Hanseníase Flashcards

1
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica do tipo 2. Tipo eritema polimorfo. Placas eritemato-violáceas em alvo; lesões arredondadas + formas em alvo

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Q

CM (dermato): hanseníase

Qual a forma?

A

Indeterminada

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3
Q

CM (dermato): hanseníase

V ou F: como a forma indeterminada pode evoluir pra cura, não há necessidade de tto

A

F

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4
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão?

A

Placa com borda papulosa e centro tende à resolução. Bem delimitada e cor é um pouco acobreada. Tuberculoide

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5
Q

CM (dermato): hanseníase

TTO reação hansênica em crianças, idosos apenas com lesões cutâneas

A

Talidomida 100 a 400mg/dia

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6
Q

CM (dermato): hanseníase

Nervos MMSS + acometidos

A

Mediano, radial, ulnar

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7
Q

CM (dermato): hanseníase

Como é o esquema paucibacilar de tto?

A

1 Dose supervisionada de 2cp rifampicina 300mg + 1cp de 100mg dapsona. Dose diárias de 1 cp dapsona 100mg/dia (cada cartela tem 28 dias de tto)

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8
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição das lesões

A

Face: infiltração difusa + muitas lesões + preserva cabelo + madarose -> facies leonina

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9
Q

CM (dermato): hanseníase

Em qual das reações hansênicas ocorre: edema mãos, pés, face, mão em garra, pé caído de forma repentina?

A

TIPO 1

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10
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição?

A

Dimorfa-dimorfa. Placas cheias, endurecidas, infiltradas com aspecto esburacado central

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11
Q

CM (dermato): hanseníase

Como é feito o esquema multibacilar de TTO?

A

Dose supervisionada: 2cp rifampicina 300mg + 1 dapsona 100mg + 1 clofazimina 300mg. Doses diárias: 1cp dapsona 100mg + 1cp clofazimina 50mg

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12
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição?

A

Dimorfa. Lesões com borda externa mal definidos e centro esburacado

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13
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesão

A

Dimorfa-virchowiana. Essas lesões à primeira vista pensamos em virchowiana polar. Infiltração, pápulas, nódulos, tubérculos.

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14
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma

A

Forma tuberculoide

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15
Q

CM (dermato): hanseníase

Características lesões reação hansênica do tipo 2

A

Lesões do tipo eritema nodoso + quadro sistêmico (adinamia, astenia, artralgias, indisposição, mialgias)

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16
Q

CM (dermato): hanseníase

Como é a infectividade e patogenicidade da hanseníase?

A

Infectividade alta e patogenicidade baixa

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17
Q

CM (dermato): hanseníase

Quadro laboratorial reação hansênica tipo 2

A

Leucocitose, desvio à E, VHS e PCR elevados

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18
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesão?

A

Dimorfa-dimorfa. Placas com aspecto esburacado central

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19
Q

CM (dermato): hanseníase

Como saber se o quadro é uma recidiva ou uma reação hansênica?

A

Recidivas: insidiosas, comprometimento neural discreto, sem resposta a medicamentos, ulceração rara. Reações: aparecimento súbito, comprometimento neural múltiplo, resposta a medicação é boa; ulcerações

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20
Q

CM (dermato): hanseníase

Acometimento neural da forma indeterminada?

A

Sem troncos neurais envolvidos

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21
Q

CM (dermato): hanseníase

Envolvimento neural forma dimorfa

A

Pode somar as piores partes da virchowiana e tuberucloide (ser extenso e intenso)

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22
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual o achado?

A

Infiltração unilateral da orelha. Dimorfa-virchowiana

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23
Q

CM (dermato): hanseníase

Acometimento extra-cutâneo da forma virchowiana

A

Mucoso (septo nasal infiltrado, epistaxe, perfuração); palato pode ter infiltração com pápulas e nódulos; laringe infiltrada (rouquidão), hepatomegalia, linfadenopatia, ADC, atrofia testicular

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24
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição?

A

Dimorfa. Lesões típicas de aspecto esburacado ou em queijo suíço (faveolares - placa cheia com aspecto de buraco central).

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25
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica tipo 1. Lesões eritemato-edematosas

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26
Q

CM (dermato): hanseníase

Definição de reação hansênica

A

Apesar de hanseníase ser doença crônica, pode ter agudizações (reações hansênicas)

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27
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual a forma que tem grande polimorfismo das lesões?

A

Virchowiana

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28
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesões

A

Envolvimento septo nasal, infiltração pele difusa (pele é toda espessada). Virchowiana

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29
Q

CM (dermato): hanseníase

TTO reação hansênica tipo 2 mulher em idade fértil

A

Tenta AINEs e analgésicos; se ñ tiver resposta prednisona 40mg/dia

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30
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Mais uma lesão típica: placa de bordas papulosas com centro tendendo à resolução. Lesão mais hipocrômica. Tuberculoide

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31
Q

CM (dermato): hanseníase

Histopatológico forma indeterminada

A

Inespecífico com infiltrado linfocitário

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32
Q

CM (dermato): hanseníase

TTO reação hansênica tipo 2 com neurite, uveíte, orquite, mão-reacional

A

Prednisona 1mg/kg/dia; quando for reduzindo e chegar a 20mg/dia associar talidomida

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33
Q

CM (dermato): hanseníase

Lesão típica forma dimorfa

A

Faveolar: placas cheias de borda externa mal delimitada e dentro da lesão há afundamento (aspecto de queijo suíço)

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34
Q

CM (dermato): hanseníase

Duração média da forma indeterminada

A

1 a 5 anos

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35
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual o diagnóstico?

A

Reação hansênica do tipo 2

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36
Q

CM (dermato): hanseníase

Como é o envolvimento neural da forma virchowiana?

A

É extenso e simétrico

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37
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição das lesões

A

Grande numero de pápulas, nódulos, com infiltração difusa da pele.

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38
Q

CM (dermato): hanseníase

Como é o acometimento neurológico da forma tuberculoide?

A

Poucos nervos envolvidos, mas é de forma intensa (pode ter ulceração e fistulização)

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39
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual a manifestação mais temida nas reações hansênicas?

A

NEURITES

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40
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica do tipo 1. Lesões eritemato-edematosas

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41
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual o achado?

A

Eritema nodoso hansênico

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42
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação do tipo 1 ulcerada.

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43
Q

CM (dermato): hanseníase

Quando fazer o teste de iodo-amino?

A

Crianças que não colaboram com o teste de sensibilidade. Vai demonstrar ausência de sudorese nas lesões pela neuropatia autonômica

44
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesão

A

Pés edemaciados, placas eritemato-edematosas. Pápulas e placas eritemato-edematosas. Reação hansênica do tipo 1

45
Q

CM (dermato): hanseníase

Quais as formas polares da hanseníase?

A

Tuberculoide e virchowiana

46
Q

CM (dermato): hanseníase

Agente da hanseníase

A

Mycobacterium leprae

47
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual o achado?

A

Eritema nodoso hansênico

48
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma

A

Tuberculoide

49
Q

CM (dermato): hanseníase

Fisiopatologia forma virchowiana

A

Resposta imune humoral (Th2), por isso são lesões mais extensas, sendo menos inflamatória do que a forma tuberculoide

50
Q

CM (dermato): hanseníase

Histopatológico na forma tuberculoide

A

Granulomas bem formados com halo linfocitário, sem faixa de colágeno entre infiltrado inflamatório e epiderme

51
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Dimorfa tuberculoide: borda papulosa com centro tendendo à resolução. Mas a borda é mal delimitada (tuberculoide é bem delimitada).

52
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma? Descrição da lesão?

A

Mácula sem grande diferença de cor com pele vizinha. Tem partes bem delimitadas e partes mal delimitadas

53
Q

CM (dermato): hanseníase

DDX eritema nodoso hansênico e eritema nodoso clássico

A

Hansênico se estende para pernas, tronco, MMSS, face

54
Q

CM (dermato): hanseníase

Como é a baciloscopia e teste de Mitsuda na forma tuberculoide?

A

Baciloscopia - e teste de Mitsuda +

55
Q

CM (dermato): hanseníase

Ordem de acometimento da sensibilidade

A

1) Térmica; 2) Dolorosa; 3) Tátil

56
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão?

A

Lesão de hanseníase dimorfa tuberculoide. Placa com bordas mal delimitadas e papulosa, centro tende à resolução. Lembra uma tuberculoide polar, a diferença é que o aspecto papuloso não está marcante na borda e a borda nao está tão bem delimitada como na tuberculoide.

57
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica tipo 1. Placas eritemato-edematosas

58
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão?

A

Placa tuberculoide; aspecto papulosa das bordas é mais discreto. Cor ligeiramente hipocrômica

59
Q

CM (dermato): hanseníase

Como estão teste de mitsuda, baciloscopia e anti-PGL1 na forma virchowiana?

A

Mitsuda -

baciloscopia muito +

anti-PGL1 alto

60
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão?

A

Forma tuberculoide. Máculas ou pápulas bem delimitadas com a borda papulosa. Centro da lesão tende à resolução. A cor é variável: normocrômicas, ser mais eritematoso ou ter cor de cobre.

61
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma?

A

Reação hansênica tipo 1; edema extremidades com lesões eritemato-edemaciadas

62
Q

CM (dermato): hanseníase

Como ficam as lesões antigas na reação hansênica do tipo 1?

A

Lesões antigas agudizadas e podem surgir lesões novas eritematosas, infiltradas, ulceradas.

63
Q

CM (dermato): hanseníase

Lesão típica da forma tuberculoide

A

Lesão bem delimitada com borda papulosa e centro tendendo à cura

64
Q

CM (dermato): hanseníase

Lesões típicas da forma virchowiana

A

Sólidas, mal delimitadas, extensas, simétricas. Infiltrações, pápulas, nódulos, tubérculos, placas

65
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição das lesões

A

Grande infiltração difusa da pele, com pápulas, placas, nodulos. Face com muitas lesões sólidas. Virchowiana

66
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Outro exemplo de mácula da hanseníase indeterminada. Pequena diferença de cor. Ambas não são alterações sólidas, há apenas diferença da cor

67
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Grande nº de lesões na hanseníase forma indeterminada (não costuma ser assim, são mais poucas lesões). Algumas dessas lesoes já estão ficando eritematosas. Essas lesões já tem tendência de evolução para o polo virchowiano

68
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica do tipo 1. A periferia da lesão tem aspecto muito eritematoso-edematoso

69
Q

CM (dermato): hanseníase

O que é a fácies leonina?

A

Madarose sobrancelhas + preservação cabelos (juba de leão) + infiltração face

70
Q

CM (dermato): hanseníase

Quando fazer o esquema pauci-bacilar de TTO?

A

Baciloscopia negativa, até 5 lesões, indeterminados, tuberculoide, dimorfo-tuberculoide

71
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesões

A

Pápulas em grande número (de lesões sólidas). Virchowiana

72
Q

CM (dermato): hanseníase

Formas multibacilares

A

Dimorfa-dimorfa, dimorfa-virchowiana, virchowianas polares

73
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma?

A

Tuberculoide

74
Q

CM (dermato): hanseníase

Em qual subclassificação da forma dimorfa é que encontramos mais lesões faveolares?

A

Dimorfa-dimorfa

75
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica do tipo 2. Placas, nódulos, pápulas dolorosas, alguns focos de ulceração e necrose.

76
Q

CM (dermato): hanseníase

Nervos MMII + acometidos

A

Fibular comum e tibial

77
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação do tipo 1 ulcerada. Evoluem com focos de ulceração. Forma grave da reação.

78
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual o nome do sinal?

A

Sinal da raquete: lesão com um nervo emergindo dela

79
Q

CM (dermato): hanseníase

Achado e pq ele ocorre

A

LagoftalmO. A fraqueza do músculo orbicular das pálpebras pode ser intensa ao ponto de levar a um ectóprio (perda de contato entre a superfície de contato da conjuntiva e do olho)

80
Q

CM (dermato): hanseníase

Diagnóstico: pápulas, placas, nódulos eritematosos, violáceos, com mal-estar geral e febre

A

Reação hansênica do tipo 2

81
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição

A

A porção papulosa tem tom cor de cobre. Centro da lesão é muito semelhante à pele normal

82
Q

CM (dermato): hanseníase

Lesões típicas da forma indeterminada

A

Hipocrômicas (podem ser eritematosas) com alteração sensibilidade bem ou mal delimitadas

83
Q

CM (dermato): hanseníase

Tempo de duração esquema paucibacilar

A

6 cartelas em até 9 meses

84
Q

CM (dermato): hanseníase

Quando pensar em DX de neurite?

A

Dor no nervo (espontânea ou à palpacao) ou perda progressiva de função

85
Q

CM (dermato): hanseníase

Histopatológico forma virchowiana

A

Derme substituída por macrófagos espumosos; com faixa de colágeno separando infiltrado da epiderme (faixa de unna)

86
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição?

A

Dimorfa. Acima é placa cheia com buraco central. De baixo é lesão cheia com borda externa mal definida e múltiplos buracos em seu interior (mais típica) - aspecto queijo suíço.

87
Q

CM (dermato): hanseníase

Fisiopatologia forma tuberculoide

A

Resposta imune é do tipo celular (Th1), por causa disso é mais localizada (com menos lesões), sendo mais inflamatória. É uma resposta mais efetiva contra o bacilo

88
Q

CM (dermato): hanseníase

Principal diagnóstico diferencial da forma tuberculoide

A

Tíneas

89
Q

CM (dermato): hanseníase

Classificação operacional OMS

A

Paucibacilar: até 5 lesões, neuropatia precoce intensa assimétrica, baciloscopia negativa. Multibacilar: > 6 lesões, neuropatia mais discreta e simétrica e baciloscopia positiva

90
Q

CM (dermato): hanseníase

Acometimento ocular forma virchowiana

A

Glaucoma, lagoftalmo, conjuntive e até amaurose

91
Q

CM (dermato): hanseníase

2 possíveis formas

A

Tuberculoide polar e dimorfa tuberculoide

92
Q

CM (dermato): hanseníase

Características do patógeno

A

Parasita intracelular obrigatório; fica no interior de macrófagos e células de Schwann (por isso acomete + pele e nervos)

93
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica do tipo 1. Lesões eritemato-edematosas com presença de descamação (pode ocorrer quando está mais na fase de resolução, o que não exclui a possibilidade de reação do tipo 1)

94
Q

CM (dermato): hanseníase

DDX dimorfa-virchowiana e virchowiana polar

A

Virchowiana polar é simétrico o acometimento e dimorfa-virchowiana é assimétrica

95
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual a forma?

A

Indeterminada

96
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Indeterminada. Mácula com grande diferença de cor em relação à pele vizinha; bem delimitada

97
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesões

A

Pápulas com infiltração difusa da pele e com lesões sólidas bem delimitadas (pápulas e nódulos). Virchowiana

98
Q

CM (dermato): hanseníase

TTO reação hansênica tipo 1

A

Quadro cutâneo leve: analgésicos + AINEs. Neurite ou reações mais graves com ulceração: prednisona 40mg/dia ou 1mg/kg/dia

99
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão

A

Reação hansênica tipo 1. Placa eritemato-edemaciada com centro claro. Limites nítidos com 2 pequenas lesões satélites (perda de sensibilidade intensa).

100
Q

CM (dermato): hanseníase

Tempo de duração esquema multibacilar

A

12 cartelas em até 18 meses

101
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual exame avalia a resposta Th2?

A

Anti-PGL1

102
Q

CM (dermato): hanseníase

Diagnóstico?

A

Reação do tipo 2 necrotizante. TTO deve ser agressivo com corticoide

103
Q

CM (dermato): hanseníase

Classificação de Madri

A

Indeterminada, tuberculoide, dimorfa, virchowiana

104
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição lesões

A

fácies leonina + intensa reabsorcao das falanges. Virchowiana

105
Q

CM (dermato): hanseníase

Características das lesões da reação hansênica do tipo 1

A

Lesões eritemato-edematosas (tanto as antigas assumem essa forma quanto as novas possuem esse aspecto)

106
Q

CM (dermato): hanseníase

Qual exame avalia a resposta Th1?

A

Teste de Mitsuda

107
Q

CM (dermato): hanseníase

Forma e descrição da lesão?

A

Lesão bastante extensa: mácula de hanseníase indeterminada