Emergências Pediátricas Flashcards

1
Q

Anafilaxia

A
  1. Reação alérgica potencialmente fatal que pode afetar vários órgãos e sistemas
  2. Liberação de substâncias químicas de mastócitos e basófilos, mediadas por IgE
  3. Histamina, triptases, carboxipeptidases, quimases e proteoglicanos
  4. Promovem vasodilatação, edema e prurido, contração da musculatura lisa (broncoespasmo e acentuação da motilidade intestinal), quimiotaxia e ativação de eosinófilos e neutrófilos
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2
Q

Anafilaxia

A
  1. Na infância os principais alérgenos são alimentos
  2. Em lactentes predominam leites e derivados
  3. Pré-escolares e escolares: amendoim
  4. Adolescentes: amendoim, nozes, frutas, peixes e frutos do mae
  5. A 2ª causa de hipersensibilidade na pediatria são insetos (abelhas e vespas)
  6. Medicamentos e látex
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3
Q

Diagnóstico de Anafilaxia

*Presença de qqer um dos 2 critérios

A
  1. Inicio agudo (minutos a horas) c/ envolvimento da pele e/ou mucosas mais um dos seguintes: alt. respiratória (dispneia, sibilos, estridor) ou CDV(↓ PA)
  2. Início agudo após expor a um alérgeno provável: alterações cutâneas/mucosas (urticária, prurido, rubor, edema de lígua), respiratório, CDV, TGI (cólicas, vômitos) → não precisa ter alt. cutâeno-mucosa necessariamente
  3. Início agudo de hipotensão após alérgeno conhecido: PA ↓
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4
Q

Tratamento da Anafilaxia

A
  1. Estabilização inicial: ofertar de O2 e garantir perviedade das VAs
  2. Adrenalina imediata: 0,01 mg/kg via IM na face anterolateral da coxa, pode repetir de 5-15’
  3. Posição em decúbito dorsal, mmii elevados (Evitar sentado - Sd do ventrículo vazio)
  4. SF 0,9% 20 ml/kg
  5. Adjuvantes: Anti-histamínicos (ação lenta), Corticoides (↓ reações bifásicas) e Broncodilatadores (b2 de curta NBZ)
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5
Q

Choque em Pediatria

A
  1. É a incapacidade do organismo em suprir O2 aos tecidos de acordo com suas demandas metabólicas
  2. Hipovolêmico: é o mais comum, por diarreia, vômitos e hemorragia c/ perda de volume e ↓ pré-carga
  3. Séptico: reúne mecanismo hipovolêmico (perda líquido p/ 3º espaço), distributivo (perda da capacitância e ↓ pós-carga) e cardiogênico (depressão miocárdica)
  4. Cardiogênico
  5. Obstrutivo: obstrução do fluxo de sangue do coração (tamponamento cardíaco, pneumotórax)
  6. Distributivo: ↓ tono vasomotor de veias e artérias, c/ perda de líquido p/ interstício
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6
Q

Choque - QC:

A
  1. Taquicardia, alteração nos pulsos e perfusão periférica
  2. Alterações na cor, temperatura, nível de consciência e oligúria (<1 ml/kg/h)
  3. Hipotensão não é um parâmetro obrigatório p/ definir choque pois pode estar compensado (PA normal) e depois descompensar (↓ PA)
  4. RN: <60 mmHg
  5. Lactentes: <70 mmHg
  6. 1-10 anos: <70 + (2 x idade)
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7
Q

Choque Séptico

A
  1. Chque “quente”: c/ DC elevado c/ RVP diminuída → há sinais de taquicardia, extremidades quente e enchimento capilar rápido
  2. Choque frio: DC reduzido e RVP aumentada: extremidade frias, enchimento capilar lentificado
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8
Q

Choque Séptico

A
  1. Principal causa de choque distributivo em pediatria
  2. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS): resp. inflamatória inespecífica c/ 2 ou mais dos critérios: temperatura >38,5º ou <36ºC; leucometria alterada ou >10% de neutrófilos imaturos; Taquicardia; Taquipneia
  3. Sepse: SRIS resultante de etiologia infecciosa
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9
Q

Sepse Grave:

*Sepse + um dos critérios:

A
  1. Disfunção CDV: hipotensão após admnistração de fluidos ou uso aminas vasoativas ou acidose metabólica ou lactato ou aligúria ou enchimento capilar lentificado
  2. Sd. do desconforto respiratório agudo: PaO2/FiO2 ≤ 300 ou infiltrado resp. agudo
  3. Duas ou mais disfunções orgânicas
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10
Q

Sepse - TTO na Emergênica na 1ª hora

A
  1. 10-20ml/kg de solução cristaloide c/ Ringer Lactato até 60 ml/kg ou mais EV ou IO
  2. Se resistente ao volume: Noradrenalina no choque quente e Adrenalina no choque frio
  3. ATB de amplo espectro
  4. Atingir valore fisiológicos de PA, igualar pulsos centrais e periféricos, normalizar estado emntar, diurese >1 ml/kg/h
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11
Q

Reanimação Cardiopulmonar em Pediatria - BLS

A
  1. Crianças entram em PCR por asfixia após hipóxia, hipoxemia, acidose metabólica, bradicardia e hipotensão
  2. Apenas 5-15% das PCR ocorrem por arritmias
  3. Sendo mais importante iniciar c/ RCP do que o desfibrilador, exceto no colapso súbito
  4. Prognóstico é pior que dos adultos, por ser mais causado por asfixia
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12
Q

Reanimação na Criança - BLS

A
  1. Assegurar segurança do local
  2. Avaliar responsividade
  3. Simultaneamente observar respiração e checar pulso em 10seg
  4. Se tiver resp e pulso: aguardar chegada de emergência ao lado da vítima
  5. Se não houver respiração: iniciar ventilação a cada 3-5 seg (12-20 resp/min), checar pulso a cada 2’ e iniciar compressões se FC ≤ 60 bpm ou se má-perfusão
  6. Se não houver respiração nem pulso: inciar 30:2 (ou 15:2 quando dois socorristas)
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13
Q

Reanimação na Criança - BLS

*Ventilações SEMPRE devem ser feitas

A
  1. Compressões: frequência de 100-120/min e profundidade de 1/3 do diâmetro antero-posterior do tórax c/ 4-5 cm de profundidade
  2. Em <1 ano: técnica de dois dedos ou dois polegares
  3. Se um socorrista: preferir boca a boca
  4. Se dois socorrista: máscara + balão autoinflável
  5. Usar desfibrilador assim que chegar: ritmos chocáveis são FV e TVSP → 2-4J/kg
  6. Se ritmo não chocável: continuar compressões : ventilações a cada 2’
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14
Q

Suporte de Vida Avançada Pediátrica

A
  1. No atendimento à PCR em ritmo chocável, a lidocaína é uma alternativa ao uso de amiodarona
  2. Dentre as causas reversíveis, a hipoglicemia deve ser considerada
  3. IOT: diâmetro interno dos tubos orotraqueais sem cuff → <1 ano: 3,5 / 1-2 anos: 4/ >2 anos: 4+ idade/4
  4. Acesso IO deve ser considerado primeira opção de acesso vascular
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15
Q

Segurança na Infância e Adolescência - Acidentes Domésticos:

A
  1. Cozinha
  2. Banheiro
  3. Escadas e corredores
  4. Quarto
  5. Sala
  6. Elevador
  7. Lavanderia
  8. Piscina
  9. Quintal
  10. Garagem/ depósito
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16
Q

Segurança na Infância e Adolescência - Acidentes por faixa etária

A
  1. Primeiro ano: asfixias → quedas → queimaduras → aspiração de corpo estranho
  2. 2-5 anos: quedas → afixias → queimaduras → afogamentos
  3. > 5 anos: Quedas → atropelamento → queimaduras → intoxicações
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17
Q

Transporte Seguro - SBP

A
  1. Nascimento até 2 anos: assento infantil tipo bebê conforto virado para trás (de costas p/ painel)
  2. > 2 anos até 18-22 kg: assento infantil tipo cadeirinha virado para frente
  3. Até 1,45 m ou até cinto segurança: assento infantil de elevação ou booster
  4. > 1,45 m e peso de 36 kg (cerca de 11 anos): cinto de segurança do veículo
  5. Todos devem viajar no banco de trás até 13 anos
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18
Q

Transporte Seguro - Cotran

A
  1. <1 ano: bebê conforto ou conversível no sentido contrário ao da marcha do veículo
  2. 1-4 anos: cadeirinha
  3. 4-7 anos: assento de elevação
  4. > 7 anos e meio: cinto de segurança do veículo
  5. Banco de trás até 10 anos
19
Q

Maus-Tratos

A
  1. Ação ou omissão do responsável (posição superior a ela) com objetivo de causar dor
  2. Pode ter defeito deletérios no desenvolvimento físico, moral ,social e intelectual
  3. Uso intencional da força física ou do poder, c/ lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação
20
Q

Maus-Tratos

A
  1. Abuso físico: uso de força física
  2. Abuso psicológico: ações verbal ou atitudes p/ humilhar, culpar, rejeitar
  3. Negligência: omissão praticada pelo responsável em relação a alimentação, higiene, vestimenta, saúde, educação, proteção e afeto
21
Q

Maus-Tratos - Fatores de Risco

A
  1. Pais jovens, sem amadurecimento emocional e sem rede familiar de apoio
  2. Gestação tardia ou distanciamento entre filhos
  3. Gestações indesejadas ou extraocnjugal
  4. Fumo, álcool, drogas
  5. Situação econômica precária
  6. Hx de violência, abandono, dça crônica, malformações fetais
22
Q

Abuso Físico

A
  1. Desnutrição e baixa estatura
  2. Equimoses, hematomas, cicatrizes em proeminências ósseas c/ diferentes estágios de evolução
  3. Queimaduras em luvas e botas
  4. Alterações ósseas, múltiplas, bilaterais
  5. Síndrome do bebê sacudido (shaken baby): “orelha de lata” c/ equimose unilateral da orelha, edema cerebral ipsilateral, retinopatia hemorrágica
  6. Lesões neurológicas são principais causas de morte, seguida de lesões abdominais.
23
Q

Abuso Físico - Síndrome de Münchausen por Procuração

A
  1. Pais simula ou causa doença no próprio filho
  2. Sangramentos: simulados por corantes, sangue materno, anticoagulantes
  3. Crises convulsivas: toxinas, insulina, sufocações
  4. Sepse recorrente
24
Q

Abuso Físico - Síndrome do Bebê Sacudido (Shaken Baby Syndrome)

A
  1. Violenta movimentação da cça segurada pelos braços ou tronco
  2. Choque entre calora craniana e tecido encefálico deslocado
  3. Micro hemorragias, rupturas venosas
  4. Hemorragias intracranianas e retinianas
  5. Se suspeita obrigatório a notificação
25
Q

Abuso sexual

A
  1. Queixas vagas: dor abdominal, encoprese, constipação, enurese, disúria, corrimento vaginal, masturbação, distúrbios do sono/ fala/ alimentar, distúrbio comportamento e na escola
  2. Vagina é local mais acometido e pode ter DSTs
  3. Lesões anais
26
Q

Abuso Emocional

A
  1. Rejeição afetiva, tortura psicológica, depreciação

2. Apatia, agressividade, isolamento, medo, ansiedade, dificuldade de fala…

27
Q

Abuso Emocional

A
  1. Testemunho da violência
  2. Síndrome da alienação parenteral
  3. Assédio moral ou violência moral que ocorre no trabalho
  4. Bullying: apelidos, humilhações, discriminação, bater…
  5. Negligência: cça desnutrida por oferta insuficiente e intencional de nutrientes, atraso na vacinação, absenteísmo escolar, abandono de tto de dça crônica
28
Q

Conduta Médica - Acolhimento da Vítima

A
  1. De forma empática e segura, ambiente reservado e acolhedor
  2. ECA (Lei nº8.069/1990): se SUSPEITA ou confirmação deve ser notificado ao Conselho Tutelar (ou Vara da Infância e Juventude)
  3. Internação Hospitalar: risco de vida, gravidade clínica c/ repercussão física ou psíquica, inexistência de outros recursos p/ proteção
  4. Evitar perguntar detalhas desnecessária e não influenciar a cça (não perguntar diretamente)
  5. Deve informar diretamente à família sobre a notificação de abuso e NUNCA liberar a cça.
29
Q

Intoxicação Exógenas - Antiicolinérgica

*Antídoto: Fisostigmina

A
  1. Agentes: Atropia, anti-histamínicos, antiparkinsonianos, triclíclicos, midriáticos, antiespasmódicos
  2. Efeitos Parassimpatolíticos (↓ ativ. parassimpática)
  3. Rubor facial, TAQUIcardia, hipertermia
  4. Mucosas secas, agitação psicomotora, alucinações e delírios
  5. MIDRÍASE
30
Q

Intoxicação Exógenas - Colinérgica/ Anticolinesterásica

*Antídoto: Atropina

A
  1. Agentes: Inseticidas organofosforados (Inib. irreversívels de acetilcolinesterase), Carbamatos (reversíveis), Fisostigmina (parassimpáticomiméticos), cogumelos
  2. Sintomas Parassimpaticomiméticos
  3. Lacrimejamento, sudorese, salivação, ↑ secreção brônquica, diarreia
  4. MIOSE
  5. Diarreia, BRADIcardia, fibrilações, fasciculações musculares
31
Q

Intoxicação Exógenas - Simpaticomimética

A
  1. Agentes: Cocaína, Anfetamínicos, Descongestionantes nasais (efedrina), Cafeína, Teofilina
  2. MIDRÍASE
  3. Hiper-reflexia, distúrbios psíquicos, hipertensão, TAQUIcardia, piloereção, hipertermia, sudorese, convulsão
32
Q

Intoxicação Exógenas - Narcótica

**Antídoto: Naloxona

A
  1. Agentes: Opiáceos, elixir paregórico, difenoxilato, loperamida
  2. MIOSE
  3. Depressão respiratória, depressão neurológica, BRADIcardia, hipotensão, hiporreflexia
33
Q

Intoxicação Exógenas - Depresiva

A
  1. Agentes: barbitúricos, BZP (antídoto = flumazenil), Etanol
  2. Pupilas NORMAIS ou diminuídas
  3. Depressão neurológica: sonolência, torpor, coma
  4. Depressão respiratória, cianose, hiporreflexia, hipotermina, BRADIcardia
34
Q

Intoxicação Exógenas - Extrapiramidal

*Antídoto: Difenidramina (metoclopramida)

A
  1. Agentes: Fenotiazídicos, butirofenonas, fenciclidina, lítio, metoclopramida
  2. Distúrbios do equilíbrio e do mvto
  3. Hipertonia, distonia orofacial, mioclonias, trismo, opistótono e parkinsonismo
35
Q

Intoxicação por Acetaminofen (Paracetamol)

*Antídoto: N-acetil-cisteína

A
  1. Dose tóxica: >140 mg/kg (cças) e >7,5 g (adolescentes, adultos)
  2. Estágio I (24h): náusea, anorexia, vômitos, diaforese, palidez
  3. Estágio II (48h): dor QSD, ↑TGO/TGP e Bilirrubina, alargamento TAP e oligúria
  4. Estágio III (96h): pico anormalidades das fçs hepáticas e reapareciemnto sintomas TGI (vômito, mal-estar)
  5. Estágio IV (4-14d): resolução do quadro ou falência hepática completa
36
Q

Intoxicação por Salicilatos (AA) - Salicilismo

A
  1. Alcalose resp. inicial por hiperventilação (estimulo centro respiratório)
  2. Vômitos e náuseas (irritação gástrica)
  3. Acidose metabólica posterior ao acúmulo ác. láctico
  4. Febre, letargia, hemorragia pulmonar e digestiva
  5. Odor de cetor
37
Q

Intoxicação por Cianeto

A
  1. Agitação
  2. Sensação de morte iminente
  3. Coma súbito
  4. Hipotensão
  5. Odor de amêndoas doces
38
Q

Intoxicação por Anticonvulsivantes

A
  1. Alteração nível consciência
  2. Ataxia
  3. Nistagmo
  4. Agentes: Carbamazepina, fenobarbital e fenitoína
39
Q

Intoxicação por Ferro

  • Dose tóxica: >60 mg/kg
  • Antídoto: Deferoxamina
A
  1. Dor abdominal, diarreia, náusea, vômitos, sangramento do TGI (erosão de mucosas - hematêmese, melena)
  2. Venodilatação e ↑ permeabilidade capilar (hipotensão e choque)
  3. Dano mitocondrial c/ acúmulo de ác. láctico intracelular e ác. cítrico: acidose metabólica
  4. Estupor e coma
40
Q

Conduta na Intoxicação

A
  1. Estabilização cardiorrespiratória e correção distúrbios graves
  2. Descontaminação gástrica e/ou intestinal: melhor resposta se feitas em até 1 hora (eficaz se precocemente)
    1. Carvão ativdo
    1. Lavagem Gástrica
    1. Irrigação intestinal: substâncias c/ revestimento entérico, metais pesados (não adsorvidos por Carvão) ou drogas ilegais
  3. Indutores de vômitos são desaconselhados
  4. Diurese forçada (DIU e hiper-hidratação) e alcalinização urina: eliminação rápida de susbtância
41
Q

Descontaminação gástrica - Carvão ativado

A
  1. Deve ser feita em até 1 hora
  2. Não se ligam bem ao carvão: metais pesados, lítio, ferro e líquidos
  3. Não pode ser usado após ingestão de cáusticos (dificulta exame endoscópico)
  4. Pcte não pode ter comprometimento ventilatório ou a VA deve estar bem estabelecida
  5. Não é indicado de rotina: exceto se casos c/ potencialidade tóxica ou letal dentro de 1h
42
Q

Antídotos

A
  1. Ác. folínico: Metotrezato, pirimitamina, trimetroprim
  2. N-acetilcisteína: Paracetamol
  3. Anticorpo antidigoxina: Glicosídeos digitálicos
  4. Atropina: inseticidas carbamatos e organofosforados, fisostigmina
  5. Biperideno: alfametildopa, metoclopramida, haloperidol
  6. Deferoxamina: Ferro
  7. Fisostigmina: anticolinérgicos, tricíclicos, anti-histamínicos
  8. Flumazenil: BZP
  9. Naloxona: Opioide, Ác. Valproico
  10. Piridoxina (B6): Isoniazida
43
Q

Choque na Criança

A
  1. Não há necessidade de hipotensão p/ definição de choque na infância (início é compensado)
  2. Principal mecanismo de choque séptico é o distributivo, c/ hipovolemia relativa, DC está aumentado
  3. Choque neurogênico por lesão medular não é causa comum nas cças
  4. Choque cardiogênico ocorre por falência da bomba cardíaca (cardiopatias congênicas* e miocardite viral)
  5. Choque séptico frio necessita de adrenalina, e no quente noradrenalina
44
Q

Maus tratos na infância

A
  1. É mais comum em menores de 3 anos (76%)
  2. A mãe costuma ser o principal agressor
  3. As fraturas ósseas predominam em crânio e membros superiores
  4. Mais relacionado com perda emprego, baixa economia