Leishmaniose tegumentar + úlceras de MMII Flashcards
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Descrição da lesão

Úlcera de estase. Dermatiteocre e úlcera na região supramaleolar.

Úlcera de estase

Elefantíase nostra. Intenso edema do membro inferior, dermatite de estase e lesões vegetantes no pé e no terço inferior da perna.

Úlcera arterial

Úlcera arterial

Úlcera arterial

Úlcera por anemia falciforme

Úlcera hipertensiva de localização supramaleolar

Úlcera hipertensiva

Mal perfurante plantar. Úlceras necróticas de bordas hiperqueratósicas na região plantar.

Úlcera crônica no maléolo medial, com aspecto característico de úlcera venosa

Úlcera arterial

CEC

Pioderma gangrenoso

Pioderma gangrenoso

Úlcera hipertensiva ou isquêmica – o centro com “pouco sangue” é um aspecto peculiar

Leishmaniose tegumentar americana. Úlcera típica. Lesão ulcerada de bordas infiltradas em moldura e fundo granuloso grosseiro.

Leishmaniose tegumentar americana. Úlcera leishmaniótica típica no pé, com bordas emolduradas e fundo granuloso

Leishmaniose tegumentar americana. Lesões iniciais, papulosas, papulocrostosas, nódulo- crostosas e úlcero-crostosas.

Leishmaniose tegumentar americana. Placa infiltrada verrucosa e ulcerada.

Leishmaniose tegumentar americana. Ulceração, aumento de volume do nariz e área de eritema e infiltração do lábio superior.

Leishmaniose disseminada. Múltiplas pápulas eritematosas com centro ulcerado na face.

.Leishmaniose tegumentar americana. Cicatriz apergaminhada atrófica.

Leishmaniose cutânea: aspecto cicatricial típico. Lembra os raios da roda de bicicleta.

Leishmaniose tegumentar difusa. Lesões nodulares, lesões ulceradas e planos papulonodulares disseminados.

Leishmaniose mucocutânea

Leishmaniose mucocutânea úlcera de inoculação

Leishmaniose mucocutânea

Leishmaniose muco-cutânea

Leishmaniose cutânea difusa anérgica.

Esporotricose – forma verrucosa. Faz parte do grupamento PLECT.

Esporotricose. Lesão ulceroverrucosa – gato com lesão.

Cromomicose. A. Lesão verrucosa e exulcerada.

Cromomicose. Lesão infiltrada com aspecto circinado
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Agente etiológico Leishmaniose tegumentar
Leishmania - protozário (braziliensis, guyanensis, chagasi - é o da visceral)
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Qual a principal protozoose transmitida por vetores?
Malária
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Qual a 2ª protozoose mais transmitida por vetores?
Leishmaniose
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Vetor leishmaniose tegumentar
Flebótomo mosquito-palha (FÊMEA)

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Tendo em vista que a Leishmania é um parasita intracelular obrigatório, quem desenvolve resposta Th1 e Th2 vai ter doenças com quais características?
Th1: + limitada, melhor evolução. Th2: + grave (HIV)
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Teste que tem importante valor diagnóstico na leishmaniose tegumentar
Teste intradérmico de Montenegro

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Quando o teste de Montenegro é positivo?
Aparecimento pápula > 5mm
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
V ou F: pacientes curados de Leishmaniose tegumentar mantém testes positivos por tempo indeterminado
V
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
3 exames (fora o teste de Montenegro) que auxiliam no DX de L.tegumentar
Exame direto (observa formas amastigotas), sorologia, PCR
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
SÍNDROMES “PLECT”
P - Paracoccidioidomicose, L - leishmaniose cutânea; E - esporotricose; C - cromomicose; T - TB cutânea
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Úlcera da L.tegumentar
Bordas elevadas e bem definidas em moldura, centro granulado vermelho-vivo e secreção serosa

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Lesões verrucosas da L.tegumentar fazer DDX com quais etiologias?
Síndrome PLECT
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
1ª linha de tratamento L.tegumentar
Antimoniais pentavalentes; GLUCANTIME

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Durante TTO com Glucantime, como deve ser feito a monitorização do pct?
Com transaminases, bilirrubinas, FA, ur, cr, leucograma, ECG
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Efeitos colaterais antimoniais
Artralgias, mialgias, anorexia, elevação amilase e lipase, cardiotoxicidade
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Conduta: paciente em TTO com L.tegumentar e apresenta distúrbio repolarizacao, inversão onda T, alargamento QT
INTERRUPÇÃO do uso
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
2ª linha de TTO L.tegumentar
Pentamidina e anfotericina B (muito tóxica)
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Forma mais comum de apresentação da esporotricose
Cutâneo linfática
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
DDX L.tegumentar e esporotricose
LT: úlcera grande, linfangite pequena. Esporotricose: linfangite grande e úlcera pequena
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Lesão da cromomicose
Penetração do fungo ocorre por traumatismo. Pápula/nódulo que evolui pra lesão vegetante com aspecto condilomatoso/verrucoso
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Agente etiológico paracoccidioidomicose
Fungo Paracoccidioides brasiliensis
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Diagnóstico paracoccidioidomicose

Exame direto + histopatológico com técnica PAS
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Órgão + acometido pela paracoccidioidomicose
PULMÃO
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Padrões de lesão pulmonar da paracoccidioidomicose
Nodular, fibrótico, infiltrativo, cavitário, misto
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
TTO paracoccidioidomicose
Sulfametoxazol + trimetropim
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Forma + comum de úlcera de perna
Úlceras venosas
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Fatores desencadeantes úlceras venosas
Trauma e infecções
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
V ou F: eczema, erisipela e celulite podem preceder, coincidir ou suceder a úlcera venosa.
V
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Sinais prodrômicos úlceras venosas
Dermatite ocre, prurido, edema tornozelos, dor que melhora com elevação
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Características úlceras venosas
- Formato irregular, vai se tornando + profunda, exsudato
- Localizadas na porção distal MMII
- Pele ao redor da úlcera hiperpigmentada
- Pulsos presentes
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Fator de melhora e piora das úlceras venosas
Piora: final do dia, posição ortostática. Melhora: elevação membro
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Se uma úlcera venosa tem pulsos diminuídos/ausentes: suspeitar de que?
Associação com doença arterial
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
TTO úlceras venosas
- Breves caminhadas
- Repouso 3-4x dia com membros elevados
- Terapias compressivas
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
1ª linha de TTO úlceras venosas
Terapias compressivas
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
DDX úlceras arteriais e venosas
Venosas: grande tamanho, exsudato moderado/em excesso, pouca ou moderada dor, pulsos presentes. Arteriais: pequenas, exsudato mínimo, dor extrema, pulsos ausentes ou diminuídos
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Características úlceras arteriais
Dor piora ao elevar membro, fundo pálido, extremidades frias, TEC lentificado
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Base da terapia úlceras arteriais
Corrigir o fluxo de suprimento sanguíneo
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Sinais que podem indicar infecção da úlcera
Aumento tamanho/temperatura/exsudato/eritema/odor/edema, além do aparecimento de novas
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Qual a anemia que + causa úlcera anêmica?
FALCIFORME
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Em que indivíduos pensar em úlcera anêmica?
Pele negra, mestiços

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Úlcera hipertensiva de Martorell: é complicação de qual doença?
HAS grave
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Características úlceras hipertensivas
Rasas, muito dolorosas (dor é desproporcional ao tamanho delas), base necrótica, aspecto do centro com pouco sangue
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Úlcera de MARJOLIN???
Desenvolvimento CEC em úlcera crônica ou cicatriz antiga

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
V ou F: é preciso biopsiar toda úlcera que se torna vegetante
VERDADEIRO
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
V ou F: pioderma gangrenoso não tem associação com DII (RCU e DC)
FALSO. TEM ASSOCIAÇÃO
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Úlcera do pioderma gangrenoso características
Dolorosas, múltiplas, aspecto salpicado e eritematoso

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Definição: MAL PERFURANTE
Ulceração cronica em área anestésica por trauma/pressão
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Causas mal perfurante
DM, hanseníase, etilismo crônico
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Características úlceras do mal perfurante
Ocorre em área de trauma/pressão (plantar - pontos de apoio), bordas hiperqueratósicas
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
V ou F: úlceras do pé diabético costumam apresentar aro espesso de tecido queratinizado ao redor da ferida
V
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Prevenção úlceras neuropáticas
- Limpar/secar interdígitos
- Cortar unhas
- idratação
- Monitorizar sensibilidade
- Remover calosidades
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
TB verrucosa é a forma de TB cutânea que faz DDX com o grupo PLECT?
SIM!!!!!
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Lesões TB verrucosa (cutânea)
Pápulas que evoluem para placas verrucosas

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
3 formas de fazer limpeza das úlceras
SF, água de torneira, poli-hexanida
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Em que consiste o desbidramento?
Redução necrose, remover tecido desvitalizado/necrótico/infectado
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Quais os métodos de debridamento mais usados na prática clínica?
Cirúrgico, enzimático e autolítico.
CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Em que consiste o debridamento autolítico?
Curativos hidrogéis e hidrocoloides (fazem a retenção do exsudato da ferida)

CM (dermato): leishmaniose tegumentar
Em que consiste o debridamento enzimático?
Enzima (papaína, colagenase, fibrinolisina) capaz de digerir o tecido