Medicina do Trabalho Flashcards
A exposição a ruído elevado é fator de risco para perda auditiva induzida por ruído, mas não é fator de risco para lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT).
ERRADO.
A questão exige conhecimento sobre as LER/DORT, em específico sobre os fatores de risco.
Segundo o protocolo do Ministério da Saúde (Lesões por Esforços Repetitivos (LER),Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort),Dor relacionada ao trabalho), os fatores de risco para LER/DORT são:
a. O posto de trabalho
b. Exposição a vibrações
c. Exposição ao frio
d. Exposição a ruído elevado
e. A pressão mecânica localizada
f. Posturas
g. A carga mecânica músculo-esquelética
Em uma determinada empresa com cem trabalhadores em que cada trabalhador trabalhou cem horas em um mês, houve dez acidentes de trabalho. A incidência e a taxa de frequência dos acidentes foram, respectivamente, 100 e 1.000.
CERTO
A taxa de incidência de acidentes geralmente fornece a taxa de incidência por 1000 trabalhadores, que é uma maneira comum de expressar essa métrica. Assim, a taxa de incidência pode ser calculada pelo produto entre 1.000 e o quociente entre o número de acidentes e o número de trabalhadores. Para os dados do enunciado, resulta que:
Taxa de incidência = 1000.(Número de Acidentes/Número de Trabalhadores)
Taxa de incidência = 1000⋅(10/100)
Taxa de incidência = 100
Por sua vez, a NBR 14280 (ABNT, 2001), por meio do seu item 3.6.1.1, estabelece que a taxa de frequência de acidentes pode “ser expressa com aproximação de centésimos e calculada pela seguinte expressão:
Frequência de Acidentes = Número de Acidentes⋅1.000.000/Horas Trabalhadas x Número de Trabalhadores
Onde:
FA é o resultado da divisão;
N é o número de acidentes;
H representa as horas-homem de exposição ao risco.”
Visto isso, para os dados do problema, resulta a seguinte taxa de frequência de acidentes:
FA = ((10)⋅1.000.000)/((100⋅100)
FA = 1.000
Assim, para os dados do enunciado, a taxa de incidência e a taxa de frequência dos acidentes foram, respectivamente, 100 e 1.000.
Posturas incorretas dos membros superiores podem ocasionar impacto de estruturas duras contra estruturas moles, fadiga por contração muscular estática e compressão de nervos.
CERTO
O enunciado está de acordo com o evidenciado pelo Manual de Avaliação Física, Ginástica Laboral e Exercício Físico de 2013, a postura incorreta gera impacto de estruturas duras versus moles (ex. tendões contra ossos), fadiga por contração muscular estática (ex. cervicalgia) e compressão nervosa.
Pela Lei 11.430/2006, passou a ser incumbência da autarquia previdenciária (INSS) a obrigação de estabelecer o nexo trabalho/doença, transferindo-se ao empregador o ônus de provar que a enfermidade contraída pelo empregado não foi ocasionada pela atividade laboral exercida.
CERTA
Após a atualização da lei 11.430/2006, é de responsabilidade do empregador o esclarecimento do ônus prova, que consiste em passar para a empresa a responsabilidade de provar que o trabalhador não adoeceu ou se acidentou como resultado do seu trabalho.
O Decreto 6.042/2007 acrescentou outras fontes de risco para as doenças enquadradas como LER/DORT como: posições incômodas, gestos repetitivos, ritmo de trabalho penoso, condições difíceis de trabalho, além das vibrações localizadas.
CERTA
Em 12/02/2007 houve uma atualização no Decreto 6.042, que alterava o regulamento da Previdência Social e dava outras providências, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo como fontes de risco para doenças de categoria de lesões por esforço repetitivo/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) os agravos não exaustivos como: condições difíceis de trabalho, ritmo de trabalho penoso, gestos repetitivos, posições incômodas e vibrações localizadas.
Uma doença somente pode ser considerada acidente do trabalho se constar da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
ERRADA
O erro da questão encostra-se na afirmação de que doença poderá ser considerada acidente de trabalho apenas se constar em relação elaborada pelo Ministério do Trabalho.
Segundo o artigo 20, § 2º, da Lei 8213/91, “em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho”.
O segurado do INSS que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, desde que perceba auxílio-acidente.
ERRADA
De acordo com o artigo 118 da Lei 8213/91, “o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente”.
O projeto adequado de ferramentas e equipamentos para realização das tarefas e as interrupções frequentes do trabalho com objetivo de descanso do trabalhador são duas estratégias funcionais para a redução de lesões por esforços repetitivos.
CORRETA
Projeto adequado de ferramentas e equipamentos e interrupções do trabalho são algumas das estratégias para prevenção de LER/DORT.
As adequações de projeto são enquadradas como medidas de controle nos ambientes, equipamentos e ferramentas de trabalho, enquanto as interrupções do trabalho são medidas de controle administrativo para prevenção de LER/DORT.
Entende-se por acidente de trabalho um evento bem configurado no tempo e no espaço, cujas consequências permitem que se estabeleça facilmente o nexo causal com o trabalho.
CORRETO
Assim como afirma a questão, para ser considerado acidente de trabalho o evento deve ser bem configurado no tempo e no espaço, cujas consequências permitem que se estabeleça facilmente o nexo causal com o trabalho. Nesse sentido, a lei 8212/91 define acidente de trabalho da seguinte maneira:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Os acidentes ocorridos no trajeto entre o local do domicílio e o local de trabalho não são considerados acidentes do trabalho.
ERRADO.
O art. 21, inciso IV, alínea “d”, da Lei nº 8.213/91, irá determinar que equipara-se a acidente de trabalho:
“Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: […] IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: […] d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado”.
Desta forma, observa-se que a legislação considera como acidente de trabalho o sofrido no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, tornando a afirmativa do enunciado incorreta.
A vacinação prioritária de PCDs foi reivindicada com base na Lei Brasileira de Inclusão, que as qualifica como vulneráveis em situações de emergência ou de calamidade pública, o que se aplicaria ao contexto de pandemia.
CERTO
Pois a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) dispõe que:
“Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo de toda a vida. Parágrafo único. Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança”.
O pleito de inserção das PCDs no grupo prioritário de vacinação baseou-se em critérios econômicos de vulnerabilidade, ao considerar a maior dificuldade desse grupo de inserção no mercado de trabalho.
FALSO, pois a vacinação prioritária para PCD se deu por conta do Art. 10 da Lei Brasileira de Inclusão, dado ter sido estado de risco e emergência, em que a PCD é considerada vulnerável e deve ser protegida pelo poder público. Assim, não há relação com critérios econômicos de vulnerabilidade.
A classificação prioritária de PCDs permanente no PNI abrange os indivíduos com impedimento de natureza motora e sensorial com contato social, mas exclui os portadores de deficiência mental ou intelectual em regime de isolamento.
FALSO, pois a vacinação prioritária para PCD se deu por conta do Art. 10 da Lei Brasileira de Inclusão, dado ter sido estado de risco e emergência, em que a PCD é considerada vulnerável e deve ser protegida pelo poder público e foi aplicada a todas as pessoas com deficiência PERMANENTE e não a grupos específicos de deficiências.
O percentual obrigatório de reserva de vagas de emprego para pessoas com deficiência em empresas com 100 a 200 empregados, conforme dita o Art. 93, da Lei nº 8.213/1991, é 2%.
CERTO
A inserção de pessoas com deficiência (PcD) no mercado de trabalho é uma forma de justiça social e inclusão. Nesse sentido, a legislação trabalhista vincula (obriga) as empresas a contratarem pessoas nessa condição. A depender da quantidade de funcionários, há obrigatoriedade de contratação de PCD ou trabalhadores reabilitados para empresas a partir de 100 funcionários.
Trabalhador de 35 anos apresenta diagnóstico de Hipertensão Arterial sob controle. Após acidente automobilístico com trauma grave na perna direita foi submetido a amputação ao nível do terço proximal da perna direita com colocação de prótese. Atualmente apresenta marcha claudicante. Trabalhador se candidatou a vaga de assistente administrativo em empresa de construção civil e, caso admitido, ocupará posto de trabalho provido de mesa e cadeiras ergonômicas. Sua função será de controle e elaboração da folha de pagamento dos trabalhadores e atendimento ao público e ocorrerá a maior parte do tempo assentado.
O trabalhador pode receber atestado médico de aptidão para o trabalho, desde que oposto de trabalho ao qual se candidatou não há agravar o seu estado de saúde.
CERTO
Apesar de o trabalhador apresentar uma limitação física, sua função é administrativa e o trabalho é sentado, não havendo qualquer impedimento para sua contração. Portanto, o trabalhador pode receber o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) de aptidão para o trabalho, desde que a empresa tenha o cuidado de verificar se o posto do trabalho proposto não agravará sua situação de saúde.
Josélia é auxiliar de saúde bucal e trabalha em uma Unidade Básica de Saúde no município de Vitória. Na semana anterior, durante suas atividades de trabalho, após o atendimento diário dos pacientes, ao proceder a lavagem dos materiais e equipamentos utilizados pelo cirurgião dentista durante os procedimentos, teve um dos dedos da mão direita perfurado por uma agulha. Só hoje procurou o Médico de Família e Comunidade, pois ficou preocupada após conversa com a enfermeira.
Deve-se proceder a notificação do acidente, fazer recomendação para expedição de CAT e solicitar sorologias para HIV e Hepatites Virais, repetindo-as em 30 e 90 dias.
CERTO
A indicação de quimioprofilaxia depende de alguns critérios, que estão estabelecidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais (Brasília – DF, 2018) do Ministério da Saúde.
É importante saber que, quando indicada, a PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível, tendo como limite 72 horas subsequentes à exposição. A indicação ou não de PEP também dependerá do status sorológico para HIV da pessoa exposta, avaliado por meio do teste rápido.
Paciente de 44 anos, masculino, trabalhador da construção civil, comparece em consulta na Unidade de Saúde com quadro de dor em ombro direito há mais de 01 ano com piora nos últimos meses associada à perda de força, após intensificação de carga de trabalho. Nega trauma no local da dor. Ao exame físico, apresenta região subacromial dolorosa, dor no teste de Apley, amplitude preservada à mobilização passiva, notável redução de força e dor nas manobras de avaliação de síndrome do impacto (Neer e Hawkins).
Ruptura de estruturas do manguito rotador.
CERTO
A lesão do manguito rotador está muitas vezes associada a outra doença do ombro: o impacto.
O teste de Apley, citado no texto, avalia a amplitude de movimentos do ombro ao se pedir ao paciente que coce a escápula contralateral, tanto por cima, quanto por baixo.
Síndrome do impacto do ombro
Definição: lesão crônica do manguito rotador por impacto no espaço subacromial.
A pneumoconiose mais prevalente no Brasil é silicose.
CERTO
PNEUMOCONIOSES todas as doenças pulmonares parenquimatosas causas por inalação de poeiras, independentemente do mecanismo fisiopatogênico envolvido.
Podemos dividi-las em:
- fibrogênicas — levam à fibrose reacional (silicose e asbestose);
- não fibrogênicas — não levam à fibrose reacional (podem acontecer somente em condições de alta dose e processo crônico).
Nos termos da Norma Regulamentadora 17 da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, que trata de Ergonomia, os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar quando de uso de computador portátil de forma não eventual em posto de trabalho, devem ser possíveis formas de adaptação do teclado, do mouse ou da tela às características antropométricas do trabalhador e à natureza das tarefas a serem executadas.
CERTO
O padrão histopatológico que se caracteriza pelo aparecimento de lesão pulmonar do tipo macular, com deposição intersticial peribronquiolar de partículas, fagocitadas ou não, com nenhum ou discreto grau de desarranjo estrutural, além de leve infiltrado inflamatório ao redor, com ausência ou discreta proliferação fibroblástica e de fibrose, é encontrado na silicose.
ERRADO
Siderose é uma pneumoconiose não fibrogênica, por isso é caracterizada histopatologicamente como tendo nenhum ou discreto grau de desarranjo estrutural com leve infiltrado inflamatório e ausência ou discreta proliferação fibroblástica e de fibrose.
A histopatologia características dos 2 tipos é:
- Não fibrogênica: lesão macular com deposição intersticial peribronquiolar de partículas (fagocitadas ou não) com nenhum ou discreto grau de desarranjo estrutural e leve infiltrado inflamatório ao redor. A fibrose é inexistente ou muito discreta. Exemplos são siderose (depósito por ferro - Fe), baritose (por bário - Ba) e estanose (estanho - Sn). A disfunção respiratória é praticamente ausente e a evolução tende a ser benigna. Vale destacar que, apesar da ausência de fibrose, a alteração radiológica é semelhante à silicose, com opacidades micronodulares ou reticulonodulares difusas que se dão por presença do metal/mineral depositado no interstício.
- Fibrogênica: ocorre fibrose intersticial do parênquima pulmonar.
Na lista B do Anexo II do Regulamento da Previdência Social, a síndrome de Caplan (CID-10: M05.3) tem como fator de risco de natureza ocupacional poeiras de sílica livre.
CERTO
Pois a síndrome de Caplan (pneumoconiose reumatoide) tem relação com exposição a poeiras de sílica livre ou com minérios do carvão.
Trabalhador que realiza tratamento de efluente de uma empresa, com uso de biocidas, em local fechado e sem ventilação adequada, exposto a bioaerossóis provenientes do resíduo orgânico, apresentou quadro de falta de ar e tosse. Foi ao pneumologista, o qual solicitou exames complementares com os seguintes resultados:
− radiografia de tórax — infiltrado intersticial bilateral;
− tomografia computadorizada tórax — nódulos centrolobulares, áreas de opacidade em vidro fosco alternadas de áreas de parênquima preservado determinando o aspecto em mosaico;
− espirometria — diminuição da capacidade vital forçada;
− biópsia pulmonar — processo granulomatoso com células gigantes.
A hipótese diagnóstica é pneumonia por hipersensibilidade.
CERTO
Pois a pneumonia por hipersensibilidade é caracterizada por pneumonia exsudativa crônica com presença de infiltrado intersticial bilateral na radiografia, nódulos e opacidade em vidro fosco alternadas com parênquima saudável (aspecto em mosaico) na tomografia computadorizada, biópsia com presença de granuloma não necrotizante (células gigantes), bronquiolite e fibrose intersticial difusa e, à espirometria, pode ocorrer diminuição da capacidade vital forçada.
Trabalhador que realiza tratamento de efluente de uma empresa, com uso de biocidas, em local fechado e sem ventilação adequada, exposto a bioaerossóis provenientes do resíduo orgânico, apresentou quadro de falta de ar e tosse. Foi ao pneumologista, o qual solicitou exames complementares com os seguintes resultados:
− radiografia de tórax — infiltrado intersticial bilateral;
− tomografia computadorizada tórax — nódulos centrolobulares, áreas de opacidade em vidro fosco alternadas de áreas de parênquima preservado determinando o aspecto em mosaico;
− espirometria — diminuição da capacidade vital forçada;
− biópsia pulmonar — processo granulomatoso com células gigantes.
A hipótese diagnóstica é pneumonia por poeira mista.
ERRADO
Pois a pneumoconiose por poeira mista tem história de inalação por poeiras mistas (baixa concentração de sílica) e tende a produzir quadros com fibrose nodular com lesão característica em “cabeça de medusa”, com nódulos estrelados no exame histopatológico e radiografia de tórax com padrão reticulonodular. A descrição do enunciado de granulomas de células gigantes, espirometria com diminuição de capacidade vital forçada após exposição aos agentes mencionados é característica da pneumonia por hipersensibilidade.
Um trabalhador de 45 anos de idade, com história ocupacional de trabalho em marmorarias por 20 anos, fumante, procura um ambulatório de pneumologia apresentando quadro clínico de dispneia, com piora progressiva, há três anos, sem outros sintomas expressivos. Sua radiografia de tórax apresenta opacidades micronodulares, aumento hilar e calcificações granulares em casca de ovo. Tendo em vista sua história ocupacional e seu quadro clínico, é possível que esse trabalhador apresente silicose.
CERTO
Há exposição de trabalhador a marmorarias, ou seja, apresenta exposição ao pó da sílica (presente em rochas, quartzo entre outros) com radiografia com calcificações micronodulares.
Trabalhador com 35 anos, pintor de automóveis há 10 anos, com tinta automotiva à base de poliuretanos, resinas e catalizadores, informa que, há 7 meses, vem apresentando queixas de dispneia, tosse seca e chiado no peito. Refere melhora dos sintomas nos finais de semana e afastamentos mais prolongados. Nega antecedentes de pneumopatias. Nega tabagismo. Ultimamente, com idas frequentes ao pronto atendimento para ser medicado. Nesse caso, trata-se de asma ocupacional, e o diagnóstico deverá ser confirmado por meio da história clínico-ocupacional do trabalhador e da curva seriada de peak flow.
CERTO
A diferença entre a asma ocupacional e as pneumoconioses é que a asma tende a afetar indivíduos adultos jovens, sem necessidade de exposição crônica a agentes, sendo uma obstrução reversível ao fluxo aéreo e/ou hiper-reatividade brônquica por causas e condições relacionadas com ambientes de trabalho.
Ela é considerada uma DOENÇA OCUPACIONAL propriamente dita (diferente da asma prévia agravada pelo trabalho, que seria uma doença RELACIONADA ao trabalho, em que ocorre agravamento por exposição a agentes químicos e físicos!
Em relação aos exames, pode-se realizar espirometria e medidas seriadas de PFE (peak flow). A espirometria é útil para a avaliação clínica do paciente e, quando alterada no início, tende a cursar com mau prognóstico clínico, lembrando que ela não tem sensibilidade para detectar reações tardias, mas pode ser útil quando há sintomas imediatos ou durante o trabalho (como no final do expediente), podendo haver mudanças no volume expiratório forçado no primeiro segundo.
Assim, o melhor método para avaliação de asma ocupacional são as curvas seriadas no pico de fluxo expiratório (PFE ou peak flow), a chamada curva de pico de fluxo.
Fibroses da pleura parietal e/ou visceral, consequentes à exposição a poeiras, podem se apresentar como espessamentos pleurais circunscritos (placas pleurais) ou difusos, com ou sem calcificações, derrame pleural, atelectasia redonda e por estrias fibrosas pleuroparenquimatosas. Achado de doenças relacionadas ao asbesto.
CERTO
Pois a asbestose tem como característica central, e que costuma aparecer em provas, o DERRAME PLEURAL com áreas de atelectasia e, sendo fibrogênicas, fibrose em diferentes áreas.
Minerador há 32 anos, realiza atividade em mina que continha crisotila, apresenta queixa de dispneia e tosse seca. Na radiografia, apresenta opacidades irregulares predominando nos campos inferiores e placas pleurais. A hipótese diagnóstica é: abestose.
CERTO
O asbesto (ou amianto) está relacionado à crisotila e pode levar à asbestose, caracterizada sobretudo por opacidades irregulares e derrame pleural.
A pneumoconiose mais prevalente no Brasil é silicose.
CERTO
Na lista B do Anexo II do Regulamento da Previdência Social, a síndrome de Caplan (CID-10: M05.3) tem como fator de risco de natureza ocupacional: poeiras de sílica livre.
CERTO
A exposição a partículas de SÍLICA LIVRE também pode levar à SÍNDROME DE CAPLAN. Nessa síndrome, os pacientes apresentam o fator reumatóide reagente e nódulos pulmonares com zona central eosinofílica, granular e necrótica, com fragmentos de colágeno, elastina, calcificação e, por vezes, cavitação.
Trabalhador que realiza tratamento de efluente de uma empresa, com uso de biocidas, em local fechado e sem ventilação adequada, exposto a bioaerossóis provenientes do resíduo orgânico, apresentou quadro de falta de ar e tosse. Foi ao pneumologista, o qual solicitou exames complementares com os seguintes resultados:
− radiografia de tórax — infiltrado intersticial bilateral;
− tomografia computadorizada tórax — nódulos centrolobulares, áreas de opacidade em vidro fosco alternadas de áreas de parênquima preservado determinando o aspecto em mosaico;
− espirometria — diminuição da capacidade vital forçada;
− biópsia pulmonar — processo granulomatoso com células gigantes.
A hipótese diagnóstica é: pneumonia por hipersensibilidade.
CERTO
Pneumonite por hipersensibilidade: acúmulo de exsudato mononuclear e líquidos em espaços aéreos e interstício que acontece poucas horas após o contato. Pode levar à febre, tosse, dispneia e a resolução é espontânea, mas, se a exposição continuar, pode levar à pneumonia exsudativa crônica com presença de infiltrado intersticial bilateral na radiografia, nódulos e opacidade em vidro fosco alternadas com parênquima saudável (aspecto em mosaico) na tomografia computadorizada, biópsia com presença de granuloma não necrotizante (células gigantes), bronquiolite e fibrose intersticial difusa. À espirometria, pode ocorrer diminuição da capacidade vital forçada, e ela tende a responder bem com corticoides!
Fibroses da pleura parietal e/ou visceral, consequentes à exposição a poeiras, podem se apresentar como espessamentos pleurais circunscritos (placas pleurais) ou difusos, com ou sem calcificações, derrame pleural, atelectasia redonda e por estrias fibrosas pleuroparenquimatosas.
Doenças relacionadas ao asbesto.
CERTO
Pois a asbestose tem como característica central, e que costuma aparecer em provas, o DERRAME PLEURAL com áreas de atelectasia e, sendo fibrogênicas, fibrose em diferentes áreas.
Com o aumento dos transtornos mentais relacionados ao trabalho, torna-se importante o levantamento de sintomas relacionados a esses transtornos. Um dos instrumentos utilizados para o levantamento de sintomas de transtornos mentais comuns é: WHOQOL-bref.
ERRADO
SRQ 20 (self report questionnaire): instrumento de avaliação e rastreamento de condições relacionadas ao sofrimento mental. Cabe ressaltar que não serve para diagnóstico, e sim para avaliação de itens que estão relacionados com a saúde mental.
WHOQOL-bref: é uma versão mais rápida do WHOQOL-100, instrumento que foi desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que considera a questão da valorização subjetiva.
Assim, esse questionário vai avaliar qualidade de vida por meio da percepção individual, podendo ser aplicado em diferentes grupos e situações, independente de grau de escolaridade.
OWAS (Ovako working posture analysis system): esse método tem relação com ergonomia (que é abordada na NR-17) e consiste em avaliar a postura de trabalho!
RULA: está relacionado com uma avaliação rápida de membros superiores.
SU-RODGERS: avalia também ergonomia, tendo sido publicado em 1992 como método de Suzanne (Sue) Rodgers. Visa avaliar as sobrecargas musculoesqueléticas por segmento corporal.
Para se analisar um indicador biológico de exposição à determinada substância, ou seja, a acurácia do teste, a proporção de trabalhadores doentes cujo teste dê positivo deve ser definida como especificidade, e a proporção de trabalhadores sadios cujo teste resulte negativo deve ser definida como sensibilidade.
ERRADO
Retornando à questão, quanto à epidemiologia relacionada a esses índices, devemos lembrar de 2 conceitos básicos:
SENSIBILIDADE: representa a probabilidade de um indivíduo doente ter o seu teste alterado (positivo).
ESPECIFICIDADE: representa a probabilidade de um indivíduo sem a doença ter o seu teste normal (negativo).
Portanto, para se saber a acurácia de um teste (no caso, teste relacionado aos indicadores biológicos):
- Proporção de trabalhadores doentes com teste positivo: SENSIBILIDADE.
- Proporção de trabalhadores sadios com teste negativo: ESPECIFICIDADE.
Para verificar o índice de gravidade dos acidentes de trabalho ocorridos, o médico do trabalho deverá considerar a relação entre o número total de horas perdidas com acidentes de trabalho (numerador) e o número de horas/homem trabalhadas (denominador), e, em caso de óbito, as horas perdidas devem ser debitadas em maior quantidade do que em caso de incapacidade permanente.
CERTO
GRAVIDADE DO QUADRO: visa exprimir a quantidade de dias perdidos por todos os acidentados (inclui vítimas de: incapacidade temporária, permanente ou nos morte) em relação a cada um milhão de horas-homem de exposição (trabalhadas).
Ou seja, a avaliação da frequência e da gravidade dos acidentes é feita em função do número de acidentes ou de acidentados; das horas-homem de exposição ao risco (abaixo):
G = T x 1.000.000/H
Onde, G = taxa de gravidade; T = tempo computador e H = horas-homem de exposição ao risco (ou seja, horas trabalhadas)
Portanto, está CERTO que o médico do trabalho deve considerar a relação entre o número total de horas perdidas com acidentes de trabalho (numerador) e o número de horas/homem trabalhadas (denominador) para cálculo da gravidade.
Por último, o detalhe sobre os dias a debitar:
- Por morte: em caso de morte devem ser debitados 6 000 dias.
- Por incapacidade permanente total: em caso de incapacidade permanente total devem ser debitados 6 000 dias.
- Por incapacidade permanente parcial: os dias a debitar, em caso de incapacidade permanente parcial, devem ser os indicados em tabela específica da norma (depende da lesão).
Ou seja, os dias a debitar para morte e incapacidade PERMANENTE TOTAL são iguais (6.000 dias), mas são menores no caso da INCAPACIDADE PERMANENTE PARCIAL.
Atividades ocupacionais como carregar objetos pesados nos membros superiores ou apertar parafusos podem ocasionar a síndrome do supinador ou interósseo posterior, que consiste no comprometimento do ramo profundo do nervo radial, após sua bifurcação na extremidade proximal do antebraço, por compressão, ocasionando-se dor na face extensora do antebraço e diminuição da força muscular.
CERTO
Portanto, na Síndrome do Supinador (ou síndrome de compressão do nervo radial):
- Estrutura acometida: NERVO radial, que inerva os músculos extensores do punho e dedos. Esse nervo passa a ser comprimido no seu ramo profundo, após bifurcação na extremidade proximal do antebraço, por compressão.
- Sintomatologia: dor na face extensora do antebraço e diminuição da força muscular. Também pode ocorrer atrofia de músculos extensores.
O hipotireoidismo e o hiperparatireoidismo podem causar a manifestação de dores difusas pelo corpo, de modo que as referidas condições podem ser confundidas com síndrome miofascial ou fibromialgia, devendo-se avaliar o TSH, o cálcio sérico e o urinário, bem como o hormônio da paratireoide.
CERTO
O item está CERTO ao afirmar que o hipotireoidismo e o hiperparatireoidismo podem causar a manifestação de dores difusas pelo corpo. Por esse motivo, ambos podem ser confundidos com síndrome miofascial ou fibromialgia. Assim, é fundamental avaliar o TSH, o cálcio sérico e o urinário, bem como o hormônio da paratireoide (PTH).
Na avaliação da dor e de outros sintomas musculoesqueléticos, a dor contínua, que pode persistir mesmo ao repouso, sugere um provável processo inflamatório; a dor ao movimento, chamada dor mecânica, sugere LER/DORT; a dor protocinética, com melhora no decorrer da persistência do movimento, sugere uma osteoartrose; e a dor noturna também se relaciona a inflamação.
CERTO
Então vamos analisar as afirmativas sobre dor:
Dor contínua que pode persistir ao repouso: sugere processo inflamatório.
Correto, pois como há inflamação local, a dor pode persistir independentemente do movimento ou do repouso (processo inflamatório ativo). A dor inflamatória também pode agravar com o repouso e ser pior ao acordar, com rigidez matinal maior do que 30 minutos.
Dor ao movimento (mecânica): sugere LER/DORT.
Correto, pois as LER/DORT estão relacionadas com sobrecargas específicas por movimento repetitivos. Por este motivo, ao realizar o movimento, pode haver piora da dor na maior parte dos casos. Também pode ocorrer rigidez matinal, mas mais curto (menor que 30 minutos), com a dor melhor ao acordar.
Dor que melhora com movimento (protocinética): osteoartrose.
Correto, pois a dor degenerativa (osteoartrose) pode melhorar com movimento por aumento do fluxo sanguíneo para as estruturas
Dor noturna: também relacionada à inflamação.
Correto, pois como há inflamação local, a dor pode piorar com o repouso e ser pior ao acordar.
A dor musculoesquelética pode ser causada em várias estruturas e não somente por músculos. Portanto, pode estar relacionada com músculos, ossos, articulações, tendões, ligamentos entre outros. Como exemplo, temos:
- Dor óssea: mais profunda, pode ocorrer em processos como lesões, osteomielites e tumores.
- Dor muscular (mialgia): pode estar relacionada com fibromialgia, lesões, diminuição de fluxo sanguíneo para o músculo, infecções ou tumores.
- Dor tendinosa e ligamentar: mais aguda, piora quando ocorre alongamento do tendão ligamento e melhora com o repouso. Aqui teríamos boa parte das LER/DORT que são tendinites, epicondilites etc.
- Dor articular: relacionada à osteoartrose ou a um processo de inflamação articular, pode levar à edema e dor e pode ocorrer na artrite reumatoide, osteoartrite, artrite infecciosa, gota e distúrbios autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico (LES), osteonecrose etc.
O tetracloreto de carbono é classificado como hepatotoxina intrínseca direta, pois se liga a proteínas de membrana críticas para a manutenção da integridade celular.
CERTO
O tetracloreto de carbono está relacionado sobretudo com doença hepática, ou seja, é verdadeiro que é uma HEPATOTOXINA!
O sinal de Neer é indicativo da síndrome do desfiladeiro torácico e está relacionado a atividades realizadas com os membros superiores elevados.
ERRADO
Por afirmar que o teste de Neer positivo é indicativo da síndrome do desfiladeiro torácico, quando na verdade avalia a SÍNDROME DO IMPACTO SUBACROMIAL.
Para avaliar a Síndrome do Desfiladeiro Torácico aplicamos o TESTE DE WRIGHT.
Assim, a Síndrome do Desfiladeiro Torácico é caracterizada por sintomas por compressão de estruturas neuro vasculares entre as regiões cervical e torácica, chamada de desfiladeiro torácico.
Entre os sintomas pode haver dor e parestesia na região cervical ou de ombro, com inervação para braço e mão. Também pode haver comprometimento de fluxo sanguíneo.
O teste de Neer é realizado com estabilização da escápula e elevação do ombro a 90º, e do cotovelo, também a 90º, com rotação interna passiva. É considerado alterado quando ocorre dor no movimento. Foi desenvolvido para avaliar a síndrome do impacto subacromial (na porção tendínea do manguito rotador).
Os DORT/LER são mesopatias e, portanto, faz-se necessário o reconhecimento do nexo ocupacional.
CERTO
O termo MESOPATIA, que significa DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO.
A tríade característica dos sintomas do transtorno por estresse pós-traumático consiste em flashbacks, evitação de situações evocativas ao trauma e hiperatividade autonômica.
TRANSTORNO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT) também pode acontecer no ambiente de trabalho, sendo relacionado a situações específicas traumáticas nos ambientes (como assaltos a agências bancárias com reféns, ameaças em trabalhadores da saúde entre outros).
A principal característica da síndrome de Freudenberger é o esgotamento profissional.
CERTO
PEGADINHA O que seria a SÍNDROME DE FREUDENBERGER? É a SÍNDROME DE BURNOUT (SÍNDROME DE ESGOTAMENTO PROFISSIONAL).
Alexitimia é uma das denominações usadas para expressar etiologicamente a ideia de distanciamento em relação aos próprios sentimentos.
CERTO
A palavra derivada do grego alexitimia traz o “a” de ausência, “lex” (de palavra, como em léxico!) e “thymia” de emoção. Ou seja, a alexitimia significa uma AUSÊNCIA da capacidade de DESCREVER COM PALAVRAS as suas EMOÇÕES.
A ingestão de bebidas alcoólicas por profissionais que realizam trabalhos em locais perigosos constitui um mecanismo de defesa denominado coping, que visa ao gerenciamento das exigências da tarefa.
CERTO
Na realidade, o coping é um MECANISMO PSICOLÓGICO DE ENFRENTAMENTO com esforços comportamentais para lidar com situações de medo, ameaça ou risco.
Nesse sentido, situações específicas do ambiente laboral podem levar à prática de coping como enfrentamento de trabalhos de risco como em plataformas de petróleo, construção civil, locais com exigências excessivas ou com muita carga de trabalho, trabalho noturno entre outros.
Assim, o (a) trabalhador (a) podem desenvolver uma postura de defesa para lidar emocionalmente com essa situação e, no caso da ingestão de álcool e outras drogas, se trataria de um coping desadaptativo!
- Adaptativo: aconteceria para tentar modificar a reação frente à sensação de ameaça, mas com atividades eficazes positivas (como técnicas de respiração e outras técnicas de enfrentamento);
- Desadaptativo: com risco elevado de prejuízos ou mesmo acidentes, como acidentes de trabalho em construção civil.
CERTO ao afirmar que a ingestão de bebidas alcoólicas por profissionais que realizam trabalhos em locais perigosos constitui um mecanismo de defesa denominado coping, que visa ao gerenciamento das exigências da tarefa.
Cabe ressaltar que este tema em particular (transtornos mentais, em específico o abuso de álcool relacionado ao ambiente laboral), tem aparecido mais nas provas do CEBRASPE dos últimos anos (e pela atualização da LDRT pode aparecer novamente)!
Selye caracterizou o estresse como uma síndrome de adaptação geral constituída de quatro fases: reação de alarme, fase de readaptação, fase de acomodação e fase de exaustão.
ERRADO
Mais uma das muitas questões conceituais que o CEBRASPE pode colocar nas provas. As fases de adaptação ao estresse foram descritas em 1965 por Selye e consistem em três fases:
Fase de alerta (alarme): considerada como positiva, pois também está relacionada com o preparo para enfrentamento adequado de uma determinada situação;
Fase de resistência: resulta do acúmulo de tensão pela fase anterior, quando o estresse ainda permanece, e a resistência passa a ser necessária. Aqui, se houver reserva de energia suficiente para adaptação, a pessoa se recupera. Contudo, caso o estresse ainda assim permanece ou a reserva de energia seja desproporcional para o enfrentamento da situação, ocorrerá a fase três (exaustão).
Fase de exaustão: aqui se dá uma fase negativa do estresse, com alterações patológicas e disfuncionais relacionadas a ele. Nesse sentido, há maior risco de desenvolvimento de transtornos mentais como transtorno depressivo, alterações de memória e concentração, dificuldade de trabalhar, impulsividade e decisões inadequadas.
A fase de exaustão também está associada a maior risco de desenvolvimento de doenças autoimunes como psoríase e vitiligo, e degenerativas como infarto agudo do miocárdio, hipertensão, úlceras gástricas entre outras doenças que poderiam estar latentes.
Em 2000, o autor Lipp acrescentou uma fase ao modelo trifásico do estresse de Selye chamada de fase de quase exaustão, situada entre as fases de resistência e exaustão, dentro de um modelo QUADRIFÁSICO. Nessa fase, as reservas imunológicas ficam alteradas, bem como ocorre flutuação da resistência física e emocional, além de alterações de sono e de imunidade.
De acordo com a classificação de Schilling, as doenças mentais relacionadas ao trabalho pertencem ao grupo I.
ERRADO ao afirmar que de acordo com a classificação de Schilling, as doenças mentais relacionadas ao trabalho pertencem ao grupo I, pois estariam na Classificação de Schilling III.
Agora, se atente para uma dica: nos últimos anos e com a atualização da Lista de Doenças Relacionadas à Idade (LDRT) em 2023, os transtornos mentais podem ser enquadrados não somente como tendo sido agravados por causas ocupacionais! Isso porque pode ser cobrado que em algumas situações, fatores de risco ocupacionais podem ser considerados contributivos e até mesmo necessários para transtornos mentais!
Portanto, tome cuidado com essa possibilidade, mas se lembre que tradicionalmente seria Schilling III!