AVALIAÇÃO GERIÁTRICA Flashcards

1
Q

O que explica a heterogeneidade observada no processo de envelhecimento entre os idosos?
3 fatores

A

: A heterogeneidade no envelhecimento entre os idosos é explicada por uma combinação de fatores como genética, estilo de vida e ambiente. Estes influenciam de maneira significativa o processo de envelhecimento, resultando em perfis variados de idosos, desde frágeis e dependentes até robustos e ativos.

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2
Q

Qual é a diferença entre idade cronológica e idade biológica nos idosos e como isso afeta o cuidado em saúde?

A

A idade cronológica refere-se ao número de anos desde o nascimento, enquanto a idade biológica indica a vitalidade do organismo, podendo divergir significativamente da idade cronológica.

Essa diferença é crucial para determinar os cuidados em saúde necessários, pois idosos com a mesma idade cronológica podem ter idades biológicas e, consequentemente, demandas de saúde completamente diferentes.

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3
Q

O que é a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) e qual seu objetivo no cuidado dos idosos?
4 fatores analisados

A

A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) é um processo interdisciplinar e multidimensional que define a condição clínica, psicológica, cognitiva, e funcional dos idosos, acessando diversos aspectos da saúde do paciente além das comorbidades. Seu objetivo é evidenciar pontos de atenção e permitir a criação de um plano de cuidado individualizado, abordando a saúde do idoso de forma global.

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4
Q

Quais são as grandes síndromes geriátricas e como são identificadas?
8

A

As grandes síndromes geriátricas, conhecidas como os “5 Is” da geriatria, incluem iatrogenia, incontinência (fecal e/ou urinária), imobilidade, instabilidade postural, e insuficiência cerebral (alteração cognitiva). Essas condições, que impactam a qualidade de vida e funcionalidade dos idosos, podem ser diagnosticadas dentro da Avaliação Geriátrica Ampla (AGA).

conceitos mais modernos incluem mais dois “I” que corresponde a instabilidade cognitiva e insuficiência matéria mais 3

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5
Q

Como a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) é aplicada na prática clínica?

A

Na prática clínica, a AGA pode ser aplicada de forma compartimentada ao longo de vários atendimentos, devido à sua complexidade e demanda de tempo. Pode ser adaptada aos diferentes contextos de atendimento (hospitalar, ambulatorial, instituições de longa permanência) selecionando-se escalas e testes específicos para cada ambiente, visando focar nas questões de saúde mais relevantes para cada cenário.

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6
Q

Quais são as principais áreas avaliadas pela Avaliação Geriátrica Ampla (AGA)?
8

A

: A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) avalia diversas áreas, incluindo capacidade funcional, risco de queda, cognição, humor, polifarmácia, suporte social, renda familiar, diretivas antecipadas de vontade, nutrição/alterações no peso, continência urinária e fecal, disfunção sexual, visão e audição, dentição e espiritualidade, permitindo um diagnóstico abrangente da saúde do idoso.

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7
Q

Qual é a importância da Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) no cuidado individualizado dos idosos?
4

A

A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) é fundamental no cuidado individualizado dos idosos, pois permite uma compreensão abrangente da condição clínica, psicológica, cognitiva, e funcional do idoso. Através dela, é possível identificar pontos de atenção específicos e criar um plano de cuidado personalizado, visando melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade do idoso, considerando suas necessidades únicas e complexas.

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8
Q

qual processo fisiológico iremos encontrar na velhice ( nível global )

A

redução da reserva funcional

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9
Q

O que é a capacidade funcional em idosos e por que é importante avaliá-la?

A

A capacidade funcional em idosos refere-se ao conjunto de habilidades físicas e mentais necessárias para manter uma vida autônoma e independente.

Avaliar a capacidade funcional é crucial pois ela oferece uma indicação mais precisa das reservas funcionais e da idade biológica do idoso do que a idade cronológica, correlacionando-se diretamente com sua habilidade de viver de forma independente e com a necessidade de cuidados de saúde personalizados.

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10
Q

Por que a funcionalidade de um idoso é considerada mais importante do que sua idade cronológica?

A

A funcionalidade de um idoso é considerada mais importante do que sua idade cronológica porque ela se correlaciona com as reservas funcionais e a idade biológica, oferecendo uma medida mais realista da capacidade do idoso de viver de forma independente e autônoma. Isso impacta diretamente nas decisões de cuidado de saúde, incluindo a escolha de procedimentos e intervenções, priorizando a qualidade de vida e evitando iatrogenias.

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11
Q

Qual a diferença entre autonomia e independência em idosos e como esses conceitos influenciam o cuidado de saúde?

A

Autonomia é a habilidade do idoso de tomar decisões sobre sua própria vida, enquanto independência refere-se à capacidade de realizar atividades cotidianas sem necessidade de auxílio.

Mesmo quando dependentes, idosos podem manter sua autonomia, mas a perda de independência ou autonomia influencia diretamente o nível de cuidado necessário, enfatizando a importância de abordagens de cuidado que respeitem as escolhas e necessidades individuais dos idosos.

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12
Q

Como a funcionalidade prévia influencia o cuidado de saúde para idosos de diferentes idades cronológicas?

A

A funcionalidade prévia influencia significativamente o cuidado de saúde para idosos de diferentes idades cronológicas, pois indica o nível de reserva biológica e capacidade de recuperação. Um idoso mais velho com boa funcionalidade prévia pode se beneficiar de medidas mais invasivas em face de intercorrências agudas, enquanto um idoso mais novo, mas dependente, pode requerer uma abordagem mais cautelosa para evitar iatrogenias, demonstrando que a funcionalidade é um fator crucial na determinação dos cuidados de saúde adequados.

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13
Q

quais são os fatores que iremos avaliar na capacidade fubcional na AGA
2

A

autonomia e independência

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14
Q

O que é capacidade funcional e por que é importante avaliá-la em idosos?

A

Capacidade funcional refere-se ao conjunto de habilidades físicas e mentais necessárias para manter uma vida autônoma e independente. Avaliar a capacidade funcional em idosos é crucial porque oferece uma medida mais representativa do estado de saúde e reserva biológica do paciente do que a idade cronológica, correlacionando-se diretamente com sua autonomia, independência, e necessidades de cuidados de saúde.

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15
Q

O que é a Escala de Katz e como é utilizada na avaliação de idosos?
6

A

A Escala de Katz é uma ferramenta usada para avaliar a independência dos idosos nas Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD), como tomar banho, vestir-se, usar o vaso sanitário, transferência (movimentar-se entre cama e cadeira), continência e alimentação. A escala classifica os pacientes como independente (I) ou dependente (D) em cada área, permitindo uma avaliação objetiva da capacidade funcional e necessidades de assistência do idoso.

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16
Q

Como a pontuação na Escala de Katz é interpretada na avaliação funcional de idosos?

A

Na Escala de Katz, a pontuação varia de 0 a 6, com “0” indicando independência total em todas as 6 funções avaliadas, e “6” indicando dependência total. Pontuações intermediárias refletem o nível de dependência parcial, com o número indicando quantas das seis atividades básicas de vida diária o paciente é dependente. Esta pontuação ajuda a determinar o grau de assistência necessário para o idoso em sua vida diária.

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17
Q

Qual é a diferença entre autonomia e independência em idosos, e como isso afeta seu cuidado?

A

Autonomia é a habilidade de tomar decisões sobre a própria vida, enquanto independência refere-se à capacidade de realizar atividades diárias sem necessidade de auxílio. Um idoso pode ser dependente em algumas atividades físicas, mas ainda manter sua autonomia de decisão. A perda de autonomia geralmente implica uma perda maior de independência, afetando significativamente o tipo e o nível de cuidado necessário.

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18
Q

O que é o Índice de Barthel e para que serve na avaliação geriátrica?

A

O Índice de Barthel é uma ferramenta usada para medir o desempenho de indivíduos em atividades básicas de vida diária (ABVD), como alimentação, banho, vestuário, higiene pessoal, evacuações e micção. A pontuação varia de 0 a 100, indicando o nível de independência ou dependência do indivíduo nessas atividades, sendo essencial para planejar o cuidado e a reabilitação de idosos.

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19
Q

: Como o Índice de Barthel avalia a capacidade de alimentação em idosos?

A

No Índice de Barthel, a capacidade de alimentação é avaliada por pontuações que variam de 0 a 10. Recebe 10 pontos quem é independente e capaz de usar qualquer talher, comendo em tempo razoável; 5 pontos se necessita de ajuda para passar manteiga, usar sal, pimenta etc.; e 0 ponto se é dependente, não conseguindo levar a comida do prato à boca.

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20
Q

Como a capacidade de tomar banho é avaliada pelo Índice de Barthel?

A

A capacidade de tomar banho é avaliada pelo Índice de Barthel com 5 pontos para indivíduos independentes, capazes de tomar banho (esfregar-se) sozinhos, em chuveiro ou banheira, e 0 ponto para aqueles que necessitam de auxílio de outra pessoa para o banho.

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21
Q

Como o Índice de Barthel avalia a higiene pessoal?

A

: A higiene pessoal pelo Índice de Barthel é avaliada atribuindo-se 5 pontos para indivíduos independentes, capazes de lavar as mãos e o rosto, escovar os dentes e barbear-se sem ajuda, e 0 ponto para aqueles que necessitam de ajuda de outra pessoa em qualquer uma dessas atividades.

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22
Q

: Como são avaliadas as capacidades de continência urinária e fecal pelo Índice de Barthel?

A

No Índice de Barthel, a continência urinária e fecal é avaliada com 10 pontos para continência total (incluindo capacidade de manejar dispositivos como sondas), 5 pontos para incontinência ocasional ou necessidade de ajuda com dispositivos, e 0 ponto para incontinência total, refletindo o controle do idoso sobre as funções de evacuação e micção.

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23
Q

: O que são as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) e como são avaliadas?
6

A

As Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) referem-se a tarefas mais complexas e necessárias para a independência no ambiente externo, como utilizar o telefone, fazer compras, preparar refeições, lavar roupa, utilizar meio de transporte e manusear remédios e dinheiro. As escalas mais utilizadas para avaliar as AIVDs incluem a Escala de Lawton e o Questionário de Pfeffer, focando na capacidade do idoso de realizar tarefas que requerem habilidades cognitivas e físicas mais complexas.

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24
Q

O que é o Questionário de Pfeffer e para que serve na avaliação de idosos?

A

: O Questionário de Pfeffer é uma ferramenta de avaliação aplicada a acompanhantes de idosos para medir a capacidade do idoso em realizar as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs), incluindo gestão de finanças, fazer compras, preparar refeições, manter-se informado, lidar com medicamentos, e navegar o ambiente local. A pontuação varia de 0 (capaz) a 3 (não é capaz), ajudando a identificar o nível de independência e necessidade de assistência do idoso em tarefas mais complexas.

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25
Q

Qual a diferença entre as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVDs) e as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs)?

A

: As Atividades Básicas de Vida Diária (ABVDs) são tarefas essenciais para o cuidado pessoal, como alimentação, banho, e vestuário, avaliadas por ferramentas como a Escala de Katz e o Índice de Barthel. Já as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) envolvem tarefas mais complexas e necessárias para a independência no ambiente externo, como gerir finanças, fazer compras, e preparar refeições, avaliadas por ferramentas como a Escala de Lawton e o Questionário de Pfeffer.

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26
Q

Quais ferramentas de avaliação são comumente utilizadas na prática clínica para avaliar as capacidades funcionais de idosos?

A

Na prática clínica, as ferramentas de avaliação mais comumente utilizadas para avaliar as capacidades funcionais de idosos são a Escala de Katz e a Escala de Lawton. A Escala de Katz avalia as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVDs), enquanto a Escala de Lawton é utilizada para avaliar as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs), oferecendo uma visão abrangente da independência e necessidades de assistência dos idosos.

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27
Q

: O que é avaliado na capacidade física de idosos e por que é importante?

A

A capacidade física em idosos é avaliada focando em força e função muscular. É importante porque ajuda a identificar riscos de sarcopenia, fragilidade, e declínio funcional, permitindo intervenções precoces para manter a independência e qualidade de vida dos idosos. A força de preensão palmar, a circunferência da panturrilha, e a velocidade de marcha são testes comuns utilizados para essa avaliação.

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28
Q

Como é realizado o teste de força de preensão palmar e quais são os valores de referência?

A

O teste de força de preensão palmar é realizado com um dinamômetro, com o paciente sentado, braço paralelo ao corpo, cotovelo fletido em 90 graus, e mão em posição neutra. Os valores de referência do consenso europeu de sarcopenia consideram abaixo de 27 kg para homens e 16 kg para mulheres como indicativo de perda de força muscular.

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29
Q

Como é medida a circunferência de panturrilha e qual é o valor indicativo de baixa massa muscular?

A

A circunferência de panturrilha é medida com o uso de uma fita métrica ao redor da parte mais larga da panturrilha. Valores abaixo de 31 cm são considerados por alguns autores como indicativo de baixa massa muscular, auxiliando na identificação de indivíduos com risco de sarcopenia.

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30
Q

Como é realizado o teste de velocidade de marcha e qual sua importância na geriatria?

A

O teste de velocidade de marcha é realizado cronometrando o tempo que o idoso leva para percorrer 4 metros em sua velocidade normal de caminhada. Velocidades superiores a 0,8 m/s são consideradas normais. Esse teste é particularmente relevante na geriatria, pois velocidades inferiores a 0,8 m/s são associadas a maior risco de declínio funcional e mortalidade, sendo um preditor importante de saúde no idoso.

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31
Q

Por que a velocidade de marcha é um importante preditor de saúde em idosos?

A

A velocidade de marcha é um importante preditor de saúde em idosos porque está diretamente associada com a funcionalidade geral, capacidade de realizar atividades diárias, e sobrevida. Velocidades de marcha inferiores a 0,8 m/s indicam um maior risco de declínio funcional e mortalidade, permitindo identificar idosos que podem se beneficiar de intervenções para melhorar sua mobilidade e qualidade de vida.

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32
Q

: O que é o Teste Timed Get-Up and Go e como é interpretado?

A

O Teste Timed Get-Up and Go avalia o equilíbrio e mobilidade de idosos, cronometrando o tempo necessário para o paciente se levantar de uma cadeira, andar por 3 metros, dar a volta e retornar à cadeira. Uma conclusão em ≤10 segundos indica independência, 11 a 20 segundos sugere baixo risco de queda mas dependência em algumas transferências básicas, e ≥20 segundos indica alto risco de queda e dependência em várias atividades de vida diária.

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33
Q

Como o Teste de Velocidade de Marcha é realizado e o que indica?

A

O Teste de Velocidade de Marcha mede o tempo que o paciente leva para andar 4 metros, com a possibilidade de calcular uma média de 3 tentativas. Uma velocidade superior a 0,8 m/s é considerada normal, indicando um desempenho muscular adequado e menor risco de queda.

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34
Q

: Qual é o objetivo do Teste do Sentar e Levantar e o que significa a zona de risco?

A

O Teste do Sentar e Levantar avalia a força dos membros inferiores, contabilizando o número de vezes que o paciente consegue sentar e levantar de uma cadeira em 30 segundos. Uma contagem abaixo de 8 vezes coloca o indivíduo na zona de risco, indicando fraqueza muscular e potencial aumento no risco de queda.

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35
Q

O que é o SPPB e como ele é utilizado na avaliação geriátrica?

A

O Short Physical Performance Battery (SPPB) é um conjunto de testes que inclui avaliações de equilíbrio, velocidade de marcha e força de membros inferiores (testado pelo sentar e levantar). Uma pontuação total de ≤ 8 pontos sugere um desempenho físico ruim, indicando maior vulnerabilidade a quedas e declínio funcional em idosos.

36
Q

Quais intervenções são recomendadas para a prevenção de quedas em idosos?

A

Para prevenir quedas em idosos, é recomendado diagnosticar e tratar comorbidades, realizar treino de marcha e equilíbrio (avaliando a necessidade de dispositivos de marcha), promover exercício físico regular, orientar sobre o uso de calçados adequados, avaliar e ajustar a lista de medicamentos (principalmente aqueles associados a um aumento no risco de quedas, como ansiolíticos, antidepressivos, antihipertensivos e diuréticos), e diagnosticar e tratar hipotensão postural. Também são importantes medidas ambientais para remover obstáculos e garantir uma habitação segur

37
Q

O que é a Síndrome da Imobilidade e quais são suas principais consequências?

A

A Síndrome da Imobilidade é um conjunto de sinais e sintomas resultantes da supressão dos movimentos articulares, prejudicando a mudança postural e levando à incapacidade, fragilidade e morte. Suas complicações incluem lesão por pressão, infecções, trombose, desnutrição, e fecaloma, destacando a gravidade dessa condição em idosos.

38
Q

Quais são os principais fatores de risco associados à Síndrome da Imobilidade?

A

: Os principais fatores de risco para a Síndrome da Imobilidade incluem idade avançada, doenças neurológicas, iatrogenia medicamentosa, síndrome da fragilidade, múltiplas comorbidades, internações hospitalares, institucionalização e falta de estímulo físico, evidenciando a complexidade e multifatorialidade da síndrome.

39
Q

Como é realizado o diagnóstico da Síndrome da Imobilidade?

A

O diagnóstico da Síndrome da Imobilidade é realizado através da identificação de 2 critérios maiores (déficit cognitivo moderado a grave e múltiplas contraturas) e 2 critérios menores (afasia, disfasia, incontinência urinária e fecal, sinais de sofrimento cutâneo ou lesão por pressão), enfatizando a necessidade de uma avaliação abrangente para identificação da síndrome.

40
Q

como iremos avaliar a força múscular ne geriatria

A
41
Q

toda vez que um idoso cair, oque iremos realizar

A

toda vez que um idoso cai, é necessário investigar o motivo, pq SEMPRE tem algo que levou essa queda, não sendo algo banal e que podemos descartar e não investigar

42
Q

quais são os fatores de risco para queda nos idosos

A
43
Q

quais são as classes de medicamentos que podem causar queda em idoso

A

diuréticos, hipnóticos, antiarritmicos, sedativos, antiparkinsonianos, antidepressivos, antihirpentivo

44
Q

como iremos trabalhar a prevenção de quedas nos pacientes idoso

A
45
Q

O que é sarcopenia e quais são suas consequências?

A

Sarcopenia é definida como uma doença muscular caracterizada pelo declínio da força e da quantidade e/ou qualidade muscular. É importante iniciar sua investigação diante da redução de força, pois está associada a desfechos negativos, incluindo quedas, fraturas, perda de funcionalidade e morte. Alterações dos hormônios sexuais, nutrição inadequada, doenças neurodegenerativas, caquexia e inatividade física são fatores associados ao seu desenvolvimento.

46
Q

: Como a sarcopenia é classificada pelo European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP)?

A

Segundo o EWGSOP, a sarcopenia é classificada em três níveis: Provável sarcopenia é identificada por baixa força muscular; Sarcopenia é confirmada quando há baixa força muscular combinada com baixa quantidade ou qualidade muscular; Sarcopenia grave é diagnosticada quando, além da baixa força muscular e da baixa quantidade ou qualidade muscular, observa-se baixa performance física.

47
Q

Como é realizada a triagem e o diagnóstico de sarcopenia?

A

A triagem e o diagnóstico de sarcopenia, conforme o protocolo FACS atualizado pelo EWGSOP, incluem: encontrar casos (Find cases) através do questionário SARC-F ou suspeita clínica; avaliar (Assess) a força de preensão palmar ou o teste do sentar e levantar; confirmar (Confirm) a sarcopenia através de baixa quantidade e/ou qualidade muscular, utilizando técnicas como densitometria (DEXA) e bioimpedância elétrica (BIA); e determinar a gravidade (Severity) por meio de desempenho físico, avaliado pela velocidade de marcha, SPPB e o teste Timed Get Up and Go (TUG).

48
Q

Por que a avaliação da qualidade muscular é desafiadora na prática clínica?

A

Na prática clínica, a avaliação da qualidade do músculo é desafiadora e frequentemente mais utilizada em pesquisas devido à dificuldade técnica em estimar de forma acurada tanto a qualidade quanto a quantidade muscular. Métodos como DEXA e BIA são recomendados para uso clínico, enquanto DEXA, BIA, tomografia computadorizada ou ressonância magnética são opções em contextos de pesquisa.

49
Q

Como a gravidade da sarcopenia é determinada?

A

A gravidade da sarcopenia é determinada por medidas de desempenho físico, incluindo a velocidade de marcha, Short Physical Performance Battery (SPPB) e o teste Timed Get Up and Go (TUG). Estas avaliações ajudam a estabelecer o nível de impacto da sarcopenia na funcionalidade do indivíduo, diferenciando entre sarcopenia e sarcopenia grave com base na performance física.

50
Q

como iremos avaliar a massa múscular na geriatria

A
51
Q

como iremos avaliar o desempenho múscular na Geriátria

A
52
Q

: Por que o rastreamento de demência é importante em pacientes idosos?

A

: O rastreamento de demência é importante em pacientes idosos devido ao aumento da incidência com a idade, especialmente acima dos 85 anos. Muitos pacientes não são corretamente diagnosticados, o que reforça a necessidade de seguimento nos ambulatórios de geriatria, apesar da falta de uma recomendação oficial pela US Preventive Services Task Force (USPSTF) para rastreamento em pacientes assintomáticos.

53
Q

Quais são os testes cognitivos mais utilizados na prática geriátrica?

A

Na prática geriátrica, os testes cognitivos mais utilizados incluem o Miniexame do Estado Mental (MEEM), o Teste do Desenho do Relógio (TDR), e a Fluência Verbal (FV). Esses testes servem como forma de rastreio para alterações cognitivas e são importantes para comparar o estado atual do paciente com seu estado basal.

54
Q

Como é realizada a avaliação cognitiva em indivíduos altamente escolarizados?

A

Em indivíduos altamente escolarizados, que possuem alta reserva cognitiva, os testes cognitivos padrão podem não ser suficientes para uma avaliação adequada. Quando há alta suspeita de alteração cognitiva mas a triagem inicial é negativa, torna-se necessária a aplicação de testes neuropsicológicos mais elaborados para uma avaliação mais precisa.

55
Q

Como diferenciar alterações cognitivas fisiológicas do envelhecimento de síndromes demenciais?

A

Alterações cognitivas fisiológicas do envelhecimento não impactam na autonomia nem na independência dos idosos e devem ser diferenciadas de síndromes demenciais, que afetam significativamente a funcionalidade. O conceito antigo de demência senil, que interpretava o envelhecimento como base para o desenvolvimento de demência, é considerado equivocado e não deve ser usado como diagnóstico.

56
Q

Por que a funcionalidade é fundamental na avaliação de alterações cognitivas?

A

Na avaliação de alterações cognitivas, é crucial investigar os impactos na funcionalidade do paciente, pois a associação entre alteração cognitiva e comprometimento funcional é um ponto fundamental para estabelecer a hipótese de síndrome demencial. A funcionalidade nos ajuda a entender como as alterações cognitivas afetam a vida diária do paciente, orientando o diagnóstico e o planejamento do tratamento.

57
Q

Como é realizado o Teste do Desenho do Relógio e o que ele avalia?

A

: No Teste do Desenho do Relógio (TDR), o paciente é instruído a desenhar um relógio, com todos os números e os ponteiros marcando um horário específico, como 11h10 ou 02h50. Este teste avalia memória semântica, função executiva e orientação visuoespacial, focando no formato do círculo, presença e ordem correta dos números, e ponteiros indicando a hora correta. É útil para identificar comprometimento cognitivo inicial, como no Alzheimer.

58
Q

Como é avaliada a Fluência Verbal em testes cognitivos?

A

A Fluência Verbal é avaliada pedindo ao paciente que fale o maior número possível de nomes de animais em um minuto. A pontuação é baseada no total de nomes únicos mencionados, excluindo repetições ou variantes semelhantes de um mesmo animal. O ponto de corte varia conforme a escolaridade do paciente, sendo um indicador de memória semântica, função executiva e linguagem.

59
Q

Qual instrumento é utilizado para triagem de depressão em idosos e como é interpretado?

A

A Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric Depression Scale, GDS) é utilizada para a triagem de depressão em idosos. A versão com 15 itens é comum, onde uma pontuação acima de 5 sugere a presença de depressão. Este instrumento é importante devido à apresentação atípica de depressão em idosos, sendo uma condição frequentemente subdiagnosticada.

60
Q

Quais são os critérios do DSM-5 para o diagnóstico de depressão?

A

Segundo o DSM-5, o diagnóstico de depressão exige que o indivíduo apresente pelo menos 5 dos seguintes critérios na maioria dos dias, sendo o humor deprimido e/ou a diminuição de interesse ou prazer em atividades obrigatórios: perda ou ganho de peso significativo, insônia ou sono excessivo, agitação ou lentidão psicomotora, fadiga ou perda de energia, sentir-se sem valor ou com culpa excessiva, dificuldade de pensar ou se concentrar, e pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio.

61
Q

Qual é o primeiro passo na investigação de uma queixa de memória em pacientes idosos?

A

: O primeiro passo na investigação de uma queixa de memória em pacientes idosos é definir se existe alteração nos testes cognitivos do paciente e avaliar o impacto na sua funcionalidade, utilizando escalas de Atividades de Vida Diária (AVDs). Essa abordagem ajuda a determinar a presença de problemas cognitivos e o seu efeito na capacidade do paciente de realizar atividades cotidianas.

62
Q

O que é pseudodemência depressiva e como deve ser abordada?

A

Pseudodemência depressiva é uma condição em que os sintomas cognitivos, especialmente queixas de memória, são causados por depressão, em vez de um declínio cognitivo real associado a demência. O tratamento da depressão e a reaplicação dos testes cognitivos são essenciais para diferenciar entre as duas condições e ajustar o manejo do paciente de acordo.

63
Q

O que é Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e como é classificado?

A

O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) é uma condição caracterizada por um declínio cognitivo maior do que o esperado para a idade do indivíduo, mas que não interfere significativamente nas atividades da vida diária. Pode ser classificado como amnésico, quando a queixa principal é a perda de memória, ou não amnésico, quando outras funções cognitivas estão alteradas. O CCL pode ser um estágio inicial de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.

64
Q

Como é definida a polifarmácia e quais são suas principais implicações?

A

Polifarmácia é definida como o uso de múltiplos medicamentos, geralmente cinco ou mais, incluindo medicamentos prescritos, não prescritos, polivitamínicos, sintomáticos, remédios “naturais” e fórmulas. O principal problema da polifarmácia não é apenas o número de remédios, mas o uso inapropriado de medicamentos sem indicação precisa ou em posologia inadequada, contribuindo para o aumento do risco de efeitos adversos, interações medicamentosas, hospitalizações, e declínio funcional e cognitivo.

65
Q

Qual é a abordagem recomendada para o manejo de medicamentos em idosos?

A

No manejo de medicamentos em idosos, especialmente para minimizar riscos de Reações Adversas a Medicamentos (RAM), a abordagem recomendada é “start low, go slow, but go!” (comece com uma dose baixa, vá devagar, mas vá!). Isso envolve iniciar o tratamento com doses mais baixas, especialmente em medicamentos como antidepressivos, e aumentar gradualmente até alcançar a dose alvo recomendada, evitando tanto o uso de doses subterapêuticas quanto o aumento abrupto que pode intensificar o risco de efeitos adversos.

66
Q

Qual é a abordagem “start low, go slow, but go!” no manejo de medicamentos em idosos e por que é importante?

A

: A abordagem “start low, go slow, but go!” no manejo de medicamentos em idosos enfatiza a importância de iniciar o tratamento com doses mais baixas, aumentando-as gradualmente até alcançar a dose alvo recomendada. Este princípio é particularmente crucial para medicamentos como antidepressivos. É importante porque ajuda a minimizar o risco de Reações Adversas a Medicamentos (RAM), permitindo que o corpo do idoso se adapte ao medicamento sem enfrentar efeitos adversos significativos devido a doses altas iniciais ou aumento abrupto da dose, garantindo um equilíbrio entre eficácia e segurança no tratamento farmacológico.

67
Q

como a farmácia pode ser classificada

A

acima de 4 é considerado polifarmácia

68
Q

Como deve ser abordado o gerenciamento de polifarmácia em idosos para reduzir a iatrogenia?

A

O gerenciamento de polifarmácia em idosos requer uma revisão cuidadosa e regular da medicação, considerando a necessidade, a eficácia e a segurança de cada fármaco. Envolve avaliar a indicação de cada medicamento, evitar duplicidades, checar interações medicamentosas e ajustar as doses conforme a condição funcional e cognitiva do paciente. É essencial uma abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos, farmacêuticos e outros profissionais de saúde, para assegurar um tratamento otimizado e minimizar riscos associados à polifarmácia.

69
Q

Por que é necessário um cuidado especial ao iniciar antidepressivos em idosos?

A

Um cuidado especial é necessário ao iniciar antidepressivos em idosos devido à maior sensibilidade a efeitos colaterais e ao risco aumentado de interações medicamentosas e Reações Adversas a Medicamentos (RAM) nesta população. A abordagem “start low, go slow, but go!” ajuda a mitigar esses riscos, permitindo que o corpo do idoso se ajuste gradualmente à medicação e evitando complicações que podem ser exacerbadas por condições preexistentes e pela polifarmácia.

70
Q

Qual é a importância da avaliação periódica na gestão da polifarmácia em idosos?

A

A avaliação periódica é crucial na gestão da polifarmácia em idosos para identificar potenciais problemas relacionados ao uso de múltiplos medicamentos, como ineficácias, duplicidades, interações medicamentosas e efeitos adversos desnecessários. Essa revisão regular ajuda a ajustar o regime de medicação do idoso, garantindo que cada medicamento seja necessário, apropriado e seguro, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida e prevenção de hospitalizações.

71
Q

O envelhecimento causa incontinência em idosos?

A

O envelhecimento por si só não causa incontinências. No entanto, ocorrem diversas alterações no organismo durante o processo de envelhecimento que tornam os idosos mais suscetíveis a problemas de incontinência, tanto urinária quanto fecal, devido à diminuição da reserva funcional e alterações fisiológicas associadas à idade.

72
Q

Quais são os principais tipos de incontinência urinária em idosos?

A

: Os principais tipos de incontinência urinária em idosos incluem: transitória (ex.: infecções do trato urinário), urgência (bexiga hiperativa), esforço, transbordamento (bexiga neurológica), funcional (devido a limitações físicas, cognitivas ou ambientais que impedem o paciente de chegar à toalete a tempo), e mista, refletindo a complexidade e multifatorialidade das causas da incontinência nesta população.

73
Q

Qual é o impacto da incontinência fecal em idosos?

A

: A incontinência fecal em idosos pode levar a consequências significativas, incluindo isolamento social, impacto emocional, risco aumentado de institucionalização e perda de independência. Esses efeitos destacam a importância de abordar e tratar a incontinência fecal de maneira eficaz para preservar a qualidade de vida dos idosos.

74
Q

Quais são as causas mais comuns de incontinência fecal?

A

As causas mais comuns de incontinência fecal incluem alteração da musculatura retal, cirurgias prévias, doenças inflamatórias intestinais, uso abusivo de laxativos e diarreia crônica. Estes fatores podem comprometer o controle fecal, enfatizando a necessidade de uma avaliação detalhada para um tratamento adequado.

75
Q

Como é abordado o tratamento da incontinência em idosos?

A

: Não existe um tratamento padrão para incontinência em idosos, sendo necessária uma abordagem individualizada que considere as causas subjacentes, o tipo de incontinência, e as características específicas de cada paciente. O tratamento pode envolver estratégias comportamentais, modificações ambientais, tratamento de condições subjacentes, e em alguns casos, intervenções cirúrgicas ou farmacológicas.

76
Q

O que é a Síndrome da Imobilidade e quais são suas principais complicações?

A

A Síndrome da Imobilidade é definida como o conjunto de sinais e sintomas resultantes da supressão dos movimentos articulares, afetando negativamente a mudança postural e levando a incapacidade, fragilidade e até a morte. As principais complicações incluem lesão por pressão, infecções, trombose, desnutrição, e fecaloma, refletindo a gravidade dessa condição em afetados.

77
Q

Quais são os principais fatores de risco associados à Síndrome da Imobilidade?

A

: Os principais fatores de risco para a Síndrome da Imobilidade incluem idade avançada, doenças neurológicas, iatrogenia medicamentosa, síndrome da fragilidade, múltiplas comorbidades, internações hospitalares, institucionalização, e falta de estímulo físico, evidenciando a necessidade de monitoramento e intervenção precoce em grupos de risco.

78
Q

: Como é realizado o diagnóstico da Síndrome da Imobilidade?

A

O diagnóstico da Síndrome da Imobilidade é realizado através da identificação de dois critérios maiores (déficit cognitivo moderado a grave e múltiplas contraturas) e dois critérios menores (afasia, disfasia, incontinência urinária e fecal, sinais de sofrimento cutâneo ou lesão por pressão), permitindo uma avaliação abrangente da condição do paciente.

79
Q

Qual é a importância da abordagem paliativa na Síndrome da Imobilidade?

A

A abordagem paliativa na Síndrome da Imobilidade é crucial, pois uma vez instalado, o quadro é considerado irreversível. Focar na qualidade de vida envolve medidas para aliviar sintomas, prevenir complicações adicionais, e apoiar o paciente e sua família, sublinhando a necessidade de cuidados compassivos e adaptados às necessidades individuais do paciente.

80
Q

: Por que o rastreio de déficit visual é crucial em idosos?

A

: O rastreio de déficit visual é crucial em idosos devido à sua alta prevalência com o envelhecimento e associação com quedas, declínio funcional e cognitivo, e depressão. Detectar e tratar precocemente problemas visuais pode melhorar significativamente a qualidade de vida, a independência e a segurança dos idosos.

81
Q

Como é realizado o Teste de Snellen para rastreio visual em idosos?

A

O Teste de Snellen é utilizado para rastrear a acuidade visual em idosos. A figura do teste deve ser posicionada a uma distância de 5 metros do paciente, que deve realizar o teste usando óculos ou lentes de contato, se for o caso. Cada olho é testado separadamente para determinar a capacidade do paciente de ler letras de tamanhos decrescentes, identificando possíveis déficits visuais.

82
Q

Quando está indicada a reabilitação visual em idosos?

A

A reabilitação visual está indicada para pacientes idosos com acuidade visual inferior a 20/50. Este tratamento busca maximizar a visão residual através de técnicas e dispositivos auxiliares, melhorando a capacidade do idoso de realizar atividades diárias e reduzindo o impacto do déficit visual em sua qualidade de vida.

83
Q

: Qual é a relação entre déficit auditivo e declínio em idosos?

A

O déficit auditivo, afetando um terço dos idosos, está associado a declínios cognitivo, emocional, social e físico. A perda auditiva pode levar ao isolamento social, dificuldades de comunicação, e aumentar o risco de declínio cognitivo, enfatizando a importância da triagem e tratamento apropriados.

84
Q

: Como é realizada a triagem de déficit auditivo em idosos?

A

A triagem de déficit auditivo em idosos é comumente realizada através do teste do sussurro. Neste teste, o examinador sussurra palavras ou frases simples de uma distância padrão enquanto um dos ouvidos do paciente está coberto, e o paciente é solicitado a repetir o que foi dito. Este método simples ajuda a identificar a necessidade de avaliações auditivas mais detalhadas ou intervenções.

85
Q

Por que são fundamentais as boas condições sociais para a independência funcional dos idosos?

A

As boas condições sociais são fundamentais para a independência funcional dos idosos porque o suporte familiar, a condição financeira e o engajamento em atividades sociais desempenham papéis cruciais na manutenção da qualidade de vida, bem-estar e saúde mental dos idosos. A avaliação desses aspectos durante a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) permite identificar situações de risco e necessidades de intervenção pela equipe de assistência social para promover um ambiente de suporte adequado.

86
Q

: O que é o APGAR familiar e como ele é utilizado na avaliação geriátrica?

A

: O APGAR familiar é um instrumento utilizado para avaliar a funcionalidade familiar de idosos através de perguntas simples, permitindo classificar o contexto familiar em disfunção severa, funcionalidade moderada e alta funcionalidade. Essa ferramenta ajuda a identificar a qualidade do suporte familiar, que é essencial para a saúde e independência dos idosos, possibilitando intervenções específicas quando necessário.

87
Q

Como é abordada a imunização em idosos?

A

A imunização em idosos segue o calendário da Sociedade Brasileira de Imunização e deve ser avaliada proativamente durante consultas de seguimento. Manter a carteira vacinal do idoso atualizada é crucial para prevenir doenças infecciosas, promover a saúde e evitar complicações que podem impactar negativamente sua independência funcional e qualidade de vida.