INF Flashcards

1
Q

Febre Aftosa
Família:
gênero:
sorotipos:

A

Família: Picornaviridae
gênero: Aphthovirus.
sorotipos: Sete sorotipos imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1.

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2
Q

FEBRE AFTOSA
As partículas víricas dos picornavírus são icosaédricas , sem envelope e contêm uma
molécula de RNA de fita simples e polaridade positiva como genoma.

A

VERDADE

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3
Q

FEBRE AFTOSA

O capsídeo possui uma superfície
externa regular, é perfeitamente simétrico, e é composto por 60 unidades estruturais. Cada uma dessas
unidades, denominadas protômero, é formada por uma cópia das quatro proteínas estruturais: VP1, VP2,
VP3 e VP4. A proteína VP4 localiza-se internamente na partícula viral e está intimamente associada ao RNA
viral. O receptor responsável por adsorção viral a membranas celulares localiza-se na proteína VP1, bem
como também possui o principal epítopo indutor de resposta humoral.

A

VERDADE

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4
Q

FEBRE AFTOSA

Temperatura: preservado por refrigeração e congelamento e progressivamente inativado por temperaturas superiores a 50ºC

A

VERDADE

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5
Q

FEBRE AFTOSA

Inativado a pH <6,0 ou >9,0

A

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6
Q

FEBRE AFTOSA
Sobrevive nos linfonodos e na medula óssea com pH neutro, mas é destruído nos músculos a pH <6,0, quer dizer, depois do rigor mortis. Pode persistir em forragem contaminada e no meio ambiente por até um mês, dependendo da temperatura e do pH

A

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7
Q

FEBRE AFTOSA

Hospedeiros com casco fundido, biangulado ou artiodáctilo.

A

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8
Q

Segundo a IN 48/2020, são susceptíveis à febre aftosa: espécies da subordem Ruminantia e
da família Suidae, da ordem Artiodactyla, além do Camelus bactrianus, nas quais a infecção e a
importância epidemiológica são cientificamente demonstradas, especialmente os bovinos,
bubalinos, ovinos, caprinos e suínos.

A

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9
Q

TRANSMISSÃO DA FEBRE AFTOSA:
Bovinos:
Suínos:

A

Bovinos: trato respiratório (principalmente aerossóis)

Suínos: trato digestivo (alimentos contaminados)

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10
Q

FEBRE AFTOSA
Fontes de vírus:
Ar expirado, saliva, fezes e urina; leite e sêmen (até 4 dias antes dos sintomas clínicos);
Carne e produtos derivados em que o pH manteve-se acima de 6,0.

A

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11
Q

FEBRE AFTOSA

Período de incubação?

A

O período de incubação é de 2 a 14 dias.

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12
Q

FEBRE AFTOSA

Identificação do agente
• ELISA.
• Prova de fixação de complemento.
• Isolamento vira.

A

VERDADE

Na fase prodrômica (detecta o agente, mas não AC´s), utilizado para sintomas inespecíficos, possuem lesões.

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13
Q

Provas sorológicas (prescritas no Manual da OIE)
• ELISA.
• Prova de neutralização viral.

A

VERDADE

Utilizados quando as vesículas já estão rompidas, lesões antigas ou cicatrizadas (AC).

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14
Q

FEBRE AFTOSA
Amostras para coleta de diagnóstico:
- 1g de tecido de vesícula intacta ou recentemente aberta. Colocar as amostras epiteliais em meio para transporte que mantenha um pH de 7,2 a 7,4 (Líquido de Vallée) e conservá-las sob refrigeração. Local de eleição: cavidade oronasal (menos contaminado). Nas bordas das vesículas possuem mais vírus.
- Líquido esofágico-faríngeo colhido mediante uma sonda esofágica (PROBANG). Manter as amostras
congeladas a, pelo menos, -40°C imediatamente após a colheita (manter congeladas em freezer). LEF: em animais tratados, com lesões antigas (12h jejum).
- Líquido vesicular: vesículas não rompidas.

A

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15
Q

FEBRE AFTOSA
Atualmente, somente é permitida a utilização de vacina inativada, bivalente, formulada com as cepas virais
A24 Cruzeiro e O1 Campos, com adjuvante oleoso.

A

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16
Q

FEBRE AFTOSA

Vacina morta: somente proteínas estruturais do capsídeo (VP1, VP2, VP3 e VP4) –> AC´s contra proteínas estruturais.
Animal infectado: possui proteínas estruturais e também não estruturais (genoma) –> AC´s contra os dois tipos de proteínas.

A

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17
Q

ESTOMATITE VESICULAR
Vírus da família Rhabdoviridae;
gênero Vesiculovirus.
O VSV possui dois sorogrupos antigenicamente distintos: New Jersey (VSNJV) e Indiana (VSIV).

A

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18
Q

ESTOMATITE VESICULAR
Possui forma de um projétil, com o comprimento e o diâmetro variando entre 100 a 430 nm e 45 a 100 nm,
respectivamente. É formado por 5 polipeptídeos principais, denominados L, G, N, NS e M, com o ácido
nucleico formado por uma única molécula linear de ácido ribonucleico de fita simples com polaridade
negativa.

A

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19
Q

ESTOMATITE VESICULAR
Temperatura: Inativado a 58ºC durante 30 minutos
pH: estável entre pH 4,0 e 10,0
Sobrevive durante grandes períodos a baixas temperaturas.

A

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20
Q

ESTOMATITE VESICULAR
Os subtipos VSIV-2 e VSIV-3 têm sido ocasionalmente isolados no Brasil, sendo que o subtipo VSIV-3 tem sido
mais restrito à região Nordeste (NE) do país.

A

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21
Q

RAIVA
O vírus da raiva pertence à família ___, gênero ___.
No Brasil,

A

Família : Rhabdoviridae

gênero: Lyssavirus

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22
Q

RAIVA
Inativação a 80ºC em 2 minutos e a luz solar, em 14 dias, a 30ºC.
pH: estável entre >5 e <10 (mais alcalino)

A

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23
Q

A possibilidade de sangue, leite, urina ou fezes conter

quantidade de vírus suficiente para desencadear a raiva é remota.

A

VERDADE

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24
Q

RAIVA
No ser humano, o período médio de incubação é de ___, embora haja relatos de períodos
excepcionalmente longos.

A

20 a 60 dias

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25
Q

Em cães, o período médio de incubação é de ___, com extremos variando de ___.

A

PI Médio : 3 a 8 semanas

Extremos: 10 dias a 6 meses

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26
Q

A OIE relata que o período de incubação da raiva é de ___.

A

6 meses.

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27
Q

RAIVA

  • Mordida –> nervos periféricos –> centrípeto –> SNC
  • SNC –> centrífugo –> sistema nervoso periférico e autônomo –> saliva
A

VERDADE

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28
Q

RAIVA
Durante o período de incubação, antes do comprometimento do SNC, a presença de vírus não pode mais
ser evidenciada por métodos convencionais de diagnóstico e alguns pesquisadores denominam este período
de “eclipse” viral.

A

VERDADE

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29
Q
RAIVA
- Corpúsculos de Negri:
  Agrupamentos de PROTEÍNAS VIRAIS
  Formado por corpúsculos de inclusões
  Encontrados nos citoplasmas dos neurônios (cerebelo)
  Células de Purkinje (cerebelo)
A

VERDADE

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30
Q

RAIVA
Em cães e gatos, a excreção do vírus na saliva pode ser detectada de 2 a 4 dias antes do aparecimento dos
sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença, que leva ao óbito. A morte do animal ocorre,
em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sinais. Por isso, cães e gatos suspeitos devem ser
observados por 10 dias, a partir da data da agressão.

A

VERDADE

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31
Q

Segundo a OIE, o período de infecciosidade da raiva em carnívoros domésticos começa 15 dias antes do aparecimento dos primeiros sinais clínicos e termina com a morte do animal

A

VERDADE

32
Q

Na profilaxia da raiva dos herbívoros, será utilizada vacina inativada, na dosagem de ___,
administrada pelo proprietário, através da via subcutânea ou intramuscular.

A

2ml

33
Q

Nas áreas de ocorrência de raiva, a vacinação será adotada sistematicamente, em bovídeos e
equídeos com idade ___, sob a supervisão do médico veterinário.

A

igual ou superior a 3 meses

34
Q

RAIVA

As técnicas laboratoriais são aplicadas preferencialmente nos tecidos removidos do SNC. Fragmentos do
hipocampo, tronco cerebral, tálamo, córtex, cerebelo e medula oblongata são tidos tradicionalmente como
materiais de escolha.

A

VERDADE

35
Q
  • Teste de imunofluorescência direta: o teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é de imunofluorescência direta (IFD), recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A

VERDADE

36
Q

RAIVA
Técnicas de Diagnóstico:

1) Identificação imunoquímica do AG viral:
- Teste de Imunofluorescência direta (IFD)
2) Isolamento viral
- Teste de inoculação em camundongo
- Teste em cultura celular

A

VERDADE

37
Q

O Teste de Soroaglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) revela a presença ou a ausência de IgG1, enquanto as provas clássicas de aglutinação reagem tanto anticorpos IgM como IgG.

A

VERDADE

38
Q

O M. synoviae (MS) está envolvido em quadros de sinovite infecciosa em galinhas e perus. Como sinais clínicos aparecem leves estertores respiratórios e dificuldade de locomoção quando da ocorrência de sinovite.

A

VERDADE

39
Q

No Brasil, são considerados materiais especificados de risco – MER em bovinos e bubalinos as seguintes estruturas: tonsilas (palatinas e linguais), íleo distal de bovinos e bubalinos (70 cm), encéfalo, medula espinhal e olhos.

A

VERDADE

40
Q

Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME)
É uma prova quantitativa seletiva que detecta somente a presença de IgG no soro, que é a imunoglobulina
indicativa de infecção crônica. Deve ser executada sempre em paralelo com a prova lenta em tubos. Baseiase
no fato de os anticorpos da classe IgM, com configuração pentamérica, degradarem-se em subunidades
pela ação de compostos que contenham radicais tiol.

A

VERDADE

41
Q

A doença de Newcastle é uma doença viral das aves causada pelo paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1). Considerada como uma das mais importantes doenças aviárias no mundo. Galinhas são particularmente suscetíveis e podem apresentar taxas de mortalidade e morbidade de até 100%.

A

VERDADE

42
Q

A maioria das imunoglobulinas presentes no soro de bovinos e bubalinos é da classe G (IgG1 e IgG2), seguidas das classes M (IgM) e A (IgA).
A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19, caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas. A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da primeira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1. As respostas de IgG2 e IgA aparecem mais tarde, aumentam gradativamente, mas permanecem em níveis baixos

A

VERDADE

43
Q

A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19, caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgM e IgA). A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da terceira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1.

A

FALSO
A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da primeira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1.

44
Q

Considerando a patogenia da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.

A terceira fase da patogenia começa quando cessa a multiplicação dos bacilos dentro dos macrófagos, cerca de uma semana após a inalação do agente infeccioso, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada.

A

FALSO

A terceira fase começa quando cessa essa multiplicação, cerca de 2 a 3 semanas após a inalação do agente infeccioso

45
Q

O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV) possui forma de um projétil, é formado por 5 polipeptídeos principais, denominados L, G, N, NS e M, com o ácido nucleico formado por uma única molécula linear de ácido ribonucleico (RNA) de fita simples com polaridade negativa.

A

VERDADE

46
Q
A
47
Q
A
48
Q
A
49
Q
A
50
Q
A
51
Q
A
52
Q
A
53
Q
A
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Q
A
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Q
A
56
Q
A
57
Q
A
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59
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A
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A
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Q
A
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A
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A
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A
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Q
A
68
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A
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A
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Q
A
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Q
A
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A
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A
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Q
A