DESOSPITALIZAÇÃO Flashcards

1
Q

Qual é a importância de elaborar um plano de alta desde o primeiro momento da internação de um paciente idoso?

A

Evita consequências significativas para o paciente e sua família, além de impactar a gestão de recursos

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2
Q

Quais são as duas questões principais que permeiam a gestão em saúde, independentemente do financiamento?

A

Redução de custos
Busca pela humanização do cuidado

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3
Q

Qual é a necessidade refletida pela busca pela redução de custos e humanização do cuidado?

A

Promover a melhoria da qualidade assistencial de saúde associada à eficiência, representada pela economia financeira.

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4
Q

Quais são os impactos de internar um paciente idoso sem um plano de alta?

A

Consequências significativas para o paciente, sua família e a gestão de recursos.

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5
Q

Como a humanização do cuidado se relaciona com a eficiência na gestão de saúde?

A

A humanização do cuidado busca melhorar a qualidade assistencial, refletindo a necessidade de eficiência representada pela economia financeira.

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6
Q

Por que é crucial a elaboração do plano de alta desde o início da internação?

A

Para evitar problemas futuros e garantir uma gestão de recursos eficiente e eficaz.

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7
Q

Como a redução de custos pode ser alcançada na gestão de saúde?

A

Através da elaboração precoce de um plano de alta e da humanização do cuidado.

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8
Q

Quais são os níveis de assistência preventiva que necessitam de uma rede estruturada e interligada para portadores de doenças crônicas?

A

Níveis primário e secundário.

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9
Q

Como deve ser interpretada a emergência hospitalar na cultura de suporte aos portadores de doenças crônicas?

A

Como porta de entrada.

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10
Q

Qual é o problema com as rotinas assistenciais hospitalares durante a internação de portadores de doenças crônicas?

A

São mal definidas e sobrepostas.

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11
Q

Por que é importante ter redes estruturadas de assistência pós-alta para portadores de doenças crônicas?

A

Para garantir continuidade e qualidade no cuidado após a alta hospitalar.

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12
Q

Quais são as principais falhas no suporte hospitalar para portadores de doenças crônicas mencionadas no texto?

A

Ausência de uma rede estruturada e interligada de assistência preventiva

Cultura inadequada em relação à emergência hospitalar

Rotinas assistenciais hospitalares mal definidas

Ausência de um plano de cuidados centrado no paciente

Ausência de programas de planejamento de alta hospitalar segura

Ausência de redes estruturadas de assistência pós-alta

Ausência de equipes específicas para a desospitalização

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13
Q

O que envolve o processo de alta segura para pacientes internados?

A

Transferência do cuidado ao paciente internado no hospital para outras modalidades de assistência à saúde.

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14
Q

Como é realizada a alta segura?

A

Através de ações estratégicas de equipe multiprofissional integrada, planejadas desde o momento da internação hospitalar, incluindo a família nas decisões.

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15
Q

Como é entendido o processo de transferência de um paciente com alguma necessidade de cuidado do hospital para outra modalidade de assistência?

A

Como a transferência para outra modalidade de assistência em que se possa dar continuidade ao plano de cuidado.

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16
Q

Qual é a importância de incluir a família nas decisões durante o processo de alta segura?

A

Garantir que todas as necessidades e preocupações sejam abordadas, facilitando a continuidade do cuidado.

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17
Q

Qual é o papel da equipe multiprofissional na alta segura?

A

Planejar e executar ações estratégicas integradas para a transferência segura do paciente para outra modalidade de assistência.

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18
Q

Por que é necessário um plano de cuidados contínuo ao transferir um paciente do hospital para outra modalidade de assistência?

A

Para garantir que o cuidado seja adequado e contínuo, evitando lacunas no tratamento.

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19
Q

O que caracteriza uma alta hospitalar segura (AHS)?

A

A transferência do paciente para outras modalidades de assistência de forma planejada e segura, com continuidade no plano de cuidados.

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20
Q

Quais são os principais objetivos da desospitalização?

A

Promoção da reabilitação física

Controle de agravos de condições de saúde

Cuidados de fim de vida (para casa ou outras instituições)

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21
Q

Quais são os profissionais envolvidos na equipe de articulação para definir o melhor momento da alta?

A

Médico
Enfermeiro
Fisioterapeuta
Fonoaudiólogo
Nutricionista
Psicólogo
Serviço social
Família

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22
Q

O que o conceito de desospitalização implica sobre a condição do paciente idoso ao sair do hospital?

A

Implica que o idoso sai do hospital para outro destino por já ter alcançado os objetivos da internação hospitalar.

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23
Q

Qual é a importância de uma equipe multiprofissional na desospitalização?

A

Garantir uma avaliação abrangente e definir o momento adequado para a alta, assegurando a continuidade e qualidade do cuidado.

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24
Q

Como a desospitalização contribui para o controle de agravos de condições de saúde?

A

Facilita o acompanhamento contínuo e adequado das condições de saúde do paciente em ambientes alternativos ao hospital.

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25
Por que os cuidados de fim de vida podem ser um objetivo da desospitalização?
Permitem que os pacientes recebam cuidados adequados em casa ou em outras instituições, garantindo conforto e dignidade.
26
Qual é o papel da família na equipe de articulação para a desospitalização?
A família ajuda a garantir que as necessidades e preferências do paciente sejam respeitadas, contribuindo para a tomada de decisões informadas.
27
Qual é a relação entre a promoção da reabilitação física e a desospitalização?
A desospitalização facilita a reabilitação física ao transferir o paciente para ambientes mais adequados para a recuperação contínua.
28
Qual é o primeiro critério clínico para uma alta segura?
Resolução ou controle da morbidade que motivou a internação.
29
Por que é importante a estratificação do grau de dependência funcional antes da alta?
Para definir o suporte necessário no local de destino.
30
Que tipo de esclarecimento deve ser dado ao paciente e seu núcleo familiar antes da alta?
Quanto à doença, prognóstico e tratamento proposto.
31
Quais informações sobre limitações devem ser fornecidas ao paciente e à família antes da alta?
Limitações para independência e autonomia impostas pela doença
32
Qual tipo de alerta deve ser dado ao paciente e núcleo familiar em relação à alta?
Sobre critérios de piora e necessidade de retorno ao hospital, incluindo a necessidade de suporte para morte em casa se não houver concordância.
33
Quais são algumas das necessidades estruturantes que devem ser levantadas para a alta?
Oxigênio domiciliar, cadeira higiênica, cama hospitalar, órteses e outros dispositivos e adaptações no domicílio.
34
Qual é a importância de uma orientação clara sobre o tratamento proposto para a alta?
Para garantir que o paciente e sua família compreendam os critérios e saibam como proceder após a alta.
35
Como a equipe de saúde deve abordar o prognóstico com o paciente e a família?
Deve fornecer informações claras e completas sobre o estado de saúde e expectativas de recuperação.
36
O que deve ser feito caso não haja concordância sobre o suporte para morte em casa?
A equipe deve alertar o paciente e a família sobre essa necessidade e discutir as alternativas disponíveis.
37
Quando deve iniciar-se o processo de desospitalização?
No ato da admissão.
38
Quais fatores devem ser considerados no processo de desospitalização para a população geriátrica?
Comorbidades presentes, existência ou não de síndromes geriátricas, fatores econômico-culturais e rede social de suporte.
39
Qual é o primeiro critério norteador para uma alta segura?
Resolução ou controle da morbidade que motivou a internação.
40
Por que é importante a estratificação correta do grau de dependência funcional?
Para definir o suporte necessário no local de destino.
41
Que tipo de esclarecimento deve ser fornecido ao paciente e à família quanto à doença e ao prognóstico?
Informações claras e completas sobre a doença e as expectativas de recuperação.
42
Qual orientação deve ser dada ao paciente e à família quanto ao tratamento proposto para a alta?
Orientação clara quanto ao tratamento e aos critérios para a alta.
43
O que deve ser pontuado ao paciente e à família em relação às limitações impostas pela doença?
As limitações para independência e autonomia impostas pela doença
44
Que alertas devem ser dados ao paciente e à família sobre a alta?
Alertar sobre critérios de piora e necessidade de retorno ao hospital.
45
Quais necessidades estruturantes devem ser levantadas para a alta?
Necessidades como oxigênio domiciliar, cadeira higiênica, cama hospitalar, órteses e outros dispositivos e adaptações no domicílio
46
Quais são as diferentes possibilidades de assistência pós alta hospitalar?
Retorno para assistência ambulatorial Assistência domiciliar Internação domiciliar (home care) Unidade de transição de cuidados Unidade de reabilitação Instituição de longa permanência Unidades de cuidados ao fim de vida (hospice)
47
Qual é a condição necessária para o retorno de um idoso à assistência ambulatorial?
O idoso deve estar estável e independente para atividades instrumentais.
48
Qual é a diferença entre assistência domiciliar e internação domiciliar (home care)?
A assistência domiciliar envolve cuidados em casa sem necessidade de serviços hospitalares, enquanto a internação domiciliar (home care) envolve serviços de cuidados mais intensivos que seriam prestados no hospital.
49
O que caracteriza a unidade de transição de cuidados?
É uma unidade destinada a facilitar a transição do paciente do hospital para casa ou para outra instituição de cuidado contínuo.
50
Qual é a função de uma unidade de reabilitação?
Proporcionar serviços de reabilitação para recuperar habilidades funcionais após uma internação hospitalar.
51
Para que tipo de pacientes é indicada a instituição de longa permanência?
Para pacientes que necessitam de cuidados contínuos e não podem ser mantidos em casa devido à complexidade de suas condições de saúde.
52
O que são unidades de cuidados ao fim de vida (hospice)?
São unidades especializadas em proporcionar cuidados paliativos e de conforto para pacientes em estado terminal.
53
Qual é um indicador importante da qualidade dos serviços hospitalares relacionados à alta?
Readmissão hospitalar nos primeiros 7 dias após a alta.
54
O que deve ser determinado se ocorrer uma readmissão hospitalar nos primeiros 7 dias após a alta?
Deve-se determinar se a readmissão ocorreu devido a condições e/ou desdobramentos terapêuticos da internação.
55
Quais fatores podem contribuir para a fragilidade que leva à readmissão precoce?
Fragilidade na família ou na infraestrutura da casa.
56
Em que período o risco de readmissão é maior após a alta hospitalar?
Nos primeiros dias após a alta.
57
Por que é importante monitorar a readmissão hospitalar precoce?
Porque indica a qualidade dos serviços hospitalares e a eficácia do plano de alta.
58
O que uma readmissão precoce pode sugerir sobre o plano de alta?
Pode sugerir que o plano de alta foi inadequado ou insuficiente para as necessidades do paciente.
59
Como a infraestrutura da casa pode influenciar a readmissão hospitalar?
Se a infraestrutura não for adequada, pode comprometer o cuidado do paciente e levar à readmissão.
60
Qual é a causa mais comum de readmissão precoce?
Descontinuidade do tratamento.
61
Quais são as evidências de descontinuidade do tratamento que podem levar à readmissão precoce?
Uso inadequado dos medicamentos e/ou descontinuidade de uso. Erro no acompanhamento dos exames solicitados durante a internação.
62
Quais são os problemas relacionados ao seguimento inadequado dos exames solicitados?
Exames pendentes no momento da alta não encaminhados para a equipe responsável pela assistência ambulatorial.
63
Quais são os erros de seguimento que podem ocorrer após a alta?
Ausência de monitoramento por parte do sistema de saúde. Ausência de treinamento do cuidador eleito para os cuidados em casa.
64
Como a falta de comunicação entre origem e destino contribui para a readmissão precoce?
Causa ruído nas relações com os profissionais de saúde e ansiedade na família.
65
Por que é importante que a comunicação ocorra de forma em "laço fechado"?
Para garantir que todas as necessidades do paciente sejam identificadas e as ações do cuidado sejam garantidas.
66
Quais são as consequências da falta de clareza dos pacientes e seus familiares quanto aos objetivos da internação e próximos passos?
Pode levar à descontinuidade do tratamento e erros no cuidado pós-alta.
67
Qual é o papel do sistema de saúde no seguimento dos pacientes após a alta?
Monitorar o paciente e garantir que as orientações e exames sejam realizados conforme necessário.
68
Por que é essencial um processo de checagem e rechecagem do plano terapêutico antes da alta?
Para assegurar que todas as necessidades do paciente sejam atendidas e evitar readmissões precoces.
69
Quando deve iniciar-se o plano de alta?
No ato da internação hospitalar
70
Quem deve estar envolvido na organização do plano de alta?
toda a equipe de saúde.
71
Qual é o papel do paciente (se autonomia preservada) no plano de alta?
Tomar ciência do seu plano terapêutico e participar da elaboração, juntamente com sua família ou seu responsável legal.
72
O que deve constar no PAH (Plano de Alta Hospitalar)?
Detalhes para alta ou transferência.
73
Que aspectos devem ser avaliados minuciosamente para elaborar o plano de alta?
Comorbidades, funcionalidade, fatores sociofamiliares.
74
Como deve ser estratificada a condição de alta?
Alta com suporte mínimo (pouco ou nenhum cuidado) Alta com suporte complexo (alta complexa)- necessidade de cuidados especializados ao sair do hospital
75
Por que é importante que toda a equipe de saúde esteja envolvida no plano de alta?
Para assegurar que todas as necessidades do paciente sejam abordadas de forma coordenada e completa.
76
Qual é a importância de incluir a família ou responsável legal na elaboração do plano de alta?
Para garantir que todas as partes estejam cientes e preparadas para continuar os cuidados após a alta hospitalar.
77
Como deve ser a comunicação durante o planejamento de alta?
Clara, objetiva e fiel à condição clínica do paciente.
78
Quem deve ser preparado para o processo de alta?
O paciente, a família e/ou cuidadores.
79
Qual é um dos objetivos na unidade de transição de cuidados e reabilitação?
Estimular e capacitar o paciente ao auto-cuidado.
80
O que a equipe de saúde deve ser capaz de fazer em relação aos objetivos do paciente?
Instruir o paciente a afirmar seus objetivos, incluindo diretivas antecipadas de vontade. Se o paciente não tiver autonomia, isso deve ser feito com o responsável legal.
81
Por que é importante preparar a família e os cuidadores durante o planejamento de alta?
Para garantir que todos estejam aptos a fornecer o cuidado necessário após a alta.
82
O que deve ocorrer na unidade de transição de cuidados e reabilitação em relação ao paciente?
O paciente deve ser estimulado e capacitado ao auto-cuidado.
83
Qual é o papel das diretivas antecipadas de vontade no planejamento de alta?
Permitir que o paciente afirme seus objetivos de cuidados futuros, respeitando suas preferências e autonomia.
84
O que deve ser feito se o paciente não tiver autonomia para afirmar seus objetivos?
A equipe deve fazer isso em conjunto com o responsável legal.
85
Quais são algumas comorbidades que são gatilhos para o risco de readmissão?
Doenças cardiovasculares (AVC, IAM) Diabetes mellitus Doença oncológica Doenças neurológicas (demência e depressão) Idosos frágeis/múltiplas síndromes geriátricas Distúrbios nutricionais (uso de dispositivo artificial de alimentação) Síndrome da imobilidade
86
Quais são os fatores psicossociais relacionados ao risco de readmissão?
Inexistência de rede social de suporte Ausência de seguro-saúde Condições socio-sanitárias inadequadas Falha no processo de preparação de alta
87
Por que as doenças neurológicas são consideradas gatilhos para readmissão?
Porque condições como demência e depressão podem complicar o cuidado e a adesão ao tratamento após a alta.
88
Como a inexistência de rede social de suporte pode influenciar a readmissão?
A falta de suporte social pode dificultar a gestão do cuidado em casa e aumentar o risco de complicações que levam à readmissão.
89
Qual é a importância de uma preparação de alta adequada?
Uma preparação de alta adequada garante que o paciente e seus cuidadores estejam prontos para continuar o cuidado em casa, reduzindo o risco de readmissão.
90
Por que a síndrome da imobilidade é um fator de risco para readmissão?
A imobilidade pode levar a complicações como úlceras de pressão, infecções e tromboses, aumentando o risco de readmissão.
91
Como as condições socio-sanitárias inadequadas influenciam a readmissão?
Condições socio-sanitárias inadequadas podem comprometer a recuperação do paciente e levar a complicações que resultam em readmissão.
92
Por que a falha no processo de preparação de alta é um fator de risco para readmissão?
Porque pode resultar em lacunas no cuidado, falta de instruções claras e insuficiência de recursos necessários para o cuidado adequado em casa.
93
Qual fator independente é mencionado como um risco para readmissão precoce?
Idade avançada.
94
Quais são algumas comorbidades que aumentam o risco de readmissão precoce?
Doenças cardiovasculares (doença coronariana, insuficiência cardíaca e doença cerebrovascular) Diabetes mellitus Neoplasias Demência Depressão Síndrome de fragilidade Risco nutricional e uso de via substitutiva de alimentação Síndrome de imobilidade e presença de LPP (Lesões por Pressão
95
Quais fatores psicológicos são considerados riscos para readmissão precoce?
Quais fatores psicológicos são considerados riscos para readmissão precoce?
96
Quais fatores sociais aumentam o risco de readmissão precoce?
Ausência de seguro-saúde e/ou programas de assistência Condições sociais e sanitárias inadequadas Escolaridade e/ou capacidade cognitiva do paciente, familiares e cuidadores para o manejo das instruções de alta
97
Como a depressão afeta o risco de readmissão precoce?
A depressão é um fator independente para readmissão, pois pode afetar a adesão ao tratamento e o bem-estar geral do paciente.
98
Por que a precária ou inexistente rede social de suporte é um fator de risco para readmissão?
Porque a falta de suporte social pode dificultar a recuperação e a gestão do cuidado em casa, aumentando a probabilidade de complicações.
99
Como as condições sociais e sanitárias inadequadas influenciam o risco de readmissão precoce?
Condições inadequadas podem comprometer a saúde e recuperação do paciente, levando a complicações que resultam em readmissão.
100
Por que a escolaridade e capacidade cognitiva dos cuidadores são importantes para evitar a readmissão precoce?
Porque cuidadores bem informados e capazes de entender e seguir as instruções de alta são essenciais para garantir um cuidado contínuo e adequado em casa, prevenindo complicações e readmissões.
101
Para que serve o Escore de NEAD?
Para a elaboração de plano terapêutico relacionado à atenção domiciliar.
102
Quais são os critérios de elegibilidade para o fornecimento de suporte domiciliar?
Presença de cuidador em tempo integral Domicílio livre de risco Impossibilidade do paciente deslocar-se à rede credenciada
103
O que ocorre se algum critério de elegibilidade não for atendido? NEAD
Considera-se contraindicada a prestação do serviço de atenção domiciliar.
104
Quais são os critérios para imediata internação domiciliar?
Alimentação parenteral Aspiração de traqueostomia/vias aéreas inferiores Ventilação mecânica contínua invasiva ou não invasiva Medicação parenteral ou hipodermóclise
105
Por que a presença e frequência do uso de dispositivos médicos são importantes na avaliação para atenção domiciliar?
Para garantir que o cuidado necessário pode ser adequadamente fornecido em casa.
106
Qual é a importância de um cuidador em tempo integral para a elegibilidade de atenção domiciliar?
Para garantir que o paciente receba cuidados contínuos e adequados em casa.
107
O que significa um "domicílio livre de risco"?
Um ambiente seguro e adequado para fornecer cuidados domiciliares ao paciente.
108
Qual é a implicação de um paciente não poder se deslocar à rede credenciada?
Necessidade de fornecer suporte domiciliar, pois o paciente não pode acessar serviços de saúde fora de casa.
109
Quais são os critérios para a indicação de planejamento da atenção domiciliar?
Classificar estado nutricional Grau de dependência para atividade de vida diária (avaliação de Katy) Número de internações no último ano Aspirações das vias aéreas superiores (VAS) Presença de feridas Medicações e via de administração Necessidade de exercícios ventilatórios Uso de oxigênio Nível de consciência
110
O que é a avaliação de Katy no contexto de planejamento da atenção domiciliar?
É uma avaliação do grau de dependência para atividades de vida diária.
111
Como é determinado se um paciente deve receber atenção domiciliar após avaliar os critérios?
É feito um somatório dos critérios avaliados para gerar a indicação.
112
O que a classificação ABEMID avalia no contexto de suporte domiciliar?
Tipo de suporte oferecido (sonda vesical, traqueo, gastrostomia) Via de medicação Presença de feridas Katz (índice de independência nas atividades de vida diária) Dependência de reabilitação (fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição)
113
Como o escore da classificação ABEMID é gerado?
Cada tópico recebe um número que é somado para gerar um escore total.
114
Por que é importante classificar o estado nutricional no planejamento da atenção domiciliar?
Para garantir que o paciente receba a nutrição adequada e identificar necessidades especiais.
115
Qual é a importância de avaliar o número de internações no último ano para o planejamento da atenção domiciliar?
Indica a estabilidade da condição do paciente e a necessidade de monitoramento contínuo.
116
Como a presença de feridas impacta o planejamento da atenção domiciliar?
Requer cuidados especializados e monitoramento regular para prevenir complicações.
117
Por que é essencial considerar o nível de consciência ao planejar a atenção domiciliar?
Afeta a capacidade do paciente de participar ativamente dos cuidados e seguir orientações médicas.
118
Qual é o papel do gestor no processo de desospitalização?
Ter relação íntima com o cuidado desde a entrada até a saída do paciente.
119
Quem geralmente assume o papel de gestor do processo de desospitalização e por quê?
O enfermeiro, pois está diretamente ligado ao cuidado do paciente desde a admissão e tem habilidades específicas para isso por sua formação profissional.
120
Por que é importante estreitar o vínculo com a família no processo de desospitalização?
Para torná-la participativa de todo o processo contínuo de cuidado.
121
Qual é a principal função do enfermeiro como gestor no modelo domiciliar?
Coordenar o processo de desospitalização, garantindo a continuidade e a qualidade do cuidado domiciliar.
122
Como o enfermeiro pode facilitar a transição do hospital para o cuidado domiciliar?
Apoiando a família e cuidadores, fornecendo instruções claras e garantindo que todos os recursos necessários estejam disponíveis.
123
Quais são as habilidades profissionais do enfermeiro que o qualificam como gestor no processo de desospitalização?
Conhecimento profundo do cuidado ao paciente, habilidades de coordenação e comunicação, e capacidade de educação e treinamento de cuidadores e familiares.
124
Qual é o impacto de um gestor eficaz no processo de desospitalização para o modelo domiciliar?
Melhora a continuidade do cuidado, reduz o risco de readmissão e garante um ambiente seguro e de suporte para o paciente em casa.
125
Como a participação da família pode influenciar o sucesso do cuidado domiciliar?
Aumenta a adesão ao plano de cuidados, melhora o suporte emocional para o paciente e facilita a gestão das necessidades diárias do paciente.
126
Qual é a principal responsabilidade do enfermeiro no processo de desospitalização?
Alinhar as partes (toda equipe e a família) no processo de cuidar e educar.
127
Quais são os objetivos da atuação do enfermeiro na desospitalização?
Promoção Manutenção Prevenção Recuperação da saúde Proporcionar segurança a todos os envolvidos Otimizar adesão na reabilitação do paciente
128
Qual é o papel do enfermeiro no momento da alta?
Medidor, facilitador e gestor do cuidado.
129
Quais são algumas das escalas que podem ser usadas na avaliação do paciente para desospitalização?
Fragilidade de Rockwood Performance Status Paliative (PSP) Escala Funcional de Ingestão Oral (FOIS) ICU Mobility Scale (IMS) Braden Morse Miniavaliação Nutricional (MAN) NEAD e ABEMID
130
Quais são os passos das conferências familiares rotineiras no processo de desospitalização?
Pré-início (traçar objetivos do encontro) Início (escuta empática) Meio (construir objetivos com a equipe e família) Fim (concluir e garantir compreensão dos acordos)
131
Quais são os três agentes principais que devem estar alinhados no processo de desospitalização?
Médicos, enfermeiros e assistentes sociais.
132
Quais outros profissionais são importantes no processo de desospitalização?
Fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, técnicos de enfermagem e terapeutas ocupacionais.
133
Qual é o papel do assistente social no processo de desospitalização segura?
Manter o fluxo do processo de desospitalização segura, minimizando a interferência da doença na vida social do idoso e os impactos no contexto financeiro, social e cultural.
134
Como o assistente social pode evitar negligências e abandonos?
Através de ações que minimizam os impactos da doença e auxiliam no direcionamento para instituições de longa permanência.
135
Quais são as responsabilidades do médico geriatra no contexto de desospitalização?
Identificar síndromes concorrentes relacionadas à doença aguda que causou a internação. Empregar ações para mitigar agravos, complicações e iatrogenias. Comunicar de forma clara e segura o planejamento terapêutico ao paciente e família.
136
Por que é importante que o médico geriatra comunique o planejamento terapêutico de forma clara e segura?
Para garantir que o paciente e a família compreendam e sigam o plano de cuidados pós-alta.
137
Qual é a importância do psicólogo na desospitalização segura?
Fazer a interlocução entre o paciente e a equipe, identificando questões que impactam a internação e auxiliando no processo de enfrentamento.
138
Como o psicólogo pode auxiliar o paciente durante a internação?
Ajudando o paciente a lidar com sofrimento, angústia, medo, frustrações, raiva, preocupação e insegurança sobre o futuro.
139
Por que o fisioterapeuta é essencial no processo de desospitalização?
Avalia a capacidade cinético-funcional do paciente e traça intervenções motoras e respiratórias para recuperar ou manter a independência do paciente.
140
Qual é o objetivo principal da fisioterapia durante a internação e pós-alta?
Recuperar ou manter a independência do paciente, incluindo a participação dos familiares/cuidadores no processo de reabilitação.
141
Qual é a importância de identificar o perfil funcional do idoso no processo de desospitalização?
Para planejar adequadamente as intervenções desde a admissão até o pós-alta, garantindo a continuidade dos cuidados.
142
Qual é a função do assistente social na desospitalização segura?
Manter o fluxo do processo de desospitalização segura, minimizando a interferência da doença na vida social do idoso e os impactos financeiros, sociais e culturais.
143
Como o assistente social ajuda a evitar negligências e abandonos?
Minimizando os impactos da doença e auxiliando no direcionamento para instituições de longa permanência.
144
Quais são as responsabilidades do médico geriatra na desospitalização?
Identificar síndromes concorrentes relacionadas à doença aguda que causou a internação. Empregar ações para mitigar agravos, complicações e iatrogenias. Comunicar de forma clara e segura o planejamento terapêutico ao paciente e à família.
145
Por que é crucial que o médico geriatra comunique claramente o planejamento terapêutico?
Para garantir que o paciente e a família compreendam e sigam o plano de cuidados pós-alta.
146
Qual é o papel do psicólogo na desospitalização segura?
Intermediar a comunicação entre o paciente e a equipe, identificando questões emocionais que impactam a internação e ajudando no enfrentamento do adoecimento.
147
Como o psicólogo pode auxiliar o paciente durante a internação?
Ajudando o paciente a lidar com sofrimento, angústia, medo, frustrações, raiva, preocupação e insegurança sobre o futuro.
148
Por que o fisioterapeuta é essencial na desospitalização?
Avalia a capacidade cinético-funcional do paciente e traça intervenções motoras e respiratórias para recuperar ou manter a independência do paciente.
149
Qual é o objetivo principal da fisioterapia durante a internação e pós-alta?
Recuperar ou manter a independência do paciente, incluindo a participação dos familiares/cuidadores no processo de reabilitação.
150
Qual é a importância de identificar o perfil funcional do idoso no processo de desospitalização?
Para planejar adequadamente as intervenções desde a admissão até o pós-alta, garantindo a continuidade dos cuidados.
151
Quando é indicada a assistência ambulatorial para um paciente pós alta?
Quando o paciente retorna ao domicílio e não possui agravo que comprometa sua autonomia e/ou sua independência totalmente.
152
Em que situação a atenção domiciliar é indicada?
Quando o paciente apresenta um grau de fragilidade significativo que o impeça de ser acompanhado ambulatorialmente.
153
Quando é necessário encaminhar o paciente para uma unidade de transição e reabilitação?
Quando o plano de cuidados passa a ser focado na reabilitação ou readequação de uma nova condição de saúde. Pacientes com quadro clínico estável, necessitando de um cuidado mais amplo focado na recuperação ou adaptação às sequelas.
154
Quais pacientes são indicados para instituições de longa permanência?
dosos com necessidades de auxílio para funções vitais básicas, mas sem alta complexidade médica. Idosos que apresentam ou não limitações funcionais e que precisam de continuidade do processo terapêutico.
155
Quais são as indicações para encaminhar um paciente para uma unidade de cuidados paliativos exclusivos (hospice)?
Idosos com doenças progressivas e irreversíveis com indicação de cuidados paliativos. Promoção do cuidar, articulação em rede e continuidade dos cuidados de saúde, principalmente no processo de fim de vida.
156
Qual é a finalidade da unidade de cuidados paliativos exclusivos?
Proporcionar cuidados centrados nas necessidades da pessoa com doença incurável, em fase avançada, respeitando a vida e a multidimensionalidade dos cuidados necessários no momento do óbito.
157
Quais são as alternativas representadas pelas unidades de cuidados paliativos exclusivos?
Desospitalização de forma integrada, oferecendo cuidado centrado nas necessidades da pessoa com doença incurável e em fase avançada.
158
O que visa a promoção do cuidar nas unidades de cuidados paliativos exclusivos?
Articulação em rede e continuidade dos cuidados de saúde no processo de fim de vida, respeitando a dignidade do paciente.