Ler/Dort Flashcards

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1
Q

O que são Lesões por Esforços Repetitivos (LER)?

A

Fenômenos associados ao trabalho, determinados por sintomas como dor, fadiga e parestesia

Resultam do uso excessivo do sistema musculoesquelético e da falta de períodos adequados para recuperação

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Q

Qual a nomenclatura oficialmente utilizada pelo Ministério da Saúde para LER?

A

LER/Dort, considerados sinônimos

Inclui distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho

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3
Q

Quais são alguns dos sintomas associados a LER/Dort?

A
  • Dor
  • Fadiga
  • Parestesia
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4
Q

Quais áreas de trabalho enfrentam maior risco de desenvolver LER/Dort?

A
  • Soldadores de estaleiros
  • Chapeadores de estaleiros
  • Trabalhadores industriais
  • Trabalhadores de linhas de montagem
  • Trabalhadores de manufatura
  • Digitadores
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5
Q

Qual a prevalência de epicondilites laterais entre trabalhadores?

A
  • Cortadores de carne
  • Empacotadoras
  • Trabalhadores de manufatura
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6
Q

Quais fatores de risco estão associados à LER/Dort?

A
  • Posto de trabalho
  • Exposição a vibrações
  • Exposição ao frio
  • Exposição a ruído elevado
  • Pressão mecânica localizada
  • Posturas
  • Carga mecânica musculoesquelética
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7
Q

O que caracteriza a carga mecânica musculoesquelética?

A
  • Força
  • Repetitividade
  • Duração da carga
  • Tipo de preensão
  • Postura
  • Método de trabalho
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8
Q

Verdadeiro ou Falso: A duração do ciclo de trabalho não influencia o risco de LER/Dort.

A

Falso

A duração do ciclo de trabalho e a distribuição das pausas são fatores de risco relevantes

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9
Q

Quais são os componentes da carga estática?

A
  • Fixação postural
  • Tensão ligada ao trabalho
  • Organização do trabalho
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10
Q

Quais posturas podem causar afecções musculoesqueléticas?

A
  • Posturas extremas
  • Posturas que modificam a geometria musculoesquelética
  • Posturas que reduzem a perfusão tecidual
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11
Q

Preencher a lacuna: A exposição a _________ pode causar efeitos vasculares, musculares e neurológicos.

A

[vibrações]

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12
Q

Qual a relação entre a carga mecânica e a percepção do trabalhador?

A

A percepção psicológica do trabalhador é influenciada pelas características físicas da carga, personalidade, experiências anteriores e situação social do trabalho

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13
Q

Quais são os efeitos da exposição ao frio sobre os trabalhadores?

A
  • Efeito direto sobre o tecido exposto
  • Efeito indireto pelo uso de equipamentos de proteção
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14
Q

Quais são os efeitos da postura em relação ao trabalho?

A
  • Dor
  • Fadiga
  • Sintomas negativos no pescoço e ombros
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15
Q

Quais são alguns dos fatores de risco posturais citados na literatura?

A
  • Abdução de mais de 60º
  • Flexão dianteira de 30º
  • Mãos acima do nível dos ombros
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16
Q

Quais posturas demandam carga estática nos ombros?

A

Posturas que demandem carga estática em ombros.

Referência: Kilbom, Persson e Josson (1986)

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17
Q

Quais são algumas consequências de elevação dos membros superiores?

A

Dor.

Referência: Luopajärvi et al. (1979)

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18
Q

Quais sintomas podem ocorrer devido à elevação dos ombros?

A

Sintomas no pescoço e nos ombros.

Referência: Jonsson, Persson e Kilbom (1988)

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19
Q

Qual é o efeito da flexão estática máxima do pescoço?

A

Desenvolvimento rápido de dor e fim da mobilidade.

Referência: Harms-Ringdahl e Ekholm (1986)

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20
Q

Quais fatores de risco posturais estão associados ao pescoço?

A
  • Flexão estática
  • Flexão dinâmica
  • Flexão estática máxima

Referências: Chaffin (1973), Aaras e Stranden (1988), Harms-Ringdahl e Ekholm (1986)

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21
Q

Quais são os fatores de risco para cotovelos e antebraços?

A

Pronação.

Referência: Zipp et al. (1993)

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22
Q

Quais são os fatores de risco posturais para mãos e punhos?

A
  • Flexão dos punhos
  • Extensão dos punhos
  • Desvio ulnar dos punhos
  • Manipulação das mãos
  • Movimentos dos punhos

Referências: De Krom et al. (1990), Smith, Sonstegard e Anderson (1977), Armstrong e Chaffin (1978)

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23
Q

Qual é o resultado da flexão dos punhos por mais de 20 a 40 horas/semana?

A

Síndrome do túnel do carpo.

Referência: De Krom et al. (1990)

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24
Q

Qual é a sequência estabelecida pelo Ministério da Saúde na anamnese clínica para diagnosticar LER/Dort?

A
  • História das queixas atuais
  • Indagação sobre os diversos aparelhos
  • Comportamentos e hábitos relevantes
  • Antecedentes pessoais
  • Antecedentes familiares
  • Anamnese ocupacional
  • Exame físico geral e específico
  • Exames complementares e/ou avaliação especializada

Extraído do Manual do Ministério da Saúde (2012)

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25
Q

Quais profissionais de saúde são envolvidos na abordagem multidisciplinar para LER/Dort?

A
  • Fisioterapeutas
  • Terapeutas ocupacionais
  • Psicólogos

Importância do tratamento estruturado e cautela com medicamentos

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26
Q

Qual é a manobra clínica para tenossinovite estenosante?

A

Processo de destravamento pode ser realizado por meio de um esforço ativo ou passivo, gerando um movimento abrupto e um estalo associado a dor.

Referência: Não especificada

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27
Q

Qual é o teste utilizado para a síndrome do túnel do carpo?

A

Manobra de Tinel.

Percussão do ligamento volar provoca dor e parestesias

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28
Q

O que caracteriza a síndrome do desfiladeiro torácico?

A

Compressão do plexo braquial, artéria e veia subclávia.

Referência: Teste de Adson

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29
Q

Qual é a manobra para a epicondilite lateral?

A

Teste de Cozen.

Flexão do punho contra resistência provoca dor na região do epicôndilo lateral

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30
Q

Qual é o resultado da compressão do nervo mediano na síndrome do túnel do carpo?

A

Dor e parestesias na região inervada pelo nervo mediano.

Referência: Manobra de Phalen

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31
Q

O que significa LER/DORT?

A

Síndrome relacionada ao trabalho caracterizada pela ocorrência de vários sintomas como dor, parestesia, sensação de peso, fadiga

LER/DORT refere-se a Lesões por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.

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32
Q

Quais são alguns sintomas associados à LER/DORT?

A

Dor, parestesia, sensação de peso, fadiga

Os sintomas podem ocorrer de forma concomitante ou não.

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33
Q

Onde os sintomas da LER/DORT geralmente ocorrem?

A

Membros superiores, mas podem acometer membros inferiores

A ocorrência insidiosa é uma característica comum.

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34
Q

Quais entidades neuro-ortopédicas podem ser relacionadas à LER/DORT?

A
  • Tenossinovites
  • Sinovites
  • Compressões de nervos periféricos
  • Síndromes miofaciais

Essas entidades podem ser identificadas ou não.

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35
Q

Qual é uma consequência frequente das LER/DORT?

A

Incapacidade laboral temporária ou permanente

As LER/DORT podem resultar em limitações significativas na capacidade de trabalho.

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36
Q

O que causa as LER/DORT?

A

Combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular com a falta de tempo para recuperação

A sobrecarga pode ser devido ao uso excessivo de grupos musculares ou permanência em posições forçadas.

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37
Q

Quais fatores interferem na ocorrência das LER/DORT?

A
  • Necessidade de concentração
  • Tensão imposta pela organização do trabalho

Esses fatores são significativos para o desenvolvimento das condições.

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38
Q

Quais são alguns tipos de moléstias listadas nas Normas Técnicas do INSS?

A
  • Tendinite
  • Tenossinovite
  • Epicondilite
  • Bursite
  • Cisto sinovial
  • Sinovite
  • Miosite
  • Fasciite

Essas moléstias estão relacionadas a condições de trabalho e saúde ocupacional.

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39
Q

Quando as LERs foram reconhecidas como doença do trabalho?

A

Em 1987, através da Portaria n. 4.062, de 6 de agosto de 1987

O reconhecimento foi feito pelo Ministério da Previdência Social.

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40
Q

Qual é a posição das LERs entre as doenças ocupacionais notificadas à Previdência Social?

A

Mantêm o primeiro lugar

Isso indica a alta prevalência dessas condições no ambiente de trabalho.

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41
Q

O que resulta de uma contração forte e prolongada ou movimentos em alta frequência?

A

Fadiga muscular

A fadiga muscular resulta na incapacidade do processo contrátil e metabólico da fibra muscular em continuar mantendo o mesmo trabalho.

42
Q

A dor muscular se origina em qual parte do corpo?

A

Não se origina nas fibras musculares

A dor muscular possivelmente é causada pela excitação dos filetes nervosos de dor situados nos vasos e no tecido conjuntivo do músculo.

43
Q

Quais são as três causas relacionadas à dor e deformação viciosa?

A
  • Falência mecânica
  • Isquemia local
  • Distúrbios metabólicos
44
Q

O que caracteriza o desenvolvimento das LER/DORT?

A

Multicausalidade

É importante analisar os fatores de risco envolvidos direta ou indiretamente.

45
Q

Quais elementos são importantes na caracterização da exposição aos fatores de risco?

A
  • Região anatômica exposta
  • Intensidade
  • Organização temporal da atividade
  • Tempo de exposição
46
Q

Qual é a natureza do diagnóstico para LER/DORT segundo a norma do INSS?

A

Essencialmente clínico

47
Q

Quais são os componentes da anamnese ocupacional?

A
  • História da moléstia atual
  • Investigação dos diversos aparelhos
  • Comportamentos e hábitos relevantes
  • Antecedentes pessoais
  • Antecedentes familiares
  • História ocupacional
  • Exame físico
  • Exames complementares
48
Q

Qual a importância da história ocupacional no diagnóstico?

A

É fundamental para entender a rotina laboral do paciente

Inclui a duração da jornada de trabalho, existência de pausas, forças exercidas, e outros fatores.

49
Q

Quais fatores devem ser investigados na rotina laboral do paciente?

A
  • Duração da jornada de trabalho
  • Existência de tempo de pausas
  • Forças exercidas
  • Execução e frequência de movimentos repetitivos
  • Identificação de musculatura utilizada
  • Existência de sobrecarga estática
  • Pressão de chefias
  • Exigência de produtividade
  • Falta de flexibilidade de tempo
  • Mudanças no ritmo de trabalho
  • Ambiente estressante
  • Relações com chefes e colegas
  • Insatisfações
  • Falta de reconhecimento profissional
  • Sensação de perda de qualificação profissional
50
Q

Quais exames podem ser falsos positivos ou falsos negativos?

A

Ultrassonografia e eletromiografia

A norma recomenda que esses exames sejam solicitados com base em hipóteses diagnósticas.

51
Q

O que deve ser considerado na conclusão diagnóstica?

A

Quadro clínico, evolução, fatores etiológicos, anamnese e fatores ocupacionais

A análise e conclusão diagnóstica devem levar em conta o contexto clínico.

52
Q

Qual é a definição do GRAU I de dor?

A

Sensação de peso e desconforto no membro afetado, dor espontânea localizada, melhora com repouso

A dor é leve, fugaz e sem irradiação nítida.

53
Q

Quais são as características da dor no GRAU II?

A

Dor mais persistente e intensa, intermitente durante a jornada de trabalho, tolerável

A dor pode estar acompanhada de formigamento, calor e distúrbios de sensibilidade.

54
Q

Como a dor do GRAU I se manifesta durante o exame clínico?

A

A dor pode manifestar-se ao comprimir a massa muscular envolvida

Sinais clínicos estão ausentes neste grau.

55
Q

Qual é o prognóstico para o GRAU I de dor?

A

Bom prognóstico

A dor é leve e fugaz, e não interfere na produtividade.

56
Q

O que pode ser observado na palpação da massa muscular no GRAU II?

A

Hipertonia e dolorimento

Pode haver pequena nodulação acompanhando a bainha dos tendões envolvidos.

57
Q

A dor no GRAU II interfere na produtividade?

A

Sim, há redução da produtividade nos períodos de exacerbação

A dor se torna mais localizada e pode apresentar irradiação definida.

58
Q

A dor do GRAU II pode aparecer fora do trabalho?

A

Sim, ocasionalmente durante atividades domésticas

Isso indica uma recuperação mais demorada mesmo com repouso.

59
Q

O que caracteriza o GRAU III da dor?

A

A dor torna-se persistente, mais forte e com irradiação mais definida.

O repouso geralmente atenua a intensidade, mas não elimina a dor completamente.

60
Q

Quais são os sintomas frequentes no GRAU III?

A

Perda da força muscular e parestesias.

A dor pode ocorrer mesmo fora do trabalho, especialmente à noite.

61
Q

Como a produtividade é afetada no GRAU III?

A

Há uma sensível queda da produtividade, podendo haver impossibilidade de executar a função.

Os trabalhos domésticos são limitados ao mínimo e muitas vezes não são executados.

62
Q

Quais sinais clínicos são comuns no GRAU III?

A

Edema frequente, hipertonia muscular constante, alterações da sensibilidade.

Manifestações como palidez, hiperemia e sudorese da mão também podem ocorrer.

63
Q

O que acontece com a mobilização ou palpação do grupo muscular acometido no GRAU III?

A

Provoca dor forte.

Alterações na eletromiografia podem ser observadas em casos de comprometimento neurológico compressivo.

64
Q

Qual é o prognóstico no GRAU III?

A

Reservado.

65
Q

Como é a dor no GRAU IV?

A

A dor é forte, contínua, por vezes insuportável, levando a intenso sofrimento.

Movimentos acentuam consideravelmente a dor.

66
Q

Quais são as características da dor no GRAU IV?

A

A dor se estende a todo o membro afetado, e paroxismos ocorrem mesmo quando o membro está imobilizado.

A perda de força e controle dos movimentos são constantes.

67
Q

Quais são as consequências físicas no GRAU IV?

A

Edema persistente e possíveis deformidades, atrofias, principalmente dos dedos.

As atrofias são atribuídas ao desuso.

68
Q

Como a capacidade de trabalho é afetada no GRAU IV?

A

A capacidade de trabalho é anulada e a invalidez se caracteriza pela impossibilidade de um trabalho produtivo regular.

Os atos da vida diária também são altamente prejudicados.

69
Q

Quais alterações psicológicas são comuns no GRAU IV?

A

Depressão, ansiedade e angústia.

Essas alterações são comuns nesse estágio avançado.

70
Q

Qual é o prognóstico no GRAU IV?

A

Sombrio.

71
Q

O que são LERs?

A

Doenças do trabalho que podem resultar em sequelas incapacitantes

LERs se referem a Lesões por Esforços Repetitivos.

72
Q

Quando é concedido o auxílio-doença acidentário (B-91)?

A

Quando se prova a incapacidade temporária e o nexo causal

Se o nexo causal não for provado, concede-se o auxílio-doença previdenciário (B-31).

73
Q

O que é necessário para a concessão do auxílio-acidente?

A

Sequelas que produzem incapacidade definitiva para o exercício da função

74
Q

Qual é o novo enfoque sobre a reversibilidade das moléstias relacionadas ao trabalho?

A

Cessada a atividade causadora, há melhoria, mas isso não afasta a concessão do auxílio-acidente

75
Q

Por que é importante a decisão do STJ em casos de LER/DORT?

A

Firmou entendimento sobre a prescindibilidade da reversão do quadro incapacitante para concessão do auxílio-acidente

76
Q

O que prevê o artigo 21 da Lei n. 8.213/91?

A

Concausalidade, onde condições preexistentes não impedem a concessão do benefício

77
Q

Quais tipos de condições podem ser consideradas concausais?

A
  • Reumáticas
  • Traumáticas
  • Endócrinas

Essas condições podem agravar a moléstia ocupacional.

78
Q

O que acontece se o trabalho não for a causa da moléstia?

A

Pode ser considerado como concausa, agravando a moléstia ocupacional

79
Q

Verdadeiro ou Falso: O retorno à mesma atividade laboral pode reavivar os sintomas da moléstia.

A

Verdadeiro

80
Q

Qual é a consequência da incapacidade atingir um grau que produz sequelas permanentes?

A

Cabe o auxílio-acidente

81
Q

A Norma Técnica INSS/DC n. 98/2003 foi publicada no Diário Oficial da União em 10 de dezembro de 2003. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; A instrução normativa foi publicada nessa data para abordar questões relacionadas a LER/DORT.

82
Q

A Norma Técnica manteve o uso da nomenclatura ‘nexo técnico’ introduzida na Ordem de Serviço n. 606. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; A Norma abandonou nomenclaturas antigas, como ‘nexo técnico’, para avançar nas diretrizes.

83
Q

Todos os casos suspeitos de LER/DORT devem ser objeto de emissão da CAT pelo empregador. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; A Norma determina que a CAT seja emitida e o Atestado Médico seja preenchido pelo médico do trabalho ou coordenador do PCMSO.

84
Q

A CAT só pode ser emitida pelo empregador nos casos de LER/DORT. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; Substitutos legais previstos no art. 22, §2º, da Lei n. 8.213/91 também podem emitir a CAT, mesmo sem a emissão pela empresa.

85
Q

A CAT pode ser recusada caso não haja incapacidade para o trabalho. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; A Norma veda expressamente a recusa da CAT, independentemente da existência de incapacidade, e determina seu uso para fins estatísticos e epidemiológicos.

86
Q

Recomendações médicas para afastamento superior a 15 dias devem levar ao encaminhamento do segurado para exame pericial. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; Nesse caso, o segurado deve ser encaminhado para a realização de perícia médica no INSS.

87
Q

A Norma Técnica detalha conclusões periciais, como concessão de auxílio-doença, reabilitação profissional e aposentadoria por invalidez. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; Essas possibilidades são descritas como situações de conclusão pericial.

88
Q

A Norma Técnica não prevê atendimento ou informações ao segurado em caso de cessação do benefício. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; Determina que o médico perito preste informações ao segurado, especialmente quando solicitado, como preceito ético.

89
Q

O preenchimento do Atestado Médico da CAT deve ser realizado exclusivamente pelo médico perito do INSS. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; Deve ser preenchido pelo médico do trabalho da empresa ou pelo coordenador do PCMSO.

90
Q

A Norma Técnica introduziu avanços na Avaliação da Incapacidade Laborativa na seção II. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; Essa seção trouxe significativos avanços na abordagem da incapacidade laborativa relacionada a LER/DORT.

91
Q

A emissão da CAT é dispensada em casos sem incapacidade para o trabalho. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; A CAT deve ser registrada mesmo sem incapacidade, para fins estatísticos e epidemiológicos.

92
Q

A reabilitação profissional é uma possibilidade prevista pela Norma para casos de LER/DORT. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; A reabilitação profissional é uma das conclusões periciais possíveis descritas na Norma.

93
Q

A Norma Técnica não aborda a relação entre ética médica e informações ao segurado. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; Determina que o médico perito preste informações ao segurado como preceito ético, especialmente após a cessação do benefício.

94
Q

A Norma Técnica INSS/DC n. 98/2003 foi criada para substituir a Ordem de Serviço n. 606/98. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; A Norma foi editada para revisar e substituir a antiga ordem de serviço, trazendo novas soluções.

95
Q

Em casos de LER/DORT, apenas a empresa pode preencher o Atestado Médico da CAT. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; Médicos do trabalho, coordenadores do PCMSO ou substitutos legais também podem preenchê-lo.

96
Q

A Norma Técnica considera a CAT como um documento importante para estatísticas e epidemiologia. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; A CAT deve ser utilizada para fins estatísticos e epidemiológicos, mesmo sem incapacidade para o trabalho.

97
Q

Casos de aposentadoria por invalidez acidentária são explicitamente tratados na Norma Técnica. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; A Norma aborda essas situações como possíveis conclusões do exame pericial.

98
Q

Auxílio-doença acidentário pode ser concedido com base nas diretrizes da Norma Técnica. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; Essa é uma das conclusões possíveis do exame pericial descrito na Norma.

99
Q

A emissão da CAT por substitutos legais da Lei n. 8.213/91 era amplamente aceita antes da Norma Técnica. Verdadeiro ou falso?

A

Falso; Havia resistência à aceitação da CAT emitida por substitutos legais antes da edição da Norma.

100
Q

A Norma Técnica não prevê encaminhamento para perícia médica em casos de afastamento inferior a 15 dias. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro; O encaminhamento para perícia ocorre em afastamentos superiores a 15 dias.