Diagnósticos gerais Flashcards

1
Q

Agentes etiológicos bronquiolite viral aguda

A

vírus sincicial respiratório, adenovírus, rinovírus (crianças mais velhas)

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Q

Fatores de risco para bronquiolite viral aguda

A

prematuros, ausência de aleitamento materno, exposição cigarro na gestação ou primeiros meses de vida, genética, AF asma, doenças neuromusculares, baixo peso, imunodeficiência primária ou secundária, cardiopatia congênita

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3
Q

RN com mãe queixando estrabismo. Qual conduta?

A

Observar clinicamente. Nos primeiros meses de vida, movimentos oculares intermitentes ou desalinhamento transitório são considerados normais, devido ao desenvolvimento ainda incompleto do sistema visual e da coordenação binocular. Esses episódios de “estrabismo” geralmente desaparecem conforme o sistema visual amadurece, por volta dos 4 a 6 meses de idade.

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4
Q

Primeira micção de RN a termo

A

Costuma ocorrer 24 horas de vida, mas pode ser considerada normal até 36 horas. Intervenções como sondagem vesical e exames após 36 horas de vida sem diurese.

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5
Q

Condição benigna e autolimitada, caracterizada por vesículas e pústulas estéreis, sem eritema ao redor, que evoluem para descamação e manchas hiperpigmentadas residuais.

A

Melanose pustulosa neonatal

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6
Q

Parametros avaliados no APGAR

A

FC, respiração, cor da pele, tônus muscular, reflexo à estimulação

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7
Q

Critérios de alta RN

A
  • tempo de alta: 48h de vida (pode ser alta precoce 24h de vida, mas RN sem risco)
  • estabilidade clínica: sem desconforto resp, sem malformação
  • sem alimentando bem
  • testes de triagem prontos (liberar exames mais demorados e comunicar em caso de alteração)
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8
Q

Teste do coraçãozinho

A

Membro superior e inferior direito (pré ductal)
ambas saturações acima 95%
3 ou + % de diferença –> alterado

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9
Q

O que leva a hipoglicemia RN em mãe diabética
(COMPLEMENTAR)

A

hiperinsulinemia
Insulina RN pós parto não normaliza nas primeiras 24h de vida

Após 24h, a dificuldade de

Ponto de corte gluco <40

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10
Q

Strepto positivo em gestante

A

Risco de sepse neonatal, alta morbidade. Gera quadro de pneumonia e choque.
Tratamento com penicilina para descolinização

Srepto +, sem profilaxia: exclusivamente cesárea. fora de trabalho e sem rotura

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11
Q

Deficiência de G6PD

A

Defeito enzimático –> maior degradação de hemácias. Pode levar a anemia e hiperrubilinemia

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12
Q

Indicação de fototerapia RN

A
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13
Q

Circulação fetal

A

placenta –> veia umbilical –> ducto venoso –> veia cava inf –> átrio D –> forame oval –> sangue rico em oxigênio chega no AE –> sangue mais oxigenda vai para a aorta ascendente –> SNC

O sangue desoxigenado que flui do cérebro fetal através da veia cava superior e drena para o átrio direito, seguindo pelo ventrículo direito e pelo tronco da artéria pulmonar

O sangue desoxigenado que flui do cérebro fetal através da veia cava superior e drena para o átrio direito, seguindo pelo ventrículo direito e pelo tronco da artéria pulmonar

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14
Q

O que medicamentos inibidores de prostaglandinas (AINH), podem fazer com o canal arterial no sistema cardiovascular fetal?

A

fechamento do canal arterial e hipertensão pulmonar

exPLICAÇÃO: No recém-nascido a termo o canal arterial se contrai logo após o nascimento, devido à elevação da pressão arterial de O2, que gera uma contração sustentada da camada muscular do canal arterial. Essa resposta é potencializada pelo rápido declínio dos níveis de prostaglandinas, as quais são produzidas principalmente pela placenta e atuam intraútero como um potente relaxante para o músculo liso ductal, mantendo o canal arterial aberto no feto. O fechamento funcional dinâmico do canal arterial geralmente se completa nos primeiros quatro dias de vida, mas a obliteração anatômica é alcançada após a primeira semana de vida, dando origem ao ligamento arterioso.

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15
Q

O que desencadeia o fechamento do canal arterial na transição feto-neonatal

A

redução de prostaglandinas pela placenta

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16
Q

Teste do pezinho

A

Realizado 3º a 4º dia de vida

F-F-H-H-H-D-T

  • Fibrose cística
  • Fenilcetonúria
  • Hipotireoidismo congênito
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Hemoglobinopatias
  • Deficiência de biotinidase
  • Toxoplasmose

:Não esqueça de erros inatos do metabolismo e imunodeficiências primárias, nem da homocistinútia clássica (adicionada em Maio de 2023).

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17
Q

Quanto é normal um RN perder de peso na primeira semana de vida

A

até 10%

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18
Q

Principal causa de colestase neonatal

A

Atresia de vias biliares

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19
Q

Qual exame de triagem indicado para RN com fator de risco para problema auditivo?

A

potencial evocado auditivo de tronco encefálico

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20
Q

Quanto a triagem auditiva neonatal deve ser feita?

A

14 a 48 horas de vida ou, no máximo, durante o primeiro mês de vida. Usa-se o exame chamado EOEA: emissões otoacústicas evocadas

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21
Q

Quais indicadores de fator de risco auditivo?

A
  • Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou linguagem.

-Antecedente familiar de surdez permanente

  • Permanência na UTI por mais de cinco dias, ou a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições, independente do tempo de permanência na UTI:
    ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas.
  • Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV).
  • Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal.
    -Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva (como Waardenburg, Alport, Pendred, entre outras).
  • Distúrbios neurodegenerativos (ataxia de Friedreich, síndrome de Charcot-Marie-Tooth).
  • Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, sarampo, varicela e meningite.
  • Traumatismo cranioencefálico.
  • Quimioterapia.
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22
Q

Quando o teste do reflexo vermelho deve ser feito

A

exame neonatal e pelo menos 3 vezes por ano nos primeiros 3 anos de vida

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23
Q

Quando fazer o teste do coraçãozinho. Onde fazer?

A

IG>35
24 e 48h de vida
Deve ser feito no MSD e MI

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24
Q

Como interpretar o teste do coraçãozinho?

A
  • Valores iguais ou abaixo de 89% em qualquer momento: teste positivo. Realizar ecocardiograma.
  • Valores maiores ou iguais a 95% e uma diferença igual ou menor do que 3% em qualquer momento: teste negativo. Seguimento neonatal de rotina.
  • Valores entre 90 e 94% ou uma diferença maior ou igual a 4%: repetir o teste após 1 hora. Se mantiver esse mesmo padrão, realizar o teste pela terceira vez após 1 hora. Se mantiver o mesmo padrão, o teste é positivo e deve ser realizado o ecocardiograma.
25
Q

Porque o momento ideal para realizar o teste do pezinho é entre 3º e o 5º dia de vida? (após 48h de vida)

A

Isso permite que o aumento da fenilalanina possa ser detectado, e é fundamental que a criança tenha ingerido uma quantidade suficiente de proteína. Nos casos de recém-nascidos pré-termo, de baixo peso ao nascer ou gravemente enfermos, devem ser colhidas três amostras

26
Q

Como é feita a manobra de barlow e em caso positivo o que ocorre

A

Adução do quadril
Ocorrea a luxação

27
Q

Quando se deve repetir a coleta na triagem neonatal de galactosemia

A

se galactose de 10 mg/dl até < 20 mg/dl

28
Q

Quais doenças são identificadas pelo teste do pezinho

A

fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência da biotinidase

🔥 “FENÔMENO HIPER-FAL BI-FI”

🔸 FENÔMENO → Fenilcetonúria
🔸 HIPER → Hipotireoidismo congênito e Hiperplasia Adrenal Congênita
🔸 FAL → Doença Falciforme
🔸 BI → Deficiência da Biotinidase
🔸 FI → Fibrose Cística

29
Q

Manifestações clínicas da fibrose cística

A
  • íleo meconial
  • Alcalose metabólica com hiponatremia hipocloremia e hipocalemia
  • Pólipos nasais
  • Deficit pôndero estatural
  • Baquetemento digital
30
Q

Quais doenças o teste do coraçãozinho rastreia

A

cardiopatias congênitas críticas: atresia pulmonar e similares, síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, coartação de aorta crítica (somente crítica) e similares e transposição das grandes artérias.

31
Q

O que fazer diante do diagnósticos de fenilcetonúria

A

manter o aleitamento se houver restrição na dieta materna, fórmula nutricional e controles periódicos

32
Q

Diferenciar catarata congênita de retinoblastoma no teste do olhinho.

A

Na catarata congênita, geralmente a alteração do teste do olhinho é bilateral e no retinoblastoma, geralmente unilateral.

33
Q

Caracterize a dermatite por fraldas

A

afeta mais áreas convexas e polpa dobras. As lesões podem iniciar com eritema e progredir com maceração, escoriações, pápulas, erosões e ulceraçõe

34
Q

Caracterize dermatite de fraldas por candida

A

borda elevada, marginação nítida com escamas brancas na borda e lesões-satélite papulovesiculares minúsculas. Ocorre acometimento das pregas inguinais.

35
Q

Caracterize a dermatite seborreica na infância

A

placas eritematosas com escamas amareladas de aspecto oleoso, localizadas em áreas ricas em glândulas sebáceas

36
Q

Sinais de alarme adenite

A

Linfonodos > 2 cm de diametro
Linfonodos duros, aderidos a tecidos subjacente, indolores
Linfonodos fistulizantes
Localização supra clavicular
Associação com febre e ou perda de peso
Associação com hepato ou esplenomegalia

37
Q

Valores normais de VHS (marcador inflamatório)

A

📍 Homens adultos: até 15 mm na 1ª hora
📍 Mulheres adultas: até 20 mm na 1ª hora
📍 Crianças: até 10 mm na 1ª hora
📍 Recém-nascidos: até 2 mm na 1ª hora

38
Q

Sinais de alarme da dengue

A
  • Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua.
  • Vômitos persistentes.
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
  • Hipotensão postural e/ou lipotimia.
  • Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
39
Q

Critérios diagnósticos para Doença de Kawasaki

A

Febre persistente
Exantema polimorfo
Alteração de lábios e cavidade oral
Hiperemia conjuntival
Alteração de extremidades (edema/eritema)
Linfadenopatia cervical

40
Q

Quadro de SIRS

A

alteração de temperatura E/OU alteração da contagem de leucócitos associadas a taquicardia E/OU taquipneia, temos um quadro de SIRS.

41
Q

Como identificar hipotensão em criança

A

Para crianças maiores de 1 ano e menores de 10 anos, podemos utilizar a fórmula: PAS < 70 + (idade x 2) mmHg.

42
Q

Conduta paciente em choque séptico

A

expansão volêmica** com 10-20 mL/Kg até 40-60 mL/Kg de soro fisiológico 0,9% ou ringer lactato e início de antibioticoterapia de **amplo espectro

43
Q

Saturação entre 90% e 94% no teste do coraçãozinho

A

alterado, repetir em 1h

44
Q

Teste do coraçãozinho alterado

A

SpO2 entre 90 e 94% ou
≠ entre MSD e MMI ≥ 4% - deve ser repetido em uma hora, por até duas vezes

45
Q

Critérios diagnósticos de amigdalite bacteriana

A
  • Dor de garganta
  • Dificuldade de engolir (odinofagia):
    difusa/leve: viral; intensa: bacteriana
  • Febre: pouca/nenhuma
  • Edema da faringe e das amígdalas (bacteriana)
  • Comum na faixa escolar - até 15 anos
  • Petéquias (manchas vermelhas) no palato
  • Ausência de úlceras orais; pode haver cefaleia
  • Quadro com início abrupto
46
Q

Tríade glomerulonefrite pós estreptocócica

47
Q

Critérios de Centor amigdalite

A

Febre >38 oC +1
Ausência de tosse +1
Histórico de adenopatia cervical >1 cm +1
Exsudato de amígdala, ou edema +1
Idade: 3-14 anos +1
15-44 anos 0
45 anos -1

Pontuação total Probabilidade de ser S. pyogenes
≤0 ~2,5%*
1 ~6-7%
2 ~15%
3 ~30-35%
≥4 ~50-60%*

48
Q

Fluxograma de tratamento amigdalite bacteriana

A

🦠 2. Se bacteriana, classificar:
✔ Não sugestiva de S. pyogenes
➡️ Reavaliação em 48-72h se necessário

✔ Moderadamente sugestiva de S. pyogenes
➡️ Cultura ou teste rápido
✔ Se negativo: Reavaliação em 48-72h
✔ Se positivo: Tratar com penicilina natural ou amoxicilina

✔ Altamente sugestiva de S. pyogenes ou confirmada
➡️ Tratar diretamente com penicilina natural ou amoxicilina

✔ Outras bactérias (sem S. pyogenes)
➡️ Considerar antibióticos como amoxicilina/clavulanato ou cefalosporinas (2ª/3ª geração) se piora clínica, comorbidades ou infecção específica

✔ Abscesso
➡️ Drenagem + considerar internação
➡️ Tratamento com amoxicilina/clavulanato, clindamicina + ceftriaxona ou clindamicina isolada

49
Q

Sintomas infecção urinária em crianças

A
  • febre alta
  • prostração
    -vômito
  • irritabilidade
50
Q

Quando deve ser medido o PC

A

desde o nascimento até os 36 meses e em todas as consultas nas crianças com doença neurológica

51
Q

O que pode causar o aumento do PC acima das linhas normais

A

hidrocefalia, hematoma subdural, coleção subdural, aumento do parênquima cerebral de origem metabólica, genética ou ainda macrocefalia familiar

52
Q

Crescimento do PC abaixo das linhas normais sugere o que

A

Comprometimento do tecido cerebral (hipóxia, malformações congênitas ou adquiridas)

53
Q

Definição Macrocefalia

A

aumento dos conteúdos normais do parênquima cerebral (megalencefalia) ou lesões parenquimatosas (neoplasias, edema cerebral, malformações vasculares), aumento do
LCR intra-ventricular (hidrocefalia), extra-ventricular (coleções subdurais) ou espessamento
ósseo

54
Q

Principais fatores responsáveis pela etiopatogenia do Lupus eritematoso sistêmico pediátrico.

A
  • herança genética
  • infecções virais (epstein barr)
  • Drogas
  • Imunodeficiências primárias (complemento e IgA)
  • Fatores hormonais
  • Fatores ambientais
55
Q

Para o diagnóstico de Lúpus eritematoso sistêmico pediatrico, precisa de 4 de 11 critérios. Quais são eles? (colégio americano de reumato)

A
  1. Eritema ou rash malar
  2. Eritema ou rash discoide
  3. Fotossensiibilidade
  4. Úlceras de mucosa
  5. Artrite não erosiva
  6. Pleurite ou pericardite
  7. Nefrite
  8. Doença neuropsiquiátrica
  9. Doença hematológica
  10. Alterações imunológicas
  11. Fator anti núcleo (FAN) positivo
56
Q

Quais exames solicitar em um quadro de cetoacidose diabética

A
  • Urina
  • Glicemia
  • Gasometria arterial
57
Q

Os problemas nas vias aéreas superiores geralmente se manifestam por

A

Estridor inspiratório

58
Q

Valores de ref crianças HB, VCM, RDW

A

Hemoglobina (Hb): 11,5 - 14,5 g/dL
VCM: 75 - 87 fL
RDW: 11 - 14% (se alto = anisocitose, comum na anemia ferropriva)