Infecçoes Puerperais Flashcards

1
Q

Definição de febre puerperal

A

Febre >=38C, por 2 dias consecutivos
Aferido por 4 tomadas diárias
Nos primeiros 10 d pós parto
Excluindo as primeiras 24h pós parto

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2
Q

Principais sítios de infecção puerperal (6)

A

1- mastite
2- ITU
3- pneumonia puerperal
4- endometrite
5- infecção de episiotomia/lacerações
6- FO de cesária

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3
Q

Fatores de risco p/ infecção puerperal (anteparto)

A

1- anemia materna
2- DM
3- infecção do trato genito urinário
4- má higiene pessoal
Tem outras

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4
Q

Fatores de risco p/ infecção puerperal ( intraparto ou pós parto)

A

1- cesária
2- múltiplos ex vaginais
3- parto prolongado
4- perda sanguíneas acentuadas no pós parto
Tem outras

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5
Q

Mastite - definição

A

Normalmente é mais tardia ( 3 semana).
Inicia com processo inflamatório e dps infecção.
Devido a trauma mamilar ou obstrução do dúcto.
Pode formar abcesso.

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6
Q

Mastite - ag etiológico

A

S. Aureus e S. Epidermidis

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7
Q

Mastite - Q clínico

A

Região mamária: sinais florísticos.
Dor, cefaleia, febre, náuseas e vômitos.
Pode ter abscesso

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8
Q

Mastite - tratamento

A

1- esvaziamento regular da mama
2- orientar sobre amamentação
3- atb e analgésicos
4- drenagem do abcesso, se presente

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9
Q

Mastite - esquema do atb ( sem necessidade de drenagem )

A

1- amox/ clavulonato 500 e 125mg VO
8/8h por 7d ou
2- clindamicina 300mg VO
6/6h por 7d

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10
Q

Mastite - esquema do atb ( com necessidade de drenagem )

A

1- Oxacilina 2g EV
4/4h por pelo menos 72h afebril.
Dps, 2- amox/clav. 500 e 125mg
8/8h por 7d.

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11
Q

ITU puerperal - fatores de risco

A

1- sondagem vesical
2- cesária ou parto operatório
3- anestesia peridural
4- IMC elevado

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12
Q

ITU puerperal - agente etiológico

A

1- E. Colo
2- klebsiella sp
3- Proteus sp

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13
Q

ITU puerperal - Q clínico

A

1- assintomático (75%)
2- disuria, polaciúria, mudanças no aspecto da urina
Primeiro sinais: febre&raquo_space; dor no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos.

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14
Q

ITU puerperal - tratamento individualizado ( clinica, fatores de risco e urocultura ) ITU BAIXA

A

ITU BAIXA

1- nitrofurontoina 100mg VO 6/6h por 5-7 d OU
2- fosfomicina 1 sachê VO, repetir em 48h

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15
Q

ITU puerperal - tratamento individualizado ( clinica, fatores de risco e urocultura ) PIELONEFRITE AGUDA

A

PIELONEFRITE

1- ceftriaxone 2g EV DU
Ou
2- Gentamicina 3-5mg/kg EV DU
Durar até o pcte estar 72h afebril.

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16
Q

Endometrite puerperal - definição

A

Infecção na decídua, que ocorre a qualquer momento entre a amniorexe ou parto até 42d pós parto.

17
Q

Endometrite puerperal - sintomas

A

Precisa ter FEBRE e mais um ou mais sintomas:
1- dor pélvica
2- secreção vaginal anormal
3- odor anormal dos lóquios
4- atraso na red do tamanho do útero
5- calafrios&raquo_space;> indicam bacteremia

18
Q

Endometrite puerperal - tratamento

A

1- Gentamicina 3-5mg/kg EV DU diária
MAIS
2- Clindamicina 600mg EV 6/6h
Manter até 72h afebril
Dps ALTA:
Amox/clavu 500 e 125mg VO 8/8h por 7d
(Se restrita apenas ao útero)&raquo_space;> atb VO

19
Q

Endometrite puerperal - fatores de risco

A

1- cesária fora do TP ( principalmente )
2- parto operatório
3- sangramentos pós parto
4- infecções pré existentes no TGI

20
Q

Endometrite puerperal - complicações

A

Pode evoluir para:
Endomiometrite e parametrite
Corioamnionite (Ascensão do TGI)
Se febre permanecer após tto:
Investigar&raquo_space; abcesso pélvico, miometrite necrosante, pneumonia, gaze/compressa na cavidade e tromboflebite pélvica séptica.

21
Q

Sepse puerperal - causas n obstétricas

A

1- Apendicite
2- Colecistite
3- PAC
4- ITU
5- outros

22
Q

Sepse puerperal - causas obstétricas (foco)

A

1- gestação ( corioamnionite, tromboflebite pelvica séptica, aborto infectado)
2- parto ( infecção da episiotomia, infecção pós cesária e endometrite)
3- procedimentos invasivo ( pos cerclagem, pos amniocentese )

23
Q

Sepse puerperal - agente etiológico

A

Origem polimicrobiana.
Gram neg mais frequentes
Streptococcus do grupo A&raquo_space; principal ligado a mortalidade 50%

24
Q

Sepse puerperal - QC fase inicial

A

1- hipotensão
2- hipotermia
3- agitação, ansiedade e fadiga

25
Q

Sepse puerperal - QC fase tardia

A

1- hipertermia
2- taquicardia
3- sind do desconforto resp

26
Q

Sepse puerperal - exames solicitados

A

1- 2 hemoculturas ( sang periferico e do cateter ven central <48h) antes do atb
2- hemograma, lactato, gasometria, Ur/Cr, coagulograma, br t e par, eletrólitos

27
Q

Sepse puerperal - conduta de 1 hora

A

1- dosar lactato ( resultado em 30ml n)
2- duas urocultura antes do atb
3- iniciar atb
4- se PÁS<90 ou PAM<65: RL 30ml/kg em 1h
5- se refratário: Nora
Manter PAM >= 65mmhg

28
Q

Sepse puerperal - protocolo de transfusão maciça

A

Ativas protocolo se sang ativo ou :
PÁS<90 PH<7,1 déficit de base< 6,1 mep/l
Temp<34 RNI>2 plaq <50mil
PRIMEIRA RODADA : 6 ui CH, PFC, PLAQ e 10 ui de criopreciptado
SEGUNDA RODADA: 6 ui CH, PFC e 10 ui de criopreciptado
TERCEIRA RODADA : fator VII 40mcg/kg

29
Q

Sepse puerperal - tratamento e profilaxia

A

Esquema EV
1- Cef 2g (ataque) > 1g 12/12h + Clindamicina 600mg 6/6h.
Após 72h afebril
Esquema VÓ
2- Amox/Calv 8/8h + Metronidazol 500mg 8/8h por 7 dias
PROFILAX P/ TVP > heparina e compressão intermitente da panturrilha