MULTIMOBIDADE Flashcards

1
Q

qual é a definição de multimorbidades

A

A grande importância do surgimento do conceito de multimorbidade refere-se ao reconhecimento de que a presença de duas ou mais doenças em um indivíduo tem um impacto maior que a ocorrencia de alguma delas isoladamente, ou seja, a de que existe um efeito sinérgico nas doenças, com consequências maiores que o esperado somente por seu efeito aditivo, onde uma não é mais importante que a outra

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2
Q

dentro da atualidade, os estudos de cormobidades visão analisar oq

A
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3
Q

quais são os principais impactos das multicormobidades

A

impactos na qualidade de vida
aumento da mortalidade
aumento do numero de hospitalização e no tempo de hospitalização
aumento no grau de incapacidade

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4
Q

quais são os principais scores que podemos ultlizar na nossa prática geriátrica
4

A

CCI- charlson comorbidity
ICED- index of Co- Existen Diseasas
FCI functional comotbidity Index
CIRS-G illness roting scale for geatrics

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5
Q

oq caracteriza o CCI

A

o CCI é útil ao estimar a mortalidade em 1 ano para pacientes internados, quando ajustado para idade por estimar até 5 anos

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6
Q

oq caracteriza o ICED

A

o ICED é caracterizado por avaliar o impacto das cormobidades e a funcionalidade em complicações pós-operatório em 1 ano, sendo útil na avaliação de mortalidade de pacientes renais crônicos

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7
Q

oq caracteriza o FCI

A

o FCI é caracterizado por avaliar a perca furutas de funcionalidade conforme as comorbidades do pacientes

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8
Q

oq caracteriza o CIRS-G

A

ele é validado para dá o prognostico de idosos frágeis e instituicionalidos em 24 meses, mostrando boa relação entre mortalidade, internação hospitalar e funcionalidade

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9
Q

quais são os cuidados que iremos ter com idosos com multimorbidades

A

iremos direcionar um tratamento que aumente q garanta a melhor funcionalidade e redução de riscos e mortalidade
garantido que iremos
eleger e incirporar a preferência do paciente
interpretar e incorporar com evidências científicas]
considerar o prognóstico do paciente
considerar a complexidade e a viabilidade
escolher estratégias que otimizem benéficios

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10
Q

O que caracteriza os “cuidados em saúde” segundo as mudanças sociodemográficas e o envelhecimento populacional?

A

A transição demográfica e o envelhecimento da população caracterizam os “cuidados em saúde” como um movimento para lidar com condições crônicas de saúde e a emergência das chamadas condições crônicas de saúde.

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11
Q

Qual o foco da “Medicina do cuidar” e como ela difere da medicina direcionada a curar?

A

A “Medicina do cuidar” foca na busca incessante pela qualidade de vida e no controle dos problemas de saúde que se perpetuam no indivíduo, diferindo da medicina direcionada a curar que busca a solução de patologias.

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12
Q

Como a Organização Mundial da Saúde reformulou sua abordagem em 2003?

A

Resposta: Em 2003, a OMS reformulou sua abordagem para se adaptar ao novo perfil epidemiológico, focando em condições crônicas de saúde e na implementação de novas estratégias de cuidado mais rapidamente.

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13
Q

Qual foi o resultado do estudo multicêntrico do Global Burden of Disease (GBD) em 2015?

A

O estudo do GBD em 2015 constatou que as doenças crônicas não transmissíveis foram responsáveis por 78,7% das mortes globais e 70,9% da carga de doenças pós 50 anos.

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14
Q

Qual o objetivo do Global Burden of Disease (GBD) e o que tem demonstrado desde seu início em 1990?

A

: O GBD analisa sistematicamente as causas de morbidade e o impacto das doenças na saúde da população mundial e regional desde 1990, demonstrando tendências aplicáveis ao desenvolvimento de estratégias de ação em saúde.

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15
Q

Como a compreensão de multimorbidade impactou a prática clínica

A

A compreensão de multimorbidade levou a uma abordagem mais holística na prática clínica, considerando as múltiplas condições de saúde e suas inter-relações, em vez de focar em doenças isoladas.

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16
Q

Como Fortin redefiniu multimorbidade em 2005?

A

Fortin redefiniu multimorbidade como a coexistência de duas ou mais condições crônicas, em que uma não é necessariamente mais importante que as outras.

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17
Q

Qual é a relevância do conceito de multimorbidade para a medicina baseada em cuidados?

A

O conceito de multimorbidade é central para a medicina baseada em cuidados, pois enfatiza o tratamento do paciente como um todo, não apenas doenças isoladas.

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18
Q

Qual foi a prevalência de multimorbidade identificada pelo IBGE na população idosa brasileira?

A

A pesquisa do IBGE identificou uma prevalência de 47,1% de multimorbidade na população idosa.

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19
Q

Quais são os impactos significativos da multimorbidade na saúde do paciente?

A

Aumento nas taxas de mortalidade, hospitalizações, permanência hospitalar e reinternações; aumento da incapacitação e necessidades de suporte social; declínio da qualidade de vida e da capacidade funcional.

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20
Q

Como a multimorbidade afeta a resposta imune e o manejo terapêutico do paciente?

A

Causa piora na magnitude da resposta imune e maior risco de iatrogenia, adesão terapêutica prejudicada e maior frequência de interações medicamentosas e não medicamentosas.

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21
Q

Quais são as principais dificuldades na precisão diagnóstica associadas à multimorbidade?

A

Maior dificuldade na acurácia diagnóstica de doenças devido às complexas interações entre múltiplas condições de saúde.

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22
Q

Por que os estudos sobre multimorbidade enfrentam dificuldades em medir e compreender seus efeitos?

A

Devido à complexidade inerente dos processos biológicos e à dificuldade de associar causas e efeitos de diferentes condições de saúde em um mesmo indivíduo.

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23
Q

Como a multimorbidade varia em impacto e associações em diferentes contextos clínicos?

A

As associações e efeitos da multimorbidade variam de acordo com a afinidade de diferentes condições de saúde que um indivíduo pode ter, impactando distintamente o estudo e os desfechos clínicos.

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24
Q

Quais são alguns dos índices de multimorbidade utilizados na prática clínica?

A

O Charlson Comorbidity Index (CCI), o Index of Co-Existence for Geriatrics (ICG), e o Illness Rating Scale for Geriatrics (CIRS-G).

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25
Q

Como a aplicação de diferentes índices de multimorbidade varia entre populações?

A

Os índices de multimorbidade são aplicados de maneira diferente entre populações diversas, pois podem refletir diferentes níveis de assistência e capacidades funcionais, qualidade de vida e outros desfechos clínicos.

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26
Q

Qual é a finalidade do Charlson Comorbidity Index (CCI) e em que ano foi publicado?

A

Publicado em 1986, o CCI é utilizado para prever a mortalidade em 1 ano de pacientes com várias comorbidades, proporcionando um prognóstico de longo prazo.

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27
Q

Por que o Charlson Comorbidity Index foi revisado em 1994 e qual foi a mudança realizada?

A

Foi revisado para ajustar melhor a idade e refletir seu impacto na mortalidade. A revisão incluiu uma variável para a idade, o que tornou o índice mais preciso.

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28
Q

O que estuda o Index of Co-Existing Disease (ICED) e qual a sua utilidade clínica?

A

Estudado em 1993, o ICED avalia o impacto das comorbidades e sua funcionalidade em pacientes pós-operatórios de 1 ano, com um sistema de pontuação que leva em conta as comorbidades e a funcionalidade.

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29
Q

Como o ICED é útil na previsão de mortalidade e qual a sua eficácia em pacientes com doença renal crônica?

A

O ICED é eficaz na previsão de mortalidade em 1 ano para pacientes com doença renal crônica, mostrando boa acurácia mesmo para essa população específica.

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30
Q

Quais são as evidências de variabilidade na aplicação do ICED?

A

Existem grandes variações entre examinadores diferentes no uso do ICED, o que pode afetar a confiabilidade dos resultados.

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31
Q

Qual é o propósito do Functional Comorbidity Index (FCI) e o que ele prioriza na sua avaliação?

A

O FCI é destinado a prever a funcionalidade em pacientes, focando na contagem de condições que afetam a funcionalidade física, não a mortalidade.

32
Q

Como o Functional Comorbidity Index (FCI) difere de outros índices que priorizam a mortalidade?

A

Difere por listar condições com impacto na funcionalidade física e não necessariamente na mortalidade, sendo útil em situações clínicas que exigem avaliação da capacidade funcional do paciente.

33
Q

Em que ano o CIRS-G foi adaptado para a população geriátrica e quais foram as contribuições de Miller e Faries nesse processo?

A

: Adaptado em 1991, com a colaboração de Miller e Faries para melhorar a aplicação em geriatria, o CIRS-G foi validado para avaliar comorbidades, prognóstico e funcionalidade em idosos.

34
Q

Que correlações importantes foram identificadas com a versão modificada do CIRS-G em 2008?

A

Em 2008, foi identificada uma correlação importante do CIRS-G com o prognóstico em 18 meses de internação em função hospitalar e com índices como o Índice de Barthel e a Escala de Depressão Geriátrica e Miniexame do Estado Mental.

35
Q

Como os índices FCI e CIRS-G são aplicados em contextos clínicos e na avaliação de pacientes idosos?

A

Ambos são utilizados para avaliar a comorbidade e suas implicações na funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes, particularmente idosos, em diversos ambientes de cuidado, como hospitalar e institucionalizado.

36
Q

Como o Índice de Charlson pontua a presença de infarto do miocárdio em um paciente?

A

O infarto do miocárdio é pontuado com 1 no Índice de Charlson.

37
Q

Qual é a pontuação atribuída à insuficiência cardíaca congestiva no Índice de Charlson?

A

: A insuficiência cardíaca congestiva recebe uma pontuação de 1.

38
Q

Como o acidente isquêmico transitório ou acidente vascular encefálico é classificado no Índice de Charlson?

A

Recebem uma pontuação de 1 no Índice de Charlson.

39
Q

No Índice de Charlson, qual pontuação é dada para doença renal moderada ou severa?

A

A doença renal moderada ou severa é pontuada com 2 no Índice de Charlson.

40
Q

Como o diabetes melito sem e com lesão de órgão-alvo é pontuado no Índice de Charlson?

A

No Índice de Charlson, o diabetes melito sem lesão de órgão-alvo é pontuado com 1, e com lesão de órgão-alvo com 2.

41
Q

Qual é a pontuação para doença hepática leve, moderada ou grave no Índice de Charlson?

A

Doença hepática leve é pontuada com 1, enquanto a moderada ou grave é pontuada com 3.

42
Q

Como são pontuados os tumores sólidos, sem metástases e metastáticos no Índice de Charlson?

A

Tumores sólidos sem metástases recebem 2 pontos, e tumores metastáticos recebem 6 pontos no Índice de Charlson.

43
Q

No Índice CIRS-G, como você pontuaria uma incapacidade moderada devido a uma condição cardíaca que necessita de terapia inicial?

A

Seria pontuada como 2.

44
Q

Como problemas vasculares sem incapacidade são classificados no Índice CIRS-G?

A

Seriam classificados como 0, indicando nenhum problema.

45
Q

Se um paciente tem uma condição hematopoiética com incapacidade severa ou constante, qual seria a pontuação no Índice CIRS-G?

A

Seria pontuada como 3.

46
Q

No Índice CIRS-G, como você pontuaria um acometimento grave no sistema respiratório que requer tratamento imediato?

A

Seria pontuada como 4.

47
Q

Como você classificaria no Índice CIRS-G um problema hepático leve ocorrido no passado?

A

Seria classificado como 1.

48
Q

No CIRS-G, como é pontuada uma condição renal que causa incapacidade completa?

A

Seria pontuada como 4.

49
Q

Qual seria a pontuação no Índice CIRS-G para um problema geniturinário que apresente um problema crônico incontrolável?

A

Seria pontuada como 3.

50
Q

Quais são os dois principais objetivos no cuidado do idoso com multimorbidade?

A

Os principais objetivos são a melhoria da qualidade de vida e a manutenção ou melhoria da capacidade funcional.

51
Q

Por que é fundamental valorizar a perspectiva do paciente no cuidado da multimorbidade?

A

É importante para alinhar o tratamento com as preferências do paciente, melhorar a adesão e tomar decisões clínicas mais centradas no paciente.

52
Q

Quais são os princípios para o cuidado do idoso com multimorbidade publicados pela American Geriatrics Society?

A

Os princípios incluem eleger e incorporar preferências do paciente, interpretar e incorporar evidências científicas, considerar o prognóstico, considerar a complexidade e viabilidade das decisões e escolher estratégias que maximizem benefícios e minimizem prejuízos.

53
Q

Qual é a abordagem recomendada para o cuidado de idosos com multimorbidade e quais são seus benefícios?

A

: Recomenda-se uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a equipe de saúde, o paciente e sua família, que pode trazer benefícios na saúde do idoso focando na qualidade de vida.

54
Q

quais são os desafios apresentados pela multimorbidade no cuidado de idosos?

A

Os desafios incluem a complexidade do manejo de múltiplas condições crônicas, a necessidade de personalizar cuidados e a dificuldade de alinhar o tratamento com as preferências e expectativas do paciente e sua família.

55
Q

Quais aspectos devem ser considerados para a gestão clínica eficaz de idosos com multimorbidade?

A

A gestão clínica eficaz deve incluir não apenas o tratamento das condições individuais, mas também considerar as interações entre tratamentos, a prognose e a viabilidade das decisões de gestão.

56
Q

Como uma abordagem que considera a multimorbidade difere de uma baseada em diretrizes de doença única?

A

Uma abordagem que considera a multimorbidade leva em conta a pessoa como um todo, suas condições múltiplas e inter-relacionadas, prognóstico e como diferentes tratamentos podem interagir ou influenciar um ao outro.

57
Q

Qual era o objetivo do painel de especialistas convocado pela American Geriatrics Society em relação ao cuidado de idosos com multimorbidade?

A

O objetivo era desenvolver uma abordagem que permitisse aos clínicos cuidar de forma otimizada dessa população específica.

58
Q

Por que os indivíduos idosos com multimorbidade são considerados heterogêneos em termos de gravidade da doença e status funcional?

A

Porque mesmo quando diagnosticados com o mesmo padrão de condições, os idosos com multimorbidade apresentam variações na gravidade da doença, no status funcional, no prognóstico e no risco de eventos adversos.

59
Q

Qual é a necessidade de abordagens flexíveis no cuidado de pacientes idosos com multimorbidade?

A

Devido à diversidade de severidade das doenças, status funcional e preferências individuais de saúde, os tratamentos e abordagens devem ser personalizados para cada paciente.

60
Q

Quais são os princípios que guiam o manejo clínico de idosos com multimorbidade, segundo o documento da AGS?

A

Os princípios incluem cuidados centrados no paciente, que descrevem estratégias de manejo clínico baseadas em princípios orientadores para essa população.

61
Q

O que é uma decisão “sensível à preferência” no contexto de cuidados a idosos com multimorbidade?

A

: É uma decisão que exige a compreensão do que é mais importante para o paciente para determinar a melhor opção, frequentemente encontrada em idosos com multimorbidade devido aos riscos de eventos adversos e benefícios limitados das terapias.

62
Q

Como os clínicos devem proceder ao tomar decisões de gestão clínica com múltiplas opções para idosos com multimorbidade?

A

: Os clínicos devem adaptar a elicitação das preferências do paciente, tornando-a mais breve em situações menos complexas e mais expansiva quando muitas opções e preferências precisam ser consideradas.

63
Q

Qual é a importância de informar os idosos com multimorbidade sobre os benefícios e malefícios esperados das opções de tratamento?

A

É crucial para que os pacientes façam escolhas informadas, considerando tanto os efeitos benéficos quanto os adversos das intervenções no contexto de suas múltiplas condições de saúde.

64
Q

Por que é importante fornecer probabilidades numéricas aos pacientes e como elas devem ser apresentadas?

A

As probabilidades numéricas são importantes porque os termos vagos são interpretados de maneira variável. Recomenda-se apresentar a probabilidade de ocorrência e não ocorrência do evento, usar riscos absolutos em vez de relativos e fornecer auxílios visuais, como pictogramas, para ajudar na compreensão.

65
Q

Como os profissionais de saúde podem verificar se os idosos com multimorbidade entenderam as informações apresentadas sobre opções de tratamento?

A

: Uma técnica útil é o “teach back”, onde os pacientes são solicitados a explicar com suas próprias palavras o que entenderam, para confirmar a compreensão.

66
Q

Quando as preferências do paciente devem ser solicitadas no processo de tomada de decisão clínica para idosos com multimorbidade?

A

: As preferências do paciente só devem ser solicitadas após o indivíduo estar suficientemente informado sobre as opções de tratamento e suas consequências.

67
Q

Quais ferramentas podem auxiliar na informação dos pacientes e elicitação de preferências?

A

Aids de decisão estão disponíveis, mas podem não levar em conta a probabilidade de diferentes desfechos que variam com perfis de comorbidade e de risco. Análise de decisão e conjoint analysis são métodos usados para avaliar preferências baseadas em desfechos potenciais e características de tratamento.

68
Q

Como a análise conjunta é utilizada para entender as preferências do paciente em relação às opções de tratamento?

A

Identifica as características das opções de tratamento, atribui níveis a cada característica e usa classificação, ordenação ou escolhas discretas para determinar quais características são mais importantes para o indivíduo.

69
Q

Qual é um método simples que clínicos podem usar para elicitar preferências de tratamento?

A

Perguntar aos pacientes para priorizar um conjunto de desfechos universais de saúde, como viver o máximo possível, manter a função e aliviar a dor e outros sintomas, considerando os efeitos das opções de tratamento nesses desfechos.

70
Q

Quais considerações adicionais os clínicos devem ter ao tentar elicitar preferências?

A

Diferenciar entre elicitar preferências e tomar uma decisão de tratamento, considerar o estilo de decisão preferido pelo paciente, a possível inclusão da família, amigos e cuidadores no processo, a mudança de preferências ao longo do tempo e a inadmissibilidade de exigir tratamentos sem expectativa razoável de benefício.

71
Q

Como deve ser abordada a tomada de decisão em pacientes com comprometimento cognitivo?

A

: Indivíduos significativos, como familiares ou cuidadores, tornam-se tomadores de decisão substitutos, trabalhando com os clínicos para tomar decisões em nome do paciente.

72
Q

Quais são alguns desafios ao comunicar os benefícios e riscos de tratamentos para idosos com multimorbidade?

A

: É difícil transmitir uma compreensão numérica clara dos benefícios e riscos, e a maneira como as informações sobre riscos são apresentadas pode influenciar as preferências dos pacientes.

73
Q

Por que pode não ser viável usar ferramentas de decisão para cada escolha individual em idosos com multimorbidade?

A

Idosos com multimorbidade podem enfrentar um grande número de decisões sensíveis às preferências, e as condições e seu manejo clínico podem afetar-se mutuamente, tornando difícil o uso de ferramentas de decisão para cada escolha.

74
Q

Qual é o desafio de comunicar incertezas aos pacientes, especialmente aqueles com multimorbidade?

A

: Comunicar incertezas é desafiador em geral e pode ser ainda mais em pessoas mais velhas com multimorbidade devido à complexidade das decisões e ao maior grau de incerteza.

75
Q

: Como a participação na tomada de decisão pode afetar os pacientes?

A

Os pacientes podem se sentir sobrecarregados pela tarefa de participar da tomada de decisão, especialmente quando não há bons dados sobre os resultados disponíveis.