Direito Administrativo Flashcards
Os princípios administrativos estabelecidos constitucionalmente são de observância obrigatória a toda a administração pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
CERTO
O princípio da impessoalidade implica a atribuição de responsabilidade por atos administrativos ao órgão ou ente que os haja produzido, e não ao agente público que os tenha praticado, visto que o direito administrativo adota, em relação aos agentes públicos, a teoria da representação.
ERRADO
Conceito: Princípio da Impessoalidade
O princípio da impessoalidade tem dois principais significados:
- Finalidade Pública: Os atos da Administração Pública devem sempre atender ao interesse público, e não a interesses pessoais do agente público ou de terceiros.
- Atribuição dos Atos: Os atos administrativos são sempre atribuídos ao órgão ou à entidade pública, e não ao agente público que os praticou. Isso porque o agente atua em nome da Administração.
A questão afirma que a teoria da representação é aplicada no direito administrativo para justificar a impessoalidade, mas isso está incorreto. Na verdade, o direito administrativo utiliza a teoria do órgão, e não a teoria da representação.
A teoria do órgão estabelece que os atos praticados pelos agentes públicos, no exercício de suas funções, são imputados ao órgão ou à entidade administrativa que eles representam. Isso ocorre porque o agente público é visto como uma extensão da vontade do órgão.
No que se refere aos princípios que devem ser observados pela administração pública e seus servidores no exercício de suas atividades administrativas, aquele pelo qual especificamente se impõe ao agente público a realização de suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional é o princípio da eficiência.
CERTO
O princípio da eficiência foi inserido explicitamente no art. 37 da Constituição Federal de 1988 pela Emenda Constitucional n.º 19/1998. Ele exige que a Administração Pública e seus servidores desempenhem suas atividades de forma:
- Ágil (Presteza): Responder rapidamente às demandas.
- Qualificada (Perfeição): Buscar a excelência na prestação dos serviços.
- Produtiva (Rendimento): Fazer o melhor uso dos recursos públicos, evitando desperdícios e obtendo resultados concretos.
Resumo: A eficiência foca na qualidade, agilidade e resultado dos serviços prestados.
O princípio que rege a administração pública, expressamente previsto na Constituição Federal de 1988, e que exige dos agentes públicos a busca dos melhores resultados e um menor custo possível, é o da legalidade.
ERRADO
Princípio da Eficiência
O princípio da eficiência, explicitamente previsto no art. 37 da Constituição Federal de 1988, foi introduzido pela Emenda Constitucional n.º 19/1998. Ele exige que a Administração Pública e seus agentes atuem:
- Com Qualidade: Prestando serviços que atendam às necessidades da sociedade.
- Com Racionalidade de Recursos: Buscando os melhores resultados com o menor custo possível.
- Com Agilidade: Resolvendo as demandas de forma rápida e eficaz.
Resumo: O princípio da eficiência busca uma Administração Pública que seja produtiva, efetiva e otimize recursos, sempre visando atender ao interesse público.
Eficiente = Excelência + Economia. Pense que o princípio da eficiência combina qualidade com o uso inteligente de recursos para entregar o melhor serviço público.
Os institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo são importantes corolários do princípio da impessoalidade.
O princípio da impessoalidade exige que a Administração Pública aja de forma neutra e objetiva, sem favorecimentos ou perseguições. Os institutos do impedimento e da suspeição são ferramentas que garantem essa imparcialidade, afastando o agente público de situações onde possa haver conflito de interesses ou dúvidas sobre sua imparcialidade.
- Impedimento: Ocorre quando há uma relação objetiva que inviabiliza a atuação do agente, como ser parente de uma das partes envolvidas.
- Suspeição: Relaciona-se a uma dúvida subjetiva sobre a imparcialidade do agente, como amizade íntima ou inimizade com uma das partes.
A situação de um servidor público contratado temporariamente continuar exercendo suas funções após a extinção do contrato caracteriza usurpação de função.
ERRADO
Função de Fato
Quando um servidor público contratado temporariamente continua exercendo suas funções após a extinção do contrato, essa situação é conhecida como função de fato. Isso significa que, embora o contrato tenha sido extinto e, portanto, o servidor não tenha mais vínculo legal com a administração pública, ele continua a atuar como se estivesse no cargo.
Aqui está o que caracteriza essa situação:
Função de fato ocorre quando alguém exerce uma função pública sem a devida autorização ou vínculo legal. No caso descrito, o servidor temporário já não tem mais um contrato formal, mas continua a desempenhar as atividades do cargo, como se fosse um servidor regular, o que é considerado irregular.
Usurpação de função refere-se a alguém que exerce funções que não lhe competem, ou seja, ocupa um cargo sem ter a autorização para tal. No caso do servidor temporário, ele ainda está no cargo, mas de forma irregular, pois o contrato foi extinto.
Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis apenas aos brasileiros natos ou naturalizados.
ERRADO
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, estabelece que os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis a qualquer pessoa, desde que atendam aos requisitos exigidos para o cargo ou função, não sendo restritos apenas aos brasileiros natos ou naturalizados.
No entanto, existem algumas exceções que podem restringir o acesso a cargos públicos para estrangeiros, mas essas exceções são muito específicas.
Exceções previstas na Constituição: Estrangeiros podem ocupar cargos ou empregos públicos em casos de tratados internacionais, interesse público ou necessidade do cargo, mas geralmente, o acesso aos cargos públicos é restrito a brasileiros.
Como regra geral, é vedada a acumulação de cargos públicos, sendo, entretanto, amparada constitucionalmente a situação em que se acumulem dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
CERTO
Acumulação de cargos públicos é, em regra, proibida pela Constituição brasileira. No entanto, há exceções que permitem a acumulação de dois cargos públicos quando isso envolve profissões regulamentadas que exigem formação específica e são da área da saúde.
A anulação judicial do ato de demissão de servidor público enseja o seu retorno ao mesmo cargo que ele ocupava, o que configura a chamada reintegração; por sua vez, é hipótese de recondução o retorno de um servidor a um cargo em razão de ele não ter logrado êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual tenha sido nomeado após aprovação em outro concurso público.
CERTO
Reintegração: A reintegração é a volta ao cargo de um servidor público que foi demitido de forma ilegal ou errada. Quando a Justiça anula a demissão de um servidor, ele tem o direito de voltar ao cargo que ocupava, como se nunca tivesse sido demitido. Isso acontece quando a demissão foi considerada ilegal ou injusta.
Consequências da reintegração:
- O servidor retorna ao cargo exatamente como estava antes da demissão.
- Ele recebe os salários retroativos (salário dos meses em que esteve afastado, se o caso exigir).
- Ele recupera todos os direitos, como promoções e aposentadoria, que teria direito durante o tempo de afastamento, caso estivesse no cargo.
Recondução: A recondução acontece quando um servidor foi aprovado em um novo concurso público e foi nomeado para um novo cargo, mas, ao passar pelo estágio probatório (um período em que o servidor é avaliado no novo cargo), ele não consegue se adaptar ou não atinge os requisitos necessários para permanecer nesse novo cargo.
Consequências da recondução:
- O servidor perde o novo cargo, mas volta ao cargo anterior, como se nunca tivesse sido nomeado para o novo cargo.
- Ele não perde os direitos adquiridos no cargo anterior (como tempo de serviço, direitos a férias e aposentadoria), mas o novo cargo é desfeito.
Conforme disposições constitucionais, servidor público estável cujo cargo seja extinto será posto em disponibilidade e sua remuneração será integralmente assegurada até seu reaproveitamento em outro cargo.
ERRADO
Quando o cargo do servidor estável é extinto, o servidor não vai para disponibilidade com remuneração integral. A medida correta, de acordo com a Constituição Federal, é que o servidor seja posto em disponibilidade, mas sua remuneração será reduzida (não será integral), enquanto ele espera ser reaproveitado em outro cargo compatível.
Portanto, a disponibilidade ocorre, mas a remuneração não é integral, o que torna o item errado.
A estrutura remuneratória compõe o desenho de um cargo público e, no sistema atual, o subsídio comporta o acréscimo de gratificações.
ERRADO
O subsídio é uma forma de pagamento no setor público brasileiro que funciona como uma remuneração única e fixa, sem permitir a inclusão de adicionais, gratificações ou outros tipos de vantagens. Ele é utilizado principalmente para cargos de alta hierarquia, como juízes, promotores, deputados, senadores, ministros e secretários estaduais ou municipais.
Aos servidores que exerçam cargos de atribuições iguais do mesmo Poder é assegurada a isonomia de vencimentos, independentemente da natureza e do local de trabalho.
ERRADO
O que é isonomia de vencimentos?
A isonomia é o princípio pelo qual servidores com cargos ou funções de mesma natureza devem receber vencimentos equivalentes. Contudo, a isonomia formal não significa que todos os servidores no mesmo cargo sempre receberão exatamente o mesmo valor, pois é necessário considerar a isonomia material, ou seja, a ideia de que situações diferentes podem justificar diferenças salariais.
Previsão Legal:
A Lei nº 8.112/1990 permite que servidores com o mesmo cargo tenham diferenças remuneratórias em função de:
Gratificações por desempenho;
Adicional por insalubridade ou periculosidade;
Adicional de qualificação ou titulação;
Adicional de localidade ou por condições adversas.
A fim de evitar que servidor público submetido a processo administrativo disciplinar (PAD) interfira no curso do referido processo, a lei autoriza o seu afastamento do exercício do cargo até a conclusão do PAD.
ERRADO
A afirmativa está errada porque, embora a Lei nº 8.112/1990 preveja o afastamento do servidor público como medida cautelar durante um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), o afastamento não é automático e tem prazo determinado de 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias. Ele deve ser justificado e fundamentado, sendo decretado apenas quando necessário para garantir a imparcialidade e o regular andamento do processo. Além disso, o afastamento cautelar não implica prejuízo à remuneração do servidor.
No processo administrativo disciplinar, a falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, não configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa por ausência de previsão legal.
CERTO
No Processo Administrativo Disciplinar (PAD), de acordo com a Lei nº 8.112/1990, não há previsão legal que exija a intimação do servidor público para se manifestar após a apresentação do relatório final pela comissão processante. Isso significa que a ausência dessa intimação não constitui, por si só, uma violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
O servidor tem direito de apresentar defesa durante o PAD, mas a apresentação do relatório final não é uma etapa que exige nova manifestação do servidor.
O contraditório e a ampla defesa já foram garantidos durante a instrução processual, com o acesso às provas e a apresentação da defesa técnica (escrita e oral).
Em regra, veda-se o desconto sobre a remuneração ou o provento do servidor público, no entanto, como exceção a essa regra, permite-se exclusivamente o desconto ou por ordem judicial ou por autorização do próprio servidor, para fins de consignação em folha de pagamento.
ERRADO
A regra geral mencionada está correta ao estabelecer que a remuneração ou os proventos do servidor público não podem ser descontados arbitrariamente. No entanto, a exceção apresentada na questão está incompleta, pois existem outras hipóteses legais de descontos, além de ordem judicial ou autorização para consignação em folha de pagamento. Descontos obrigatórios.
As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
CERTO
Funções de confiança: São atribuições que podem ser atribuídas a servidores efetivos (aqueles que passaram em concurso público) ou a servidores temporários, desde que ocupem cargos de chefia, direção ou assessoramento. Essas funções são de confiança, ou seja, devem ser atribuídas a pessoas em quem a administração confia plenamente para exercer atividades de gestão.
Cargos em comissão: São cargos de direção, chefia e assessoramento dentro da estrutura da administração pública, e também podem ser ocupados por servidores efetivos ou por pessoas sem vínculo permanente com o órgão. O cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração pelo chefe do poder executivo ou pela autoridade competente.
Tanto as funções de confiança quanto os cargos em comissão têm a finalidade de atribuir responsabilidades de direção, chefia e assessoramento. Essas funções ou cargos não se destinam a atividades operacionais ou técnicas, mas sim a atividades que envolvem a tomada de decisões e gestão.
Servidor público que cumpra ordem manifestamente ilegal que lhe tenha sido dada por autoridade competente não poderá sofrer responsabilização administrativa.
ERRADO
A afirmativa está errada porque, no direito administrativo, o servidor público não pode cumprir uma ordem manifestamente ilegal e alegar que estava apenas obedecendo ao superior hierárquico para se isentar de responsabilidade. Ele tem a obrigação de reconhecer que a ordem é ilegal e recusá-la. O cumprimento de uma ordem desse tipo faz com que o servidor também seja responsabilizado, porque ele contribuiu para a prática de um ato ilícito.
Assegurar o mesmo tratamento, a equivalência e a igualdade de remuneração entre os cargos de atribuições iguais ou assemelhadas é objetivo do princípio da isonomia.
CERTO
O princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, está previsto no artigo 5º, caput, da Constituição Federal de 1988. Ele assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinções de qualquer natureza. No âmbito da administração pública, este princípio orienta que servidores ocupantes de cargos de mesma natureza e com atribuições iguais ou assemelhadas devem receber tratamento equivalente, inclusive no que se refere à remuneração.
As cominações civis, penais e administrativas decorrentes de responsabilização dos servidores públicos podem cumular-se, mas a absolvição criminal somente afasta a responsabilidade civil ou administrativa caso se conclua pela inexistência do fato ou pela negativa da autoria do servidor público.
CERTO
As responsabilidades civil, penal e administrativa dos servidores públicos podem ser cumuladas, ou seja, podem coexistir independentemente. Isso ocorre porque cada uma dessas esferas tem objetivos e fundamentos distintos:
Responsabilidade Penal: Relaciona-se à prática de crimes previstos na legislação penal, como corrupção ou peculato.
Responsabilidade Civil: Refere-se à obrigação de reparar os danos causados ao patrimônio público ou a terceiros em decorrência de sua conduta.
Responsabilidade Administrativa: Envolve infrações às normas e deveres funcionais previstos no regime jurídico aplicável ao servidor.
Porém, há uma exceção importante: se o servidor for absolvido na esfera penal com base em:
Inexistência do fato (o fato nunca ocorreu); ou
Negativa de autoria (o servidor não foi o autor do ato),
Essa absolvição repercute nas esferas civil e administrativa, afastando a possibilidade de punição nessas áreas.
A investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica é denominada readaptação.
CERTO
Conforme disposto na Lei Complementar n.º 68/1992, a movimentação do servidor, a pedido ou de ofício, de um para outro órgão ou unidade, sem alteração de situação funcional, respeitada a existência de vagas no âmbito do respectivo quadro lotacional, com ou sem mudança de sede, por ato do chefe do Poder Executivo, é denominada realocação.
ERRADO
REMOÇÃO: A remoção é o ato administrativo que consiste na movimentação do servidor, a pedido ou de ofício, de um órgão ou unidade para outro, sem alteração de sua situação funcional, ou seja, sem mudança no cargo ou nas suas condições de trabalho (exceto no que diz respeito à lotação). A remoção pode ocorrer com ou sem mudança de sede, desde que haja disponibilidade de vagas no quadro de pessoal do órgão ou unidade de destino, e é realizada por ato do chefe do Poder Executivo.
REALOCAÇÃO: Não é o termo utilizado, geralmente refere-se ao ato de reposicionar ou reposicionar recursos, mas não está relacionado com a movimentação de servidores conforme a Lei Complementar nº 68/1992.
As despesas de instalação devidas ao servidor público que, no interesse do serviço, passou a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, constituem indenização.
CERTO
A questão aborda as despesas de instalação que um servidor público pode ter ao ser transferido para uma nova sede de trabalho, com mudança permanente de domicílio. Essas despesas, previstas na Lei Complementar nº 68/1992, são consideradas uma indenização, e não um benefício periódico como gratificação ou auxílio.
Caso servidor público do governo estadual cause dano ao Estado, a responsabilidade será apurada pela própria administração.
CERTO
A responsabilidade do servidor por danos ao Estado é apurada internamente pela administração pública.
Não é automática a perda do cargo nem a responsabilidade independe de culpa.
A responsabilidade do servidor é apurada por meio de processo administrativo disciplinar, como especificado no artigo 181 a 228 da Lei Complementar nº 68/1992.
A acumulação ilegal de cargos públicos é conduta passível de demissão.
CERTO
A demissão é uma das penalidades previstas para o servidor que acumula cargos de maneira irregular. O servidor, nesse caso, pode ser exonerado após o devido processo administrativo disciplinar.
É considerado aprovado o servidor que obtenha, no resultado final do estágio probatório, média igual ou superior a 50% dos pontos possíveis.
ERRADO
De acordo com o Art. 20, § 4º da Lei nº 1.818/2007, o servidor será aprovado no estágio probatório caso atinja uma média de 60% dos pontos possíveis na Avaliação Especial de Desempenho, que é feita durante o período do estágio probatório (3 anos).
Para a aplicação da sanção de destituição de cargo em comissão em autarquia, em decorrência da verificação do cometimento de ato ilícito no exercício do cargo, é obrigatória a prévia instauração de sindicância.
ERRADO
A destituição de cargo em comissão é uma sanção administrativa aplicada ao servidor que ocupa um cargo de confiança, que pode ser exonerado a qualquer tempo, sem a necessidade de justificativa. Os cargos em comissão, ao contrário dos cargos efetivos, são de livre nomeação e exoneração.
Junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria de um servidor público do município de Camaçari aposentado por invalidez, comprovando a capacidade dele para o exercício de cargo público e a existência de vaga. O retorno do servidor à atividade ocorrerá por reversão.
CERTO
Reversão é o ato administrativo pelo qual um servidor aposentado por invalidez retorna ao serviço público, quando a junta médica declara que ele recuperou a capacidade para o exercício do cargo. A reversão só ocorre se houver vaga disponível para o servidor.