Imunização Flashcards

1
Q

Imunidade

A
  1. Proteção contra agentes infecciosos
  2. Natural (inata ou inespecífica): primeira linha de defesa não direcionada a um agente específico, formada por barreiras mecânicas, fisiológicas, Sistema Complemento, Células Fagocíticas (monócitos, neutrófilos PMN, NK, macrófagos), Interferon e citocinas (TNF,IFN, IL)
  3. Adquirida (adaptativa ou específica): produção de anticorpos específicos contra determinado agressor e estímulo à formação das céls de memória imunológica.
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2
Q

Imunidade Adaptativa (Adquirida, Específica)

  • Células de memória e anticorpos
A
  1. Linfócitos T: diferenciação no timo regulam a eliminação de infecção intracelular (vírus, micobacterias, algumas bactérias) e de céls aberrantes (neoplasias) e céls alogênicas (dç enxerto vs hospedeiro). Podem interagir com linfócitos B.
    1. Linfócitos T citotóxicos: lisar / Killer: lisam céls recombertas por imunoglobulinas
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3
Q

Imunidade Adaptativa (Adquirida, Específica)

  • Céls de memória e anticorpos
A
  1. Linfócitos B: ativação e formação de plasmócitos, efetores da imunidade HUMORAL, com formação de imunoglobulinas (IgA,IgG, IgM)
    1. IgA: atua nas mucosas bloqueando a aderência e penetração. Não atravessa a placenta, sendo a mucosa intestinal do RN dependente do IgA secretado no leite materno (COLOSTRO).
    1. IgM: primeira Ig encontrada no sangue na resposta imune, surge após 7-10 dias após estímulo antigênico, tem vida curta e predomina na resposta primária. Não atravessam a placenta*.
    1. IgG: predomina na resposta secundária, após novas exposições é fundamental para que haja memória imunológica, é a Ig de maior concentração plasmática (80%). Atravessam a placenta e conferem proteção passiva ao RN e desaparece gradualmente até 15 meses de vida.
    1. IgE: não atravessa a placenta e participa de doenças alérgicas e parasitárias.
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4
Q

Imunidade Adaptativa (Adquirida, Específica)

A
  1. Forma natural: a imunidade específica é alcançada de forma ATIVA através da doença ou infecções assintomáticas ou de forma PASSIVA pela transferência de anticorpos da placenta (IgG) e colostro/leite materno (IgA)
  2. Forma artificial/passiva: indução da proteção contra uma doença específica, pode ser de modo ATIVO através da vacinação ou PASSIVO por soro (acs heterólogos do plasma de cavalos) e imunoglobulinas (acs homólogos do plasma humano)
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5
Q

Imunidade Adaptativa (Adquirida, Específica)

A
  1. Imunização ativa: ação do sistema imune contra antígenos, sendo duradoura.
    1. Antígeno Natural: infecção (c/ ou s/ sintomas)
    1. Antígeno Artificial: vacinação
  2. Passiva: proteção imediata, mas temporária (s/ céls de memória e s/ estímulo do sistema imune)
    1. Anticorpo Natural: Anticorpos maternos (placenta)
    1. Anticorpo Artificial: Ig (acs homólogos humanos é menos reatogênica) ou Soro (acs heterologos de outros animais)
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6
Q

Imunização Passiva - Indicação

A
  1. Imunodeficiência congênita com disfunção de linfócitos B, dificultando produção de anticorpos
  2. Pessoas expostas a um agente infeccioso, que não há tempo suficiente para aguardar o desenvolvimento de resposta protetora pós-vacinação (CRIE)
  3. Doença com indicação ao uso de Ig: Kawasaki, Guillain-Barre, Anemia aplástica por parvovírus B19, PTI, infecção por HIV, transplantados de MO e Síndrome do choque tóxico grave
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7
Q

Imunização ATIVA = Vacinação

A
  1. Indução de resposta imunológica celular e humural duradoura contra determinado agente infeccioso para prevenir adoecimento
  2. Vacinação é a administração de qualquer vacina ou toxoide para prevenção de uma doença
  3. Ação de maior impacto na redução da morbimortalidade e possível erradicação - proteção coletiva
  4. Resposta Primária: latência - período de crescimento - período de declínio e imunidade resto da vida
  5. Resposta Secundária: ausência de latência, crescimento maior e mais intenso com céls de memória c/ predomínio de IgG
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8
Q

Vacina x Imunoglobulina

A
  1. Vacina: imunidade ATIVA, duração prolongada, proteção não imediata após aplicação, eliminação de portadores são possível, erradicação possível de doenças e custo variável
  2. Imunoglobulina: imunidade passiva, duração TRANSITÓRIA, proteção imediata após aplicação, eliminação de portadores impossível e erradicação de doenças impossível, alto custo
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9
Q

Vacinas

A
  1. Resposta Primária: sem memória imunológica ainda, c/ latência de 1-14 dias (7-10 dias) c/ ausência de anticorpos circulantes, não é imune ainda.
    1. Período de crescimento (dura 28 dias) c/ pico da anticorpos IgM depois IgG
    1. Depois período de declínio com títulos menores mas protetores para resto da vida.
  2. Resposta Secundária (anamnéstuca/booster): linfócitos T e B que tiveram contato c/ imunogeno na resposta 1a se diferencia em linfócitos de memória (específico) c/ predomínio de IgG
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10
Q

Natureza das vacinas - Vivas Atenuadas

  • BR Foi Tri, Tetra e por Ora Penta
  • Podem causar doença
A
  1. Obtidas por cepas naturais (selvagens) de micro-organismo, produz infecção parecida com a original, mas mais branda mas autorreplicativo. Produz forte imunidade e ao longo da vida. (Menor virulência)
  2. Tem risco de provocar doença em imunocomprometidos
  3. BCG, Rotavírus (VORH), Pólio oral (VOP), Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), Febre Amarela, Varicela
  4. Imunidade Celular e Humoral
  5. Duração longa
  6. Vias de administração SC (Tríplice e tetra), ID (BCG) e VO (VORH,VOP)
  7. Conservar em 2-8o graus podem congelar e não toleram alta temperatura.
  8. Pode fazer extensão da vacina aos comunicantes não vacinados*
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11
Q

Vacinas Não Vivas/ Inativadas

  • Não causam doença, mas pode ter efeito adverso
  • Podem ter adjuvante = imunopotencializadores (alumínio)
A
  1. Podem ser obtidas por micro-organismos inteiros inativados (polio e coqueluche), toxinas inativadas (tétano e diftérico), fragmento ou subunidade (influenza), engenharia genética (hep B), polissacarídeo (pnm-23), glicoconjugadas (HiB, Pnm e Mng)
  2. Hepatite B, HiB, Polio Injetável (VIP), Tríplice bacteriana (DTP), Influenza, Pneumococo, Meningococo, Hepatite A, HPV
  3. Imunidade principalmente Humoral
  4. Necessidade de várias doses para induzir imunidade prolongada
  5. Administração SEMPRE IM
  6. Não é possível extensão da vacina para comunicantes não vacinados
  7. NÃO tem risco para imunodeprimidas
  8. Conservar em 2-8oC, não congelar, alumínio pode conter e tolera alta temperatura
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12
Q

Vacinação

A
  1. Vacina conjugada: antígeno pouco potente (polissacarídeo) é anexado a outro de maior poder imunogênico (peptídeos e ptnas)com finalidade de induzir resposta imune T-dependente duradoura, mas não estendida.
    1. Ex: anti-hemófilo (HiB),pneumocócica (PNM-10),meningococica (McC/ACWY).
    1. Faz imunidade de rebanho*: protegem os não vacinados
    1. Imunizam <2 anos e tem resposta T-dependete (sacarídeo + Ptna)
  2. Combinadas: misturas vacinas vivas atenuadas (tríplice e tetra viral) ou não atenuadas (tríplice bacteriana). Nunca ambas ≠.
  3. Simultânea: duas vacinas ≠ são aplicadas em locais ≠ no mesmo dia. Não deve ser feito nas pneumocócicas (prejuízo proteção).
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13
Q

Uso simultâneo ou sequencial de duas ou mais vacinas

A
  1. Viral atenuada parenteral: outra viral atenuada parenteral pode ser feita simultânea ou aguardar por 30 dias.
  2. Viral inativa: outra viral inativada qualquer intervalo de tempo
  3. Viral inativada: com viral atenuada em qualquer intervalo de tempo
  4. Viral atenuada parenteral: Ig após 2 semanas
  5. Viral inativada: Ig qualquer intervalo de tempo
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14
Q

Via de Admnistração das Vacinas

*Mimetizam a via de infecção

A
  1. Via oral: VOP e VORH (não revacinar se cuspir) - induz imunidade na mucosa gástrica*
  2. IM: vasto lateral da coxa ou deltoide (de acordo com idade) e na região glútea deve ser evitada (na Hep. B ou distúrbios hemorragias), geralmente contêm alumínio que libera lentamente antígenos depositados no músculo e intensificando resposta imune. Ex: DTP, DT, dT, Hep. B
  3. SC: virus vivos atenuados (não necessita alumínio) como FA, Tríplice e tetra viral
  4. Intradérmica: única é a BCG de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis - induz imunidade celular*
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15
Q

Vacinação

A
  1. Gestantes: contraindicado vacina de vírus vivo atenuado, exceto Febre Amarela se benefício for maior que o risco.
  2. Imunodeprimidos: não devem receber vacinas de agentes vivos atenuados pelo risco de ter infecção grave
  3. Adjuvante: produto capaz de melhorar a resposta imunológica e conferir proteção de maior duração aos imunobiológicos
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16
Q

Efeitos Adversos da Imunização

  • é acompanhado pelo Sistema nacional de Vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação
A
  1. Vacinas não vivas tendem a apresentar com mais efeitos adversos como dor, calor, rubor e edema por causa do alumínio (um hora após aplicação IM)
  2. DTP cursa com muitos efeitos devido o pertussis
    3 Vivas atenuadas produz efeitos após mais tempo como uma viremia ou período de replicação
  3. Reação tipo I (Gell Coombs): IgE mediada imediata como anafilaxia
  4. Reação tipo II: citotóxica com acs NK após 5-8h
  5. Reação tipo III: mediada por imunocomplexos, início em 2 horas.
  6. Reação tipo IV: hipersensibilidade tardia por linfócitos T
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17
Q

Contraindicações da Vacinação

A
  1. Reação imediata anafilática a qualquer componente da vacina: vírus vivo atenuado e/ou não vivo
    1. Doença moderadas ou graves: vírus vivo atenuado e/ou não vivo
  2. Imunodeficiência congênita e adquirida (algumas podem ser aplicadas no CRIE): vírus vivo atenuado
  3. Neoplasia maligna: vírus vivo atenuado
  4. Uso de imunossupressor com corticoide c/ doses ≥ 2 mg/kg/d ou 20 mg/dde prednisona por ≥14 dias: vírus vivo atenuado (aguardar 30 dias do termino para aplicação)
  5. Quimioterapia e radioterapia: vírus vivo atenuado
  6. Gravidez: vírus vivo atenuado (dano fetal e deve ser feita 30 dias antes de engravidar)
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18
Q

Falsas Contraindicações de Não Vacinação

A
  1. Doenças febris: pode ser adiada ou administrada se risco epidemiológico
  2. Uso de imunoderivados e hemoderivados: adiar vacinação
  3. Síndromes hemorrágicas: adiar vacinação
  4. Prematuridade: exceto BCG em cças com peso ≤2 kg
  5. Desnutrição
  6. Doença aguda benigna sem febre (IVAS)
  7. Uso de ATB ou antiviral
  8. Dx prévio de doenças das vacinas (TB, coqueluche…)
  9. Vacinação contra raiva em andamento
  10. Uso de corticoides tópicos,inalatórios, nasais e orais < 14 dias e doses baixas
  11. Hx inespecifica de reação local da vacina ou FEBRE pós vacina
  12. Hx de alergia a penicilina
  13. Antecedente familiar de convulsão, morte súbita
  14. HOSPITALIZAÇÃO: exceto VOP (contamina outras cças)
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19
Q

PNI 2020 em Crianças

A
  1. Ao nascer (bebê): BCG + Hepatite B
  2. 2 meses (4 p): Penta (Hep B, DTP, HiB) + Pólio (V1P) + Pnm-10 + VORH (piriri)
  3. 3 meses: MnC
  4. 4 meses: = 2 meses (4p)
  5. 5 meses: = 3 mês (MnC)
  6. 6 meses: Penta (Hep B, DTP, HiB) + V1P
  7. 9 meses: Febre Amarela
  8. 12 meses (Três Melhores Presentes - TMP): Tríplice Viral, MnC, Pnm-10
  9. 15 meses (ADVoTe - a debutante vomitou tequila): Hep A, VOP, Tetraviral (1a varicela)
  10. 4 anos (Depois VOcê FAz VAcina): DTP, VOP, FA (reforço*), Varicela (2o reforço)
  11. INFLUENZA: Campanhas de vacinação anual entre 6 meses e <6 anos
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20
Q

Regras básicas de Vacinação

A
  1. Vacinas podem ser feitas simultâneas. Exceto em <2 anos com FA/Tríplice Viral; FA/Tetraviral aguardar 30 dias.
  2. Não há intervalo máximo entre as doses da mesma vacina
  3. Não reiniciar esquema* (já tem céls de memória): apenas completar o esquema
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21
Q

BCG (Bacilo de Calmette e Guérin)

*Formado por M. Bovis atenuada

A
  1. Estimula tanto a resposta humoral como celular
  2. Indicação <5 anos e é obrigatória em <1 ano
  3. Vacina não previne o adoecimento da doença, apenas impede formas graves da doença* (meningoencefalite e TB miliar): primoinfecção
  4. Administrada ao nascimento*
  5. Não se indica revacinação se não formação de reação em braço
  6. Aplicação: Deltoide direito por via INTRADÉRMICO c/ Dose única
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22
Q

Contraindicações de BCG

*Absolutas: crianças HIV positivas e sintomáticas e imunodeficiências congênitas ou adquiridas

A
  1. <2 kg (baixo peso)
  2. Lesão de pele extensa
  3. Imunossupressão e gestante em uso de imunossupressores→ Exposição HIV: Vacinar RN
  4. Contato domiciliar com bacilífero: vacina não previne infecção apenas a medicação (PT reatora)
  5. Neoplasias malignas
  6. RN de mães bacilíferas
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23
Q

RN de mãe bacilíferas e BCG

A
  1. Não contraindica amamentação, deve ser usada máscara apropriada
  2. RN não deve ser vacinado ao nascer, criança recebe quimioprofilaxia com Isoniazida 10mg/kg/d até 3 meses e depois fazer PPD
    1. Se não reator (<5 mm) suspende Isoniazida e aplica BCG
    1. Se PPD reator, assintomática e Rx normal mantém Isoniazida por mais 3-6 meses e não aplica BCG
  3. Se apresentar sintomas nesse período iniciar tratamento
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24
Q

Efeitos Adversos do BCG

A
  1. Ulceração >1 cm (>12 sem s/ cicatrização): notificar e indicar Isoniazida 10mg/kg/d
  2. Abscesso SC FRIO (tratar com isoniazida) ou quente (antimicrobianos)
  3. Linfonodos grandes (>3 cm) ou flutuantes e fistulizado: se linfadenite supurativa fazer Isoniazida
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25
Q

Evolução natural da vacinação BCG

A
  1. Formação de pápula/ mácula de 5-15 mm (1-2 sem) → pústula (3-4 sem)→ úlcera de 4-10 mm (4-5 sem) → cicatriz de 4-7 mm (6 a 12 sem)
  2. Pode aparecer gânglio axilar, supra ou infraclavicular ipsilateral <3 cm (10%) em 3-6 semanas após vacinação
    1. Desaparece espontaneamente
  3. Mais de 95% tem cicatriz e a sua ausência não indica revacinação ou que não tem proteção*
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26
Q

Revacinação da BCG

A
  1. Não revacinar mais se ausência de cicatriz (já tem imunidade)
  2. Revacinar APENAS contactante de Hanseníase:
    1. > 1 ano: 0 ou 1 cicatriz → 1 DOSE
    1. <1 anos: 1 cicatriz → NÃO revacinar / 0 cicatriz: 1 dose (se tomou vacina >6 meses antes)
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27
Q

Hepatite B

  • Vírus de DNA não vivo* (HBsAg)
  • Não é contraindicada em RN de baixo peso ao nascer (apenas a BCG)
A
  1. Transmissão: parenteral (transfusão sangue), percutânea (injetáveis, acupuntura, tatuagens), sexual* e vertical (exposição perinatal principalmente no parto cesáreo ou vaginal*)
  2. Aleitamento não é contraindicado
  3. 90% dos RN tem risco de ter infecção crônica e cirrose
  4. É feita ao nascer junto com a BCG
  5. O avançar da idade diminui a eficácia da vacina (revacinar grupo de risco s/ nível adequado de acs)
  6. Vacinado: anti-HBs reagente (e demais negativos)
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28
Q

Hepatite B

A
  1. Indicação isolada : em toda população (até idosos)
  2. Feita a 1a dose isolada nas 1as 12 horas de vida ao nascer (prevenção da transmissão vertical), seguida nos 2, 4 e 6 meses em combinação com DTP+HiB (Pentavalente) e reforço aos 15 meses
  3. Se iniciar esquema vacinação após um mês de idade são feitas apenas 3 doses de pentas
  4. > 7 anos: 3 doses c/ esquema 0, 1 e 6 meses
  5. NÃO reiniciar vacinal, recomeçar da dose que parou
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29
Q

Hepatite B e Mae HBsAg (Expostas)

A
  1. Dosar anti-HBs em cças expostas verticalmente 30 a 60 dias após última dose, se nível sérico anti-HBs <10 revacinar c/ monovalente
  2. Mãe HBsAg +: vacinar RN e fazer Imunoglobulina IM nos primeiros 7 dias de vida (e pode ser amamentado)
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30
Q

Hepatite B

A
  1. Administração IM
  2. Dose dobrada se: hepatopatias crônicas (HCV), transplantes/ neoplasias, renais crônicos (fazer sorologia rotineira após vacinar)
  3. Reações adversas são raras e mais locais
  4. Contraindicação: reação anafiláticas e PTI* após aplicação
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31
Q

Prevenção após exposição do profissional de saúde

A
  1. Paciente fonte AgHBs +: Profissional não vacinado/incompleta/ anti-HBS < 10 → fazer Ig + Vacinação
  2. Pcte fonte AgHBs negativo: profissional não vacinado fazer vacinação, vacinação incompleta completar e anti-HBs <10 nova série de vacina (3 doses)
  3. Pcte fonte AgHBs desconhecido ou não testado: não vacinado fazer só vacinação (se fonte de alto risco fazer Ig), vacina incompleta completar e anti-HBs <10 nova serie de vacina (3 doseS)
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32
Q

Difteria

A
  1. Doença infecciosa provocada pelo Corynebacterium diptheriae (bacilo gram +) de reservatório exclusivo em mucosas e pele do homem
  2. Transmissão: gotículas de secreção respiratoria ou saliva ou contato com secreções de pele (bacilo viável por 6 meses)
  3. A doença não fornece infecção permanente devendo ser feito vacina
  4. Dx: cultura do bacilo da secreção
  5. TTO: Soro Antidiftérico (SAD) o mais precoce possível, acs neutralizam apenas toxinas circulantes e não tecidos já infectados + Penicilina G cristalina por 14 dias.
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33
Q

QC da Difteria

A
  1. Rinite serossanguinolenta ou purulenta com formação de membrana nas narinas anteriores,
  2. Na faringe pode ter necrose branco-acinzentada aderente que induz sangramento submucosa
  3. Grandes linfodenomegalias cervicais semelhante a um “touro”
  4. Febre baixa, mal-estar, disfagia e cefaleia
  5. Complicações: NTA, trombocitopenia, neuropatia tóxica, miocardite (taquicardia) e desmielinização neuronal (2-3 sem após)
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34
Q

Coqueluche

A
  1. Bactéria Bordetella pertussis (ou parapertussis gram negativos) colonizam o epitélio ciliado e sua ptna de maior virulência é a toxina pertussis
  2. Altamente contagiosa (taxa de ataque +/- 100%), nem a doença e nem a vacina conferem imunidade em longo prazo
  3. Transmissão: gotículas e secreção orofaringea
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35
Q

Tétano

A
  1. Doença infecciosa que cursa com paralisia espástica aguda causada pela toxina tetânica (tetanospamina) do Clostridium tétano
  2. Gram + presente no ambiente (solo,poeira, TGI de animais) sob forma de esporos resistentes
  3. Forma vegetativa são as que se multiplicam no organismo e liberam toxina, sendo destruídas facilmente pelos ATB
  4. A tetanospasmina é endocitose pelas terminações dos motoneurônios alfa e ascendem retrogradaremos até a medula, também se liga aos interneurônios e impede liberação do neurotransmissor GABA
  5. Ocorre perda da inibição da contração dos músculos antagonistas durante movimento voluntário (contração sustentada máxima dos músculos)
  6. TTO: soro ou Ig que neutraliza toxina + Penicilina Cristalina e Metronidazol +/- BZP (controle das contrações musculares)
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36
Q

Tétano

A
  1. Principal forma da doença é o tétano neonatal (RN c/ mãe não imunizada a partir de esporos pelo cordão umbilical) após 3-12 dias do parto, com dificuldade de sucção e deglutição, espasmos e rigidez ao toque.
  2. Tétano não neonatal ocorre por injúria traumática pode ser generalizada ou localizada
  3. Localizada: restrita ao redor do sitio da lesão .
    1. Tétano cefálico: forma da localizada c/ comprometimento da musculatura bulbar e risco de asfixia (infecção de face, nariz e ouvido)
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37
Q

Tétano Generalizado

A
  1. Trismo (contração bilateral sustentada dos masseteres), cefaleia, irritabilidade seguido do RISO SARDONICO (produzido pelos músculos da face e mastigação),
  2. Espasmos musculares, dificuldade respiratória e postura OPISTOTONO dolorosa (flexão e adução dos mmss e hiperextensão mmii)
  3. HIPERtermia e disfunções autonômicas (taquicardia, hipertensão, arritmias)
  4. Paciente está lúcido e consciente
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38
Q

Profilaxia do Tétano Acidental e Risco Mínimo

*Risco mínimo: superficial, limpo, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizamos

A
  1. ≥ 3 doses DTP; última dose <5 anos: apenas limpeza local, desinfecção
  2. ≥ 3 doses; última dose > 5-10 anos: limpeza local, desinfecção
  3. ≥ 3 doses; última dose > 10 anos: vacinação
  4. <3 doses ou incerta: vacinação e completação das doses (protege contra ferimentos futuros), se não fizer acompanhamento correto considerar SAT/IGHAT
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39
Q

Profilaxia para Tétano e Risco Alto

*Risco alto: profundo ou superficial sujo, com corpos estranhos, tecidos desvitalizamos, queimaduras, feridas puntiformes (arma branca/fogo), mordeduras, politrauma e fx expostas

A
  1. ≥ 3 doses DTP; última dose <5 anos: apenas limpeza local, desinfecção, remoção corpos estranhos e tecido desvitalizado
  2. ≥ 3 doses; última dose > 5-10 anos: vacinação apenas em imunocomprometidos, idosos, desnutridos fazer SAT ou IGHAT IM
  3. ≥ 3 doses; última dose > 10 anos: vacinação apenas em imunocomprometidos, idosos, desnutridos ou que não irão acompanhar corretamente fazer SAT ou IGAT IM *#
  4. <3 doses ou incerta: vacinação + Soro antitetânico (SAT) ou Ig antitetânico (IGHAT)
  5. IGHAT é preferível no lugar da SAT em imunodeprimidos por ter maio meia vida
  6. IGHAT e SAT se fizer juntas, não fazer no mesmo local
  7. RN em risco sempre deve fazer uso de IGHAT*
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40
Q

DTP Celular

A
  1. Indicações: 2 meses a <7 anos
  2. É associação dos toxoides purificados de difteria e tétano com suspensão inativa da B. Pertussis (céls inteiras e eficácia menor que as outras)
  3. Início aos 2, 4 e 6 meses sob forma de vacina penta (DTP, HiB e HepB) e 1o reforço aos 15 meses e o 2o aos 4 anos.
  4. Indicado reforço a cada 10 anos com a dupla tipo adulto dT (toxoides diftéricos e tetânico)
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41
Q

Outras Vacinas da DTP

A
  1. DTP (tríplice bacteriana celular), DTPa (tríplice bacteriana acelular na pertussis menos reatogênica) e DT (dupla do tipo infantil): indicado até < 7 anos
  2. dT: indicado em >7 anos (não tem a coqueluche e o agente diftérico está em menor quantidade), deve ser feito reforço a cada 10/10 anos.
    1. Se não vacinados na infância: 3 doses (0-2-4) + reforço 10/10 anos
  3. dTpa: gestantes > 20 semanas (TODAS deve fazer reforço mesmo se calendário vacinal estiver normal), puérperas ou profissionais da saúde que trabalham com RN*
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42
Q

Efeitos Adversos da DTP

*Maioria devido ao componente pertussis

A
  1. Febre alta nas primeiras 48 horas de administração, choro persistente (> 3 horas) e incontrolável, vômitos e sonolência: continua usando DTP (s/ contraindicação) → fazer antitérmicos, analgesia para prevenção
  2. Episódio Hipotônico-Hiporresponsivo e/ou convulsão: Completar o esquema com DTP ACELULAR (DTPa)
  3. Encefalopatia: Completar esquema com DT
  4. Reação alérgica tipo 1 (anafilaxia): contraindica qualquer vacina (DT,DTP, DTPa,dT,TT)
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43
Q

Episódio Hipotônico Hiporresponsivo (EHH) ao uso de DTP

*Maioria relacionado ao componente pertussis

A
  1. Instalação súbita de diminuição do tônus muscular (hipotonia), diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos(hiporresponsividade)
  2. Palidez ou cianose nas primeiras 48 horas da administração (geralmente nas 1as 6 horas)
  3. Febre e irritabilidade inicial
  4. Prognóstico bom, autolimitado e não evolutivo para sequelas neurológicas.
  5. Pode ocorre também com: HiB, pneumocócica, DT e Hep B
  6. Fazer DTP acelular*
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44
Q

Convulsão ao uso de DTP

A
  1. Crises tônico-clônicas generalizadas autolimitadas e de pouca duração e prognóstico bom
  2. Perda da consciência e disfunção autonômica (relaxamento esfinctérico e hiperssecreção salivar e brônquica)
  3. Geralmente associada a Tax> 38
  4. Mais comum em cças entre 3 meses e 6 anos nas primeiras 72h da aplicação da vacina
  5. Completar esquema vacinal com DTPa*
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45
Q

Encefalopatia ao uso de DTP

A
  1. Síndrome clinica com inicio abrupto nos 7 primeiros dias após vacinação
  2. Alteração de comportamento, consciência (sonolência,topor), cefaleia, sinais neurológicos focais (paralisia pares cranianos, deficit de força), crises convulsivas, irritação meningea
  3. Continuar esquema vacinal com DT**** (contraindica componente pertussis até mesmo acelular)
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46
Q

DTP ACELULAR (DTPa)

  • Indicada pela SBP (2-4-6m)
  • Efeitos adversos com menor intensidade
  • Contraindicação: anafilaxia e encefalopatia em 7 dias após vacinação
A
  1. Vacina acelular, contém toxina e outros componentes das pertussis e toxina das demais bactérias (tétano e difteria)
  2. Está disponível apenas no CRIE
  3. Indicado apenas em <7 anos
  4. É menos reatogênica que a DTP e muito eficaz
  5. Indicações de uso: convulsão e síndrome hipotônica-hiporresponsiva à DTP, crianças com maior risco de eventos adversos como dç convulsiva/neurológica crônica, cardio/pneumopatia <2 anos, neoplasias e imunossuprimidas, RN internado em UTI e prematuro extremo.
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47
Q

DT/ dT (Vacina dupla)

  • Infantil: DT
  • Adulta: dT (componente diftérico menor quantidade)
A
  1. DT é indicada em <7 anos c/ encefalopatia ou quando a DTPa não estiver disponível
  2. dT é indicada em >7 anos e adultos, para prevenção do tétano acidental e da difteria e mulheres em idade fértil, gestantes para prevenção de tétano neonatal
    1. Deve ser completado o esquema em adultos (0-2-4m) não vacinados e reforço a cada 10/10 anos
  3. Contra-indicadas se reação anafilática
48
Q

Conduta da dTpa na Gestante

A
  1. Prevenção de tétano neonatal
  2. Deve ter 3 ou mais doses da vacina antitetânica com última dose nos últimos 5 anos
  3. Toda gestante deve receber uma dose da dTpa a partir da 20a semana de gestação, mesmo se já completou as dose, para fazer proteção do RN contra coqueluche
  4. Mulheres sem comprovação de vacinação prévia: 2 doses de dT e 1 dose de dTpa (se não fez fazer no puerpério precoce)
  5. Naquelas com 3 ou mais doses de dT fazer apensa uma dose de dTpa
49
Q

Hemófilos B (HiB)

A
  1. Cocobacilo gram - que possui cápsula polissacarídica sendo responsável pelas doenças invasivas graves em menores de 5 anos (sepse, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite e osteomielite)
  2. Haemofilos não tipáveis e s/ cápsula colonizam as VAS e produ z otite, sinusites e bronquites que não são prevenidas pela vacinação
  3. Transmissão: inalação de gotículas respiratórias ou contato direto
50
Q

Hemófilos B (HiB)

A
  1. Vacinas não vivas conjugadas
  2. Diminui número de portadores assintomáticos e protege as pessoas não vacinadas (imunidade de rebanho)
  3. Pelo MS é administrado na forma de pentavalente (DTP + HiB + Hep B) aos 2-4-6 meses de vida
  4. Maior risco em: An falciforme, imunodeficiência, asplenia e malignidades
51
Q

Poliomielite

  • Cada dose corresponde a 2 gotas por VO
  • VOP faz controle de epidemias no ambiente e imunização coletiva (VIP não*)
A
  1. Indicação: < 5 anos fazer 3 doses iniciais V1P + 2 reforços (VOP)
  2. V1P: poliovírus inativado (3 doses)
  3. VOP: poliovírus vivo atenuado (bivalente 1 e 3) reforço aos 15 meses e 4 anos
  4. A poliomielite é um enterovírus (RNA) sorotipo I,II e III e o homem é o hospedeiro natural
  5. A pólio está erradicada do país desde 1990, mas ainda tem no mundo levando a sequelas permanentes
  6. Não repetir a dose da vacina caso a criança cuspa ou vomite
52
Q

Poliomielite

A
  1. A infecção natural e vacinação conferem imunidade duradoura tipo-específica, pode eliminar o vírus pelas saliva e fezes
  2. Transmissão é fecal-oral ou oral-oral por gotículas e o vírus resiste no meio por vários tempo
  3. Vírus se multiplica na mucosa intestinal e passa para corrente circulatória e raramente atinge tecidos neurais e SNC
53
Q

Eventos Adversos da Vacina da Poliomielite

A
  1. Paralisia aguda flácida (4 a 40 dias após a VOP) ou em indivíduos que tenham tido contato c/ uma criança que recebeu a VOP (4 a 85 dias)
  2. Mutação para neurovirulência do vírus
  3. Paralisia é maior na 1ª dose de VOP e maior risco nos imunocomprometidos
  4. Outras: meningite asséptica, encefalite e reações de hipersensiilidade
54
Q

Contraindicações da VOP (ou Sabin)

*Em imunodeficientes, seus contactantes e hospitalizados fazer reforço com VIP aos 15 meses e 4 anos

A
  1. Adiar vacinação se: diarreia grave/vômitos incoercíveis, ravidez, enterovirose
  2. Contraindicação VOP: imunodeficiências congênitas e adquiridas (câncer), pctes hospitalizados (disseminação do vírus no ambiente ao defecar), anafilaxia e pólio vacinal anterior
    1. O vírus vacinal é eliminado nas fezes e pode contaminar contactantes imunodeprimidas que poderão desenvolver paralisia pelo vírus vacinal (não aplicar em contactantes de imunodeprimidos)
55
Q

VIP ou Salk

A
  1. É mais segura e não causa poliomielite vacinal
  2. Não impede propagação do vírus selvagem por via intestinal, não protege comunicante dos vacinados e é mais cara
  3. É trivalente p/ três principais sorotipos (1,2,3)
  4. Indicada reforço aos 15m e 4a em imunodeprimidas, contatos domiciliares, hospitalizados, hx de paralisia flácida à vacina
  5. É feito IM
56
Q

Rotavírus (VORH)

*Feito no 2 e 4 meses

A
  1. É um vírus RNA c/ principais sorogrupos A,B e C
  2. Principal causa de morbimortalidade por diarreia em <5 anos
  3. Transmissão fecal-oral (e via respiratória)
  4. É altamente contagioso e disseminante
  5. Sítio de replicação viral é o intestino delgado (jejuno) c/ extensa lesão epitelial c/ má absorção de carboidrado fazendo diarreia osmótica* (não é indicado ATB e sim hidratação)
57
Q

Vacina Oral contra Rotavírus Humano (VORH)

A
  1. Vírus vivo atenuado e duas doses previne gastroenterite de qualquer gravidade
  2. É feito duas doses
  3. 1ª dose: até 3 meses e 15 dias (ideal aos 2 meses )
  4. 2ª dose: até 7 meses e 29 dias (ideal aos 4 meses, caso não tomou a primeira não deve tomar a segunda dose mesmo se <7 meses)
  5. Intervalo de 4 semanas entre as doses
  6. Cças expostas ou c/ HIV podem receber VORH atenuada
58
Q

Eventos Adversos da VORH

A
  1. Invaginação intestinal ou intussuscepção: causa mais comum de obstrução em lactentes
    1. Contraindicado outra dose
  2. Não reaplicar nova dose em pctes que cuspirem ou vomitarem
59
Q

Contraindicações da VORH

Não é contraindicado em cças desnutridas graves

A
  1. Adiamento: doença febril moderada a grave ou dç diarreia ou vômito que necessita internação
  2. Contraindicação: Invaginação prévia, malformação congênita não corrigida, imunodeficiência 1ª ou 2ª, corticoide >2 mg/kg por >14 dias
60
Q

Pneumococo (Strptococcus pneumoniae)

  • Pnm-10 conjugada, Pnm-13 valente e polissacarídica Pnm-23 valente
A
  1. É um diplococo gram + c/ cápsula polissacarídica
  2. Infecção em VAS (otite e sinusite) e invasivas (pneumonia, meningite, bacteremia)
  3. É a 2ª causa de meningite (após meningococo)
  4. Alta suscetibilidade em cças
  5. FR: An. falciforme, asplenia, imunodeficiência, dçs crônicas congênitas
  6. Transmissão: gotículas de saliva
61
Q

Vacina anti-pneumocócica conjugada 10 (Pn10)

A
  1. Composta por dez sorotipos
  2. Administrada aos 2, 4 e reforço aos 12 meses
    1. Em cças de 12 m até 4a é indicado apenas uma dose
  3. Proteção maior contra doenças invasivas (pneumonia, meningite) do que p/ otites
  4. Sacarídio capsular conjugado
  5. Indicações: < 5 anos p/ prevenir dç pulmonar invasiva e OMA
62
Q

Vacina anti-pneumocócica 13 conjugada

*Indicada p/ todos seegundo a SBP

A
  1. CRIE: É indicada para crianças >5 anos com HIV/aids, transplantes ou neoplasias e desde que não recebeu PnM 10 antes
  2. Pela SBP é indicada a paritir dos 2 meses
63
Q

Vacina anti-pneumocócica 23 valente

*Só é feita em cças com comorbidades a partir dos 2 anos

A
  1. Polissacarídeo não conjugada (só polissacarídeos) não induz soroproteção abaixo de dois anos de idade
  2. Indicada em >2 anos com comorbidades pelo CRIE como Anemia Falciforme, povos indígenas, idosos de 60 anos
  3. Pn23 protege contra bacteremia, e menos eficaz na prevenção de outras infecções
64
Q

Meningococo

A
  1. Causada pelo diplococo N. meningitidis (meningococo), gram negativo, aeróbico, polissacarídio
  2. 12 sorogrupos infecciosos: A (maior grau de provocar epidemia), B (mais virulento), C, W, X, Y
  3. Possui complexo lipoproteía-endotoxina (LPS) relacionada à CIVD e colapso circulatório (lesão endotelial)
  4. Transmissão: gotículas saliva
65
Q

Vacina Meningocócica-C

A
  1. Sacarídeo capsular conjugada
  2. Indicada em <5 anos
  3. Esquema é feito com 3 meses e 5 meses, reforço aos 12 meses
  4. Aplicada via IM
66
Q

Vacina Meningocócica ACWY conjugada

*Vacina do Adolescentes

A
  1. É feita em adolescentes com 11 e 12 anos
    1. Imunidade de rebanho e proteção individua - deixa de ser portador diminuindo infecção no ambiente
  2. No CRIE é liberada p/ pctes c/ hemoglobinúria paroxística noturna a partir de 14 anos que iniciarão tto com eculizumabe
67
Q

Influenza (= gripe)

A
  1. RNA vírus
  2. Tipo A e B faz maior morbimortalidade e transmissão
  3. Tipo C faz infecção esporádica
  4. Transmissão por via respiratória
  5. Sintomas de IVAS e sistêmicos
68
Q

Vacinação da Influenza

A
  1. É determinada todo ano pela OMS de acordo com a prevalência das cepas circulantes (modificação antigênica)
  2. É uma vacina de vírus INATIVADO e trivalente, obtidos em culturas de ovos embrionados de galinha
  3. De 6 meses a 9 anos: fazer 2 doses na primovacinação (30 dias de intervalo)
  4. ≥9 anos: 1 dose (+ reforço anual)
  5. História de anafilaxia a ovo não é mais contraindicação
69
Q

Indicação da Vacinação da Influenza

A
  1. Crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (até 5 anos, 11 meses e 29 dias)
  2. Todas gestantes (independente da IG)
  3. Puérberas (até 45 dias após parto)
  4. Todos profissionais de saúde
  5. Povos indígenas
  6. Idosos >60 anos
  7. Adultos entre 55 e 59 anos
  8. Caminhoneiros, profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e protuários, e da força de segurança/salvamento
  9. Doentes crônicos: HIV, transplantados, imunodeficientes, doenças crônicas, DM, asma
70
Q

Febre Amarela

A
  1. RNA vírus, pertecente a família flaviviridae e gênero flavivirus
  2. Dç infecciosa que causa disfunção hepática e renais
  3. Transmissão pela picada do vetor/mosquito Aedes aegypti nas áreas urbanas (hospedeiros são os homens) ou mosquidos dos gênero Haemagogu e Sabethes nas áreas silvestres (hospedeiros são os macacos)***
    1. Não há transmissão entre pessoas
  4. A imunidade pela infecção natural é duradouro
71
Q

Vacina da Febre Amarela

A
  1. Vírus vivos atenuado, cultivado em ovos embrionados de galinha
  2. É altamente imunogênica
  3. Indicação: toda população dos 9 meses aos 59 anos
  4. Em <2 anos nunca administrar a FA junto c/ tri/tetra viral (30 dias de intervalo) pelo risco de interferência e diminuição de imunogenicidade
  5. Se viajar p/ área endêmica vacinar 10 dias antes da viagem (acs produzidos entre 7º e 10º dia)
72
Q

Indicação da Vacina da Febre Amarela

A
  1. 1ª dose aos 9 meses com reforço aos 4 anos*** (mudança atual)
  2. . É indicado reforço para quem recebeu APENAS 1 dose ANTES dos 5 anos.
    1. Ex: se eu c/ 2 anos tomei uma dose agora c/ 23 necessito de outra.
  3. A dose é ÚNICA se vacinado APÓS os 5 anos: protegidos e s/ indicação de reforço
  4. Gestante/ lactente só é vacinada se residir em local de risco (circulação vírus epizootias).
    1. Suspender amamentação por 10 dias após vacina (preferivel 28 dias).
73
Q

Eventos Adversos da Vacina da Febre Amarela

A
  1. Dor local
  2. Hiperesensibilidade por alergia ao ovo
  3. Doença neurológica: encefalite como meningismo, convulsão, paresida entre 7 a 21 dias após aplicação. Evolui p/ cura sem sequelas
  4. Dç viscerotrópica* aguda: início na 1ª semana c/ febre, astenia, icterícia, oligúria, instabilidade CV, hemorragia e necrose hepática
    1. Maior risco na 1ª dose e mulheres vacinadas amamentando cças <6 meses (suspender por 10-28 dias)
74
Q

Contraindicações da Vacinada da Febre Amarela

  • Mesmo se risco endêmico alto
A
  1. Cças < 6 meses
  2. Imunodeficiência/ drogas imunossupressores
    1. HIV se CD4 <200 ou <15% do total de linfócitos
  3. Anafilaxia a ovo
  4. Hx pregressa de dçs do timo: miastenia gravis, timoma
  5. Mulheres amamentando <6 meses*** (risco de evento neurológico e viscerotrópico em cças)
  6. Portadores de dç falciforme em uso de hidroxiureia e neutrófilos <1500 céls/mm3
75
Q

Sarampo

*Vírus vacinal não é transmissível

A
  1. Gênero Morbilivirus e a família Paramyxoviridae
  2. Homem único hospedeiro
  3. Em 2019 BR perdeu certificado de eliminação do vírus do sarampo
  4. Altamente contagioso, sintomas predominam em VA e vasculite disseminada
  5. Pode complicar c/ infecção bacteriana 2as
  6. Transmissão: aerossol e gotículas de secreção respiratório de 4-6 dias antes do exantema e 4 dias após seu aparecimento
  7. Imunidade é duradoura tanto na infecção natural quanto vacinação
76
Q

Caxumba (Parotidite Infecciosa)

A
  1. Família Paramyxoviridae e gênero Paramyxovírus
  2. Homem único reservatório
  3. Dç febril, contagiosa, aumento e inflamação de gls salivares (parótida*, sublinguais e submandibulares)
  4. Transmissão: gotículas de saliva
  5. Imunidade é permanente
  6. Principal indicação da vacina é MENINGITE (e não orquídea pois essa ocorre em mais velhos)
77
Q

Caxumba (Parotidite Infecciosa) - Clínica

A
  1. Incubação 16-18 dias
  2. Febre, cefaleia, vômitos, dor e aumento das parótidas (bilateral 70%)
    1. Dor a alimentos azedos e ácidos
    1. Apagamento do ângulo da mandíbula, c/ retorno nroaml em 7 dias
  3. Complicações: meningite asséptica (10-30%), orquite*, tireoidite, artrite, GN, miocardite e ataxia cerebelar
  4. Dx: SWAB PCR ou sorologias
78
Q

Outros vírus que também aumentam a PARÓTIDA

Mas sem apagamento do ângulo mandibular

A
  1. Parainfluenza
  2. Influenza
  3. CMV
  4. EBV
  5. Enterovírus
  6. HIV
  7. Estafilococos: parotidite purulenta c/ drenagem pus pelo ducto Stensen e leucocitose c/ desvio à esquerda
  8. Colagenoses: LES e sd. Sjogren
79
Q

Rubéola

A
  1. RNA vírus da família Togaviridae e gênero Rubivirus
  2. Homem é único redservatório
  3. Dç exantemática benigna que pode levar sequelas fetais na gestantes
  4. Transmissão por gotículas de saliva, sangue ou urina
  5. Imunidade duradoura
  6. Linfadenopatia se instala entre o 7-21o dia após vacinação
80
Q

Vacina Tríplice Viral

  • É feita aos 12 meses a tríplice e 15 meses a tetraviral por via SC
  • Pode ser feito em cças c/ HIV assintomáticos
A
  1. Vírus vivos atenuados do Sarampo e da Caxumba são cultivados em embrião da galinha e da Rubéola céls diploides humanas
  2. Pouco reatogênica
  3. Indicação: 1 a 59 anos*
    1. Até 29 anos e profissionais da saúde em qualquer idade: 2 doses
    1. 30 a 59 anos: 1 dose (após 49 anos não tem indicação de rotina)
    1. Dose ZERO (extra): cças entre 6 meses e 11 meses (proteção p/ quem não fez 1ª dose ainda)
81
Q

Vacina Tríplice Viral - Eventos Adversos

Podem causar doença

A
  1. Febre
  2. Conjuntivite: catarral por sarampo e rubéola
  3. Exantema, linfadenopatia
  4. Meningite, Encefalite tardias
  5. PTI
  6. Anafilaxia ao ovo: não apresentam contraindicação
82
Q

Contraindicação da Tríplice Viral

A
  1. Anafilaxia
  2. Gravidez: dano ao feto (fazer 30 dias antes de engravidar)
  3. Imunossupressão, imunodeficientes e transplantados
83
Q

Profilaxia Pós-Exposição ao Sarampo

A
  1. Indicada em TODOS contactantes íntimos suscetíveis
    1. Pessoas do mesmo domicílio, vizinhos, creche, sala aula
  2. Pode ser feito por Vacinação de Bloqueio ou imunização passiva
    1. Vacinação de bloqueio: fazer vacina tríplice viral ATÉ 72 hrs após contato
    1. Imunização passiva: Imunoglobulina até 6 dias após exposição em IM e em quem possui contraindicação à vacina
84
Q

Profilaxia Pós-Exposição da Rubéola

A
  1. Indicada em TODOS contactantes íntimos suscetíveis
    1. Pessoas do mesmo domicílio, vizinhos, creche, sala aula
  2. É feito pela vacina tríplice vira: ATÉ 3 dias após contato
  3. Em gestantes suscetíveis (IgG negativo) expostas não podem receber a vacina e a Ig não é recomendada de rotina
85
Q

Varicela-Zóster

A
  1. DNA vírus da família Herpesviridae
  2. Primoinfecção: varicela/ catapora (lesões em crosta não há mais risco de contagio)
  3. 2ª infecção: reativação do vírus latente nos gânglios sensoriais como Herpes-zóster
  4. Transmissão: gotículas respiratórias em aerossol e contato direto c/ secreção das vesículas
86
Q

Vacina da Varicela

  • Evitar formas graves da doença*
  • Se duas doses há redução de todas formas da vacina
A
  1. Tetraviral: 15 meses (até 4 anos)
    1. Indicado APENAS após a TRÍPLICE VIRAL (por ter alto risco de crise febril) e em < 5 anos
  2. Varicela: reforço apenas da varicela aos 4 anos* até <7 anos
  3. Pode ocorrer a infecção do vírus mesmo c/ a vacinação mas de maneira mais atenuada
  4. Contraindicado: imunossupressão (até 3 meses s/ medicação), gestação e anafilaxia
  5. Não fazer uso de AAS devido risco de síndrome de Reye
87
Q

Imunoglobulina AntiVaricela-Zóster (IGHVZ)

*Derivado do plasma de pessoas c/ altos títulos IgG

A
  1. Indicações: suscetívels (nunca receberam vacina), em contato íntimo ou imunodeprimidos após contato
  2. Vacinação de bloqueio: até 5 dias após exposição p/ imunocompetentes >9 meses (dose extra) p/ controle de surto hospitalar
  3. Imunoglobulina: até 96 horas após contato p/ imunodeprimidos, grávidas, RN de mãe c/ varicela nos últimos 5 dias antes do parto ou 2 dias após, prematuros.
88
Q

Hepatite A

A
  1. RNA vírus da família Picornaviridae
  2. Grande resistência e eliminado pelas fezes do infectado
  3. Dç benigna da infância e mais prevalente de todos os vírus da hepatite
  4. Transmissão: fecal-oral
89
Q

Vacina da Hepatite A

A
  1. Vacina inteiro inativada, baixa reatogenicidade e proteção de longa duração
  2. Indicada pelo MS/PNI aos 15 meses* até <5 anos (dose única) IM
    1. Duas doses se comorbidades pelo CRIE
  3. Indicado pelo CRIE/SBP: 2 doses (12 meses e 18 meses) principalmente para os que tem comorbidade
  4. Contraindicado: gestantes e anafilaxia
90
Q

Papilomavírus Humano

A
  1. Vacina quadrivalente anti-HPV protege contra sorotipos 6, 11, 16 e 18, é a vacina fornecida pelo PNI/MS (protege antes de iniciar vida sexual e imunidade antes de 15 anos com 2 doses)
    1. Para meninas: 9 a 14 anos (<15 anos)
    1. Para meninos: 11 a 14 anos (<15 anos)
    1. São feito 2 doses (0-6 meses)
    1. HIV/imunodeprimidos: feito de 9 aos 26 anos e são feito três doses (0-2 e 6 meses)
  2. Vacina bivalente anti-HPV faz proteção contra sorotipos 16 e 18, são duas doses em entre 9 e 14 anos, e maiores de 15 anos são feitos 3 doses (0-1 a 2-6 meses)
  3. Contraindicada na gravidez
91
Q

Dengue

A
  1. Arbovirus da família Flaviviridae do gênero Flavivírus que inclue 4 tipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4, transmitidos pelo mosquito hematófago do gênero Aedes
  2. DengVaxia: vírus atenuado, tetravalente e não faz parte do calendário vacinal, mas é recomendado pela SBP p/ cças maiores de 9 anos que já tiveram infecção prévia
  3. Efeitos adversos mais comuns: cefaleia, fadiga, mialgia, febre e dor local
  4. Eficácia em 70% e melhor resposta nos que já foram infectados previamente
92
Q

Recomendações da vacina da dengue

A
  1. Idade 9 a 45 anos: três doses (0,6 e 12 meses) SC em deltoide e não pode ser administrada simultânea com outras
  2. Segundo a ANVISA: NÃO deve ser administrada em indivíduos soronegativo, sem exposição prévia
  3. Contraindicações: imunodeficiência, imunossupressores, gestantes, lactantes
93
Q

Elaboração de um calendário vacina necessita:

A
  1. Epidemiologia da doença
  2. Eficácia da vacina (taxa de proteção)
  3. Impacto da doença
  4. Eventos adversos e segurança vacinal
  5. Relação custo-benefício
94
Q

Calendário Vacinal do PNI/MS da Criança

*Vivo Atenuadas: BR FAz TRI,TRETA e VOP ( FA, Tríplice, Tetra, VOP, Rotavírus, BCG)

A
  1. Ao nascer: BCG (ID e dose única) e Hep B (IM)
  2. 2 meses (4 Ps): Polio(V1P inativada) + Piriri (VORH) + Penta (Hib,DTP,Hep B) +Pnm-10
  3. 3 meses: Mng-c conjugada
  4. 4 meses (=2m mas 2a dose): V1P + VORH + Penta + Pnm-10
  5. 5 meses: Mng-c conjugada (2a dose)
  6. 6 meses: Penta + V1P (3 dose)
  7. 9 meses: Febre Amarela
  8. 12 meses (Três Melhores Presentes): Tríplice Viral + Mng-c + Pnm-10
  9. 15 meses (A Debutante VOmitou Tequila) : Hepatite A + Tríplice Viral + DTP + VOP
  10. 4 anos (DeVO FAzer VAcina): DTP + VOP + FA + Varicela
  11. 6 anos: Anti-influenza nas campanhas anuais para <6 anos
95
Q

Calendário Vacinal do PNI/MS do Adolescente

  • 10-19 anos
  • Avaliar doses prévias
A
  1. Hepatite B: 3 doses (depende da situação vacinal anterior)
  2. dT: 3 doses + reforços a cada 10/10 anos
  3. Febre Amarela: 1 dose (dose única se não fez anteriormente)
  4. Tríplice viral: 2 doses (0-1 mês)
  5. HPV: 9 aos 14 anos em meninas e 11 a 14 em meninos (0-6 meses)
  6. Meningococica ACWY: 11-12 anos
96
Q

Calendário Vacinal do PNI/MS do Adulto

*20 a 59 anos

A
  1. Hepatite B: a depender da dose vacinal (0-1-6 meses)
  2. FA: dose única
  3. Tríplice viral: 2 doses (20 a 29 anos e profissional da saúde) ou 1 dose (30 a 59 anos)
  4. dT: reforço a cada 10 anos
  5. Anti-influenza: entre 55 e 59 anos
97
Q

Calendário Vacinal do PNI/MS do Idoso

*≥60 anos

A
  1. Hepatite B: três doses (0,1 e 6 meses) a depender da situação vacinal
  2. FA: dose única
  3. Anti-influenza: anual
98
Q

Calendário Vacinal do PNI/MS da Gestante

A
  1. Hepatite B: três doses (0-1 e 6 meses) a depender da situação vacinal anterior
  2. dT: três doses (a depender da situação vacinal)
  3. dTpa: uma dose independente da situação vacinal na 20 semana de gestação
  4. Anti-influenza: anual
99
Q

Raiva

A
  1. Vírus da família Rhabdoviridae do gênero Lassyvirus
  2. É uma infecção do SNC (encefalite)
  3. Transmitida por contaminação de uma ferida por saliva ou secreção de animais infectados (mordeduras ou lambeduras ou arranhadura com as garras contaminadas com saliva)
  4. A letalidade é de quase 100% com quase impossibilidade de cura da doença (não tem cura deve ser prevenida)
  5. Animais domésticos (gato e cães) ou silvestres (morcegos é principal reservatório, macaco) mas pode acometer qualquer outro animal
100
Q

Raiva

A
  1. Média de incubação no homem de 45 dias
  2. Pródromos: mal estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, dor de garganta, hiperestesia e parestesia de nervos periféricos próximo da mordedura
  3. Ansiedade, hiperexcitabilidade, febre, delírios, espasmos, convulsões, dificuldade para deglutição, alucinação
  4. Óbito em 5-7 dias
  5. Confirmação Dx com autópsia com fragmentos cérebro por IFD e inoculação (outros tem baixa sensibilidade)
101
Q

Prevenção da Raiva

  • Não tem cura
A
  1. Cuidados locais com a ferida: limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão/degermante o mais rápido possível e cuidadosa
    1. Uso após de antissépticos que inativam vírus (polvidine,clorex)
    1. Não sutura ferimentos apenas aproximar (ou c/ prejuízo)
    1. Proceder profilaxia do tétano
  2. Vacina NÃO TEM CONTRAINDICAÇÃO
102
Q

Acidentes leves da Raiva

A
  1. Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, dedos e pés) com unha ou dente
  2. Lambedura de pele com lesão superficial *
  3. Animais domésticos (cão/gato) que só sai acompanhado do dono
103
Q

Acidentes Graves da Raiva

A
  1. Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé
  2. Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos em qqer local do corpor
  3. Lambedura de MUCOSAS
  4. Lambedura de pele com lesões já existentes GRAVES
  5. Ferimentos profundos caudados por unhas de animais
  6. QUALQUER FERIMENTO CAUSADO POR MORCEGO*
104
Q

Vacinas contra a Raiva

A
  1. Fuenzalida-Palácios: vírus inativados a partir de camundongos infectados, baixa imunogenicidade e necessita de várias doses para resposta adequada por via IM (não é mais recomendada pelo MS)
  2. Vacinas de culturas de células: maior poder antigenicidade com menos contaminação com proteínas celulares, aplicadas em poucas doses e menos frequência. Causam encefalite.
  3. Não devem ser aplicadas na região glútea
  4. SORO: se choque/anafilaxia notificar e substituir por IG
105
Q

Indicações de profilaxia com Vacina contra Raiva Pré-Exposição

A
  1. Indicações: médicos e estudantes veterinários, biólogos, agrônomos, funcionários zoológico
  2. 3 doses: 0, 7 e 28 dias por via IM
106
Q

Indicações de profilaxia com Vacina contra Raiva PÓS-Exposição com acidente LEVE

  • Vacina inativada IM: 0, 3, 7 e 14 dias (hoje são só 4 doses invés de 5)
  • Ferimentos superficial, tronco e membros, lambedura superficial
A
  1. Contato INDIRETO: sempre levar com água e sabão e não tratar em nenhum caso
  2. LEVE + Cão/gato sem suspeita de raiva no momento da agressão: lavar c/ água e sabão, observar o animal por 10 dias após se permanecer sadio encerrar ou se morrer/desaparecer/raivoso administrar 4 doses da vacina (0-3-7-14)
  3. LEVE + cão/gato suspeito: lavar c/ água e sabão, INICIAR Vacina com 2 doses 0-3 dias e observar animal por 10 dias se descartar encerrar conduta ou se morrer/desaparecer/raivoso COMPLETAR esquema com mais duas doses entre 7-10 dias e outra no 14 dia
  4. LEVE+ cão/gato raivoso/desaparecido/morto ou animais silvestres (morcego): lavar c/ água e sabão e iniciar IMEDIATAMENTE vacinação nas doses 0-3-7-14 dias
107
Q

Indicações de profilaxia com Vacina contra Raiva PÓS-Exposição com acidente GRAVE

  • Ferimentos na cabeça, face, mão, pé, dedos, planta pé, profundos/múltiplos/extensos (arranhadura), lambedura mucosas ou de pele lesão grave
  • Se agressão com MORCEGO: sempre indicar soro-vacinação (independe da gravidade)
  • Soro/IG aplicado no local da lesão (ou IM glúteo) até 7 dias da lesão antes da 3a dose da vacina (se passar não usar mais)
A
  1. GRAVE + cão/gato sem suspeita: lavar c/ água e sabão, INICIAR vacina no dias 0 e 3, se após 10 dias descartar encerra caso ou se morrer/raivoso/morte aplicar mais duas doses entre 7-10 dias e outra no 14 dia
  2. GRAVE + cão/gato com suspeita: lavar com água/sabão, INICIAR SORO ou IMUNOGLOBULINA E 4 doses da VACINA 0-3-7-14, se suspeita de raiva descartado após 10 dias SUSPENDER TTO e encerrar caso
  3. GRAVE + cão/gato raivoso/desaparecido/morto ou apenas contato c/ animais silvestres (morcego): lavar com água e sabão, iniciar IMEDIATAMENTE SORO ou IMUNOGLOBULINA e 4 doses da VACINA 0-3-7-14
108
Q

Conduta em Reexposição

A
  1. Se reexposição até 90 dias e vacina completa: não é necessário profilaxia
  2. Após 90 dias e vacina completa: indica duas doses no dia 0 e no dia 3
  3. Se imunização não completa: profilaxia pós-exposição normal completar as doses que faltam
109
Q

Vacinas em pessoas que convivem com Imunodeprimidos

A
  1. Vacina contra gripe (INF) anualmente
  2. Vacina contra varicela esquema básico conforme idade nos suscetíveis
  3. Substituição da VOP pela VIP em todas as doses (eliminação da VOP nas fezes e risco contágio contactantes)
  4. Vacina tríplice viral (SCR) ou tetra se não vacina dos anteriormente
110
Q

Vacina nos profissionais de saúde

A
  1. Vacina anti-influenza anualmente
  2. Vacina contra hepatite B recombinante: devido alta eficácia não necessita teste sorológico sempre, mas como profissionais de saúde são grupo de risco com anti-HBs <10 mUI/ml devem ser revacinados com mais 3 doses da vacina
    1. Os que permanecem com anti-HBs negativos após dois esquemas competia de 3 doses devem ser considerados não respondedores e SUSCETÍVEIS
  3. Vacina contra varicela para aqueles sem hx previa ou vacinação
  4. Tríplice viral 2 doses
111
Q

Esquema vacinal contra Hepatite B pré-exposição dos profissionais da saúde

A
  1. Nunca vacinado: 0-1-6 meses
  2. Sorologia negativa (anti-HB) um a dois meses após 3a dose: repetir o esquema acima
  3. Sorologia negativa (anti-HB) um a dois meses após 3a dose do 2o esquema: não vacinas e considerar profissional suscetível
  4. Sorologia negativa 6 meses ou mais após 3a dose do 1o esquema: aplicar um dose e repetir a sorologia um mês após; se sorologia positiva considerar adequadamente vacinado; se negativa completar esquema como em 2.
112
Q

Esquema vacinal em Nutrizes (lactante)

A
  1. Pode receber qualquer vacina do PNI sem que necessitem interromper a amamentação
  2. Recomenda adiantamento da vacina da Febre Amarela para mulheres amamentando, caso necessitem tomar a vacina deve ficar sem amamentar por 10-28 dias após aplicação
113
Q

Esquema vacinal em Neonatos

A
  1. Lactentes ainda internados em UTI deverão receber vacinas do calendário normal do PNI, exceto VOP e VORH pelo risco de contaminas outras crianças
  2. Prematuros com <31 semanas ou <1000g deverão receber aos 2 meses: DTPa isoladamente depois a VIP, HiB e hepatite B
    1. As demais doses aos 4 e 6 meses são feitas conforme preconizado no calendário básico
  3. As demais vacinas são feitas na idade cronológica normal e não corrigida
  4. BCG não faz em <2 kg (apenas hepatite B ao nascer)
114
Q

Esquema Vacinal em Imunodeprimidos

  • Imunodeficientes congênitos ou adquiridos (HIV*, QT, RT, neoplasia, medicamentos imunossupressores).
  • HIV faz vacina atenuada*
A
  1. Não podem receber a vacina de agentes atenuados: BCG, VOP, FA, tríplice e tetra viral (varicela)
  2. Pacientes com neoplasias que farão QT e RT / transplantados deverá ter seu esquema vacinal atualizado até 14 dias do início do TTO (BCG e VOP não são feitas), as demais atenuadas pode ser feitas antes.
  3. Pctes imunomediados (AIJ, LES, psoríase,DC,RCU) não deverá receber nenhum vacina viva atenuada mesmo antes do tto com imunossupressor
115
Q

Esquema vacinal em crianças/ adolescente com HIV

A
  1. BCG: dose única
  2. Hepatite B: uma dose ao nascer nas primeiras 12 horas. Aos 2, 4, 6 e 15 meses sob forma de PENTA, e sorologia após 30-60 dias após término. Se anti AgHBs < 10 repetir 4 doses com hepatite B monovalente com dobro da dose.
  3. Penta: 3 doses aos 2-4-6 meses e reforço aos 15 meses e apenas DTP aos 4 anos
  4. VIP: três doses 2-4-6 meses. Reforços aos 15m e 4 anos
  5. VORH: duas doses aos 2 e 4 meses
  6. Pnm-10: 2-4-6 meses e reforço aos 12 meses. Maiores de 5 anos que não tomaram devem receber a Pnm-13
  7. Pnm-23 (polissacarídeo): uma dose aos 2 anos e outra dose 5 anos após a 1a dose ou aos 6 anos
116
Q

Esquema vacinal em crianças/ adolescente com HIV

A
  1. Meningo-C: 3 e 5 meses e reforço aos 12 meses, 6 anos e na adolescência (10-19 anos ou com ACWY)
  2. Influenza: duas doses aos 6 e 7 meses, após aplicar anualmente
  3. Febre amarela: APENAS se CD4 > 200 ou >15%
  4. Tríplice e varicela: administrada aos 12, 15 e 4 meses se não tiver imunodepressão grave
  5. Hepatite A: aplicar aos 12 meses e 18 meses
  6. dT adulto: crianças >7 anos não vacinas com DTP ou esquema incompleto em 3 doses com dois meses de intervalo com reforço a cada 10 anos
  7. HPV: quadrivalente deve ser feita em meninas e meninos com idades entre 9-26 anos em três doses 0-2-6 meses