Gineco - Doenças das mamas e dos ovários. Flashcards

1
Q

Como é a estrutura da mama?

A
  1. Parênquima de tecido glandular: glândulas mamárias, que se dividem em lobos mamários;
  2. Estroma de tecido conjuntivo;
  3. Pele.
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2
Q

Como é a drenagem linfática da mama?

A

99% é para axila.

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3
Q

Qual a principal artéria da mama?

A
  1. 60% é irrigada pela artéria mamária(torácica) interna.

2. 30% artéria torácica lateral.

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4
Q

Quais são as cinco alterações que devem chamar a atenção (sinais de alerta)?

A
  1. Nódulo ou espessamento que pareçam diferentes do tecido das mamas;
  2. Mudança no contorno das mamas (retração, abaulamento);
  3. Desconforto ou dor em uma única mama que seja persistente;
  4. Mudanças no mamilo (retração e desvio);
  5. Descarga espontânea pelo mamilo, principalmente se for unilateral.
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5
Q

Quais são as principais queixas da mama?

A
  1. Mastalgia;
  2. Eczema;
  3. Derrame papilar;
  4. Nódulo palpável.
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6
Q

Como a mastalgia pode ser classificada?

A
  1. Cíclica;

2. Acíclica.

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7
Q

Quais são as características da mastalgia cíclica?

A
  1. Mais na fase lútea tardia (2 a 3 dias antes da menstruação);
  2. Bilateral.
  3. Alteração funcional benigna da mama.
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8
Q

Quais são as características da mastalgia acíclica?

A
  1. Sem relação com ciclo;
  2. Unilateral;
  3. Mastite, abscesso, esteatonecrose.
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9
Q

Quais são os achados na alteração funcional benigna da mama?

A
  1. Mastalgia cíclica;
  2. Adensamentos;
  3. Cistos.
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10
Q

Como os cistos mamários aparecem no USG? (2)

A
  1. Imagens anecoicas, redondas, bem delimitadas.

2. Com reforço acústico posterior.

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11
Q

Qual a conduta frente a alteração funcional da mama? (4)

A
  1. Orientar que não tem risco de virar câncer.
  2. Orientar a melhorar a sustentação das mamas;
  3. Evitar medicações.
  4. SE muito grave: tamoxifeno.
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12
Q

Qual o principal agente da mastite puerperal?

A

Staphylococcus aureus.

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13
Q

Qual a principal causa da mastite puerperal?

A

Pega incorreta e fissura mamária.

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14
Q

Como pode ser feito o diagnóstico da mastite puerperal?

A
  1. Sinais flogísticos;

2. Febre

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15
Q

Como se dá o tratamento da mastite puerperal? (3)

A
  1. Melhorar sustentação da mama;
  2. Manter amamentação;
  3. ATB (cefalexina).
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16
Q

Cite uma complicação da mastite puerperal.

A

Abscesso mamário (mesmo assim não contraindica amamentação).

- Exceto se descarga purulenta ou incisão cirúrgica próxima ao mamilo.

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17
Q

Tratamento do abscesso mamário: (3)

A
  1. Drenagem;
  2. Esvaziar mama;
  3. ATB.
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18
Q

Quando se fala em eczema nas mamas, o que pensar?

A
  1. Eczema areolar;

2. Doença de Paget.

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19
Q

Quais são as características do eczema areolar?

A
  1. Descamação bilateral;
  2. Pruriginosa;
  3. Não destrói papila.
  4. Melhora com corticoide tópico.
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20
Q

Quais são as características da doença de Paget?

A
  1. Descamação unilateral;
  2. Pouco pruriginosa;
  3. Destrói papila.
  4. Não responde ao corticoide;
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21
Q

O que fazer para diagnosticar doença de Paget?

A

Biópsia.

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22
Q

O que é o derrame papilar?

A
  1. Saída de secreção pela papila, podendo ser fisiológico ou patológico.
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23
Q

Diferencie o derrame papilar fisiológico do patológico:

A
  1. Fisiológico:
    - Descarga provocada;
    - Multiductal;
    - Bilateral;
    - Multicolorida;
    - Esporádica;
  2. Patológico:
    - Descarga espontânea;
    - Uniductal;
    - Unilateral;
    - Aquosa/sanguínea;
    - Profusa e persistente.
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24
Q

Como se dá a investigação do derrame papilar?

A
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25
Q

Quais são as principais causas de derrame papilar?

A
  1. Papiloma intraductal:
    - Derrame sanguinolento ou serossanguinolento;
    - Solitário e se localiza nos ductos termianis;
    - Incisão justareolar ou periareolar com exérese dos ductos acometidos;
  2. AFBM e ectasia ductal;
    - AFBM: A presença de descarga multiductal, bilateral, de aspecto seroesverdeado é um achado frequente na
    AFBM.
    - Ectasia ductal: Define a dilatação dos ductos e a estagnação de secreção neles.
  3. Carcinoma in situ seguido pelo invasor:
    - O carcinoma geralmente causa derrame papilar quando associado a um nódulo. O derrame papilar
    espontâneo, uniductal, aquoso (água de rocha) ou sanguíneo possui maior valor preditivo
    positivo para o câncer de mama.
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26
Q

Se o derrame papilar for lácteo, pensar em:

A
  1. Hiperprolactinemia:
    - Avaliar BHCG e TSH;
    - Medicamentosa;
    - Prolactinoma;
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27
Q

Se o derrame papilar for multicolor (verde/amarelo/marrom), pensar em:

A

AFBM e ectasia ductal.

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28
Q

Se o derrame papilar for sanguíneo/serossanguíneo, pensar em:

A
  1. Mais comum: papiloma intraductal
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29
Q

Quando investigar derrame papilar?

A
  1. Espontâneo;
  2. Uniductal;
  3. Unilateral;
  4. “água de rocha” ou sanguinolento;
  5. Ressecar ducto.
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30
Q

Em relação a um nódulo palpável nas mamas, quais são as características de um nódulo benigno? (3)

A
  1. Normalmente são móveis;
  2. Apresentam consistência firme e elástica;
  3. Possuem contornos regulares e margens definidas.
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31
Q

Em relação a um nódulo palpável nas mamas, quais são as características de um nódulo maligno?

A
  1. Normalmente são aderidos;
  2. Apresentam consistência endurecida (em alguns casos são pétreos);
  3. Possuem contornos irregulares e margens indefinidas;
  4. A descarga papilar pod ser sanguinolenta ou em água de rocha;
  5. Podem ser acompanhados de retração de pele, retração mamilar, invasão da pele ou da parede torácica.
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32
Q

Qual a definição de nódulos?

A

Lesõse que podem ser delimitadas em três dimensões.

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33
Q

Frente a um nódulo, quais informações são importantes?

A
  1. Data da percepção;
  2. Velocidade de crescimento;
  3. Localização;
  4. Consistência;
  5. Relação com traumatismos ou ciclo menstrual.
34
Q

Quais são as principais lesões nodulares da mama? (6)

A
  1. AFBM - adensamentos/cistos;
  2. Fibroadenomas: lesões de consistência fibroelástica;
  3. Papiloma intraductal: nódulo subareolar;
  4. Tumor phyllodes: crescimento rápido, grande volume e tendência à recorrência local;
  5. Hamartoma: macios, com textura similar a do parênquima;
  6. Carcinoma: lesões de consistência sólida.
35
Q

O que fazer frente a uma lesão nodular suspeita?

A

PAAF.

36
Q

PAAF - líquido amarelo esverdeado e sem lesão residual, o que fazer após?

A

USG/MMG

37
Q

PAAF - > 2 recidivas, sanguinolento, massa residual ou nódulo sólido, o que fazer?

A

USG, MMG, BX.

38
Q

Qual o exame utilizado no rastreamento do câncer de mama?

A

Mamografia.

39
Q

Quais são as incidências da mamografia?

A
40
Q

Quando o USG sugere malignidade?

A
  1. Misto, mal delimitado, com sombra acústica.
41
Q

O que é o tríplice diagnóstico na avaliação de nódulos de mama?

A
  1. Exame clínico;
  2. PAAF;
  3. Exame de imagem.
42
Q

Quais são os fatores de risco para câncer de mama?

A
  1. Idade > 40 anos;
  2. HF (1º);
  3. Nuliparidade;
  4. Menacme longo.
  5. Mutação BRCA 1 e 2;
  6. Hiperplasias atípicas;
  7. CA in situ: ductal e lobular
43
Q

Como se dá o rastreamento de câncer de mama das mulheres com risco populacional usual?

A
  1. Mamografia bienal de 50 a 69 anos;
44
Q

Segundo a FEBRASGO, mulher de baixo risco, o rastreamento de cancer de mama é feito como?

A

MMG anual a partir de 40 anos.

45
Q

Segundo a FEBRASGO, mulher de alto risco, o rastreamento de cancer de mama é feito como?

A

MMG < 40 anos

- Ex.: mutações BRCA1/BRCA2, hiperplasia atípica (precursora).

46
Q

Como é a classificação BI-RADS? (5)

A
  1. BI-RADS 0: MMG inconclusiva (ex.: densa);
  2. BI-RADS 1: nenhuma alteração;
  3. BI-RADS 2: alterações benignas;
  4. BI-RADs 3: duvidosa (provável benigna);
  5. BI-RADS 4 e 5: suspeita/altamente suspeita.
47
Q

Conduta frente a cada BI-RADS: (5)

A
  1. BI-RADS 0: USG ou RNM
  2. BI-RADS 1: repetir de acordo com idade;
  3. BI-RADS 2: repetir de acordo com idade;
  4. BI-RADs 3: repetir em 6 meses;
  5. BI-RADS 4 e 5: biópsia..
48
Q

Como é a MMG de um BI-RADS 4?

A
  1. Nódulo espiculado.

2. Microcalcificações pleiomórficas e agrupadas.

49
Q

BI-RADS 4/5 necessita realizar um exame …..

A
  1. Histopatológico.
    - Core biopsy e mamotomia - biópsia ambulatorial.
    - BIópsia cirúrgica (padrão ouro):
    Biópsia incisional: retira parte do tumor. Para lesões maiores;
    Biópsia excisional: retira todo o tumor. Para lesões menores.
    - Se impalpável: estereotaxia.
50
Q

Com relação ao histopatológico, quais são as lesões benignas? (4)

A
  1. Fibroadenoma:
    - Lesão sólida mais comum em jovens;
    - Retirar se grande ou após 35 anos;
  2. Tumor filodes:
    - Crescimento rápido
  3. Esteatonecrose:
    - Nódulo apos trauma
  4. AFBM:
    - Mastalgia cíclica e bilateral.
51
Q

Com relação ao histopatológico, quais são as lesões indicadoras de risco? (2)

A
  1. Ductal e lobular in situ;

2. Hiperplasia com atipia.

52
Q

Com relação ao histopatológico, quais são as lesões malignas? (3)

A
  1. Ductal infiltrante:
    - CA invasor mais comum;
  2. Lobular infiltrante:
    - Tendência à bilateralidade;
  3. CA inflamatório:
    - Localmente avançado.
53
Q

O que a imagem a seguir representa?

A

CA inflamatório

54
Q

Com relação à imuno-histoquímica, quais são os tipos de câncer de mama?

A

Receptor hormonal (RE e RP), superexpressam HER:

  1. Luminal A: RE + RP + e HER -;
  2. Triplo negativo: RE - RP - e HER -;
  3. HER+: superexpressam HER.
55
Q

Quais são os tipos de cirurgias das lesões malignas de mamas?

A
  1. Conservadora:
    - Avaliar a relação tumor/mama (ideal <20% da mama);
    - Setorectomia/Quadrantectomia
    - Obrigatória a RT pós-operatória;
  2. Radical - mastectomia:
    - Halsted (retira os 2 peitorais;
    - Patey (retira o menor);
    - Madden (não tira).
56
Q

Se o tumor for infiltrante, o que é preciso avaliar?

A

Linfonodo (pois diz se é sistêmico).

57
Q

O que é o linfonodo sentinela?

A
  1. 1º linfono a drenar a região tumoral;
  2. Se negativo: evita dissecação axilar radical;
  3. Se axila clinicamente ativa, não fazer
58
Q

Qual o papel da QT e RT adjuvante?

A
  1. QT: controle sistêmico;

2. RT: controle local.

59
Q

Quando indicar QT adjuvante? (5)

A
  1. Tumores > 1cm;
  2. Linfonodo positivo;
  3. Expressão do HER2;
  4. Receptor hormonal negativo.
  5. Controle sistêmico.
60
Q

O que é a QT neoadjuvante?

A
  1. QT antes da cirurgia para reduzir tumor;

2. Tumor localmente avançado é preciso fazer QT neoadjuvante para reduzir tamanho e melhorar condição cirúrgica.

61
Q

Quando indicar RT adjuvante? (3)

A
  1. Cirurgica conservadora;
  2. Tumores > 4 cm;
  3. Se indicada QT, a RT deve ser depois.
62
Q

Quais são as indicações de hormonioterapia?

A
  1. Se for RE +, usar tamoxifeno (jovem) ou inibidores de aromatase (pós-menopausa).
63
Q

O que é a terapia alvo dirigida?

A
  1. Menor efeito adverso;

2. Trastuzumabe: para CA que superexpressam HER2;

64
Q

O ovário é um órgão ….

A

Intraperitoneal.

65
Q

A artério ovariana é ramo direto da ….

A

AORTA.

66
Q

Quais são os fatores de risco para câncer de ovário? (7)

A
  1. HF (principal);
  2. Idade;
  3. Mutação BRCA;
  4. Tabagismo;
  5. Menacme longo;
  6. Nuligesta;
  7. Indutores de ovulação.
67
Q

Quais são os fatores de proteção do câncer de ovário? (3)

A
  1. Amamentação;
  2. Uso de anovulatórios;
  3. Laqueadura tubária.
68
Q

Existe rastreio para câncer de ovário?

A

Não.

69
Q

Como pode ser feito o diagnóstico de câncer de ovário?

A
  1. Avaliação clínica;

2. USG;

70
Q

Em pré-pubere, a chance de malignidade é > 50% (V ou F).

A

Verdadeiro.

71
Q

No menacme, a maioria é benigno (V ou F).

A

Verdadeiro.

72
Q

Após a menopausa, a maioria é ….

A

Maligno.

73
Q

Quais são os sinais que aumentam a suspeita de malignidade no ovário? (8)

A
  1. Sólido;
  2. USG doppler com baixa resistência;
  3. Septada (espesso);
  4. Papilas;
  5. Espessamento de parede;
  6. Irregular;
  7. Tamanho > 8cm;
  8. Antes/pós menacme.
74
Q

Quais são os tumores de ovário benignos? (3)

A

São funcionais/não neoplásicos.

  1. Cisto folicular:
    - Trata-se de um folículo que não rompeu;
    - A regressão é espontânea, não é necessário fazer ACO;
  2. Cisto de corpo lúteo:
    - Corpo lúteo que virou cisto por aumento da hemorragia;
    - Pode romper no meio ciclo no coito;
    - Confunde com ectópica.
    - Regressão espontânea;
    - Pode sangrar muito (instável) e precisa operar;
  3. Cisto tecaluteínicos:
    - Lembrar de mola.
75
Q

O que a seguinte imagem representa?

A

Cisto de corpo lúteo.

76
Q

Quais são os tumores de ovário benignos proliferátivos/neoplásicos? (4)

A

Não regridem;

  1. Adenoma;
  2. Teratoma benigno;
  3. Struma ovarii;
  4. Fibromas.
77
Q

Quais são os tipos histopatológicos dos tumores malignos de ovário? (3)

A
  1. Epitelial:
    - Adenocarcinoma seroso: mais comum;
    - Adenocarcinoma mucinoso: pseudomixoma;
  2. Germinativo:
    - Disgerminoma: germinativo maligno mais comum;
  3. Tumor de Krukenberg:
    - Tumor metastático para o ovário (célula em anel de sinete).
78
Q

Quais são os marcadores tumorais de câncer de ovário?

A
  1. CA 125: para tumores epiteliais (mais comuns);
  2. Desidrogenase (LDH): disgerminoma;
  3. Testosterona: tumor de Células de Sertoli.
79
Q

Os marcadores tumorais são específicos no câncer de ovário? Como é o diagnóstico?

A
  1. Não são específicos;

2. O diagnóstico é cirúrgico.

80
Q

Como se dá o diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de ovário?

A

Laparotomia.

81
Q

Quais são os passos a serem seguidos em uma suspeita de câncer de ovário?

A
  1. 1º passo: lavado + inventário cavidade + excisão do tumor principal + biópsia de congelação;
  2. Se maligno –> completar estadiamento:
    - Bx peritoneais;
    - Histerectomia total + salpingo-ooforectomia bilateral;
    - Omentectomia infracólica;
    - Ressecar implantes e linfonodos pélvicos e para-aórticos.
82
Q

Correlacione o estádio do câncer de ovário com o tratamento:

A
  1. IA e G1: avaliar salpingooforectomia unilateral;

2. Exceto se IA e IB (bilateral): QT adjuvante