HEMORRAGIA DA 1ª METADE DA GESTAÇÃO Flashcards
USO DE METRATEXATO NA GESTAÇÃO ECTOPICA
- Massa anexial integra de até 4 cm no maior diâmetro
- Estabilidade hemodinâmica
- Ausência de hemoperitoneo em grande quantidade
- Possibilidade de seguimento ambulatorial
- Ausência de contraindicações ao metratexato
- Ausência de atividade cardíaca fetal
- B-HCG <5000 e ascendente em 2 dosagens consecutivas
- Desejo reprodutivo
GESTAÇÃO ECTOPICA
1. Dor abdominal
2. Sangramento vaginal
3. Atraso ou irregularidade menstrual
FATORES DE RISCO
- DIP
- Cirurgia tubária prévia
- Anticoncepção de emergência
- DIU
- Antecedentes de gravidez ectopica
- Procedimentos relacionados a reprodução assistida
- Antecedentes de muitos parceiros sexuais
- Início precoce de atividade sexual
- Tabagismo
DX
- US pélvica TV
- B-HC quantitativo (aumento de <50% em 48h // 2000 mUI/MI = visualizar saco gestacional)
FORMAS CLÍNICAS
1. Gestação ectopica integra: Dor abdominal, Dor a palpação anexial, Palpação de massa anexial (sinal de proust)
2. Gestação ectopica rota: Instabilidade hemodinâmica, Equimose periubilical, Sinais de peritonite, Descompressão brusca positiva
CONDUTA - CIRURGIA
- Conservador - Ectopica integra e Desejo de gravidez = SALPINGOSTOMIA LAPAROSCÓPICA
- Radical- Ectopica rota e Prole completa = Laparoscopia (estável) // Laparotomia (instável)
Coduta expectante = Metrotrexato 50 mg/m2 IM
ABORTO IMINENTE OU INEVITÁVEL
“Colo aberto”
- Presença de dilatação cervical, podendo haver projeção do produto conceptual pelo canal cervical;
- Presença de dor e sangramento genital.
- Nesses casos a conduta é acelerar o esvaziamento uterino, reduzindo o volume e a duração da hemorragia, aliviando as dores da paciente e encurtando a exposição da cavidade uterina a agentes infecciosos.
- Quando a idade gestacional é menor do que 12 semanas, indica-se curetagem uterina ou aspiração para esvaziamento uterino por abortamento inevitável.
- Caso a idade gestacional seja superior a 12 semanas, recomenda-se drogas ocitócicas até a eliminação completa do feto e dos anexos e posterior curetagem uterina.
ABORTO INFECTADO
- Colo uterino pervio
- Odor fétido
- Febre
(Se instabilidade hemodinâmica = estabilizar primeiro, iniciar antibioticoterapia, tipagem sanguínea, exames para sepse, hemocultura e sorologias, realizar esvaziamento uterino logo após)
Conduta
- Antibioticoterapia - EV Gentamicina + Clidamicina ou Ampicilina + Getamicina + Metronidazol por 7-10 dias
- Esvaziamento uterino (até 12 semanas por risco de perfuração óssea)
- < igual 12 semanas = AMIU (padrão ouro) ou curetagem
- > 12 semanas = Com feto (incompleto): curetagem // Sem feto (retido ou inevitável): Misoprostol + curetagem (avaliar necessidade de curetagem após misiprostrol
AMEAÇA DE ABORTO
- Aparecimento de sangramento vaginal
- Dor abdominal em cólica
- Colo uterino impérvio (fechado)
- Vitalidade do embrião preservada
EXAME FÍSICO
- Tamanho do útero compatível com tempo de amenorreia
- Confirmação: US
CONDUTA
- Tranquilizar gestante (orientações) - uso de ácido fólico
- Analgesia e Repouso (se necessário)
- Iniciar pré natal
ROTURA TUBARIA
Dor abdominal intensa + Choque
ABORTO RETIDO
Tratamento
- Expectante (por até 30 dias)
- Medicamentoso (Misoprostrol via vaginal)
- Cirúrgico (Esvaziamento uterino com AMIU ou curetagem)
- Quando há material de aborto deve ser enviado para anatomopatológico
- Caso não seja possível a obtenção de material deve ser acompanhado até a negativação do B-HCG
MOLA
(Doença Trofoblástica Gestacional)
- Proliferação atípica do epitélio trofoblástico placentário
BENIGNA - HIDATIFORME
- Mola completa
- Diploide (maioria 46, XX)
- Sem embrião
- Histologia: hiperplasia difusa do citotrofoblasto e do sinciciotrofoblasto
- Cerca de 20% evolui para formas malignas
- Mola Incompleta
- Triploide (maioria 69, XXX ou 69 XXY) ou Tetraploide
- Com embrião (malformação)
- Histologia: inclusão de trofoblasto no estroma
- Cerca de 5% evolui para malignidade
MALIGNA - Mola invasora (+comum)
- Cariocarcinoma Gestacional
- Metástase especialmente para pulmão
- Responde bem a QT
- Tumor trofoblástico do sítio placentário
- Raro
- Indicação de histerectomia
- Pouca resposta a QT
- Tumor trofoblástico Epitelioide
- Metastiza raramente
- B-HCG baixo
- Pouca resposta a QT
DX
- Us pélvica TV - Múltiplas imagens anecoicas (flocos de neve)
- B-HCG quantitativo - 200.000 mUI/mL
QUADRO CLINICO
- Sintomas exacerbados de gravidez
- Útero aumentado para IG
- Eliminação de vesículas via vaginal
CONDUTA
- Esvaziamento uterino - Preferência pela aspiração uterina
- Seguimento pós molar- Dosagem seriada de beta- HCG (seguimento semanal ou quinzenal até negativar BHCG) // (Seguimento mensal por 6 meses após BHCG negativar)
DX de Neoplasia Trofoblastica Gestacional
- Aumento de mais de 10% do BHCG em 3 dosagens (1-7 e 14 dias)
- BHCG estável por 2 semanas (se > 1000) ou por 5 semana ( se <1000)
- Aumento uterino, perfuração uterina dias após esvaziamento, sangramento irregular
- Resultado histopatologico
- Identificação de metástase
(Quimioterapia e Histerectomia)