Mastologia Flashcards

1
Q

M1

A

Pré-puberal
Somente a papila é elevada
Sem pigmentação areolar
Não se palpa tecido glandular

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Q

M2

A
TELARCA
Aparecimento do broto mamário
Elevação discreta da mama e papila
Aumento do diâmetro areolar
Primeira manifestação da puberdade nas meninas
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3
Q

M3

A

CONCOMITANTE AO ESTIRÃO PUBERAL
Aumento do tecido glandular palpável
Aumento do diâmetro e pigmentação da aréola

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4
Q

M4

A

CONCOMITANTE À MENARCA
Aumento da aréola e sua pigmentação
Complexo areolopapilar projeta-se e separa-se do contorno da mama

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5
Q

M5

A

Fase final
Nivelamento do completo areolopapilar ao contorno da mama
Projeção exclusiva do mamilo

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6
Q

Defeito congênito mais comum em ambos os sexos

A

POLITELIA

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7
Q

Politelia

A

Presença de mais de duas papilas mamárias
Defeito congênito mais comum em ambos os sexos
Em qualquer ponto da linha mamária

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8
Q

Polimastia

A

Presença de mais de duas mamas
Maior frequência: mama acessória axilar
Uni ou bilateral

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9
Q

Simastia

A

Confluência medial das mamas

Presença de tecido mamário pré-esternal ligando as duas mamas

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10
Q

Hipertrofia ou gigantomastia

A

Mamas muito volumosas

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11
Q

Hipomastia ou hipoplasia mamária

A

Desenvolvimento incompleto da glândula mamária

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12
Q

Causas de hipomastia ou hipoplasia mamária

A

Deficiência estrogênica
ou
Menor sensibilidade da resposta tecidual mamária aos estrogênios circulantes

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13
Q

Mama tuberosa

A

Protrusão excessiva da aréola na presença de mamas geralmente hipoplásicas

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14
Q

Amastia ou agenesia mamária

A

Ausência congênita total da mama
Raro
Geralmente unilateral
Associado a outras malformações relacionadas à herança autossômica

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15
Q

Amazia

A

Ausência do parênquima mamário na presença do complexo areolopapilar
Raro

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16
Q

Síndrome de Poland

A

Anomalia congênita rara
Hipoplasia ou aplasia da musculatura torácica unilateral + alterações no membro superior ipsilateral
Pode haver hipoplasia ou amastia no lado acometido

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17
Q

Limite superior e inferior da mama

A

Superior: 2ª ou 3ª costela
Inferior: 6ª ou 7ª costela

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18
Q

Limite medial e lateral da mama

A

Medial: borda medial do esterno
Lateral: linha axilar média

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19
Q

Causa de Spence

A

Também chamada de prolongamento axilar

Extensão da mama em direção à borda lateral do músculo peitoral maior, através da fáscia axilar

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20
Q

Composição da mama

A

Tecido glandular tubuloalveolar
Entremeado por tecido conjuntivo e adiposo
Lobo > lóbulos (unidade morfofuncional) > alvéolos

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21
Q

Ligamentos suspensores da mama

A

Ligamento de Cooper

São espessamentos de tecido conjuntivo

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22
Q

Aréola

A

Porção central da mama

Geralmente na altura do 4º EIC

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23
Q

Tubérculos de Morgagni

A

Na periferia da aréola

Elevações formadas pela abertura dos ductos das glândulas de Montgomery

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24
Q

Glândulas de Montgomery

A

Glândulas sebáceas que aumentam durante a gestação

Secreção que lubrifica e protege a papila

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25
Q

Divisão da mama em quadrantes

A
Quadrante superolateral (QSL) ou superior externo (QSE)
Quadrante superomedial (QSM) ou superior interno (QSI)
Quadrante inferomedial (QIM) ou inferior interno (QII)
Quadrante inferolateral (QIL) ou inferior externo (QIE)
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26
Q

Irrigação da mama

A

Artéria torácica interna (60%)
Artéria torácica lateral (30%)
Ramos das intercostais

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27
Q

Drenagem linfática da mama

A
Linfonodos axilares (95-99%)
Cadeia mamária interna (1-5%)
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28
Q

Alterações funcionais benignas da mama (AFBM)

A

Condição fisiológica
Grande influência hormonal
Mais frequente na menacme

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29
Q

Quadro clínico das AFBM

A

Dor mamária

Nodularidade/espessamento

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30
Q

Diagnóstico de AFBM

A

História
Exame físico
USG mamas + rastreamento se necessário

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31
Q

Tratamento das AFBM

A

Orientações

Sustentação mamária

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32
Q

Mastalgia

A

QUASE SEMPRE benigna

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33
Q

Mastalgia cíclica

A
Influência hormonal
Bilateral
Cíclica (geralmente na segunda fase do ciclo, mais progesterona)
Difusa
EF + IMG normais
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34
Q

Tratamento da mastalgia cíclica

A

Orientações
Sustentação da mama
Sintomáticos

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35
Q

Mastalgia acíclica

A

Sem relação com ciclo menstrual

Pode ser unilateral

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36
Q

Diagnósticos possíveis de mastalgia acíclica

A

Trauma
Mastite
Síndrome de Mondor (tromboflebite na mama)
Câncer

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37
Q

Diagnósticos diferenciais extramamários de mastalgia acíclica

A
Osteocondrite
Herpes zoster
Dor torácica atípica
Dor osteomuscular
Fibromialgia
Dor referida
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38
Q

Principal bactéria envolvida na mastite puerperal

A

Staphylococcus aureus

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39
Q

Características da mastalgia benigna

A

Cíclica (pré-menstrual)
Bilateral
Difusa

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40
Q

Etiologia da mastite puerperal

A

Ingurgitamento

Fissura mamária (pega inadequada na amamentação)

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41
Q

Quadro clínico da mastite puerperal

A

Sinais flogísticos: edema, hiperemia, calor e dor

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42
Q

Tratamento da mastite puerperal

A
ATB (cefalexina)
Manter amamentação
Esvaziamento mamário adequado
Correção da pega
Abscesso: drenar
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43
Q

Suspensão da amamentação no abscesso mamário

A

Se houver descarga papilar de pus

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44
Q

Principal fator de risco da mastite não puerperal

A

TABAGISMO

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45
Q

Fatores de risco do abscesso subareolar crônico recidivante (ASCR)

A

Tabagismo
Diabetes
Obesidade

46
Q

Abscesso subareolar crônico recidivante (ASCR)

A

Infecção recorrente e crônica da região subareolar
Evolui com formação de pequeno abscesso que tende a drenar espontaneamente
Formação de fístula periareolar

47
Q

Tratamento do abscesso subareolar crônico recidivante

A

ATB (clindamicina)

Cessação do tabagismo

48
Q

Tumor maligno de mama caracterizado por descamação unilateral e pruriginosa da aréola/mamilo

A

Doença de Paget

49
Q

Eczema areolar

A

Descamação pruriginosa
Bilateral
Não destrói papila
Benigno

50
Q

Tratamento do eczema areolar

A

Corticoide tópico

51
Q

Doença de Paget

A

TUMOR MALIGNO
Descamação pruriginosa
UNILATERAL
Pode destruir a papila

52
Q

Diagnóstico da doença de Paget

A

Raspado citológico (células gigantes de Paget)

Biópsia das lesões

53
Q

Tratamento da doença de Paget

A

Mastectomia
ou
Cirurgia conservadora (retirada do CAP + radioterapia)

54
Q

Fluxo/descarga/derrame papilar

A

Secreção da papila mamária fora do ciclo gravídico-puerperal

90-95% origem benigna

55
Q

Causas de fluxo papilar leitoso

A
Hiperprolactinemia:
Gestação
Medicamentos (psicotrópicos)
Hipotireoidismo
Adenoma de hipófise
56
Q

Tratamento da paciente com fluxo papilar leitoso

A

Direcionado à causa

57
Q

Fluxo papilar colorido (verde/marrom/amarelo)

A

Funcional

Benigno

58
Q

Causa de fluxo papilar colorido

A

Ectasia ductal: dilatação dos ductos terminais/estagnação de secreção

59
Q

Fatores de risco para fluxo papilar colorido

A

Idade (pós-menopausadas)

Tabagismo

60
Q

Principais causas de sangue ou água de rocha no fluxo papilar

A
Papiloma intraductal (benigno)
Carcinoma (maligno)
61
Q

Fluxo papilar SUSPEITO

A

Sanguinolento

Água de rocha

62
Q

Características dos fluxos papilares sanguinolento ou em água de rocha

A

Uniductal
Espontâneo
Unilateral

63
Q

Exames complementares no fluxo papilar

A

Citologia: útil para cultura, menor utilidade para CA
USG e MMG: mandatório, baixa sensibilidade
RM de mamas: indicação relativa, indicada na persistência de fluxo, suspeito com USG e MMG normais
Casos suspeitos: BIOPSIA

64
Q

Nódulo mamário

A

Queixa muito frequente
Maioria benigno
Nunca negligenciar

65
Q

Diagnóstico de nódulo mamário (Febrasgo)

A

Tríplice diagnóstico:
Exame clínico
Exame radiológico
Exame cito/histológico

66
Q

Caracterização do nódulo mamário

A
Dimensões
Bordas
Consistência
Mobilidade
Localização
67
Q

Sinais associados ao nódulo mamário

A

Retração
Acometimento de pele
Retração de papila
Edema, eritema ou outras alterações cutâneas
Linfonodomegalia axilar, supra ou infraclavicular

68
Q

Exame cito/histológico do nódulo mamário

A

PAAF: diferencia lesões sólidas de císticas, avaliação da cor do conteúdo e citologia
Biópsia por agulha grossa: diagnóstico histológico

69
Q

PAAF de nódulo mamário negativa para células neoplásicas exclui CA de mama?

A

NÃO

70
Q

Tumor sólido de mama mais comum

A

Fibroadenoma

71
Q

Fibroadenoma

A

Lesão sólida mais comum
Mulheres jovens
Crescimento autolimitado (2-3cm)
Involuem na pós-menopausa

72
Q

Diagnóstico de fibroadenoma

A

Diagnóstico histológico, mas não é mandatório para a maioria dos casos

73
Q

Tratamento de fibroadenoma

A

Tratamento conservador com seguimento clínico

74
Q

Indicação de ressecção de fibroadenoma

A

Tamanhos grandes
Crescimento rápido
Estética

75
Q

Tumor Phyllodes (filoides)

A

Lesão sólida
Tamanhos grandes
Crescimento acelerado
Maioria benigna, mas existem variantes borderline e malignas

76
Q

Diagnóstico de tumor filoides

A

Biopsia por agulha grossa

77
Q

Tratamento do tumor filoides

A

Cirurgia: ressecção da lesão com margens

78
Q

Cisto mamário simples

A

Achado frequente
50-90% das mulheres
Benignos

79
Q

BI-RADS 0

A

Inconclusivo

Complementar com outro exame/incidência/magnificação

80
Q

BI-RADS 1

A

Nenhuma alteração

Seguir recomendação

81
Q

BI-RADS 2

A

Lesão benigna (cisto simples, calcificações grosseiras “em pipoca”, nódulo sólido de características benignas, prótese mamária)
Seguir recomendação

82
Q

BI-RADS 3

A
Provavelmente benigno (fibroadenoma, por exemplo)
Repetir em 6 meses (por 2-3 anos)
83
Q

BI-RADS 4

A

Lesão SUSPEITA de malignidade

Conduta: biopsia com agulha grossa

84
Q

BI-RADS 5

A

Lesão ALTAMENTE SUSPEITA de malignidade

Conduta: biopsia com agulha grossa

85
Q

BI-RADS 6

A

CA já comprovado por histologia

86
Q

Manobra na MMG para paciente com prótese mamária

A

Manobra de Eklund

Visualiza melhor o parênquima mamário

87
Q

Lesões suspeitas (BI-RADS 4/5)

A

Nódulo espiculado
Calcificações agrupadas e pleomórficas
Assimetria focal em desenvolvimento

88
Q

Fatores de risco para CA de mama

A
Mulher
Branca
> 40 anos
História familiar 1º grau
Obesidade
Dieta rica em gordura
Nuliparidade
Menacme longo (menarca precoce/menopausa tardia)
Etilismo
Mutação BRCA
TRH combinada
Carcinoma ductal in situ (lesão pré-maligna)
89
Q

Lesões benignas com risco aumentado para câncer

A
Hiperplasia ductal atípica
Lesão esclerosante complexa
Cicatriz radial
Hiperplasia lobular atípica
Carcinoma lobular in situ
90
Q

Exame de rastreamento do CA de mama

A

MAMOGRAFIA

91
Q

Rastreamento do CA de mama pelo Ministério da Saúde

A

50 a 69 anos

Bienal

92
Q

Rastreamento do CA de mama pela SBM, Febrasgo, CBR

A

> 40 anos

Anual

93
Q

Pacientes alto risco para CA de mama

A
AF 1º grau com CA < 50 anos
AF 1º grau com CA bilateral
AF de CA em homem
AF de CA de ovário
Mutação BRCA, PTEN ou p53
94
Q

Rastreamento de CA de mama em pacientes ALTO RISCO

A

MMG
RM
Anual
A partir dos 30 anos (ou 10 anos antes do caso index)

95
Q

Diagnóstico de CA de mama

A

Histologia

96
Q

Histologia do CA de mama

A

Carcinoma ductal invasivo (80%)

Carcinoma lobular invasivo

97
Q

Estadiamento do CA de mama

A

TNM
Tamanho do tumor
Status linfonodal
Metástases à distância (fígado, pulmão e osso)

98
Q

Tratamento do CA de mama em estadios iniciais

A

Cirurgia

99
Q

Tratamento do CA de mama localmente avançado

A

Cirurgia
ou
QT neo + cirurgia

100
Q

Tratamento do CA de mama metastático

A

Tratamento sistêmico (QT ou hormonioterapia)

101
Q

Mastectomia simples

A

Apenas a mama

102
Q

Mastectomia radical

A

Mama e esvaziamento axilar

103
Q

Cirurgia conservadora no CA de mama

A

Quadrantectomia/setorectomia

Associada a RADIOTERAPIA

104
Q

Pesquisa de linfonodo sentinela

A

Axial clinicamente negativa

Biopsia

105
Q

Esvaziamento axilar

A

Axila clinicamente comprometida
Linfonodo sentinela positivo
Carcinoma inflamatório

106
Q

Efeitos colaterais do esvaziamento axilar

A

Linfedema de membro superior

Lesão do nervo de Bell: escápula alada

107
Q

Indicação de QT no CA de mama

A
ALTO risco de recorrência:
4 ou mais linfonodos positivos
Tumor > 5 cm
Invasão vascular peritumoral
Baixa expressão de receptores hormonais
Alta proliferação celular
Grau histológico 3
108
Q

QT classicamente NÃO realizada no CA de mama

A
BAIXO risco de recorrência:
SEM comprometimento axilar
Tumor < 2 cm
SEM invasão vascular
Alta expressão de receptores hormonais
Baixa proliferação celular
Grau histológico 1
109
Q

RDT adjuvante no CA de mama

A

Após cirurgias conservadoras

Tumor > 5 cm + 3 ou mais linfonodos positivos

110
Q

Hormonioterapia no CA de mama

A

Receptores hormonais positivos

Estrogênio e/ou progesterona

111
Q

Tamoxifeno no CA de mama

A

SERM (modulador seletivo do receptor de estrogênio)
Indicação: mulheres pré-menopausa sem supressão ovariana
Risco: CA de endométrio, TEV

112
Q

Terapia Anti-HER2 no CA de mama

A

Trastuzumabe (anticorpo monoclonal)

Pacientes com superexpressão de HER2