Infecções Respiratorias Na Infancia Flashcards

1
Q

Criança com sinais de infecção respiratória e taquipneia nos remete a quais patologias?

A

Infecções respiratórias baixas: pneumonia ou bronquiolite.

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2
Q

✅Quais são as referências de taquipneia das faixas etárias de “até 2 meses”, “até 1 ano” e de “1-4 anos”?

A
  • Referências: até 2 meses (60 ipm)(✅2 meses são 60 dias)

, ate 1 ano (50), 1-4 anos (40).

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3
Q

Ausculta pulmonar com sibilos difusos (por vezes, estertores grosseiros e difusos), em lactente, associado a taquipneia. Nos remete a qual diagnóstico? Qual é diagnóstico diferencial?

A

Bronquiolite viral.

🚨Também pode se associar a hepato e esplenomegalia devido a hiperinsuflação.
✅DD com asma brônquica: quadros reincidentes, histórico familiar, eosinofilia.

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4
Q

✅Quais são as possíveis alterações no rx, de um quadro de bronquiolite viral?

A

Atelectasia, anormalidades intersticiais, hiperinsuflação pulmonar (o mais comum).

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5
Q

Um quadro de ausculta com estertores crepitantes e localizados, geralmente nos remete a qual diagnóstico?

A

Pneumonia bacteriana.

Obs: no rx é comum encontrar consolidações.

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6
Q

Qual é o tratamento da bronquiolite e o que não devo fazer?

A

*Inalação com sf 0,9 % (5 ml de 8 em 8 hrs).
REPOR O2, SUPORTE COM CEPAP, IOT, dependendo da gravidade do quadro.

    * Não realizar corticoterapia.
    * Não realizar beta 2 agonista
    * NAo realizar nebulização ou fisioterapia respiratória.
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7
Q

Como é a clínica da coqueluche?

A

tosse paroxística/ espasmódica (tosse e inspira forçadamente), pertussis, início com resfriado inespecífico , seguido de tosse com o ruido “guincho”, pode haver cianose*, profusão da lingua. Leucocitose com predominio de linfocitose.

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8
Q

Qual é o tratamento da coqueluche?

A

Tratamento: macrolideos (azitromicina, eritromicina).
Obs: macrolideos pode levar à estenose hipertrofica do piloro em lactentes.

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9
Q

✅Qual é a clínica e a conduta de uma epiglotite?

A

Agente: H. Influenzae B (prevenivel com o Zé gotinha).
Febre alta, obstrução súbita de via aérea** (lembrar que é um quadro emergencial grave), estridor, “posição em tripé”.

Necessidade de intubação, com antibióticoterapia precoce.

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10
Q

Em um caso de derrame pleural, Quais são as indicações pra drenagem torácica em selo d’agua? E qual o tratamento antimicrobiano?

A
Derrame volumoso (ocupa no mínimo 1/3 do hemitorax), líquido purulento (empiema pleural), sinais bioquímicos de 1 derrame pleural complicado (avaliação do liquido: baixo ph (7,20), ldh aumentado).
ATB: ampicilina parenteral 50 mg/kg/dose ou penicilina cristalina 150.000 U/kg/dia.
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11
Q

✅CRIANÇAS ACIMA DE 2 MESES INTERNADA POR PNEUMONIA BACTERIANA, QUAL É O ANTIBIÓTICO? E o esquema para o menor de 2 meses?

A

✅Maior de 2 meses: PENICILINA CRISTALINA.
150.000 u/kg/dia de 6 em 6 horas.
🚨Casos MUITO graves: Oxacilina + ceftriaxone.
-Ambulatorial: Amoxicilina (rever 48 hrs).

✅Menor de 2 meses: tem de cobrir S. Agalactae (GBS) e gram-negativos entéricos (Ampicilina + Aminoglicosídeo)

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12
Q

Como é feito o diagnóstico de bronquiolite?

A

Clínico: 1º episódio de sibilância abaixo de 2*anos.

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13
Q

Quais são os 3 parâmetros indicativos de gravidade da bronquiolite?

A

Taquipneia (>70 ipm), sao2 menor que 90%, desconforto respiratório.

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14
Q

Qual é o principal agente etiológico da bronquiolite?

A

Vírus sincicial respiratório (VSR)

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15
Q

Qual é a principal complicação bacteriana da bronquiolite?

A

Otite média aguda.

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16
Q

Quais achados clínicos diferenciam a coqueluche da bronquiolite?

A

Tosse paroxistica, por vezes com cianose, êmese pós-tosse, ausência de congestão nasal e ausência de febre.

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17
Q

Como é feito o diagnóstico de coqueluche?

A

PCR ou cultura de nasofaringe positiva para Bordetella pertussis.

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18
Q

Como é a vacinação para coqueluche?

A

Pentavalente/DTP em maior de 2 meses e dtpa (“acelular”) em gestantes no terceiro trimestre gestacional.

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19
Q

Quando o teste tuberculinico é considerado reator em crianças?

A

Se maior ou igual 5 mm independente do tempo decorrido desde a vacinação do BCG.

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20
Q

Qual a alteração radiológica mais encontrada no RX de tórax da criança com tuberculose?

A

Adenomegalia hilar.

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21
Q

Qual a conduta em recém-nascido de mãe com tuberculose bacilífera?

A

Não vacinar BCG.
Iniciar isoniazida por 3 meses e orientar aleitamento com máscara. Depois realizar teste tuberculinico: se menor que 5 mm(vacinar bcg, parar isoniazida), se maior que 5 mm(não vacinar, manter isoniazida por mais 3 meses).

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22
Q

Como é feito o tratamento da tuberculose latente? (Assintomático, com tt reagente >_ 5mm).

A

Preferência por isoniazida 6-9 meses.

23
Q

✅Cite indicações de internação hospitalar em crianças com quadro de bronquiolite? E quais são as condutas?

A

✅Idade menor que 12 semanas, sao2 abaixo de 90%, desidratação, não aceitação da ingesta, letargia, taquipneia moderada a grave, comorbidades, prematuros (IG <32s).

🚨Oxigenoterapia: Cateter nasal de alto fluxo (CNAF)
-Hidratação venosa (p/ os que necessitam): ISOTÔNICA.
-Salina hipertônica (3%): P/ nebulização.
🚨🚨Não fazer: corticoide, fisioterapia e teste beta- agonista .

24
Q

Cite possíveis antibióticos para o tratamento de uma PAC infantil sem sinais de gravidade?t

A

Identificado pneumococo: amoxacilina, penicilina cristalina.
Obs: quadro com sinais de gravidade, uso de oxacilina.

25
Q

Paciente com quadro de rouquidão, tosse ladrante, estridor e febre alta que não responde a adrenalina inalatoria e corticoide, é sugestivo de?

A

Traqueíte bacteriana.
Obs: um quadro semelhante, porém sem febre e com resposta a epinefrina e corticoide, sugere crupe viral (“laringotraqueite”)

26
Q

✅Paciente com quadro de artrite séptica que evolui para pneumonia, com derrame pleural e pneumatocele. Qual o agente etiológico provável?

A

Staphylococcus aureus.

✅ Atenção: a prova quando for descrever uma pneumonia por staphylococus, irá citar alguma porta de entrada dérmica. Uma ferimento não tratado ou algo do tipo.

27
Q

✅Qual é o agente mais comum em infecções de laringe?

A

Parainfluenza

28
Q

✅Como é o quadro clinico de uma laringotraqueíte? E qual seu outro nome? E seu tratamento?

A

“Tosse de cachorro” “tosse ladrante” + estridor persistente + tiragem de fúrcula + Rouquidão . (“Crupe viral”).
Obs: um quadro de laringite
apresenta apenas a tosse.

🚨RX: sinal da torre / Ponta do lápis
✅Tratamento: Nebulização com Adrenalina + Corticoide (dexametasona) - observa por 3 horas,

29
Q

Qual é o agente etiológico mais comum de uma laringotraqueite?

A

Parainfluenza

30
Q

Como é o tratamento de um quadro de laringotraqueite?

A

Adrenalina (5 ampolas) + nebulização + corticoideoterapia (dexametasona - 0,15 mg a 0,6 mg/kg). Obs: deixar em observação por 4 horas.
(“Não respondeu? Possível quadro de traqueíte bacteriana”)

31
Q

Diferença entre epiglotite e laringotraqueite?

A

Epiglotite é muito mais súbito. A causa mais comum de epiglotite é haemofilos.

32
Q

Quais são os passos da sequência rapida de intubação?

A
  • Pré-oxigenação: oxigenioterapia 2-10 min.
    • Pré-medicação: atropina, opioides (fentanil, obs: reversão com naloxone), agentes defasciculantes (vecuronio, pancuronio, succinilcolina). Obs: lidocaína não é costume de ser utilizada na ped.
    • Sedação: tiopental (cuidado com hipotensão), midazolam (reversão com flumazenil), propofol, ketamina (interessante para broncoespasmo)
    • Manobra selick
    • Bloqueio neuromuscular: succinilcolina (muitos efeitos colaterais), rocuronio (duração muito maior! Tem de ventilar por 1 hr caso n consiga intubar)
33
Q
  • Quais são os parâmetros de tamanho dos materiais de Intubação na pediatria?
A
  • Tubos com cuff: idade/ 4+ 3
    • Tubos sem cuff: idade em/ 4+ 4
    • Fixação: 3 x / numero do tubo
34
Q

Paciente acima de 2 anos apresentando febre há 24 horas, em bom estado geral, sem outros sintomas. Qual a conduta?

A

Não é necessário, nesses casos, triagem investigativa infecciosa. Sendo essa obrigatória para o paciente abaixo dos 3 meses.
A conduta é alta hospitalar com acompanhamento quanto ao surgimento de sinais de alarme. Etiologia muito provavelmente viral.

35
Q

✅Qual é a conduta preconizada em uma reação alérgica (“anafilática”) infantil?

A
  • medicação salvadora: adrenalina 0,01 mg/kg IM.
  • segunda linha: difenidramida 1mg/kg, soro fisiológico 20 ml/kg aberto, metilprednisolona 1mg/kg, beta 2-inalatorio 400-600 mcg. Manter O2, sao2 menor que 92%. Observação por 24 hrs.
36
Q

Quadro de infecções respiratórias de repetição + histórico de ileo meconial, nos remete a qual diagnóstico?

A

Fibrose cística.

37
Q

✅Defina a “pneumonia afebril do lactente”:

A
  • Infecção neonatal por clamídia materna (parto vaginal), leva a CONJUNTIVITE e a infecção da nasofaringe do lactente. Em seguida atinge as vias aéreas inferiores (taquipneia SEM febre ou sibilância). Podendo cursar com hiperinsuflação.
38
Q

✅ Ao exame, O que define a presença de estridor e taquipneia? E a ausência?

A
  • Presença: Obstrução das grandes vias aéreas.

-Ausência:
-IVAS (resfriado comum [complicações: OMA, rinossinusite],
🚨catarro
-Faringite aguda
🚨Dor de garganta

39
Q

✅ Qual é a clínica e a conduta frente a um resfriado comum?

A

Agente + comum) Rinovírus.

Clínica) Obstrução nasal e coriza (podendo amarelar), tosse, Hiperemia em mucosas, Febre.
Obs) se muito alta e súbita, pode ser uma síndrome gripal (influenza…)

Tratamento) SF nasal, Antipiréticos
🚨Não dar AAS (se for influenza = Síndrome de reye: neuro+hepatopatia)
✅Não é recomendado: mucolitico, descongestionante nasal
✅Criança maior de 1 ano, para alívio da tosse noturna: Mel.

40
Q

✅Quais são os sinais clínicos e otoscópicos de um quadro de Otite Média Aguda?

A

Clínica) otalgia/ irritabilidade, otorreia.

Diagnóstico) Otoscopia: Hiperemia, opacidade, ABAULAMENTO**

41
Q

✅Quais são os principais agentes etiológicos da Otite Média Aguda?

A

S. pneumoniae (pneumococo), H. Influenzae, M. Catarralis (menos comum).

42
Q

✅Quais são as indicações de Antibioticoterapia em quadros de Otite Média Aguda?

A

Abaixo de 6 meses) SEMPRE!

Ente 6m e 2Anos) Quando Bilateral / Na presença de otorreia por OMA/ Ou em quadros graves (T> 39c,
Dor moderada - Grave, quadro de mais de 48hrs)

Tratamento ) Amoxicilina (10 dias) ✅

🚨Se otite + Conjuntivite (“eyemófilo”) ou usou algum ATB < 30 dias:Amoxicilina + Clavulanato. 10 dias.

✅Complica com mastoidite.

43
Q

✅Como é a clínica de uma criança com sinusite bacteriana?

A

“Resfriado arrastado” (>10dias)

  • Coriza mucopurulenta arrastada, tosse o dia todo, não há cefaleia, febre alta.
  • “quadro grave ou que piora subitamente”.

🚨OBS: rinorreia unilateral: corpo estranho.

✅Complica com celulite orbitária. (🚨Dor à movimentação ocular)

44
Q

✅Como eu posso diferenciar um quadro de faringite aguda bacteriana de um viral (“infecção de garganta”)? E seu tratamento?

A

IMPORTANTE:
Ambos os quadros, seja por streptococcus do grupo A (“pyogenes”/ 🚨Febre reumática) seja viral, podem gerar: febre alta, dor de garganta, exsudato, petequias no palato, adenopatia cervical.
✅Apenas um quadro viral gera: Coriza e tosse!
✅Abaixo dos 5 anos: viral.
✅Diagnóstico diferencial com: mononucleose (esplenomegalia, linfadenopatia generalizada)
✅Diagnóstico bacteriano: teste rápido e cultura.
🚨🚨Tratamento bacteriano: Penicilina benzatina ou amoxacilina (10dias)

45
Q

✅Como é a clínica de um quadro de mononucleose infecciosa?

A
  • Epstain barr vírus

- Adenopatia generalizada, esplenomegalia, hemograma com linfocitose com atipia, ✅ exantema após Amoxicilina.

46
Q

✅Como é a clínica de uma infecção por adenovírus?

A

FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL.

Conjuntivite + faringite.

47
Q

✅ Criança com episódios de faringite de repetição, que não melhoram com antibióticos. Devo pensar em?

A

“PFAPA”
- “Síndrome auto-inflamatória” com: febre, faringite, aftas, adenite.

🚨Melhora com: Corticoide (prednisona).
Exemplo: criança que apresenta a cada 40 dias, quadros de exsudato faringoamigdaliano.

48
Q

✅Qual é a principal complicação de uma faringite bacteriana não tratada? Sua clínica e tratamento?

A
  • Abcesso periamigdaliano.
  • Trismo, dificuldade de deglutição, sialorreia.

Tratamento: clindamicina (cobertura anaeróbia também) e drenagem.

49
Q

✅Se for pra definir em 1 palavra essas doenças, quais seriam?
(Pneumonia bacteriana, bronquiolite, Atípica/ “afebril do lactente”).

A

Pneumonia bacteriana: GRAVE.

Bronquiolite: SIBILO

Atípica/ “afebril do lactente”: ARRASTADO.

50
Q

✅Quais são as indicações de internação para pneumonia bacteriana na infância? E seu tratamento?

A
  • Idade < 2 meses.
  • Comprometimento respiratório: exemplo (retração de fúrcula).
  • Comprometimento estado geral.
  • Doença de base
  • Complicações Radiológicas
51
Q

✅Criança com quadro de pneumonia evolui para derrame pleural. Quais são as condutas diante de um empiema?

A
  • Me deparei com a suspeita de derrame pleural, devo realizar a toracocentese diagnóstica no intuito de definir se é ou não empiema.
    ✅Empiema: Material purulento, pH < 7,2, glicose < 40 Mg/dl, bacteriosopia +.
  • se for empiema: drenagem + penicilina.
    -Se for só derrame inflamatório (exsudato): penicilina.
    🚨Etiologia continua sendo: streptococcus pneumoniae
52
Q

✅Como é um quadro de pneumonia afebril do lactente? E seu tratamento?

A

Etiologia) Clamídia trachomatis (Vaginal).

Clínica) 1-3 meses, Presença de 🚨Conjuntivite, início insidioso, ✅Afebril, Tosse intensa, eosinofilia.

Tratamento)”como se fosse uma pneumonia atípica”: macrolideos. (Azitromicina).

53
Q

✅Qual das infecções respiratórias na infância mais se associa com APNEIA?

A

COQUELUCHE.

✅Clínica: apneia + cianose. Leucocitose com linfocitose.
RX: Infiltrado peri-hilar.
🚨🚨Tratamento: azitromicina.

54
Q

✅Quais são os achados clínicos mais característicos de uma infecção por mycoplasma (“Atípica”).

A

-Lembrar que é um quadro mais arrastado que cursa com manifestações extra-pulmonares, exemplo de rouquidão e dor de garganta.