Hipertensão portal Flashcards

1
Q

Quais são os vasos que formam a veia porta?

A
  • Veia gástrica esquerda
  • Veia esplênica
  • Veia mesentérica superior

A veia gástrica esquerda contribui menos e é também chamada de coronária estomacal devido à sua proximidade com o coração. A veia esplênica recebe tributárias da veia mesentérica inferior.

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2
Q

Quais são os quatro setores principais do fígado?

A
  • Direito lateral (posterior)
  • Direito medial (anterior)
  • Esquerdo lateral (posterior)
  • Esquerdo medial (anterior)

Os setores estão organizados em relação à sua posição lateral e medial, com distinções entre anterior e posterior.

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3
Q

Como se dá a divisão entre os lobos direito e esquerdo do fígado?

A

A divisão não segue o ligamento falciforme, mas sim a bifurcação da veia porta.

Isso é importante para a compreensão da anatomia hepática e suas implicações clínicas.

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4
Q

O que delimita cada setor hepático?

A

As veias hepáticas (VH) atuam como limites laterais e mediais.

As veias hepáticas são fundamentais para a delimitação dos setores e sua identificação anatômica.

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5
Q

Como são definidos os setores hepáticos nas extremidades?

A

Os setores são definidos pela margem hepática.

A margem hepática é uma referência importante para a delimitação dos setores hepáticos.

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6
Q

Qual veia está associada ao lobo hepático esquerdo lateral?

A

VH esquerda.

A relação entre os lobos e as veias hepáticas é crucial para a cirurgia hepática e outras intervenções médicas.

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7
Q

Qual veia está associada ao lobo hepático esquerdo medial?

A

VH média.

A identificação correta das veias é essencial para procedimentos médicos e diagnósticos.

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8
Q

Qual veia está associada ao lobo hepático direito medial?

A

VH direita.

A anatomia das veias hepáticas é fundamental para entender a vascularização do fígado.

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9
Q

Qual é a delimitação do lobo hepático direito lateral?

A

Margem hepática (sem veia específica).

A ausência de uma veia específica para o lobo direito lateral destaca a complexidade da anatomia hepática.

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10
Q

Quem descreveu a classificação de Couinaud?

A

Claude Couinaud em 1957

Claude Couinaud foi um cirurgião francês responsável pela divisão funcional do fígado.
- A ideia de que os segmentos são baseados nos distritos de Paris é um mito, mas serve como recurso mnemônico.

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11
Q

Anatomia hepática

Quantos segmentos compõem a classificação de Couinaud?

A

8 segmentos (1–8)

O segmento 4 é subdividido em 4a (superior) e 4b (inferior).

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12
Q

Anatomia hepática

Como decorar a posição dos segmentos que compõem a classificação de Couinaud?

A

Pelo macete da mão.

O segmento 4 é subdividido em 4a (superior) e 4b (inferior).

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13
Q

Anatomia hepática: Classificação de Couinaud

Qual segmento protege a veia cava retrohepática?

A

Segmento 1 (lobo caudado)

O segmento 1 possui drenagem independente.

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14
Q

Anatomia hepática

Como estão organizados os segmentos de 2 a 8 na classificação de Couinaud?

A

Em sentido horário, partindo da bifurcação da veia porta

A organização começa a partir da bifurcação da veia porta.

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15
Q

Anatomia hepática: Classificação de Couinaud

O que é a linha de Cantlie?

A

Linha imaginária que divide o fígado em lobos direito e esquerdo

A linha segue o trajeto da veia hepática média.

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16
Q

Anatomia hepática: Classificação de Couinaud

Quais segmentos pertencem ao lobo direito do fígado?

A

5, 6, 7, 8

O lobo direito é composto por quatro segmentos.

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17
Q

Anatomia hepática: Classificação de Couinaud

Quais segmentos pertencem ao lobo esquerdo do fígado?

A

1*, 2, 3, 4

O segmento 1 (caudado) pode ser classificado como independente.

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18
Q

Anatomia hepática: Classificação de Couinaud

Preencha a lacuna: O segmento 4 é subdividido em 4a (_______) e 4b (_______).

A

superior; inferior

A subdivisão é uma característica importante na classificação.

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19
Q

Quais ligamentos fixam o fígado ao diafragma e à parede abdominal?

A

Ligamentos coronários (direito e esquerdo)

Os ligamentos coronários são essenciais para a estabilidade do fígado na cavidade abdominal.

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20
Q

Anatomia hepática

Quais são as camadas dos ligamentos coronários?

A
  • Superior: Reflexão do peritônio da área nua do fígado ao diafragma.
  • Inferior (ligamento hepatorrenal): Conecta a margem inferior da área nua ao rim direito e à glândula suprarrenal.

A camada inferior é crucial para a conexão entre o fígado e os órgãos adjacentes.

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21
Q

Qual é a função dos ligamentos triangulares do fígado?

A

Prolongamentos dos ligamentos coronários, fixando o fígado à parede abdominal

Os ligamentos triangulares ajudam a manter a posição do fígado durante movimentos corporais.

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22
Q

O que é o ligamento redondo do fígado?

A

Cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical

O ligamento redondo é uma estrutura vestigial que marca a passagem da veia umbilical no desenvolvimento fetal.

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23
Q

Anatomia hepática

Qual é a forma e a posição do ligamento falciforme?

A

Dobradura peritoneal em forma de foice, posicionada obliquamente entre o lobo esquerdo e a parede abdominal

O ligamento falciforme também contém o ligamento redondo em sua borda inferior.

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24
Q

Qual é a função do ligamento venoso do fígado?

A

Estrutura que envolve os vasos, atuando como proteção

O ligamento venoso é importante para a integridade dos vasos sanguíneos próximos ao fígado.

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25
Qual é a porcentagem do fluxo sanguíneo que a artéria hepática representa na irrigação do fígado?
30% | A maior parte do aporte sanguíneo hepático é da veia porta. 75% do O2.
26
De onde a artéria hepática origina-se?
Do tronco celíaco
27
Quais são os ramos da artéria hepática após a artéria hepática comum? | 4
* Gastroduodenal * Gástrico direito * Hepática própria * Ramos direito e esquerdo
28
Qual é a porcentagem do fluxo sanguíneo que a veia porta representa na irrigação do fígado?
70% | 25% do O2.
29
# Anatomia hepática Qual a função principal da veia porta?
Transporta nutrientes absorvidos pelo trato gastrointestinal
30
# Anatomia hepática O que a veia porta é responsável por depurar?
Substâncias tóxicas, como amônia
31
Quais são as veias que drenam o fígado? | 3
* Veia hepática direita * Veia hepática esquerda * Veia hepática média
32
Para onde drenam as veias hepáticas?
Para a veia cava inferior
33
Qual segmento do fígado drena diretamente para a veia cava?
Segmento 1
34
Quais são os mecanismos da hipertensão portal?
Aumento da resistência vascular (obstrução) ou do fluxo sanguíneo (vasodilatação).
35
Quais são as classificações da hipertensão portal por localização?
1. Pré-hepática 2. Intra-hepática 3. Pós-hepática
36
O que caracteriza a hipertensão portal pré-hepática?
Trombose da veia porta ou esplênica (ex.: pancreatite crônica) → trombose esplênica → varizes gástricas).
37
Qual principal exemplo da hipertensão portal intra-hepática pré-sinusoidal?
Esquistossomose | Comumente cursa com ascite apenas tardiamente.
38
Qual é a principal causa da hipertensão portal intra-hepática sinusoidal?
Cirrose.
39
Qual principal exemplo da hipertensão portal intra-hepática pós-sinusoidal?
Oclusão venosa pós-transplante. | Oclusão de veias centrolobulares: enxerto vs. hospedeiro.
40
Quais principais exemplos de causa da hipertensão portal pós-hepática? | 3
Síndrome de Budd-Chiari (trombose das veias hepáticas), obstrução da veia cava inferior e insuficiência cardíaca direita. | Atentar para fígado cirrótico e o segmento 1 vicariante na Budd Chiari.
41
O que é hiperesplenismo e qual sua consequência na hipertensão portal?
**Hiperesplenismo** é o aumento da atividade do baço, levando à destruição excessiva de células sanguíneas (**anemia, leucopenia e plaquetopenia**). Na **hipertensão portal**, isso ocorre porque o aumento da pressão nos vasos esplênicos causa congestão e crescimento do baço (**esplenomegalia**), agravando a queda das células do sangue e aumentando o risco de **sangramentos**. ## Footnote Hiperesplenismo é o aumento do baço que leva à destruição excessiva de plaquetas.
42
Qual a relação entre encefalopatia hepática e hipertensão portal?
Shunts porta-sistêmicos levam à amônia não metabolizada ## Footnote A encefalopatia hepática ocorre devido à acumulação de substâncias tóxicas no cérebro.
43
O que é ascite e como se relaciona com a hipertensão portal?
**Ascite** é o **acúmulo de líquido na cavidade abdominal**, frequentemente observado na **hipertensão portal**. O aumento da **pressão sinusoidal** no fígado leva ao **extravasamento de linfa**, que se acumula no peritônio, agravado por retenção de sódio e água, resultando no inchaço abdominal característico.
44
Quais são as principais formas de circulação colateral na hipertensão portal? | 3
* Varizes esofagogástricas * Hemorroidas * Cabeça de medusa ## Footnote Essas colaterais se desenvolvem para desviar o fluxo sanguíneo devido à obstrução na veia porta.
45
Qual é o papel da ultrassonografia com Doppler no diagnóstico da hipertensão portal?
Diferencia fluxo hepatopetal (normal) de hepatofugal (hipertensão) ## Footnote O exame ajuda a avaliar a direção do fluxo sanguíneo na veia porta.
46
Qual procedimento é utilizado para a identificação de varizes na hipertensão portal?
EDA (Endoscopia Digestiva Alta) ## Footnote A EDA permite visualizar diretamente o esôfago e o estômago em busca de varizes.
47
Quais são os fatores de risco para sangramento de varizes esofagogástricas? | 6
* Pressão portal > 12 mmHg * Varizes de grande calibre * Grau da DHC: Child B e C * Localização 1/3 distal * Maior calibre * Presença de 'red spots' na endoscopia ## Footnote Os fatores de risco são importantes para identificar pacientes em risco de complicações graves.
48
Qual é a primeira etapa no manejo agudo das varizes esofagogástricas?
Estabilização hemodinâmica ## Footnote A estabilização hemodinâmica é crucial para a segurança do paciente antes de qualquer intervenção adicional.
49
Quais são os vasoconstritores esplâncnicos utilizados no manejo agudo? | 2
* Terlipressina * Octreotide ## Footnote Esses medicamentos ajudam a reduzir a pressão portal e controlar o sangramento.
50
Qual procedimento é realizado para tratamento endoscópico de varizes esofagogástricas? | 2
* EDA com ligadura elástica * Escleroterapia ## Footnote A endoscopia é uma abordagem fundamental para tratar o sangramento ativo e prevenir recidivas.
51
Quando o tamponamento por balão Sengstaken Blakemore é indicado num contexto de varizes esofagogástricas? | Uso máximo e quais riscos?
**O tamponamento por balão de Sengstaken-Blakemore** é indicado em casos de **sangramento varicoso ativo que não responde ao tratamento endoscópico**. Seu uso é temporário, **limitado a no máximo 24 horas**, pois há risco de **isquemia esofágica, isquemia de asa do nariz, perfuração de esôfago e outras complicações**. O procedimento **requer sedação** e deve ser utilizado como uma medida de resgate enquanto se aguarda terapia definitiva, como TIPS. ## Footnote O tamponamento por balão é uma medida temporária até que outras opções de tratamento possam ser consideradas.
52
O que é o TIPS e quando é indicado num contexto de varizes esofagogástricas?
**TIPS (Shunt Intra-Hepático Transjugular)** é um procedimento que cria um desvio no fígado para **redirecionar o fluxo sanguíneo e reduzir a pressão nas varizes esofagogástricas**, ligando **a veia hepática com a veia porta**. É indicado principalmente em casos de **sangramento varicoso refratário** e **ascite refratária**, ajudando a prevenir novas hemorragias e aliviar o acúmulo de líquido.
53
Quais são as contraindicações para o TIPS num contexto de varizes esofagogástricas? | 2
* Insuficiência cardíaca * Doença hepática policística * Insuficiência hepática severa * Coagulopatias * Encefalopatia (30% dos pacientes cursam com) ## Footnote Estas condições podem ser exacerbadas pelo procedimento e devem ser consideradas no manejo do paciente.
54
Quais são os critérios da classificação Child-Pugh? | 5
Encefalopatia, ascite, bilirrubina, albumina, INR. | BEATA - Bilir+Encef+Asc+TP(INR)+Alb ## Footnote A classificação Child-Pugh é utilizada para avaliar a gravidade da doença hepática e prognóstico.
55
Quais são as classes da classificação Child-Pugh?
A (≤6 pontos), B (7–9), C (10–15). ## Footnote A classificação Child-Pugh ajuda a determinar a gravidade da cirrose.
56
Quais parâmetros são utilizados no MELD/MELD-Na? | 4
Bilirrubina, INR, creatinina, sódio. | BIC+Na ## Footnote O MELD/MELD-Na é utilizado para priorizar pacientes em lista de transplante hepático.
57
Para que é especialmente utilizado o MELD?
Priorizar em transplante. ## Footnote O escore MELD ajuda a determinar a urgência do transplante hepático.
58
Qual é o valor mínimo de MELD indicado para transplante?
MELD ≥ 11. ## Footnote Pacientes com MELD menor que 11 geralmente não são considerados para transplante.
59
Quais são os critérios de Milão para transplante em pacientes com hepatocarcinoma?
Nódulo único <5 cm ou até 3 nódulos <3 cm, sem invasão vascular. ## Footnote Esses critérios ajudam a selecionar pacientes com hepatocarcinoma para transplante hepático.
60
Quais são as opções de profilaxia primária para sangramento de varizes esofagogástricas? | 2
Betabloqueadores ou ligadura endoscópica. ## Footnote A profilaxia primária visa prevenir o primeiro episódio de sangramento em pacientes com varizes esofagogástricas.
61
Qual é a abordagem de profilaxia secundária para sangramento de varizes esofagogástricas?
Combinação de betabloqueadores e ligadura endoscópica. ## Footnote A profilaxia secundária é aplicada após um episódio de sangramento para evitar recidivas.
62
Qual o tratamento recomendado pós-sangramento de varizes esofagogástricas?
Antibióticos (Ceftriaxone/Norfloxacino) para prevenir peritonite. ## Footnote O uso de antibióticos é crucial para evitar complicações infecciosas após um sangramento.
63
O que é o Stent Danis?
Dispositivo utilizado para controlar sangramentos agudos de varizes esofágicas ## Footnote Reconhecido por sua eficácia no controle de hemorragias graves, sendo uma opção segura e funcional em situações críticas.
64
Para que é utilizado o Stent Danis?
Controlar sangramentos agudos de varizes esofágicas, especialmente em casos refratários às terapias endoscópicas convencionais ## Footnote Atua comprimindo as varizes sangrantes, promovendo estabilização hemodinâmica do paciente.
65
Como o Stent Danis auxilia na estabilização hemodinâmica do paciente?
O Stent Danis auxilia na estabilização hemodinâmica ao **comprimir diretamente as varizes esofágicas sangrantes**, interrompendo o sangramento de forma rápida e eficaz. ## Footnote Ele é inserido no esôfago e se expande automaticamente, promovendo o tamponamento mecânico das varizes, reduzindo a perda sanguínea e permitindo tempo para outras intervenções definitivas. Além disso, por manter o lúmen esofágico aberto, evita complicações associadas ao tamponamento com balão, como asfixia e isquemia.
66
Quais são as vantagens do Stent Danis em relação ao tamponamento com balão?
Menor risco de complicações e manutenção do lúmen esofágico aberto ## Footnote Alternativa ao tamponamento com balão, com menor risco de complicações (ex.: isquemia ou perfuração).
67
O que o Stent Danis permite além do tamponamento eficaz?
Possibilita a alimentação oral e a realização de outros procedimentos endoscópicos necessários ## Footnote Oferece tamponamento eficaz enquanto mantém o lúmen esofágico aberto, permitindo alimentação oral e a realização de procedimentos endoscópicos adicionais.
68
Qual é o objetivo das cirurgias seletivas para tratamento de varizes esofagogástricas?
Desviar o fluxo sanguíneo seletivamente das varizes, mantendo a perfusão hepática e reduzindo o risco de encefalopatia.
69
# Hipertensão portal Qual é a principal técnica atual utilizada nas cirurgias seletivas?
Derivação esplenorrenal distal (Shunt de Warren).
70
# Hipertensão portal Como funciona a derivação esplenorrenal distal?
Conecta a veia esplênica à veia renal esquerda, descomprimindo as varizes gástricas e esofágicas sem desviar totalmente o fluxo portal.
71
# Hipertensão portal Quais são as vantagens da derivação esplenorrenal distal?
* Preserva o fluxo sanguíneo hepático (evita isquemia) * Menor risco de encefalopatia hepática comparado a shunts não seletivos.
72
# Hipertensão portal Para quais pacientes é indicada a derivação esplenorrenal distal?
Pacientes com hipertensão portal compensada (Child-Pugh A/B).
73
# Hipertensão portal Qual é o objetivo das cirurgias não seletivas para tratamento de varizes esofagogástricas?
Criar um shunt porto-sistêmico total, desviando todo o fluxo da veia porta para a circulação sistêmica.
74
# Hipertensão portal Qual técnica de shunt não seletivo foi abandonada devido à alta mortalidade?
Shunt porto-cava. | Shunt porto-COVA, mortalidade altíssima.
75
# Hipertensão portal Quais são as razões para o abandono do shunt porto-cava?
* Alta mortalidade (20-50% em 30 dias) * Encefalopatia grave (50-70% dos casos) * Risco de insuficiência hepática fulminante. | Shunt porto-COVA, mortalidade altíssima.
76
# Hipertensão portal Quais outros shunts não seletivos foram descartados? | 2
* Mesocaval * Esplenorrenal proximal.
77
# Hipertensão portal Por que os shunts não seletivos foram descartados?
Devido à elevada morbimortalidade e complicações.
78