Infecções congênitas Flashcards
Repercussões fetais após infecção
broncodisplasia, lesão cerebral
Infecção congênita inicial
Toxo, Rubeola, CItomegalovírus, Herpesvírus I e II
Infecção congênita posterior (complementar)
Toxo, Rubeolá
Doenças e formas de transmissão (hemtogênica e transplacentária/ amamentação/ canal de parto/ via ascendente
Hematogênica e transplacentária: toxo, Rubeóla, CMV, sífilis, doença de chagas, malária
Amamentação: HIV, CMV, hepatite
Passagem canal de parto: hepatites
Via ascendente: herpes
Qual fatores influenciam na manifestação clínica?
- Complexo malformativo
- abortamento, RCIU, assintomáticos
- Imunidade materna: proteção
- Carga infectante
Toxoplasmose (mãe) diagnóstico
- Avaliação sorológica para detecção de anticorpos específicos (ELISA-IF): soroconversão, aumento títulos IgG 4x
- Teste de avidez alta: indica infecção há 12-16 sem prévidas
- PCR no líquido aminiótico
Relacione a idade gestacional com a infecção por sífilis e o risco fetal
quanto mais avançada a gestação e mais recente for a sífilis materna, maior o risco fetal
Conduta RN que a mão e teve toxo
Sorologia ao nascimento (>48h): ELISA/ IF
- Acompanhamento: IgM específico, IgG específico persistente após 12 meses de vida, PCR positivo no sangue/urina/LCR
Efeito adverso mais comum causado pela perimitamina
neutropenia
Sintomas da rubéola
SPC (surdez neurossensorial, persistência do canal arterial e catarata)
Conduta: crianças expostas a sífilis durante a gestação, sem sintomas
testagem simultaneamente da mãe e criança com teste não treponêmico em sangue periférico após o nascimento
Realizar o acompanhamento com testes não treponêmicos quantitativos com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade
Sintomas conjuntivite neonatal por clamídia
edema palpebral, secreção mucopurulenta, quemose (edema conjuntival) e pseudomembrana conjuntival
Sintomas vasculite por IgA. Conduta
púrpura, artralgia e dor abdominal.
função renal e o sedimento urinário
Conduta RN infectado com toxo
- Sulfadiazina e pirimetamina
- hemograma
- TGO e TGP
- liquor
- US de crânio
- fundo de olho
- avaliação auditiva
O que a infecção congênita por CMV causa
microcefalia, calcificações periventriculares, trombocitopenia, hepatoesplenomegalia, petéquias, coriorretinite e surdez neurossensorial progressiva
Mnemônico das infecções congênitas
T - toxoplasmose
O - outros (sífilis, varicela, hepB e C, Zyca, dengue, HIV)
R- rubéola
C- Citomegalovírus
H- Herpesvírus I e II
Qual orientação para mulheres que já tiveram CMV em relação a amamentação. Qual complicação pode dar quando não dá o leite materno cru.
- Dar leite pasteurizado para RNs IG<32 sem (mesmo materno).
- Complicação: enterocolite necrotizante
Se mãe hepatite B ou C positivo, qual a recomendação sobre a amamentação
não amamentar em caso de fissura mamária somente
Como é a proteção da transmissão vertical em Hepatite B
Vacina + imunoglobulina na sala de parto
Manifestações oculares da toxoplasmose
- coriorretinite
- estrabismo
- nistagmo
- atrofia do nervo óptico
- microcórnea
- microftalmia
- catarata
- descolamento de retina
Manifestações oculares da rubéola
- coriorretinite em sal e pimenta
- catarata
- glaucoma
- microftalmia
- distúrbio de motricidade
Manifestações oculares CMV
- coriorretinite
- hipoplasia do nervo óptico
- coloboma
- ciclopia
- anoftalmia
manifestações tardias
Manifestações oculares da sífilis
- uveíte
- coriorretinite
- opacidade de córnea
- atrofia óptica
- descolamento de retina
Manifestações oculares herpes simples
- Conjuntivite
- Ceratite
- Atrofia de íris
- Coriorretinite
- Neurite
- Atrofia óptica
Quais infecções podem cursar com microcefalia
CMV, rubéola, herpes vírus, varicela zoster, zika vírus
Quais infecções podem causar hidrocefalia
toxoplasmose obstrutiva
Quais infecções podem causar Meningoencefalite
CMV, rubéola, herpes vírus
Quais infecções podem causar calcificações?
CMV, toxo, herpes vírus, varicela zóster
Quais infecções podem causar surdez
CMV, rubeóla
Tríade da toxoplasmose
Coriorretinite + calcificação intra craniana + hidrocefalia
Exantema petequial ou purpúrico (dx)
CMV, toxo, sífilis rubéola
Exantema maculopapular
sífilis
Exantema vesicular com ou sem pústulas
sífilis, herpes, varicela perinatal
Placas mucosas e lesões descamativas
sífilis
Lesões cicatriciais em zigue zague limitada à dermatomo
varicela
Hepatoesplenomegalia e adenomegalia
sífilis e toxoplasmose
Lesões maiores sífilis congênita
- condiloma plano
- osteocondrite e periostite simétricas
- rinite hemorrágica
- erupções vesico bolhosas
Lesões menores sífilis congenita
- fissuras periorais
- rash
- hepatoespleno
- linfoadenopatia
- pleocitose
- hemólise e trombocitopenia
- hidropisia
- pseudoparalisia
- síndrome nefrótica
Qual alteração no hemograma da sífilis congênita
plaquetopenia e anemia
VDRL RN em comparação ao VDRL materno, quando o RN apresenta sífilis congênita?
VDRL RN<2 títulos de VDLR materno
RX de ossos longos na sífilis congênita
acometimento simétrico de ossos longos (predileção por fêmur distal e tíbia proximal), com área isquêmica em epífises
Líquor sífilis congênita
pleocitose (leucócitos >25), proteínas>150 e VDRL reagente
Monitoramento do paciente após tratamento de sífilis congênita
- Realizar testes não treponêmicos (VDRL) mensalmente nas gestantes
- restante pop: a cada 3 meses até 12º do acompanhamento
Criança HBSAg negativo e anti HBs positivo (resposta vacinal)
imune
Criança HBsAg e anti-HBs negativos
não imune – reimunizar 3 doses (2 meses) e retestar.
Criança HBSAg positivo e anti-HBs negativo
infectada – seguimento em serviço especializada
Conduta mãe HBsAg positivo e anti HBsAg negativo
administrar imunoglobulina hiperimune e vacina para hepatite B até 12 horas de vida, liberar oferta de leite materno,
utilizar precaução padrão no cuidado com o RN