IN50 Flashcards
A Língua Azul é uma doença viral infecciosa transmitida por artrópodes, principalmente em ruminantes domésticos e selvagens.
VERDADE
O vírus da Língua Azul (BTV) pertence ao gênero Orbivirus na família Reoviridae
VERDADE
LÍNGUA AZUL
Os sinais clínicos em cordeiros jovens são mais aparentes e a taxa de mortalidade pode ser alta. Algumas ovelhas afetadas apresentam inchaço grave da língua, que pode se tornar cianótico (“língua azul”) e até projetar-se para fora da boca. Os animais andam com dificuldade devido à inflamação das coroas do casco. Uma cor vermelho-púrpura é facilmente vista como uma faixa na junção da pele com o casco.
VERDADE
LÍNGUA AZUL
Os sinais clínicos em bovinos são raros, mas podem ser semelhantes aos observados em ovinos. Geralmente são limitados a febre, aumento da frequência respiratória, lacrimejamento, salivação, rigidez, vesículas e úlceras orais, hiperestesia e dermatite vesicular e ulcerativa.
ATENÇÃO: Sinais clínicos confundíveis com Febre Aftosa!
VERDADE
LISTA IN 50: 02- a) Abelhas
DOENÇAS DAS ABELHAS: Cria Pútrida Americana (Loque Americana) é causada por uma bactéria formadora de esporos chamada Paenibacillus larvae.
Cria Pútrida Europeia (Loque Europeia) é causada pela bactéria Melisococcus Plutonius.
VERDADE
Vírus da Doença de Newcastle (NDV), sinônimo de Paramixovírus Aviário Sorotipo 1 (PMV-1), é um vírus de RNA e o mais importante dos 11 sorotipos de PMV conhecidos como patógeno para aves. A classificação de isolados do NDV se dá em um dos três grupos de virulência como virulenta (velogênica), moderadamente virulenta (mesogênica) ou de baixa virulência (lentogênica).
VERDADE
DOENÇA DE NEWCASTLE
O vírus tem um índice de patogenicidade intracerebral (IPIC) em pintos de um dia (Gallus gallus) de 0,7 ou superior; ou vários aminoácidos básicos foram demonstrados no vírus no terminal C da proteína F2 e fenilalanina no resíduo 117, que é o terminal N da proteína F1 (Obs: A falha em demonstrar o padrão característico de resíduos de aminoácidos exigiria a caracterização do vírus isolado por um teste IPIC).
VERDADE
DOENÇA DE NEWCASTLE
Os sinais observados dependem se o vírus infectante tem predileção pelos sistemas respiratório, digestivo ou nervoso. Os sinais respiratórios predominam nas infecções por NDV de baixa virulência. Sinais nervosos de tremores, asas e pernas paralisadas, pescoços torcidos, espasmos e paralisia completa podem acompanhar, mas geralmente seguem os sinais respiratórios na doença velogênica neurotrópica. Sinais respiratórios com depressão, diarreia aquosa esverdeada e inchaço da cabeça e pescoço são típicos da forma mais virulenta da doença, a doença velogênica viscerotrópica.
VERDADE
DOENÇA DE NEWCASTLE
RISCO ZOONÓTICO: Todas as cepas de NDV podem produzir uma conjuntivite transitória em pessoas.
VERDADE
A laringotraqueíte infecciosa (ILT) é uma doença altamente contagiosa é causada pelo vírus Gallid alfa herpesvírus tipo 1 (GaHV-1), comumente conhecido como vírus da laringotraqueíte infecciosa (ILTV). O vírus pode ser facilmente transmitido por pássaros infectados e fômites.
VERDADE
A laringotraqueíte infecciosa aviária (ILT) é uma doença presente no Brasil e está na lista IN50 como doença que requer notificação imediata de qualquer caso suspeito (02- b) Aves)
VERDADE
As medidas de biosseguridade insuficientes, o transporte de aves infectadas e a disseminação de cama contaminada facilitam a disseminação do vírus.
A laringotraqueíte infecciosa (ILT) é uma infecção aguda, altamente contagiosa, por herpesvírus de galinhas e faisões, caracterizada por dispneia severa, tosse e estertores.
VERDADE
SCRAPIE
Os sinais clínicos podem ser observados 18 meses a 5 anos após a exposição e incluem perda de peso progressiva sem perda concomitante de apetite, ataxia progressiva, tremores finos da cabeça e hipersensibilidade cutânea. O prurido se desenvolve em aproximadamente 70% dos casos.
VERDADE
SCRAPIE
o diagnóstico é feito com base na coloração imunohistoquímica da óbex, outras partes do cérebro, e/ou tecido linfoide para PrPSc. IHC e ELISA são usados para testes de rotina. A tonsila palatina tem sido usada para biópsia e diagnóstico; a biópsia dos folículos linfáticos da terceira pálpebra é mais simples e validada nos EUA como teste diagnóstico.
VERDADE
SCRAPIE
LISTA IN 50: 02- e) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença presente.
Sinonímia: tremor epizoótico
VERDADE
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
A peste suína clássica é causada por um pequeno vírus de RNA com envelope do gênero Pestivirus, da família Flaviviridae. O Vírus da Peste Suína Clássica (CSFV)
VERDADE
LISTA IN 50: 02- f) Suínos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença limitada a uma ou mais zonas.
VERDADE
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
O CSFV infecta naturalmente membros da família Suidae, ou seja, porcos domésticos e selvagens. O CSFV é moderadamente frágil e não persiste no meio ambiente nem se espalha por longas distâncias pela rota aérea. No entanto, pode sobreviver por períodos prolongados em um ambiente úmido e rico em proteínas, como tecidos suínos ou fluidos corporais, principalmente se mantido frio ou congelado. Tempos de sobrevivência do vírus até vários anos foram observados em carne de porco congelada. O CSFV também pode sobreviver meses em cortes resfriados ou curados.
VERDADE
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
A peste suína clássica é caracterizada por febre, hemorragia, ataxia e descoloração roxa da pele
VERDADE
A PSC ocorre em várias formas, incluindo altamente letal, aguda, crônica ou subclínica. As formas agudas de CSF, associadas a cepas de CSFV altamente virulentas, são caracterizadas por um período de incubação que é normalmente de 3 a 7 dias, com morte ocorrendo dentro de 10 dias após a infecção. Febre> 41 ° C (105,8 ° F) é geralmente observada e persiste até os estágios terminais da doença, quando a temperatura corporal cai e se torna subnormal. Constipação seguida de diarreia e vômitos é comum.
VERDADE
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
O diagnóstico é baseado em sinais clínicos, sorologia, isolamento de vírus e PCR.
VERDADE
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
A vacinação com vacinas vivas atenuadas altamente eficazes é amplamente utilizada em áreas endêmicas para controlar a disseminação do vírus. Os países livres de PSC proíbem o uso de vacinação profilática e exercem controle rígido sobre a movimentação de animais, incluindo porcos domésticos.
VERDADE
BRUCELOSE SUÍNA -Brucella suis
LISTA IN 50: 03- a) Múltiplas espécies
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Última ocorrência registrada em 2006.
Não existe vacina de brucelose para suínos!
VERDADE
FEBRE Q (Coxielose)
A coxielose é causada pelo cocobacilo Coxiella burnetii gram-negativo. Embora classicamente considerado um agente rickettsial, análises filogenéticas recentes sugerem que C burnetii está mais intimamente relacionado com Legionella e Francisella do que com o gênero Rickettsia
VERDADE
FEBRE Q
LISTA IN 50: 03- a) Múltiplas espécies
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença presente.
VERDADE
FEBRE Q
A coxielose é uma infecção bacteriana zoonótica associada principalmente a parturientes ruminantes, embora animais domésticos como gatos e uma variedade de animais selvagens tenham sido identificados como fontes de infecção humana.
VERDADE
FEBRE Q
A Coxiella é considerada um potencial agente de bioterrorismo devido à sua baixa dose infecciosa, estabilidade no meio ambiente e capacidade de dispersão em aerossol.
VERDADE
FEBRE Q
A epidemiologia da C. burnetii é complexa porque existem dois padrões principais de transmissão. Em um, o organismo circula entre animais silvestres e seus ectoparasitas, principalmente carrapatos; a outra ocorre em ruminantes domésticos, independente do ciclo do animal selvagem. Os carrapatos ixodídeos e argasídeos podem atuar como reservatórios do organismo. A distribuição é mundial (exceto Nova Zelândia), e a gama de hospedeiros inclui vários mamíferos selvagens e domésticos, artrópodes e pássaros. A doença é enzoótica na maioria das áreas onde são mantidos bovinos, ovinos e caprinos.
VERDADE
FEBRE Q
maior risco de transmissão ocorre no parto por inalação, ingestão ou contato direto com fluidos de parto ou placenta. O organismo também é eliminado no leite, na urina e nas fezes. A pasteurização de alta temperatura mata o organismo. Os carrapatos podem transmitir a doença entre ruminantes domésticos, mas não se acredita que desempenhem um papel epidemiologicamente importante na transmissão da doença às pessoas. A maioria dos surtos em pessoas tem sido associada à dispersão pelo vento de produtos reprodutivos dessecados, contaminados com C burnetii, de locais onde ovelhas, cabras ou gado são mantidos.
VERDADE
O agente etiológico, Mycobacterium paratuberculosis, também conhecido como Mycobacterium avium subsp paratuberculosis, acredita-se que seja capaz de infectar e causar doenças em todos os ruminantes.
VERDADE
Paratuberculose
Sinonímia: Doença de Johne
LISTA IN 50: 03- a) Múltiplas espécies
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença presente.
VERDADE
PARATUBERCULOSE
A prevalência mais alta publicada é em gado leiteiro. A doença é de importância econômica para a indústria caprina na Espanha e para a ovinocultura na Austrália. O M. paratuberculosis é excretado em grande número nas fezes de animais infectados e em menor quantidade no colostro e no leite. É resistente a fatores ambientais e pode sobreviver na pastagem por mais de um ano; a sobrevivência na água é mais longa do que no solo. A infecção geralmente é adquirida pela via fecal-oral.
VERDADE
PARATUBERCULOSE
A infecção é adquirida no início da vida - geralmente logo após o nascimento - mas os sinais clínicos raramente se desenvolvem em bovinos com menos de 2 anos de idade, porque a progressão para doença clínica ocorre lentamente. Na maioria dos casos, os organismos se multiplicam e provocam uma enterite granulomatosa crônica que interfere na captação e processamento de nutrientes, levando à caquexia típica das infecções avançadas.
VERDADE
PARATUBERCULOSE
Os ensaios se concentram na detecção do organismo nas fezes ou tecido (cultura, PCR), na descoberta de evidências de resposta imune celular à infecção (teste cutâneo, interferon-γ) ou na detecção de anticorpos para M. paratuberculosis antígenos (ELISA).
VERDADE
Os micoplasmas são bactérias sem parede celular, são pequenos em tamanho e têm o menor genoma entre todas as formas de vida que se replicam independentemente. Devido ao seu genoma pequeno e à falta de muitas vias metabólicas, são microrganismos exigentes. Para isolamento, eles têm requisitos nutricionais complexos, mas crescem em meio artificial especializado.
VERDADE
Mais de 20 espécies de Mycoplasma foram isoladas de hospedeiros aviários; No entanto, apenas 4 espécies são consideradas patogênicas em aves. M gallisepticum e M synoviae são patogênicos para galinhas, perus e outras espécies, e M meleagridis e M iowae são patogênicos principalmente em perus. SEM PAREDE CELULAR DE GLICOPEPTÍDEOS (apenas membrana fina de esterol)
VERDADE
Mycoplasma (M. gallisepticum; M. melleagridis; M. synoviae)
LISTA IN 50: 03- b) Aves (NOTIFICAÇÃO IMEDIATA DE QUALQUER CASO CONFIRMADO)
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doenças presentes.
VERDADE