HPIM 311 - Doencas Da Vesicula Biliar E Dos Ductos Biliares Flashcards
Pág. 2616
1) % de cálculos de colesterol?
2) % de cálculos de pigmento?
1) mais de 80%
2) menos de 20%
Pág. 2615
1) Quais os componentes da bile e suas respectivas %s?
2) qual a % de colesterol no estado litogénico?
1) ácidos biliares (80%)
Lecitina e outros fosfolipidios (16%)
Colesterol não esterificado (4%)
2) 8-10%
Pág. 2620
Factores que indicam os doentes com litíase biliar para colecistectomia?
- Presença de sintomas frequentes ou suficientemente intensos para interferir com a rotina do paciente
- Presença de uma complicação prévia da doença litiasica da via biliar (história de colecistite aguda, pancreatite, fístula biliar)
- Condição subjacente que predisponha o paciente para um maior risco de complicações (vesícula biliar de porcelana)
Outros:
Cálculos muito volumosos (>3 cm)
Cálculos num doente com uma vesícula com anomalia congênita
Pág. 2621
Quais os mecanismos que podem causar inflamação aguda da vesícula biliar?
Inflamação mecânica (cálculos)
Inflamação química (libertação de lisolecitina)
Inflamação bacteriana (pode desempenhar um papel em 50-85% dos pacientes com colecistite aguda)
Pág. 2621
Quais os agentes mais comuns da colecistite aguda?
"CESKa Republika" Clostridium E. Coli Streptococcus spp Klebsiella spp
Pág. 2622
Quais os critérios para identificar os doentes com colecistopatia acalculosa?
- Episódios recorrentes de dor típica no QSD
- Colecintigrafia com CCK anormal demonstrando fracção de ejeção vesicular <40%
- Infusão de CCK que reproduz a dor do paciente
Pág. 2623
A causa mais comum de sintomas pós-colecistectomia persistentes são outras doenças que passaram despercebidas fora da árvore biliar, quais?
"UPSE, escapou-me" Esofagite de refluxo Úlcera péptica Pancreatite SII (mais frequente)
Pág. 2623
Síndromes pós-colecistectomia que causam sintomatologia persistente por distúrbios dos ductos biliares extra-hepáticos?
Estreitamentos biliares
Cálculos biliares retidos
Síndrome do coto do ducto cístico
Estenose ou discinésia do esfíncter de Oddi
Diarreia ou gastroenterite induzida por sais biliares
Pág. 2623
Quais os critérios utilizados para definir estenose papilar?
Dor abdominal alta no QSD ou epigástrica
Provas de função hepática anormais
Dilatação do colédoco evidenciada na CPRE
Drenagem retardada do material de contraste a partir do ducto (+ 45min)
Pressão basal aumentada do esfíncter de Oddi
Pág. 2623
Indicações para esfincterotomia na estenose papilar após colecistectomia?
Duração prolongada dos sintomas
Ausência de resposta ao tratamento sintomático
Incapacitação acentuada
Escolha da esfincterotomia pelo paciente
Pág. 2623
Mecanismos propostos para diagnóstico da discinesia do esfíncter de Oddi?
Espasmo do esfíncter
Desnervação da sensibilidade que resulta em hipertonicidade
Anormalidades do sequenciamento ou dos ritmos de frequência das ondas de contração esfincteriana
Pág. 2624
% de doentes com diarreia pós-colecistectomia grave (2-3 evacuações acuosas por dia)?
5-10%
Pág. 2624
Quais as condições para as quais é comum a progressão da ectasia biliar congênita?
"COCHE" Cirrose biliar secundária Obstrução biliar extra-hepática Colangiocarcinoma Hipertensão portal Episódios recorrentes de sepsis com formação de abcessos hepáticos
Pág. 2625
Quais as condições que podem causar hemobilia?
Lesão traumática ou operatória do fígado ou ductos biliares
Ruptura intraductal de abcesso hepático ou de aneurisma da artéria hepática
Hemorragia de tumor biliar ou hepático
Complicações mecânicas da coledocolitiase ou do parasitismo hepatobiliar
Pág. 2627
Factores independentes de prognóstico reservado na CEP?
Idade
Concentração sérica de bilirrubina
Alterações histológicas do fígado