IN50 Flashcards

1
Q

A Língua Azul é uma doença viral infecciosa transmitida por artrópodes, principalmente em ruminantes domésticos e selvagens.

A

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Q

O vírus da Língua Azul (BTV) pertence ao gênero Orbivirus na família Reoviridae

A

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3
Q

LÍNGUA AZUL
Os sinais clínicos em cordeiros jovens são mais aparentes e a taxa de mortalidade pode ser alta. Algumas ovelhas afetadas apresentam inchaço grave da língua, que pode se tornar cianótico (“língua azul”) e até projetar-se para fora da boca. Os animais andam com dificuldade devido à inflamação das coroas do casco. Uma cor vermelho-púrpura é facilmente vista como uma faixa na junção da pele com o casco.

A

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4
Q

LÍNGUA AZUL
Os sinais clínicos em bovinos são raros, mas podem ser semelhantes aos observados em ovinos. Geralmente são limitados a febre, aumento da frequência respiratória, lacrimejamento, salivação, rigidez, vesículas e úlceras orais, hiperestesia e dermatite vesicular e ulcerativa.
ATENÇÃO: Sinais clínicos confundíveis com Febre Aftosa!

A

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5
Q

LISTA IN 50: 02- a) Abelhas
DOENÇAS DAS ABELHAS: Cria Pútrida Americana (Loque Americana) é causada por uma bactéria formadora de esporos chamada Paenibacillus larvae.
Cria Pútrida Europeia (Loque Europeia) é causada pela bactéria Melisococcus Plutonius.

A

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6
Q

Vírus da Doença de Newcastle (NDV), sinônimo de Paramixovírus Aviário Sorotipo 1 (PMV-1), é um vírus de RNA e o mais importante dos 11 sorotipos de PMV conhecidos como patógeno para aves. A classificação de isolados do NDV se dá em um dos três grupos de virulência como virulenta (velogênica), moderadamente virulenta (mesogênica) ou de baixa virulência (lentogênica).

A

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7
Q

DOENÇA DE NEWCASTLE
O vírus tem um índice de patogenicidade intracerebral (IPIC) em pintos de um dia (Gallus gallus) de 0,7 ou superior; ou vários aminoácidos básicos foram demonstrados no vírus no terminal C da proteína F2 e fenilalanina no resíduo 117, que é o terminal N da proteína F1 (Obs: A falha em demonstrar o padrão característico de resíduos de aminoácidos exigiria a caracterização do vírus isolado por um teste IPIC).

A

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8
Q

DOENÇA DE NEWCASTLE
Os sinais observados dependem se o vírus infectante tem predileção pelos sistemas respiratório, digestivo ou nervoso. Os sinais respiratórios predominam nas infecções por NDV de baixa virulência. Sinais nervosos de tremores, asas e pernas paralisadas, pescoços torcidos, espasmos e paralisia completa podem acompanhar, mas geralmente seguem os sinais respiratórios na doença velogênica neurotrópica. Sinais respiratórios com depressão, diarreia aquosa esverdeada e inchaço da cabeça e pescoço são típicos da forma mais virulenta da doença, a doença velogênica viscerotrópica.

A

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9
Q

DOENÇA DE NEWCASTLE

RISCO ZOONÓTICO: Todas as cepas de NDV podem produzir uma conjuntivite transitória em pessoas.

A

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10
Q

A laringotraqueíte infecciosa (ILT) é uma doença altamente contagiosa é causada pelo vírus Gallid alfa herpesvírus tipo 1 (GaHV-1), comumente conhecido como vírus da laringotraqueíte infecciosa (ILTV). O vírus pode ser facilmente transmitido por pássaros infectados e fômites.

A

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11
Q

A laringotraqueíte infecciosa aviária (ILT) é uma doença presente no Brasil e está na lista IN50 como doença que requer notificação imediata de qualquer caso suspeito (02- b) Aves)

A

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12
Q

As medidas de biosseguridade insuficientes, o transporte de aves infectadas e a disseminação de cama contaminada facilitam a disseminação do vírus.
A laringotraqueíte infecciosa (ILT) é uma infecção aguda, altamente contagiosa, por herpesvírus de galinhas e faisões, caracterizada por dispneia severa, tosse e estertores.

A

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13
Q

SCRAPIE
Os sinais clínicos podem ser observados 18 meses a 5 anos após a exposição e incluem perda de peso progressiva sem perda concomitante de apetite, ataxia progressiva, tremores finos da cabeça e hipersensibilidade cutânea. O prurido se desenvolve em aproximadamente 70% dos casos.

A

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14
Q

SCRAPIE
o diagnóstico é feito com base na coloração imunohistoquímica da óbex, outras partes do cérebro, e/ou tecido linfoide para PrPSc. IHC e ELISA são usados para testes de rotina. A tonsila palatina tem sido usada para biópsia e diagnóstico; a biópsia dos folículos linfáticos da terceira pálpebra é mais simples e validada nos EUA como teste diagnóstico.

A

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15
Q

SCRAPIE
LISTA IN 50: 02- e) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença presente.
Sinonímia: tremor epizoótico

A

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16
Q

PESTE SUÍNA CLÁSSICA
A peste suína clássica é causada por um pequeno vírus de RNA com envelope do gênero Pestivirus, da família Flaviviridae. O Vírus da Peste Suína Clássica (CSFV)

A

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17
Q

LISTA IN 50: 02- f) Suínos

SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença limitada a uma ou mais zonas.

A

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18
Q

PESTE SUÍNA CLÁSSICA
O CSFV infecta naturalmente membros da família Suidae, ou seja, porcos domésticos e selvagens. O CSFV é moderadamente frágil e não persiste no meio ambiente nem se espalha por longas distâncias pela rota aérea. No entanto, pode sobreviver por períodos prolongados em um ambiente úmido e rico em proteínas, como tecidos suínos ou fluidos corporais, principalmente se mantido frio ou congelado. Tempos de sobrevivência do vírus até vários anos foram observados em carne de porco congelada. O CSFV também pode sobreviver meses em cortes resfriados ou curados.

A

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19
Q

PESTE SUÍNA CLÁSSICA

A peste suína clássica é caracterizada por febre, hemorragia, ataxia e descoloração roxa da pele

A

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20
Q

A PSC ocorre em várias formas, incluindo altamente letal, aguda, crônica ou subclínica. As formas agudas de CSF, associadas a cepas de CSFV altamente virulentas, são caracterizadas por um período de incubação que é normalmente de 3 a 7 dias, com morte ocorrendo dentro de 10 dias após a infecção. Febre> 41 ° C (105,8 ° F) é geralmente observada e persiste até os estágios terminais da doença, quando a temperatura corporal cai e se torna subnormal. Constipação seguida de diarreia e vômitos é comum.

A

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21
Q

PESTE SUÍNA CLÁSSICA

O diagnóstico é baseado em sinais clínicos, sorologia, isolamento de vírus e PCR.

A

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22
Q

PESTE SUÍNA CLÁSSICA
A vacinação com vacinas vivas atenuadas altamente eficazes é amplamente utilizada em áreas endêmicas para controlar a disseminação do vírus. Os países livres de PSC proíbem o uso de vacinação profilática e exercem controle rígido sobre a movimentação de animais, incluindo porcos domésticos.

A

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23
Q

BRUCELOSE SUÍNA -Brucella suis

LISTA IN 50: 03- a) Múltiplas espécies
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Última ocorrência registrada em 2006.
Não existe vacina de brucelose para suínos!

A

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24
Q

FEBRE Q (Coxielose)

A coxielose é causada pelo cocobacilo Coxiella burnetii gram-negativo. Embora classicamente considerado um agente rickettsial, análises filogenéticas recentes sugerem que C burnetii está mais intimamente relacionado com Legionella e Francisella do que com o gênero Rickettsia

A

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25
Q

FEBRE Q

LISTA IN 50: 03- a) Múltiplas espécies
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença presente.

A

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26
Q

FEBRE Q
A coxielose é uma infecção bacteriana zoonótica associada principalmente a parturientes ruminantes, embora animais domésticos como gatos e uma variedade de animais selvagens tenham sido identificados como fontes de infecção humana.

A

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27
Q

FEBRE Q
A Coxiella é considerada um potencial agente de bioterrorismo devido à sua baixa dose infecciosa, estabilidade no meio ambiente e capacidade de dispersão em aerossol.

A

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28
Q

FEBRE Q
A epidemiologia da C. burnetii é complexa porque existem dois padrões principais de transmissão. Em um, o organismo circula entre animais silvestres e seus ectoparasitas, principalmente carrapatos; a outra ocorre em ruminantes domésticos, independente do ciclo do animal selvagem. Os carrapatos ixodídeos e argasídeos podem atuar como reservatórios do organismo. A distribuição é mundial (exceto Nova Zelândia), e a gama de hospedeiros inclui vários mamíferos selvagens e domésticos, artrópodes e pássaros. A doença é enzoótica na maioria das áreas onde são mantidos bovinos, ovinos e caprinos.

A

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29
Q

FEBRE Q
maior risco de transmissão ocorre no parto por inalação, ingestão ou contato direto com fluidos de parto ou placenta. O organismo também é eliminado no leite, na urina e nas fezes. A pasteurização de alta temperatura mata o organismo. Os carrapatos podem transmitir a doença entre ruminantes domésticos, mas não se acredita que desempenhem um papel epidemiologicamente importante na transmissão da doença às pessoas. A maioria dos surtos em pessoas tem sido associada à dispersão pelo vento de produtos reprodutivos dessecados, contaminados com C burnetii, de locais onde ovelhas, cabras ou gado são mantidos.

A

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30
Q

O agente etiológico, Mycobacterium paratuberculosis, também conhecido como Mycobacterium avium subsp paratuberculosis, acredita-se que seja capaz de infectar e causar doenças em todos os ruminantes.

A

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31
Q

Paratuberculose

Sinonímia: Doença de Johne
LISTA IN 50: 03- a) Múltiplas espécies
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença presente.

A

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32
Q

PARATUBERCULOSE
A prevalência mais alta publicada é em gado leiteiro. A doença é de importância econômica para a indústria caprina na Espanha e para a ovinocultura na Austrália. O M. paratuberculosis é excretado em grande número nas fezes de animais infectados e em menor quantidade no colostro e no leite. É resistente a fatores ambientais e pode sobreviver na pastagem por mais de um ano; a sobrevivência na água é mais longa do que no solo. A infecção geralmente é adquirida pela via fecal-oral.

A

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33
Q

PARATUBERCULOSE

A infecção é adquirida no início da vida - geralmente logo após o nascimento - mas os sinais clínicos raramente se desenvolvem em bovinos com menos de 2 anos de idade, porque a progressão para doença clínica ocorre lentamente. Na maioria dos casos, os organismos se multiplicam e provocam uma enterite granulomatosa crônica que interfere na captação e processamento de nutrientes, levando à caquexia típica das infecções avançadas.

A

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34
Q

PARATUBERCULOSE

Os ensaios se concentram na detecção do organismo nas fezes ou tecido (cultura, PCR), na descoberta de evidências de resposta imune celular à infecção (teste cutâneo, interferon-γ) ou na detecção de anticorpos para M. paratuberculosis antígenos (ELISA).

A

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35
Q

Os micoplasmas são bactérias sem parede celular, são pequenos em tamanho e têm o menor genoma entre todas as formas de vida que se replicam independentemente. Devido ao seu genoma pequeno e à falta de muitas vias metabólicas, são microrganismos exigentes. Para isolamento, eles têm requisitos nutricionais complexos, mas crescem em meio artificial especializado.

A

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36
Q

Mais de 20 espécies de Mycoplasma foram isoladas de hospedeiros aviários; No entanto, apenas 4 espécies são consideradas patogênicas em aves. M gallisepticum e M synoviae são patogênicos para galinhas, perus e outras espécies, e M meleagridis e M iowae são patogênicos principalmente em perus. SEM PAREDE CELULAR DE GLICOPEPTÍDEOS (apenas membrana fina de esterol)

A

VERDADE

37
Q

Mycoplasma (M. gallisepticum; M. melleagridis; M. synoviae)
LISTA IN 50: 03- b) Aves (NOTIFICAÇÃO IMEDIATA DE QUALQUER CASO CONFIRMADO)
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doenças presentes.

A

VERDADE

38
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