cabeça
  • Hipoplasia cerebelar e de ponte
  • Acometimento de substância branca com defeitos de mielinização
85
Q

RNM deve ser feita em todo bebê filho de mãe que teve zica na gestação?

A

Sim, pois mesmo com a inspeção normal, pode haver alteração neural, que exige acompanhamento

86
Q

Achados não específicos, que podem indicar uma infecção congênita?

A
  • Calcificação hepática
  • Hepatoesplenomegalia fetal
  • Aumento da ecogenicidade intestinal
  • Espessamento de placenta
87
Q

Revisando: quais as 4 principais funções da USG de 1º trimestre?

A
  • Estimar idade gestacional > comprimento cabeça-nádegas (CCN)
  • Mapear cromossomopatias
  • Avaliar viabilidade do bebê
  • Buscar mal formações

“Bônus”: rastreio de pré-eclâmpsia

88
Q

Quais as principais funções da USG de 2º e 3º trimestre

A

Na USG de 2º trimestre:
- Garantir IG correta > pela biometria
- Morfologia fetal
- Rastreio de complicações

Na USG de 3º trimestre:
Principalmente avaliar peso fetal e alocar no gráfico de peso x IG

89
Q

Explique como é avaliada a IG na USG de 2º T

A

Faz-se uma média de 4 parâmetros métricos, ou seja, biometria:
- Distância biparietal
- Circunferência cefálica
- Circunferência abdominal
- Diâmetro do fêmur

90
Q

Como realizar rastreio de risco de parto prematuro?

A

Através da avaliação do colo uterino, ocorre na USG de 2º trimestre, porém exige solicitação especificada

Avalia espessamento do colo, sendo fino aquele com espessura menor que 20mm / 2 cm

Isso porque, o afinamento do colo ocorre com a pressão da apresentação fetal sob o colo, ou seja, com o ganho de peso do neném, quanto mais afinado for o colo, mais chance ele terá de se dilatar

91
Q

Como solicitar USG de 2º trimestre para avaliar colo uterino

A

Solicito USG obstétrico + avaliação do colo uterino

92
Q

Defina deficiência do istmo cervical e explique profilaxia

A

É a condição que provoca a abertura indolor do colo do útero durante a gravidez. Isso pode levar a partos prematuros ou abortos tardios, tornando a gestação de alto risco.

Ocorre frequentemente em colos “finos”, ou seja, de menor espessura. Pela pressão do peso do bebê sob o colo.

Tende a dar progestrerona profilática, porém com história prévia de parto prematuro, pode-se pensar em cerclagem do colo uterino

93
Q

O que observar na USG morfológica? (5)

A
  • Polo cefálico: corpo caloso, ventrículos, face, etc
  • Tórax: funcionalidade das câmaras cardíacas, movimentação pulmonar (mesmo que não atue, deve mexer) e avaliar grandes vasos
  • Abdome: avaliação do cordão (inclusive número de vasos >2 arterias e 1 veia), forma dos rins e bexiga e buscar defeito na coluna
  • Membros: avaliar mobilidade, buscar presença de todos os dígitos
  • Genitália: não obrigatório! mas pode diferenciar o sexo do bebê, pênis é mais fácel de ver, a menina aparece como um “sinal do sanduíche”
94
Q

Como estimar peso no feto?

A

A partir do 3º trimestre, se avalia o peso fetal por um conjunto de parâmetros, em que se metrifica e adequa ao gráfico do Brasil

95
Q

Diferencie PIG e RCIU

A

PIG
- Pequeno constitucional para idade fetal
- Muita associação com a genética
- Tende a ser fisiológico quando o crescimento do peso e AFU são constantes, ainda que abaixo do esperado
- O diagnóstico pode ser por USG

RCIU
- Crescimento intra-utero restrito
- Associado geralmente a comorbidades maternas, que gera uma “pausa” mais abrupta no gráfico de crescimento, com interrupção do aumento de peso do bebê
- Tende a ser mais complexo, exige análise clínica

96
Q

Causas RCIU (3)

A

1.Fatores maternos
- HAS
- DM tipo 1 > comum ocorrer por má nutrição
- Hábitos de vida maternos > grande associação com tabagismo

2.Infecção congênita
3.Anomalia uterina

97
Q

Diagnóstico de CIUR (7)

A
  1. Primeiro de tudo, IG correta!
  2. Anamnese > avaliando comorbidade materna, hábito de vida e história obstétrica
  3. Exame físico > AFU e palpação
  4. USG > biometria, curva de crescimento e velocidade do crescimento
  5. Cardiotocografia > avalia BCF durante as contrações uterinas
  6. Perfil biofísico fetal
  7. Doppler venocitometria
  8. Avaliação do líquido amniótico
98
Q

Qual a importância de avaliar o líquido amniótico para avaliar funcionalidade?

A
  1. O bebê deglute o líquido amniótico > avalia funcionalidade do sistema gastrointestinal
  2. Urina o íquido amniótico > avalia funcionalidade do trato genitourinário
  3. O bebê elimina líquido pelo pulmão, que “cai”no líquido amniótico > avalia relativamente a função pulmonar
99
Q

Associe RCIU e quantidade de líquido amniótico

A

Com o restrimento intra-útero, se preferencia a manutenção do SNC, deixando de lado a filtração renal

Com menos função renal > menos urina sendo produzida > menos líquido amniótico

100
Q

Como avaliar quantidade de líquido amniótico?

A

Pelo cálculo de índice de líquido amniótico OU pela avaliação do maior bolsão de LA

101
Q

Causas de oligoâmnio (6)

A
  1. Bolsa rota prematura
  2. RCIU
  3. Malformação estrutural do TGU > diminuindo funcionalidade renal
  4. Insuficiência placentária
  5. STFF (síndrome de transfusão feto-fetal)
  6. Idiopático (drogas…)
102
Q

Causas de polidrâmnio

A
  1. Mal formações > como atresia de esôgafo, por não deglutir o líquido
  2. Lesão de SNC > diminuindo/inibindo estímulo da deglutição
  3. Diabetes > pela poliúria
  4. Idiopática
103
Q

Defina pré-eclâmpsia

A

Dificuldade de segunda onda de invasão trofoblástica nas artérias uterinas espiraladas > de forma que chegue cada vez menos oxigênio para o bebê, o corpo vai “escolhendo” o que nutrir (SNC) e gera vasodilatação para manter aquele sangue de alta pulsatilidade

104
Q

Qual a função do doppler na avaliação de 3º trimestre?

A

Avaliar a quantidade de oxigênio no vaso a ser observado, através do índice de pulsatilidade (IP) > IP = > O2

105
Q

Defina diástole zero e diástole reversa no caso da artéria umbilical

A

Diástole zero: impossibilidade do vaso, naquele instante, de vencer a resistência, impossibilitando sua passagem

Diástole reversa: a resistência é tão grande, que a força do vaso é inferior a resistência. O que, no caso da A umb. leva a um contrafluxo, ao invés do sangue desoxigenado sair pela placenta, é impulsionado no sentido contrário

106
Q

Se ao avaliar o doppler de artéria umbilical, estiver normal, o que pensar?

A

Não precisa avaliar doppler de outras estruturas, pois a primeira alteração da circulação acontece na artéria umbilical

107
Q

Com alteração de doppler de artéria umbilical, o que avaliar?

A

Depois, avaliar doppler de cerebral média, pois deve avaliar dano no SNC > preferir essa artéria, pois é de fácil identificação

108
Q

Qual a alteração encontrada na pré-eclâmpsia no doppler de artéria cerebral média?

A

Ocorre estímulo de vasodilatação, diminuindo a resisência, porém dificulta o fluxo > levando a uma congestão vascular

Pela centralização do oxigênio para estruturas nobres em situação de insuficiência placentária > tentando manter o IP maior que a artéria umbilical (divisão maior do que 1)

109
Q

Defina centralização fetal

A
  • Vasodilatação das áreas nobres pela tentativa de acumular sangue e nutrir as áreas de maior valor, que é o SNC
  • Enquanto há vasoconstricção de vasos periféricos para diminuir sua irrigação
110
Q

Como identificar a centralização?

A

Quando o processo falhar. Já que a priorização do SNC deve ocorrer, a fração deve ser IP A. cerebral média > A. umbilical

Com a inversão dessa fração, indicará a falha da contralização. A partir desse momento, poderá iniciar as lesões hipóxico-isquêmicas

Ou seja, entender a centralização como > falha de centralização, pois ela já estaria acontecendo antes

111
Q

Explique como ocorre alteração do doppler de ducto venoso na hipóxia placentária

A

Durante centralização, ao longo do tempo de vasoconstricção periférica, chega uma hora que gera aumento da PA nas câmaras esquerdas > pela dificuldade de passagem

Como as câmaras atriais se comunicam, gera um aumento da resistência para entrada de sangue pelo átrio direito, dificultando a passagem pelo ducto venoso

112
Q

O que uma alteração no doppler de ducto venoso indica no bebê no 3º trimestre?

A

Sofrimento fetal, sinal que a PA está tão elevada que a resistência do coração está dificultando ou impedindo a chegada de sangue oxigenado

113
Q

Qual a fase mais drástica da pré-eclâmpsia ao avaliar no doppler?

A

Ducto venoso com onda A reversa
Ou seja, não somente o sangue do ducto venoso tem dificuldade de passar, como irá fazer o movimento contrário, impedindo a passagem de sangue oxigenado para o bebê.

A indicação de parto é imediata

114
Q

Quais os 5 parâmetros do padrão biofísico fetal? Qual exame avalia cada parâmetro?

A

1. Padrão da FC > cardiotocografia
2.Movimentos respiratórios fetais > USG
3.Movimentos corpóreos fetais > USG
4.Tônus fetal > USG
5.Volume de líquido amniótico > USG

115
Q

Para avaliar a FC cardíaca fetal, qual é o método ideal?

A

Utilizar cardiotocografia, pois avalia a FC durante contração uterina

116
Q

Qual a funcionalidade do padrão biofísico fetal?

A

Avalia a conduta em relação a gestação a depender da “nota” dos parâmetros

117
Q

Relembrando… quais os exames complementares utilizados para avaliar RCIU?

A
  1. USG > inclui biometria, peso e avaliação de volume de líquido amniótico (LA)
  2. Cardiotocografia > principalmente FC
  3. Padrão biofísico fetal > FC, movimento respiratório, movimento corpóreo, tônus e volume de LA
  4. Doppler velocitometria (A. uterina > A. cerebral média > ducto venoso)
118
Q

Resumão de doppler velocitometria na pré-eclâmpsia (7 passos)

A
  1. Elevação do IP e do IR da AUmb
  2. Redução da relação cérebro/umbilical
  3. Diástole zero na Aumb
  4. Centralização falhou (inversão)
  5. Diástole zero/reversa na Aumb
  6. DV anormal
  7. DV onda “A” reversa